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Brazilian Journal of Development 56787

ISSN: 2525-8761

Relato de caso: esplenectomia em cadela com Sarcoma de células


Fusiformes em baço

Case report: splenectomy on a dog with Fusiform cell Sarcoma in


spleen
DOI:10.34117/bjdv8n8-128

Recebimento dos originais: 21/06/2022


Aceitação para publicação: 29/07/2022

Tatiane Fatima Eing Mello e Silva


Estudante de Medicina Veterinária
Instituição: Faculdade Eduvale - Avaré
Endereço: Av. Pref. Misael Eufrásio Leal, Centro, Avaré - SP, CEP: 18705-050
E-mail: tati_123456@yahoo.com

RESUMO
Os tumores esplênicos podem acometer vários mamíferos, independentemente da raça ou
sexo, como cães e gatos, tendo maior incidência nos idosos. Na rotina clínica são comuns
alterações identificadas em pequenos animais com tumores em baço, sendo a
esplenectomia o tratamento cirúrgico inicial após o diagnosticado. Para auxiliar no
diagnóstico exames de imagem são mais eficazes, como a ultrassonografia que é mais
utilizada porque identifica melhor as medidas, formas e metástases dos tumores
abdominais. O diagnóstico prévio é reservado pois os sinais clínicos são inespecíficos e
geralmente ocorrem tardiamente. Alguns sinais clínicos podem ser: anorexia; aumento
de volume abdominal; letargia; depressão; êmese; choque hipovolêmico ou hemorragias
na cavidade abdominal decorrentes de rupturas ou necrose do baço e órgãos adjacentes.
Nesse relato será descrito o caso ocorrido com uma cadela de 10 de idade com alteração
esplênica. No exame físico foi identificado massa tumoral em região topográfica de baço
e identificado liquido intersticial, confirmado por exame ultrassonográfico. Devido ao
quadro clínico da paciente foi realizada cirurgia de emergência, logo após o diagnóstico,
devido ao grande risco de óbito. O objetivo deste relato de caso foi demonstrar o
diagnóstico e o tratamento para resolução de tumores malignos acometendo o baço.
Outrossim, ressaltar a importância do diagnóstico precoce, sobretudo em animais na fase
adula e senil, a partir da realização de exames clínicos rotineiros: como hemograma;
bioquímicos; exames de imagem, em razão do aparecimento tardio dos sinais clínicos.

Palavra-chave: Esplenectomia, Sarcoma, fusocelular, cães, medicina veterinária.

ABSTRACT
Splenic tumors may affect several mammals, regardless of breed or sex, such as dogs and
cats, with higher incidence in the elderly. In the clinical routine, alterations identified in
small animals with spleen tumors are common, and splenectomy is the initial surgical
treatment after the diagnosis. To aid in the diagnosis, imaging exams are more effective,
such as ultrasonography, which is more used because it better identifies the
measurements, shapes and metastases of abdominal tumors. Early diagnosis is reserved
because the clinical signs are non-specific and usually occur late. Some clinical signs may
be: anorexia; abdominal volume increase; lethargy; depression; emesis; hypovolemic
shock or hemorrhages in the abdominal cavity resulting from ruptures or necrosis of the

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spleen and adjacent organs. In this report, we describe the case of a 10-year-old female
dog with splenic alteration. On physical examination a tumor mass was identified in the
topographic region of the spleen and interstitial fluid was identified, confirmed by
ultrasonography. Due to the patient's clinical condition, emergency surgery was
performed soon after diagnosis, due to the high risk of death. The objective of this case
report was to demonstrate the diagnosis and treatment for malignant tumors affecting the
spleen. Furthermore, it is important to emphasize the importance of early diagnosis,
especially in animals in the adulthood and senile stage, by performing routine clinical
tests such as blood count, biochemical tests, imaging tests, due to the late onset of clinical
signs.

Keywords: Splenectomy, Sarcoma, Fusocellular, dogs, veterinary medicine.

