Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INDICE
Apresentação......................................................................................................................PAG. 02
Introdução...........................................................................................................................PAG.03
Árvore da Vida.....................................................................................................................PAG.06
O Imanifesto e a Manifestação............................................................................................PAG.07
Os Caminhos da Evolução....................................................................................................PAG.14
As Qliphoth..........................................................................................................................PAG.17
Conclusão.............................................................................................................................AG.19
Bibliografia...........................................................................................................................PAG.20
Tabela 1 – Sephirot..............................................................................................................PAG.27
Tabela 2 – Sephirot..............................................................................................................PAG.28
Tabela 3 – Sephirot..............................................................................................................PAG.29
Tabela 4 – Os Caminhos......................................................................................................PAG.30
Tabela 5 – Os Caminhos......................................................................................................PAG.31
Tabela 6 – Os Caminhos......................................................................................................PAG.32
1
Apresentação
Ao longo do período da pandemia ficamos restritos uma boa parte do tempo às nossas casas,
proporcionando um grande tempo vago. Diante desse quadro junto com alguns amigos e
irmãos, decidimos aplicar uma parte desse tempo em algo útil, e passamos a ler, interpretar e
discutir o livro Cabala Mística da Dion Fortune. Fizemos leituras, preparamos textos e
fichamentos e fizemos uma reunião virtual mensal para apresentar o resultado de nossas
pesquisas e discutir aquilo que havíamos entendido. Este processo durou 18 meses.
Recentemente, me foi pedido para apresentar de uma forma simples, os conceitos da Cabala e
da Árvore da Vida para pessoas que nunca tiveram acesso a tais ensinamentos. Reconheço a
grande pretensão, mas o texto a seguir é o resultado deste pedido, e se baseia em tudo o que
foi apresentado em nosso grupo de estudos realizado durante a pandemia de COVID.
1º - e mais importante.... Não sou Cabalista, nem especialista em Cabala. Portanto o material a
seguir deve ser tratado como um amontoado de informações e interpretações feitas por um
leigo no assunto.
2º - o Texto foi baseado em alguma literatura a respeito (citada ao final), mas é em grande parte
a análise e apresentação dos conceitos expressos no livro da Dion Fortune. Como você irão
entender, a Cabala é um universo, havendo mais de uma interpretação, análise e modo de
utilizá-la. Portanto vejam tudo como sendo apenas uma pequena parcela do entendimento da
Cabala e em especial da Árvore da Vida
3º - pelo motivo acima, haverá muitas transcrições do livro citado, porém em vários momentos
adaptei o vocabulário e mudei a forma de apresentar para ficar com um entendimento mais
fácil. Por isso, entenda que o texto em boa parte não é de minha autoria, mas uma coleta de
dados do livro da Dion. Para facilitar a leitura, não fiquei referenciando cada trecho. Isso
acontece apenas quando transcrevo algum texto que não seja o citado; nesse caso, faço a devida
citação bibliográfica. O Texto a seguir é uma simples e breve introdução, com foco apenas na
Árvore da Vida. Longe de querer solucionar uma dúvida, ele visa despertá-lo para buscar mais o
conhecimento e levantar outras dúvidas que agora você não tem. Aproveite e aceite o desafio.
4º - por fim, a Cabala é mais do que a Árvore da vida, e a Cabala mais do que um simples
ensinamento, é uma forma de viver e interpretar o mundo. A necessidade em conhecê-la, o
tempo de o fazer, e a capacidade de interpretá-la e vivê-la, dependerá muito do estágio de sua
evolução espiritual neste mundo e momento. Não queira apressar o processo, pois pode ser,
que nem seja necessário para ti. Muitos são os caminhos e as possibilidades de trajeto para se
chegar a uma cidade. Escolha o seu e aproveite a jornada.
2
Introdução
Cabala é uma palavra hebraica, e para que possamos compreender o porquê das várias grafias
apresentadas, temos que entender que o alfabeto hebraico é composto de 22 consoantes (não
há vogais), se escrevendo as palavras da direita para a esquerda (o oposto do modo ocidental).
A maioria das palavras tem três letras (consoantes) e quando uma palavra possui mais do que
três letras é porque alguma alteração ou complementação foi feita (plural, possessivo etc.). Por
não ter vogal é muito difícil para aqueles que não estão habituados com o hebraico, e que não
tenham tido contado prévio com a sonoridade da palavra, poder repetir a palavra de forma
correta.
A forma mais adequada de traduzir ( ) ַקבָּ לָּ הé Cabala, pronunciando-se de modo que a sílaba
tônica esteja na penúltima sílaba – paroxítona. Porém muitas pessoas preferem escrever a
palavra com uma letra h no final – Cabalah, colocando a sílaba tônica na última sílaba – oxítona.
Ambas estão corretas.
