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Acompanhamento clínico e ecográfico de desenvolvimento de

processo piogranulomatoso cervical em gato: Relato de caso


Carlos Vinicius da Silva ALMEIDA ¹*; Gislayne Christianne Xavier PEIXOTO ²;
Carlos Eduardo Bezerra de MOURA ³.
*inicius22@gmail.com

RESUMO. As lesões piogranulomatosas com aspecto de granuloma ocorrem em


virtude de um processo inflamatório. Tal patogenia ainda não tem sua etiologia
totalmente elucidada. Casos raros são descritos em felinos e as lesões são comumente
em forma de placas, nódulos ou pápulas, e sua diversidade de apresentações dificulta a
diferenciação com as neoplasias cutâneas. Apesar de pouco frequentes a ecografia
permite a detecção de granulomas e piogranulomas que podem ter origem: na presença
de corpos estranhos, processos infecciosos ou seu desenvolvimento ligado a
posteriormente de intervenção cirúrgica onde são usados o uso de sondas e drenos. O
animal foi atendido na clínica veterinária PETHOME no município de Mossoró-RN, o
paciente felino, fêmea, sem raça definida com 3 anos de idade chegou apresentando
sintomas de vômitos, náusea, mucosas icterícias, perda de peso recente,
anorexia/hiporexia e com diagnostico prévio de Babesia sp, visualizada em hemograma
solicitado por outro estabelecimento veterinário onde o animal foi atendido
anteriormente. Foi solicitada ultrassonografia abdominal e observado lipidose hepática,
e com a persistência do quadro de hiporexia foi indicada a passagem de sonda esofágica,
que após melhora clínica do animal foi retirada. Dias após retirada da sonda, a tutora
relatou desenvolvimento de massa de crescimento rápido em região cervical. Foi
realizada nova ultrassonografia da massa, nova citologia e histopatológia no local.

Palavras-chave: Felino, Piogranuloma, Ultrassom, Ultrassonografia, Histopatologia,

Granuloma, Biopsia.

Introdução
As lesões piogranulomatosas com aspecto de granuloma ocorrem em virtude ao
processo inflamatório (CUNHA et al., 2004). O granuloma é um nódulo pequeno de
caráter inflamatório que apresenta células de defesa, formado especialmente por
macrófagos e leucócitos, que tem como função neutralizar os fungos, bactérias ou vírus
(RASKIN, 2001).
A etiologia desta enfermidade é desconhecida, mas quando se tem uma disfunção
imunológica associada, ocorre uma resposta dos antígenos ao organismo infectado
(ROSA et al, 2017). O Infiltrado inflamatório é composto por várias células de defesa
como macrófagos epitelióides, linfócitos e neutrófilos que são descritos na maioria dos
casos, além da presença dos eosinófilos, que caracteriza uma resposta imunomediada de
hipersensibilidade (HOUSTON et al., 1993).

Não foi descrita predisposição de idade para tal afecção, porém sabe-se que acomete
principalmente animais machos com frequentes lesões localizadas preferencialmente na
cabeça, região periocular, ponte nasal e pavilhão auricular, além da região plantar dos
membros, gerando uma concomitante infecção secundária, devido a frequentes
traumatismos, dando lugar às úlceras e exsudato inflamatório (FONT & SOLÁ, 1996).

A diversidade de formas de apresentação desta afecção é que dificulta a diferenciação


com as neoplasias cutâneas (FONT & SOLÁ, 1996). Seromas são pouco descritos em
medicina veterinária, sendo descritos principalmente como complicações da colocação

de drenos pós-cirúrgicos nos tecidos subcutâneos de cães (SHAVER et al., 2016),

O método diagnóstico baseado na análise citológica consiste na avaliação


individualizada de células. Foi introduzido na rotina veterinária brasileira apenas a partir
da década de 90, com o intuito de propiciar rapidez nas avaliações clínicas
ambulatoriais. Esse exame é capaz de fornecer a origem celular e, consequentemente, o
diagnóstico de diversas tumorações, sejam elas de origem cancerosa, inflamatória,
hiperplásica ou ainda infecciosa. A citologia auxilia no estabelecimento do prognóstico,
na identificação de metástases e no monitoramento da evolução/involução de neoplasias
(Guedes et al., 2000; Rosseto et al., 2008). Pode se usado como exame complementar ao
uso de ecografia para acompanhamento em tempo real das estruturas acometidas.

