Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
R:. Um sistema de controle deve conter: uma unidade de medida, um alvo de comparação (ou seja um padrão),
um modo de alteração de comportamento em caso de necessidade, e os meios que permitem que se
estabeleçam fluxos de informação e de comunicação resultantes dos elementos anteriores.
a) Risco conceptual - que pode ser caracterizado por uma formulação incorrecta do problema. Temos o
exemplo da utilização de um modelo incorrecto, a escolha de hipóteses erradas ou a opção pela opção
estratégica incorrecta. Esta relação surge sempre quando as relações causas efeitos não sejam
perfeitamente conhecidas. Pode ser imediatamente detectado pela degeneração dos problemas de
programação linear, assim como pela análise da covariancia das variáveis dos modelos.
b) Risco de gestão – refere-se ao risco que resulta de uma solução não ser adequadamente implementada,
apesar de ter sido conceptualmente correcta. Mesmo quando um problema é tecnicamente bem analisado
e se propõe um conjunto de acções devidamente estruturadas e sequenciadas, a sua aplicação pratica
dependerá das capacidades dos responsáveis de gestão.
c) Risco envolvente – caracteriza-se pela incerteza provocada pelas alterações do meio envolvente depois
da implementação dos planos. Mesmo que o planeamento tenha sido adequadamente concebido e gerido,
as alterações do meio envolvente subsequentes podem influenciar os resultados. Para tal usa-se na gestão
a análise de sensibilidade dos parâmetros da programação linear, o exemplo concreto.
3- Preencha o quadro abaixo, indicando para cada tipo de controlo os critérios de medição:
UEM/FE – Aula Pratica de PCG sobre Controle Orçamental e Análise dos Desvios _2016-2/VM-MC
4- Quais são os três métodos tradicionais de controlo que conheces? Diferencie-os.
a) Sistemas de controlo por diagnóstico – procura assegurar que os objectivos mais relevantes sejam
atingidos e que os desvios que ocorrem são explicáveis e explicados. Temos por exemplo, os relatórios de
controlo orçamental;
c) Sistemas interactivos de controlo – são os controlos essencialmente aplicáveis nas pequenas empresas,
nomeadamente de cariz familiar. Este se estende também as organizações sem fins lucrativos.
a) Sistemas de comandos de direcção – este tipo de comando, as acções correctivas podem ser aplicadas
antes que o projecto ou a operação em causa estejam concluídos. Temos aqui o exemplo dos check points,
que permitem avaliar o desenvolvimento e progresso das tarefas sem se esperar pela finalização da
operação em causa. Exemplo do comandante do voo, que deve aplicar acções correctivas que permitam
continuar a viagem em direcção ao destino programado.
b) Sistemas de controlo sim/ não – traduz-se na definição de barreiras ao prosseguimento das acções
sequenciais sem que m controlo intermédio seja efectuado e permita a passagem a fase seguinte. Por
exemplo, e proibido que a nível departamental se firmem contratos com fornecedores em o apoio jurídico.,
e homologação da gestão do topo. O outro exemplo, é impedir que um vendedor negoceie descontos com
os clientes, para conseguir aumentar as suas vendas, sem a previa aprovação do Director comercial.
c) Sistemas de controlo pós-acção – traduz-se no controlo mais tradicional e é realizado após a conclusão
do projecto ou operação. Um dos principais problemas deste sistema é que normalmente se fica
impossibilitado de corrigir os resultados e recuperar parte das acções já desenvolvidas.
UEM/FE – Aula Pratica de PCG sobre Controle Orçamental e Análise dos Desvios _2016-2/VM-MC
R:. A primeira fonte da informação refere-se a informação que vem antes da acção, que permite realizar o
controlo a priori do sistema. Nesta podemos usar dados previsionais de controle antes do final do ano, para
corrigirmos o comportamento da nossa variável programa de vendas. Por exemplo podemos no 3º trimestre
fazermos uma previsão das vendas esperadas ate ao final do ano, se serão as 90 previstas ou mais, com
base na tendência das vendas realizadas ate ao momento. Para tal há varias técnicas de previsão.