Embora não haja um consenso, muitos autores entendem que a diferença em português da
grafia da palavra esteja associada à sua origem e a sua utilização. Dentro desta visão, podemos
encontrar essa palavra nas seguintes grafias: Kabbalah (associado ao misticismo judaico); Cabala
ou Cabalah (associado ao misticismo cristão); e Qabalah (associado ao hermetismo, à magia e à
alquimia). (ver bibliografia: Maggy Whitehourse)
Por ser mais comum, e a meu ver, estar mais de acordo com as normas gráficas e gramaticais
do português, escreverei a palavra sempre na sua forma mais simples e com a sílaba tônica na
penúltima sílaba – CABALA.
Seu significado em hebraico é “receber”. Mais para frente, entendendo a essência da Cabala,
ficará muito evidente o porquê usar a palavra “Receber” para representar esta ferramenta de
estudo.
Podemos definir a Cabala como sendo o estudo e interpretação místico da Torah. Estes estudos
geralmente eram feitos de forma oral, e somente poderia estudar a Cabala aquele que: fosse
judeu do sexo masculino; apresentasse estabilidade emocional e material (ter no mínimo 40
anos, estar preferencialmente casado e com filhos e possuir uma atividade profissional estável);
e fosse um conhecedor e estudioso da Torah e do Talmude.
Em termos práticos isso significava que o estudo da Cabala não era para nenhum aventureiro ou
despreparado. Deveria estar presente na comunidade judaica, sendo o seguidor das tradições
e um estudante devotado das escrituras sagradas.
Para todos aqueles que não estão habituados com a cultura e religião judaica, segue alguns
esclarecimentos:
O livro principal da religião judaica é a TORAH. São os cinco primeiros livros da nossa Bíblia, e
são chamados por nós, cristãos, de Pentateuco.
3
Vayikrah – (Chamado por Deus) - Levítico
Na concepção judaica estes livros foram dados ou escritos por Moisés, e devem ser lidos na sua
integridade todos os anos. Para que isso se dê a bom termo, todas as semanas é recomendado
a leitura de uma parte – chamamos “Parashá”, e sobre este trecho é feita a interpretação por
ocasião da reunião nas Sinagogas durante a semana. [caso tenha interesse ou curiosidade, você
poderá encontrar os comentários ao Parashá da semana no site www.cip.org.br/home-
2/parasha.
A Torah pode ser encontrada num livro à parte (nas Sinagogas ela está em um grande rolo que
é aberto durante a cerimônia religiosa para leitura) e faz parte da TANNAH, que é o equivalente
ao nosso antigo testamento.
Com a diáspora judaica e a grande dispersão que houve na antiguidade, quase tudo se perdeu.
A Tannah é o resultado da transcrição dos diferentes livros achados em sua escrita original –
hebraico. Todos aqueles que foram encontrados em outro idioma (grego, latim ou outro
idioma), mas que não foram encontrados no idioma original, não foram incluídos na Tannah,
por temer-se acrescentar palavras ou textos não “puros” ou que teriam sido ou pudessem ter
sido distorcidos. Por este motivo, por exemplo o livro de Macabeus, cuja transcrição da história
é aceita e narra eventos e celebrações comemoradas até hoje pelos judeus, não aparece na
Tannah, pois seu texto em hebraico jamais foi encontrado.
Tannah – contendo a Torah e os escritos dos Profetas sendo considerado o corpo da tradição
Esta interpretação mística aparece de forma mais clara no livro chamado Zohar – (esplendor).
Também é comum falar do SEFER YETZIRAH – livro da Formação, atribuído à Abraão, que
corresponde a um livro esotérico de Cosmogonia Hebraico, sendo também uma das referências
para o estudo da Cabala.
Lembro que no tempo de Jesus, havia três escolas de pensamento: os Fariseus; os Saduceus; e
os Essênios (Jesus teria sido educado nessa comunidade, saindo por ocasião do seu batismo por
João), portanto é comum termos interpretações distintas apesar de todo ensinamento estar
sintetizado num mesmo corpo básico – a Torah.
4
Sendo de certa forma o cristianismo uma vertente ou interpretação do judaísmo, a Cabala
deveria ter se mantido como um estudo complementar necessário para o correto ensinamento
do que está contido nos evangelhos. Este fato foi mantido durante o cristianismo primitivo,
tendo sido incorporado pela gnose cristã. Porém quando da uniformização e institucionalização
do cristianismo (dando origem primeiramente ao catolicismo), estes ensinamentos foram
abandonados, desprezados e até perseguidos. Este processo fez com que somente rituais
exotéricos fossem mantidos, tendo sido eliminados aqueles considerados esotéricos, fazendo
com que alguns ensinamentos e processos ficassem meio “sem sentido”, pois sua pobre
roupagem exotérica não tem a consistência necessária para preservar e transmitir os
ensinamentos reais somente expressos de forma esotérica.
Voltemos à Cabala. Todo o processo de seu aprendizado e prática não pode ser desassociado
dos conceitos judaicos, e de certa forma cristão, e, portanto, numa crença monoteísta. Não dá
para iniciar qualquer estudo ou fazer qualquer comentário se não adotarmos uma fé na
existência de um Ser Supremo criador de todas as coisas.