A ecografia é um método de obtenção de imagens através de pulsos sonoros operados


em frequências de um a vinte MHz, transmitidos para dentro do organismo e que são
refletidos em forma de eco. Além de ser uma técnica com ausência de radiação
ionizante permite a avaliação em tempo real, como o exame de estruturas em
movimento e possibilita a aquisição de imagens multiplanares (MIDDLETON et al.,
2005). Esta técnica de diagnóstico por imagem é muito utilizada na Medicina
Veterinária, pois se realizada de forma dinâmica auxilia na identificação das condições
fisiológicas e patológicas dos órgãos examinados. (CRUZ & FREITAS, 2001). De
acordo com VESCOVI et al. (2009) interpretação dos dados ultrassonográficos são
entendidos a análise subjetiva e individual, que torna relevante a aplicação de métodos
que quantifiquem a ecogenicidade e ecotextura.

Algumas indicações para a avaliação incluem hepatomegalia, nódulos ou massas


abdominais, icterícia, ascite dentre outros cuja clínica do paciente sugira alguma
alteração. O ultrassom também é muito utilizado nas biopsias ou citologias bem como o
monitoramento do paciente (MAMPRIM e CARVALHO, 2004). A ultrassonografia
permite avaliar tamanho e contorno, além de ecogenicidade e ecotextura dos órgãos
(PENNINCK e D'ANJOU, 2013; MATTOON e NYLAND, 2015).

As formas mais comuns de diagnóstico de tumores de pele são as técnicas citopatológica


e histopatológica. A citopatologia tem sido amplamente difundida e começou a ser mais
utilizada devido a sua praticidade (GUEDES, 2000, LAVALLE, 2003). Em quadros de
neoplasmas cutâneos e subcutâneos é possível realizar uma avaliação rápida, pouco
invasiva e de baixo custo, quando comparada a histopatologia (ROCHA, 2008; NIGAM
ET AL., 2013). Sua principal limitação é a impossibilidade de visualizar a arquitetura do
tecido alterado, (WELLMAN, 1990).

Objetivou-se com este estudo relatar o acompanhamento ecográfico e clinico do caso de


um felino doméstico com apresentação de quadro de síndrome piogranulomatosa em
região cervical.

Relato de Caso

Foi atendida na unidade médica veterinária da PetHome, Mossoró-RN, a paciente Lolla,


Felina, SRD de idade real ou aproximada 3 anos. A paciente se encontrava com
sintomas hiporexia/anorexia há alguns dias, com histórico de ter sido consultada em
outro estabelecimento veterinário, chegou até a clínica em busca de uma segunda
opinião dia 15/01/2021, o hemograma realizado anteriormente, onde foi diagnosticado
Babesia sp. no esfregaço sanguíneo. Foram solicitadas bioquímicas e teste rápido
FIV/FeLV (Alere). Visto que essa doenças concomitante poderiam agrava ainda mais o
estado de saúde do animal, a paciente foi internada e inicialmente foi tentado tratamento
com Doxiciclina 5mg/kg q12 horas, complexo B, hepvet, fluidoterapia e alimentação via
seringa com Recovery. A internação foi de 48 horas (15 a 17/01), e apesar de apresentar
uma leve melhora no estado geral, a paciente ainda apresentava hiporexia. Na alta
médica foi solicitada ultrassonografia abdominal.
Figura 0: Teste FIV/FELV (Arquivo PETHOME)

Na ultrassonografia (18/01/2021), foi observado, presença de discreto volume de


conteúdo ecodenso. Não havia evidências de alterações ultrassonográficas em vias
biliares intra ou extra-hepática [Hepatopatia inflamatória associada a
infiltraçãogordurosa/ Lama biliar] Figura 1. Não havia evidências ultrassonográficas de
alterações em grandes vasos, linfonodos, bem como ascite. Na região ventral, em linha
média, foi observada descontinuidade de parede abdominal medindo 0,6cm [Imagem
sugestiva de Hérnia] Figura 2. Outros parâmetros dos órgãos abdominais se
encontravam dentro da normalidade.