A segunda fonte da informação refere-se que a informação que vem após a acção, que permite realizar o
controlo a posteriori ou controlo por anel fechado. Neste caso, teremos que esperar ate ao final do ano e
comparar o nosso orçamento com o realizado.
a) Princípios da valorização – diz que os objectivos devem ser quantificáveis assim como os desvios
resultantes deverão ser valorizáveis. Este principio visa eliminar a subjectividade da apreciação das
diferenças.
b) Principio da decomposição – diz que os desvios devem ser decompostos pelas suas causas ou seja os
desvios devem ser decompostos por hierarquia com três níveis de analise. Basicamente as componentes
são: rendimento, preço e diferenças.
c) Principio da excepção – consiste em determinar a partir de que valores é que um desvio é significativo. É
relevante porque leva a empresa a concentrar-se apenas nos desvios relevantes ou mais significativos.
d) Principio da interpretação – diz que os desvios devem ser interpretados em função do contexto que
surgiram. A simples observação de uma diferença não apresenta qualquer alor informativo. E os desvios de
uma determinada grandeza não tem sempre a mesma explicação.
UEM/FE – Aula Pratica de PCG sobre Controle Orçamental e Análise dos Desvios _2016-2/VM-MC
Pretende-se que com base no modelo de analise de desvios de Reis e Rodrigues (2011), o controlador de
gestão:
a) Apresente o desvio global dos resultados antes de imposto da empresa e por cada produto
3 - Rsultado antes
imposto (RAI) 14,250.00 2,000.00 12,250.00
Produto A 5,250.00 2,000.00 3,250.00
Produto B 9,000.00 0.00 9,000.00
O desvio global da empresa totaliza o montante de 12.250 unidades monetárias, sendo 3.250 e 9000 unidades
monetárias. Trata-se de um desvio favorável a empresa.
UEM/FE – Aula Pratica de PCG sobre Controle Orçamental e Análise dos Desvios _2016-2/VM-MC
c) Represente graficamente.
d) Interprete
Da decomposição dos desvios global pelas suas componentes parciais directas emergem as seguintes
conclusões:
- um rendimento superior as previsões é responsável por 1.500 unidades monetárias, a que corresponde a
12.2% do desvio global. A responsabilidade em principio será imputável ao gestor da produção, se bem, que o
desvio seja susceptível de diversas interpretações: melhoria da qualidade das matérias primas, mão-de-obra
mais qualificada, previsões mais realistas, são algumas das hipóteses a considerar.
- as alterações dos preços e dos custos de venda são responsáveis por 7.000 unidades monetárias que
corresponde a 57.1% do desvio global. Este desvio resulta da ligação da empresa ao exterior (meio
envolvente), pelo que teriam de ser conhecidas as causas que lhe deram origem de concreto, para se poderem
atribuir responsabilidades. Podemos adiantar algumas delas como sejam a alteração da legislação laboral, a
revisão de tabelas salariais pelos sindicatos, a redução do preço dos combustíveis, a redução do preço de
energia eléctrica, boa escolha de fornecedores de matérias primas ou boa negociação dos preços de compra,
etc.
- os restantes 3.750 unidades monetárias correspondem a 30.6% do desvio global. Em condições normais não
devia ser significativo. No caso em apreço é superior ao desvio rendimento. Poderá significar que existem
outros factores não incluídos neste modelo, que são responsáveis por este desvio global da empresa. Sendo
imperioso que se avance com analises complementares, de ordem técnica, de organização , económica,
política, etc.
UEM/FE – Aula Pratica de PCG sobre Controle Orçamental e Análise dos Desvios _2016-2/VM-MC
2- Considere o modelo abaixo, proposto por Samuel Pereira (2013) sobre análise dos desvios nas
organizações1:
Respostas:
1
Os estudantes deverão fazer em grupo para entregarem na próxima aula pratica.
UEM/FE – Aula Pratica de PCG sobre Controle Orçamental e Análise dos Desvios _2016-2/VM-MC
b) Orçamento flexivel (ROF)
Desvio 1 = RE - RO RE RO
Desvios do nivel 1
Desvios do nivel 2
UEM/FE – Aula Pratica de PCG sobre Controle Orçamental e Análise dos Desvios _2016-2/VM-MC
Desvio mix (global)
Desvio 6= (Pr-Ps)*Qr Pr Ps Qr
Desvios do nivel 3
UEM/FE – Aula Pratica de PCG sobre Controle Orçamental e Análise dos Desvios _2016-2/VM-MC
1,100,000.00 40.00 2500 11
X 25 25 25 26 28 28
Y 12 15 20 35 41 56
Bom trabalho!
UEM/FE – Aula Pratica de PCG sobre Controle Orçamental e Análise dos Desvios _2016-2/VM-MC