Sua síntese e sua representação passam pela visualização da Árvore da Vida (Otz Chiim - עֵ ץ חַ יִּ ים
ʿĒṣ Ḥayyīm). Nela está representado tanto o Macrocosmo como o Microcosmo. Em sua
simbologia e em sua essência podemos compreender o Homem e o Universo, em linha com o
conceito hermético de que “o que está em cima é como o que está embaixo, e o que está
embaixo é como o que está em cima” (lei da correspondência).
Assim, a Árvore da Vida é um compêndio de ciência, psicologia, filosofia e teologia. Nas palavras
de Dion Fortune, “o símbolo da arvore é, para a mente universal, o que o sonho é para o eu
individual – um hieróglifo sintético, oriundo do subconsciente, que representa as forças ocultas”
Considerando que o universo é uma forma mental projetada pela mente de Deus, podemos
afirmar que o universo é o produto final da atividade da mente do Logos, sendo a Árvore da
Vida, a representação simbólica do material rude da consciência divina e dos processos pelos
quais o universo veio à existência. Por este motivo, se aplica ao macrocosmo e ao microcosmo.
Transcrevendo Dion, a alma humana é como um lago que se comunica com o mar por meio de
um canal submerso – participamos do fluxo e do refluxo das marés cósmicas.
Cada símbolo da árvore representa uma força ou um fator cósmico, quando a mente se
concentra no símbolo, ela se põe em contato com essa força.
No livro de Dion Fortune, a Cabala é um sistema vivo de desenvolvimento espiritual. Com base
em MacGregor Mathers, Dion diz que podemos classificá-la da seguinte forma:
Cabala Não Escrita – que consiste no conhecimento correto da maneira pela qual os sistemas
simbólicos estão dispostos na Árvore da Vida
O que irei abordar aqui, é o que consideramos Cabala Não Escrita, e que está expresso no seu
livro “A Cabala Mística”.
5
Árvore da Vida
Para que possamos falar sobre a Árvore da Vida, algumas palavras em hebraico são importantes:
OTZ CHIIM, a árvore da vida (NOTA: grafia conforme livro da Dion; uma forma de pronunciar é etz rrim)
Sua figura consiste em dez círculos dispostos de determinada maneira e unidos entre si por
linhas. Cada círculo representa as dez Sephiroth Sagradas, e as linhas que conectam as
Sephiroth constituem os caminhos.
Dessa forma, temos na figura completa da Árvore, 10 círculos (Sephiroth) e 22 linhas (caminhos
de ligação entre elas), compondo ao todo 32 “espaços ou locais” que também chamamos numa
forma geral de “caminhos”. São os caminhos da Sepher Yetzirah ( סֵ פֶ ר יְצִ ָּירהSēp̄er
Yəṣīrā) (emanações divinas; livro da formação ou livro da criação)
Cada Sephirah representa uma fase de evolução, e as dez esferas recebem o nome de Dez
Emanações Sagradas. Elas representam a consciência objetiva.
Os caminhos entre elas (Sephiroth) são fases da consciência subjetiva. São caminhos ou graus
através dos quais a alma desenvolve a sua compreensão do cosmo. Cada um, dos 22 caminhos,
é representado por uma letra hebraica. Associam-se a eles, os vinte e dois trunfos do Tarô.
Os círculos que representam as Sephirot estão dispostos em três colunas verticais, ou três
pilares. Estes 3 pilares nos lembram: os três canais do prana descrito pelos iogues: Ida, Pingala
e Shushumna; os dois princípios, yin e yang da filosofia chinesa e o Tao, ou caminho que é o
equilíbrio entre eles.
Na manifestação temos que o Positivo edifica, e o negativo destrói. O Positivo é uma força
cinética, o negativo é uma força estática.
6
O Imanifesto e a Manifestação
Por mais longe que remontemos nossas pesquisas às origens do mundo, sempre nos deparamos
com a existência anterior, um estágio do qual algo evoluiu. A causa primeira não é assim uma
origem desprovida de raízes, mas antes, uma primeira aparição no plano da manifestação, mas
está acima de nossa compreensão humana.
É nesse último plano que concentra a Sephirath KETHER. Acima da Árvore os cabalistas lançam
os três Véus da Existência Negativa, e dada nossas limitações, não podemos transpassá-los para
obter a compreensão.
Em outras representações, é apresentada uma única Árvore da Vida, porém segmentada pela
representação dos quatro mundos. Independente da forma apresentada, o importante é
entender que uma Sephirah nunca pode ser entendida como inserida num único plano. Ela
possui uma natureza quádrupla, devendo ser estudada com seus diferentes significados dentro
de cada um dos mundos contidos na manifestação.
7
fazendo o caminho da involução do espírito. A partir deste ponto, cabe a cada um de nós,
retornar pelos caminhos da Árvore até a volta à casa primordial, junto ao Imanifesto.
A manifestação divina ocorre por meio dos Dez Nomes Sagrados de Deus – o Grande Imanifesto
– simbolizado pelos Três Véus Negativos da Existência, que pendem atrás da Coroa.