Figura 1: Lama Biliar (Arquivo Gislayne Figura 2: Imagem sugestiva de Hérnia (Arquivo
Peixoto) Gislayne Peixoto)
Figura 3 Bioquímico (Arquivo PetHome)

A tutora retornou dia 19/01 com o laudo da ultrassonografia abdominal, indicando


acúmulo de gordura no fígado. Não havendo melhora clínica com o tratamento anterior,
foi suspensa a Doxiciclina. Foi prescrito ondansetrona, Adenosil Metionina (SAMe) e
Silimarina, e indicado internação, com suspeita de Lipidose Hepática. No dia
20/01/2021, a tutora retornou com a paciente relatando dificuldade em administrar as
medicações e piora no quadro clínico,com náuseas, vômitos, apatia, anorexia, perda de
peso e icterícia. Foi indicada a passagem de sonda esofágica (Figura 4), sendo
necessária uma transfusão sanguínea para estabilizar a coagulopatia antes do
procedimento.

Figura 4: Colocação de Sonda


esofágica (Arquivo Gislayne
Peixoto)
A paciente ficou internada durante 10 dias (20/01 a 30/01/21). Para o tratamento foi
prescrito fluidoterapia, maropitant, amoxicilina, complexo B, S-adenosil-metionina,
silimarina, vitamina K1, suplementação com taurina, arginina, carnitina, tiamina,
vitamina E, albumina e alimentação hipercalórica calculada com base no requerimento
calórico para o peso, aumentando o volume gradativamente. No dia 30/01/2021, a alta
médica foi solicitada pela tutora, visto que a paciente se manteve estável. A paciente foi
sondada e foi para casa, mas, no dia 01/02/2021 e 02/02/2021 a paciente precisou
retornar duas vezes devido a soltura do ponto da sonda. Sonda foi retirada (09/02/2021),
e neste dia a paciente já estava se alimentando espontaneamente.

No dia 11/02/2021 tutora relatou que sentiu um nódulo na região cervical esquerda, e
retornou no dia seguinte (12/03). Foi solicitado ultrassonografia cervical e hemograma
completo. Na ultrassonografia foi visualizado na glândula salivar esquerda: estrutura
mediu 2,00 x 1,41cm, contornos regulares, parênquima heterogêneo devido a presença
de volume discreto de conteúdo anecogênico. Foi observada pelo menos uma estrutura
ecogênica, não formadora de sombra acústica, medindo 0,26cm [Imagem sugestiva de
Sialolitíase] Figura5. Linfonodos retrofarígeos: [Linfonodo reativo,regional] Figura7.
Outros parâmetros dos órgãos cervicais se encontravam dentro da normalidade.

Figura 5. Glândulas Salivares esquerda e direita, seta


apontando estrutura sugestiva de sialolitíase (Arquivo:
Gislayne Peixoto)

Figura 7. Linfonodo reativo (Arquivo: Gislayne


Peixoto) Figura 6. Glândulas Salivares esquerda e direita,
glândula salivar esquerda levemente aumentada
(Arquivo: Gislayne Peixoto)

Foi detectado um sialólito em glandula salivar esquerda, assintomático. Hemograma


sem alterações. No dia 16/03 a tutora retornou pois estava sendo avaliada a necessidade
de retirar a glândula salivar, e se poderia ter relação com o nódulo que continuava
aumentando, sendo realizada uma citologia, que deu sugestiva de granuloma cicatricial.

Figura 8. Massa na região cervical, lado esquerdo


(Arquivo: Gislayne Peixoto)

Iniciou-se tratamento com prednisolona e depois adicionado marbofloxacina, não


apresentando melhora, sendo então indicada a realização de biópsia, a ser realizada no
dia 29/03. Durante o período de tentativa de tratamento clínico a massa (Figura 8)
continuou a crescer rapidamente, se tornando mais vascularizada (Figura 9)
acompanhado por ultrassonografia observou-se invadindo as regiões do pescoço e
membro anterior esquerdo. A tutora retornou dia 28/03 relatando que Lolla estava mais
quietinha, e mancando do membro torácico esquerdo. Foi realizada nova
ultrassonografia da massa, nova citologia e radiografia da região, com achados
indicando provável processo neoplásico, com forte suspeita de sarcoma.
Figura 9. Massa na região cervical, Figura 10. Massa na região cervical, lado esquerdo
neovascularização (Arquivo: Gislayne Peixoto) (Arquivo: Gislayne Peixoto)