É o primeiro aspecto do Divino na existência. Representa o elemento FOGO. Significa “perto de”
ou “estar perto”. Não é a totalidade de Deus, mas o reflexo de um ser muito maior. É o mundo
de Adam Kadmon, o aperfeiçoado unigênito de Deus, e cada um de nós é uma célula nesse ser
divino.
A manifestação divina ocorre por Dez Poderosos Arcanjos, cujo nomes exercem um importante
papel na Magia Cerimonial.
É o lugar da dualidade, as primeiras limitações são impostas. Significa “fora de”. Neste mundo
não há imagem ou forma. É puro conceito, ideia pura, pensamento puro. Não existe emoção.
A manifestação divina se faz presente através de diferentes tipos de seres, chamados de Hostes
ou Coros Angélicos
Engloba os planos astral e etéreo inferiores que formam a matéria. Manifesta-se através dos
Dez Chacras Cósmicos, que correspondem aos centros existentes no corpo humano.
8
Retomando o anteriormente comentado, de uma forma simplificada, a representação dos níveis
de manifestação na Árvore pode ser feita, não pela junção de quatro Árvores sucessivas, mas
em uma única Árvore. Neste contexto, os Cabalistas o fazem assim:
O Terceiro é Yetzirah – o mundo formativo que consiste das seis Sephiroth centrais
Para que possamos estudar, há várias maneiras pelas quais se podem agrupar as Dez Sephiroth,
e essas diferentes maneiras servem para diferentes objetivos.
A forma mais básica e que nos chama à atenção num primeiro olhar, é sua distribuição em 3
pilares. Como já dito anteriormente temos:
“A Cabala não concebe Deus como um artífice que cria o universo etapa por etapa, mas pensa
em diferentes fases de manifestação evoluindo umas das outras, como se cada Sephirah fosse
um lago que, uma vez cheio, transbordasse num lago inferior. “
Para representar o Macrocosmo, observarmos Binah, Geburah e Hod em seu lado esquerdo, e
Chokmah, Chesed e Netzach no direito. (como se estivéssemos vendo um ser humano de costas)
Para representar o Microcosmo, o Pilar Medial se equipara a Espinha Dorsal. Assim Binah,
Geburah e Hod corresponde ao lado direito do corpo, e Chokmah, Chesed e Netzach ao lado
esquerdo. (como se estivéssemos vendo um ser humano de frente).
9
A outra forma de olharmos a Árvore da Vida é quando focamos sua formação em triângulos.
Conseguimos identificar um primeiro triângulo com seu vértice para cima, e dois seguintes com
o vértice para baixo, terminando a árvore com uma Sephirat isolado ao final na coluna do meio.
Apesar de citar essa classificação, Dion Fortune não concorda com ela, pois a denominação dada,
longe em ajudar a entender cada um dos triângulos, nos leva muitas vezes a confundir seu
significado. Assim, sua denominação diverge da forma comum, sendo a seguinte:
Triângulo Mágico: (equivalente à terceira trindade) pois o que estamos falando neste segmento
da Árvore é sobre o mundo astral, visto que o mundo de fato material está representado por
uma única Sephirat
Concebamos Kether, portanto como uma fonte que flui para um recipiente, o qual, uma vez
cheio, transborda para outra fonte, e assim sucessivamente até a evolução chegar à extrema
simplicidade da forma de existência do Primeiro Manifesto.
Essa nova fase representa uma alteração do modo de existência. Assim como Kether cristaliza a
Luz Ilimitada, a segunda Sephirah, Chokmah, cristaliza, da mesma forma Kether nesse novo
modo de ser, nesses novos sistemas de ações e reações, que deixaram de ser simples e diretas
e se tornam complexas e indiretas. Dois modos de existência: a simplicidade de Kether e a
relativa complexidade de Chokmah; ambas são tão simples, que nenhuma espécie de vida
conhecida por nós poderia subsistir nelas; não obstante, elas são as precursoras da vida
orgânica.
10
Chokmah – recebe o nome de Masloth – a Espera do Zodíaco – o conceito do círculo com seus
segmentos – A criação avança – do Ovo primordial surge a Serpente que morde a própria cauda.
Assim temos:
Kether = Coroa
Chokmah = Sabedoria
Binah – Compreensão
Daath – Conhecimento – Sephirah invisível que resulta da conjunção de Chokmah e Binah e que
atravessa o Abismo. Segundo Crowley, constitui o vértice de uma pirâmide cujos ângulos básicos
correspondem a Kether, Chokmah e Binah. – Representa a ideia de compreensão e da
consciência.
As três Sephirot (As Supremas) acrescidas de uma quarta Sephirah misteriosa (Daath),
apresentam o simbolismo relativo à cabeça, que no homem arquetípico, representa o nível mais
elevado de consciência.
Outro nome rabínico atribuído a Kether é - Arik Anpin – o Rosto Imenso, A Cabeça Branca, a
Cabeça que não é; Símbolo segundo Crowley é um velho rei barbado visto de perfil.
“O simbolismo do Rosto Imenso diz respeito a um perfil graças ao qual só podemos ver uma face
do rosto; ou, como se diz na Cabala, Nele tudo é lado direito. O lado esquerdo, voltado para o
Imanifesto, é para nós como o lado escuro da Lua. (MacGregor Mathers)
Porém Kether é em primeiro lugar a Coroa. A Coroa não é a cabeça, mas repousa nela e sobre
ela. Kether não é consciência, mas sim o material rude da consciência (micro), material rude da
existência (macro)
Binah – Ama – a Mãe Suprema - também recebe o nome de Grande Mar, e Shabathai – a Esfera
de Saturno
Saturno é o Pai dos Deuses – ele é o maior dos velhos deuses que precederam as divindades
olímpicas governadas por Jupiter. Nos títulos secretos atribuídos às cartas de Tarô, o Caminho
de Saturno chama-se o Grande Senhor da Noite dos Tempos (Crowley)
Binah – a mãe superior (distinta de Malkuth – a mãe inferior, a Noiva de Microprosopos, a Isis
da Natureza, a décima Sephirah) apresenta dois aspectos:
11
Aima, a Mãe Fértil Brilhante
Chama Grande Mar, Marah não significa apenas Amargo, mas é também a raiz de Maria – a mãe,
no início virgem, e depois com a criança concebida pelo Espirito Santo
Associação com o mar – lembra de que essa Sephirah se originou primordialmente nas águas;
do mar nasceu Venus – a mulher arquetipica
Daath – não aparece na árvore; não se atribui nome divino ou coro angélico; não possui nenhum
símbolo cósmico planetário ou elemental.
Resulta da combinação de Chokmah e Binah – O Pai Supremo (Abba) desposa a Mãe Suprema
(Ama) e Daath é o resultado dessa união
“O Pai e a Mãe estão perpetuamente unidos em Yesod, o Fundamento (9ª), mas ocultos sob o
mistério de Daath, o Conhecimento”
Ideia oculta que penetra toda a emanação => Daath abre-se aquilo que dele procede
Daath é ele próprio o Caminho da Beleza, mas também o Caminho Interno, a que se referia
Moises, e esse caminho está oculto na Mãe
Abaixo do Abismo, encontramos o segundo triângulo da Árvore da Vida, este com o vértice
voltado para baixo: o Triângulo Ético.
Chesed -> Geburah -> Tiphareth => caminho do relâmpago que partiu de Binah
Geburah – significa Força e recebe também o nome de Pachad (Temor), a ela se atribui a Esfera
do planeta Marte
12
Tiphareth – significa Beleza, e a ela se atribui a Esfera do Sol. No Panteão Pagão, diversos deuses
sacrificados são relacionados a Tiphareth, motivo pelo qual a Cabala Cristã chama de Centro
Cristológico.
No segundo triângulo, temos os pares de opostos que se encontram seu equilíbrio um terceiro
elemento localizado no Pilar Medial da Árvore. Deriva seu significado daquilo que o triângulo
anterior emana. Representação das forças que governam a vida em evolução.
Em Chesed, reside o Rei sábio e bondoso, o pai de seu povo, que organiza o Reino, constrói as
indústrias, promove a instrução e implanta os benefícios da civilização
Em Geburah, temos um rei guerreiro, que conduz o seu povo à guerra, defende o reino dos
assaltos dos inimigos, estende-lhe os limites por meio da conquista, pune o crime e aniquila os
malfeitores
Em Tiphareth, temos o Salvador, sacrificado na Cruz para a salvação de seu povo, colocando
assim Geburah em equilíbrio com Gedulah ou Chesed.
Atrás de Tiphareth se estende o Véu de Paroketh, o Véu do Templo, que corresponde num plano
inferior ao Abismo que separa as Três Supremas do resto da Árvore. Este véu marca uma cisão
na consciência. Este é o Véu citado nos evangelhos, quando da passagem do Redentor. Seu
rompimento significa que uma etapa foi transposta e a passagem para outro nível.
Tiphareth é a Esfera Superior, a qual a consciência humana normal pode elevar-se. A mente
humana só pode conhecer de Kether aquilo que se reflete em Tiphareth. O Entendimento do
Pai se dá através do Filho.
Abaixo do Véu de Paroketh, encontramos o Terceiro Triângulo – o Triângulo Mágico, sendo uma
réplica exata do segundo triângulo, porém num arco inferior.
Hod – Glória, se atribui a Esfera do planeta Mercúrio, análogo grego de Thoth egípcio, Senhor
dos Livros e da Sabedoria
Yesod: atribui-se todas as divindades de simbolismo lunar: a própria Luna; Hécate – que rege a
Magia Negra; Diana – que governa os partos
Ciclo de vinte e oito dias, que corresponde ao ciclo reprodutivo da fêmea humana.
13
Abaixo do Triângulo Mágico encontra-se o Véu de Nephesch que separa o mundo material do
mundo astral.
E finalmente chegamos à Sephirah Malkuth – o Reino da Terra. Ela não integra qualquer
triangulo, sendo o receptáculo das influências dos triângulos anteriores.