Foi realizado uma citologia da região da massa com PAAF da medular óssea onde observou
conteúdo sanguinolento com coloração panótico rápido. Ná análise macroscópica verificou-se
nódulo de crescimento rápido, com mais de 5 cm de comprimento, com aumento de temperatura
local, hipervascularizado, com histórico de retirada de sonda esofágica há 30 dias. Os achados
microscópicos foram células apresentam-se bem debulhadas sob a lâmina, e em quantidade
suficiente ao estudo, tornando assim a amostra satisfatória. Foram encontradas inúmeras células
inflamatórias, tais como eosinófilos, macrófagos reativos, com fagocitose de bastonetes e cocos,
emperipolese, neutrófilos tóxicos. Além disso, raras células redondas, com núcleo excêntrico,
com cromatina frouxa, e vacúolos no citoplasma. Diagnóstico sugestivo de tumor de células
mesenquimais (Sarcoma). ou Processo piogranulomatoso. Foi sugerido realização de uma
biópsia incisional para o estabelecimento do diagnóstico definitivo.

No histopatológico foi observado a presença avaliação perda da arquitetura tecidual, decorrente


de proliferação inflamatória granulomatosa nodular multifocal severa, com amplos focos
necróticos e áreas hemorrágicas. Não foram observados indícios de malignidade na totalidade
das amostras analisadas.
Figura 11. Histopatológico (Arquivo: VETPAT)

Foi realizado o procedimento de drenagem do abscesso da região cervical e administrados


antibioticoterapia para evitar possíveis infecções secundarias, o animal retornou para casa no
mesmo dia da realização do processo de drenagem. Atualmente até então o animal se encontra
bem sem sinais de formação processos nodulares na região cervical.

Figura 12. Drenagem (Arquivo Figura 13. Animal pó procedimento

cedida pela tutora) (Arquivo cedida pela tutora)


DISCUSSÃO

A característica histológica da inflamação granulomatosa, com a ausência de agentes


microbianos (Font & Solá, 1996; Cunha et al., 2004; Zur, 2010) e corpos estranhos,
sugerem uma patogenia imunomediada (Font & Solá, 1996; Zur, 2010). Esta disfunção
imune pode estar relacionada a resposta contínua e persistente de antígenos endógenos e
exógenos, gerando desta maneira, esta reação inflamatória granulomatosa (SANTORO
et al, 2008).

No animal do presente relato havia envolvimento de agente parasitário (Babesia sp),


porém, não há evidencias na literatura, sobre tal parasita ser capaz gera resposta
inflamatória como descrita neste relato de caso. Nos achados ecográficos durante o
período de tratamento clínico, observou-se continuo desenvolvimento rápido da massa
cervical se tornando mais vascularizada, invadindo as regiões do pescoço e membro
anterior esquerdo, essas características são bastante semelhantes ao qual ocorre em
processos neoplásicos, sendo a princípio juntamente a realização do exame de citologia
a possibilidade de sarcoma, sendo indicada a realização de biópsia. Porém não foi
observado indícios de malignidade na totalidade das amostras analisadas.

Os diagnósticos diferenciais para as lesões descritas incluem: tuberculose, presença de


corpos estranhos, criptococose e outras micoses sistêmicas, infecções fúngicas
oportunistas, esporotricose e neoplasias (Houston et al., 1993; Kulek, 2011). Para se
estabelecer o diagnóstico definitivo é necessário que haja correta interpretação de
informações colhidas na anamnese, exame físico, cultivo e histopatologia (Cunha et al.
2004).

Estabelecido o diagnóstico deve estabelecer as opções terapêuticas que englobam a


excisão da lesão única e extirpável, ou utilização de fármacos imunomoduladores,
quando o tratamento cirúrgico for inexecutável, bem como o uso associado com
antibióticos de amplo espectro no tratamento de infecções bacterianas, que podem
ocorrer secundariamente ás ulcerações (Houston et al., 1993; Font & Solá, 1996; Cunha
et al., 2004). Santoro et al. (2008b).
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