É uma Sephirah decaída, a Queda a separou dos demais componentes da Árvore. Alguns
Cabalistas afirmam que no Início estava junta ao Triângulo Mágico, formando de fato um
quadrado. Com o erro de Adão e Eva, esta esfera cai, fazendo o quadrado se tornar um triângulo
e ficando isolada no mundo material. A Esfera de Malkuth estende-se até os infernos das
Sephiroth Malignas – as Qliphoth.
Os Caminhos da Evolução
Após uma leitura atenta de tudo o que já foi citado, podemos interpretar a Árvore da Vida como
sendo este mapa para o entendimento do Cosmo, o entendimento de nós mesmos, o
entendimento de como a fagulha divina existe no mundo imanifesto, se fez se manifestar até a
criação do mundo material e de nós mesmos.
Vimos as forças das Sephiroth, opostas conforme o pilar de sua localização, levam ao
desiquilíbrio e equilíbrio, num fluxo constante de vai e vem construindo e destruindo o mundo,
e nos afetando em todos os seus aspectos.
A Árvore mostra o curso da consciência na marcha da involução, que é o termo aplicado a essa
fase de evolução que se dirige para baixo, desde a Primeira Manifestação em meio aos planos
sutis de existência até a matéria densa. Nada pode evoluir e desenvolver-se se antes não
involuiu e não se desenvolveu.
Isto posto, estando na esfera de Malkuth, nos resta ficarmos preso nela, ou tentar retornar ao
espírito puro em Kether. Se tomar essa decisão, a Árvore será um mapa desse caminho.
Misticismo intelectual – pela Sephirat de Hod, Esfera de Thoth, Senhor da Magia (vinculação
ocultista)
No Pilar Medial se localiza o caminho da Flecha (o caminho que a consciência trilha quando o
sensitivo se eleva para os planos). É o chamado caminho devocional; é o caminho místico que
se distingue do ocultista; é rápido e direto e livre do perigo da tentação da força desequilibrada
que se encontra nos pilares, porém não concede nenhum poder mágico.
14
Para compreender melhor, veja que:
Os messias e os salvadores do mundo são referidos a Tiphareth, pois são eles que concedem a
luz à humanidade. Como todos que roubam o fogo do céu, devem sofrer, e morrer a morte
sacrificial em benefício da humanidade. Aqui morremos para o eu inferior a fim de podermos
alcançar o eu superior
Eleva-se através de Daath (a sephirah invisível) que é o Conhecimento, e no topo está Kether, a
Coroa, a Raiz de todo o Ser.
A consciência alcança a essência espiritual de Kether por meio da compreensão de Daath, que a
faz cruzar o abismo, levando-a para a consciência transladada de Tiphareth, para onde é
conduzida por intermédio do sacrifício de Cristo, que rasga o véu Paroketh; em seguida, para a
consciência psíquica de Yesod, a Esfera da Lua e, finalmente, para a consciência cerebral e
sensorial de Malkuth.
O caminho do ocultista, passa por fazer o caminho inverso da espada flamejante. Ele traz o
conhecimento, a compreensão e os poderes de cada Sephirat, porém além de ser o mais longo,
está sujeito a todas as tentações que a forças opositoras nas Sephirot apresentam. Por isso, o
caminho da Flecha é o preferível.
“Para poder utilizar eficazmente os símbolos mágicos, o estudante deve entrar em contato com
cada símbolo em separado. É de pouca utilidade fazer uma lista de símbolos e proceder à
construção de um ritual”.
O iniciado emprega os grupos de símbolos associados a cada um dos 32 Caminhos para construir
as imagens mágicas; é necessário que ele conheça esses símbolos não apenas na teoria, mas
também na prática; ou seja, ele precisa não apenas tê-las perfeitamente enraizadas em sua
memória, mas precisa também ter realizado meditações sobre elas individualmente até ter-lhes
penetrado o significado e experimentado a força que representam.
15
O estudante deve conhecer os símbolos chave de cada Caminho como passo preliminar de seu
estudo. Então será capaz de desenvolver-se em dois aspectos:
Os símbolos jamais comunicarão seu significado apenas à meditação consciente, devem utilizá-
los como os iniciados pretendiam que o fossem – para evocar imagens na mente subconsciente
na área consciente
Ao estudar a Árvore, o estudante deveria sempre pensar em cada Sephirah sob o aspecto tríplice
(da filosofia, do psiquismo, da magia). Para esse fim, deveria sempre pensar na Esfera em
primeiro lugar como representante de um certo fator na evolução do cosmo no passado
imemorial do tempo cósmico, que permanece em manifestação, que desapareceu ou que ainda
não chegou ao nível da matéria densa
Para manipular os aspectos psíquico da Árvore e seus Caminhos, o ocultista utiliza imagens, pois
é por meio de imagens e dos Nomes que as evocam que a visão é formulada. Ele associa a cada
Sephirah um símbolo primário, que é a sua Imagem Mágica. Em seguida, associa a ela, em sua
mente, uma forma geométrica que, por diversas maneiras, enforma suas características, e
quando compõe o símbolo, utiliza essa forma como base.
Cada Sephirah é atribuída a uma virtude que representa seu aspecto ideal, o dom que concede
à evolução; e um vício que é o resultado do excesso de suas qualidades.
Os cabalistas medievais atribuíam também uma parte do corpo a cada Sephirah, mas não
devemos tomar literalmente essas atribuições; a chave real encontra-se na compreensão de que
as Sephiroth representam fatores de consciência.
Cada Sephirah e cada Caminho tem animais, plantas e pedras preciosas simbólicas. É necessário
que o estudante conheça essas atribuições por duas razões: em primeiro lugar, porque elas
fornecem importantes chaves para o relacionamento ente os deuses dos diferentes panteões e
as sephiroth; e em segundo lugar, porque fazem parte do simbolismo dos Caminhos Astrais e
sevem como pontos de referência quando viajamos na visão espiritual.
16
AS QLIPHOTH
As Qliphoth (no singular, Qliphah, mulher indecente, meretriz) são as Sephiroth Malignas ou
Adversas, cada uma das quais uma emanação ou força desequilibrada oriunda de sua
correspondente Esfera da Árvore Sagrada, e não devemos nem pensar nelas
Todo aquele que tenta manipular o aspecto positivo de uma Sephirah precisa lembrar que ela
também mantém um aspecto negativo, e que a não ser que ele possa manter o necessário
equilíbrio de forças, esse aspecto negativo pode tornar-se dominante e arruinar a operação.
Ao compreender a natureza humana, devemos saber que todo o indivíduo tem os defeitos de
suas qualidades. Por exemplo, se é vigoroso e enérgico, pode incorrer na crueldade e opressão.
As Qliphoth não são princípios ou fatores independentes no esquema cósmico, e sim o aspecto
desequilibrado e destrutivo das próprias Estações Sagradas. Não existem duas árvores, mas
apenas uma. Qliphah é o reverso de uma Sephirah, seu lado oposto.
Só o plano de Atziluth possui um nome de poder associado a uma única Sephirath, e ele é o
Nome de Deus. Ao arcanjo corresponde o diabo e, ao coro angélico, a corte de demônios; e as
Esferas sephiróticas tem suas correspondências nas moradas infernais.
Mal positivo: é uma força que se move contra a corrente da evolução (ex anarquia pura e
simples; corrupção que destrói)
Mal negativo: é simplesmente a oposição de uma inércia que ainda não foi superada, ou um
movimento que não pode ser neutralizado (ex: conservadorismo x reformador – necessário para
a evolução)
Neste ponto do livro, Dion se opõe a utilização da conceitualização de forças boas e más, mas
as tratas apenas como positivas e negativas. Segue transcrição de sua crítica para reflexão.
“os comentadores instruídos e esclarecidos de todas as religiões encaram o dualismo como uma
heresia; somente os adeptos ignorantes de uma fé acreditam no conflito entre luz e trevas,
espírito e matéria, que resultará eventualmente no triunfo de Deus e na abolição e eliminação
total de todas as influências opostas. O protestantismo esquece que Lúcifer é o Dador da Luz,
que Satã é um anjo caído, e que o Senhor não limitou seu ministério à humanidade, mas desceu
ao inferno e pregou aos espíritos cativos. Não podemos lidar com o Mal cortando-o e
destruindo-o, mas apenas absorvendo-o e colocando-nos em harmonia com ele.”
17
O único período durante o qual há perfeito equilíbrio de força é durante um Pralaya, uma Noite
dos Deuses. A força em equilíbrio implica duas forças opostas que se neutralizam
perfeitamente, tornando-se inertes e inoperantes. A evolução e a organização ocorrem quando
se rompe o equilíbrio.
Cada Qliphah nasceu primordialmente como uma emanação da força desequilibrada no curso
da evolução da Sephirah correspondente.
A solução do Mal e sua erradicação do mundo não serão obtidas por meio de sua supressão,
cortando-o ou extirpando-o, mas por meio de sua compensação e consequente absorção na
Esfera de onde proveio.
“a força desiquilibrada de cada Sephirah, portanto que surgiu sem controle durante as fases
temporárias do desequilíbrio que ocorre periodicamente no curso da evolução, forma o núcleo
em torno do qual se organizaram todas as formas mentais do Mal que surgem na consciência
dos seres perceptivos ou por meio da operação das forças cegas que se encontravam
desequilibradas, buscando cada espécie de desarmonia o lugar que lhe correspondesse.
Podemos deduzir então que um mero excesso de força, embora pura e boa em sua natureza
intrínseca, pode, quando não compensada, tornar-se, no curso das eras, um centro altamente
organizado e desenvolvido do Mal positivo e dinâmico.”
“Toda vez que nos tornamos um canal de alguma força pura, qualquer força pura e não diluída,
descobrimos que há um rio caudaloso atrás de nós – o fluxo das forças Sephiróticas e Qliphóticas
correspondentes – que abre um canal, utilizando-nos como seu intermediário. É isso que dá ao
fanático ignorante o seu poder anormal.”
Khan, Ali A´l – em seu livro “Maçonaria: Simbologia e Kabbala” – Editora Madras – 2010 trata
este assunto assim:
Quando a energia cósmica transbordou-se de Kether para formar Chokmah, sua força não foi
completamente estabilizada, porque lhe faltava a forma e direção (dada em Binah).
Qliphah é a forma singular do nome e significa uma mulher de pouca virtude, uma rameira
São duas árvores, onde encontramos uma virtude na Sephirah positiva, encontramos um vício
na Qlifah adversa
“as primeiras esferas da árvore Qliphótica, que correspondem de maneira invertida a Kether e
Chokmah, são vazias e desorganizadas, enquanto que a terceira Sephirah é conhecida como “a
morada da obscuridade”. O príncipe reinante das Qliphot é Samael, o anjo do veneno e da
18
morte. Corresponde à esfera da Coroa (Kether), e também atende sob o nome de Satã. Sua
mulher Isheh Zenumin é a rameira e corresponde a esfera de Chokmah. De onde surgiu a Besta
(Cabra), a priori, representada pelos Satanistas, como um bode, com pelos de fêmea. Juntos
formam a trindade infernal, em oposição direta com as três supremas. Debaixo dessa tríade
demoníaca estendem-se os sete infernos, ocupados por cortes de diabos que representam
todos os crimes e vícios da humanidade e cujos deveres infernais são a tortura e o castigo de
todos os que se entregam a esses vícios.”
A força desiquilibrada forma o centro ao redor do qual gira todas as formas malignas do
pensamento humano. É a origem da consequência de todas as ações e pensamentos malignos
do homem.
O problema é o excesso.
O excesso de:
Conclusão
Espero ao longo desta jornada poder te contribuído com algum conhecimento, e alimentado a
semente da curiosidade e da busca interna de cada um. O apresentado aqui é apenas uma
pequena fração de todo o conhecimento da Árvore da Vida.
Lembre-se que muitos são os caminhos. A Cabala, e sua Árvore da Vida, é somente um entre
os vários existentes.
Há várias formas de interpretar, e várias formas de estudar, mas uma só verdade. O Caminho
da Evolução passa pelo conhecimento e pela fé.
O ocultista moderno extrai da Arvore da Vida, com suas dez sephirot sagradas, os fundamentos
tanto de uma metafísica quando de uma magia. Ele utiliza uma concepção filosófica da Árvore
19
para interpretar o que ela lhe apresenta à mente consciente, e recorre ao emprego mágico e
cerimonial de seu simbolismo para unir esses conteúdos à sua mente subconsciente.
O estudo não se limita a uma simples técnica e a um único perímetro de conhecimento, mas ao
sincretismo e correlação entre as várias chaves e interpretações. Devemos utilizar as diversas
ferramentas como complementos na nossa busca pelas respostas e em nossa caminhada para a
Luz.
Considere a Árvore, como um símbolo de meditação. Lembrar que a grafia deve ser em
Hebraico, em função do seu valor numérico. Que a Imagem Mágica é o retrato mental que
devemos ter quando estudamos a Sephirah através da meditação. Cabe associações com
imagens semelhantes, incluindo a do panteão pagão.
Fortune, Dion – A Cabala Mística – 1ª edição 1985 – 17ª reimpressão 2019 – Pensamento
Whitehouse, Maggy – Cabala Prática sem Mistérios – 1ª edição 2013 – 5ª reimpressão 2021 –
Pensamento
Khan, Ali A´l – Maçonaria: Simbologia e Kabbala – 1ª edição 2010 - Editora Madras
20
Figura 1: podemos ver a Árvore da Vida com seus respectivos Véus
21
Figura 2: A Estrutura da Árvore da Vida e seus Pilares
22
Figura 3: A Estrutura da Árvore da Vida e seus Triângulos
23
Figura 4: A Estrutura da Árvore da Vida e seus Caminhos
24
Figura 5: A Estrutura da Árvore da Vida e o Tarot
25
Figura 6: A Árvore da Vida com as Sephirot e os caminhos em hebraico
26
Tabela 1 - Sephirot
CAMINHO SEPHIRAH HEBRAICO PRONUNCIA TÍTULO IMAGEM NOME DIVINO ARCANJO
A Coroa Um velho rei barbado de perfil Eheieh
27
Tabela 2 - Sephirot
CAMINHO SEPHIRAH CORO ANGELICO CHAKRA CÓSMICO SÍMBOLO EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL VIRTUDE VÍCIO
as criaturas vivas Primeiros ponto, coroa, suástica a união com Deus consecução; N/A
Remoinhos; realização da
1 Kether e sagradas Primum Mobile grande obra
Auphanin, rodas Mazloth, O falo, linha reta, o a visão de Deus face a face devoção não há
tetragrammaton, o manto
28
Tabela 3 - Sephirot
CAMINHO SEPHIRAH TAROT PLANETA ANIMAL MINERAL VEGETAL
Netuno águia platina, brilhante, âmbar
29
Tabela 4 - Caminhos
30
Tabela 5 – Caminhos
31
Tabela 6 – Caminhos
32