1 INTRODUÇÃO
O Baço é um órgão de coloração pardo-avermelhada, que amadurece a partir do
momento em que o timo inicia o processo de atrofia, sendo considerado o maior órgão
responsável pela armazenagem das células de defesas, tornando-se, assim, um órgão
de grande importância para a fisiologia.
O baço está localizado na região cranial esquerda da cavidade abdominal e na
parte caudal do diafragma. Ele é fixado no estomago na região da curvatura maior,
portanto, faz parte do omento. (DYCE; SACK, 2010).
Como falado anteriormente pelo fato do baço ser o responsável pela
armazenamento das células de defesa ele possui várias funções primordiais, como:
estocagem das plaquetas e hemácias; remoção; filtragem; fagocitose; remodelagem das
hemácias; hematopoiese; metabolização do ferro; extração da hemoglobina liberando
novamente para corrente sanguínea para ser reutilizado pelo organismo.
Em estudos atuais foi descoberto que o baço dos caninos quando se tem uma
resposta à liberação de catecolaminas, que é um grupo de hormônios, ele vai armazenar
reticulócitos e libera-los na circulação sanguínea do animal.
Sendo assim, os estudiosos apontam grande importância durante a cirurgia de
esplectomia que é indispensável fazer a ligações dos pequenos e grandes vasos
sanguíneos para que não ocorra risco de sangramento intenso, via que o baço é muito
vascularizado. (COUTO; NELSON. 2015);.
Após a realização do procedimento cirúrgico de esplectomia os linfonodos que
passam a realizar a tarefa de armazenamento celular, tarefa essa que era anteriormente
realizada pelo baço.

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Sendo assim, algumas definições devem ser consideradas para que seja
realizado o procedimento cirúrgico. A esplenomegalia, popularmente conhecida como
baço inchado, ocorre quando há o aumento do baço, que pode ser por uma causa
fisiológica ou patológica.
Há dois tipos de esplenomegalia, a difusa que Couto e Nelson entendem ocorrer
quando se tem a presença de hemoparasitas no organismo, como no caso da Erlichia
canis, conhecida como doença do carrapato, ou em casos de celular neoplásicas.
(COUTO; NELSON, 2015).
Já a esplenomegalia aguda, no entendimento de Moraillon, pode ocorrer nos
casos de cirrose; reações anestésicas; anemia hemolítica; leishmaniose.
Portanto, não é tão simples saber quando o animal está apresentando
esplenomegalia, sendo um diagnóstico complexo, pois, sabe-se que quando há
desenvolvimento de uma neoplasia no organismos os sinais clínicos não surgem
rapidamente, o animal demora para exteriorizar o que está se passando dentro do seu
corpo, e muitas vezes quando apresenta os sinais clínicos essa neoplasia já está com
uma grande proporção.
Diferentemente do que ocorre nos casos em que o animais sofrem um trauma,
como um atropelamento, maus tratos ou uma hemorragia decorrente de alguma
enfermidade, como a Erlichia canis, por exemplo. Mas em ambos os casos o tratamento
do animal é emergencial e cirúrgico. Sendo chamado de esplenectomia.
A esplenectomia, que é a remoção do baço, pode ser realizada de duas formas,
conforme a necessidade que o animal está apresentando no caso em concreto, sendo,
esplenectomia parcial ou total. (FOSSUM; CAPLAN, 2014).
Como vimos acima várias podem ser as causas de problemas no baço, havendo
autores como Fossum que entendem que nos casos de lesões traumáticas, seja qual for
a sua origem, o procedimento cirúrgico mais adequado seria a esplenectomia parcial,
pois a permanência de uma parte do baço no organismo do animal irá manter as funções
ativas que esse órgão realizada. Sendo de grande valia para o organismo do animal.
(FOSSUM; CAPLAN, 2014).
Já, outros autores entendem que nos casos de neoplasias, onde não ocorreu
ainda metástase a esplenectomia deve ser total, para maior segurança da manutenção
da vida saudável do animal.
Mas, ainda o diagnóstico é reservado em casos de esplenectomias realizadas em
decorrência de neoplasias malignas, pois o baço é um órgão muito vascularizado, e

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como já vimos, transporta muita coisa dentro do organismo e a incidência de metástases


pode ainda ser grande em razão dessa circulação que o baço realizou antes de sua
retirada.
Objetivo desse relato de caso é apresentar que mesmo após necessidade de
realização da esplenectomia, como tratamento cirúrgico e paliativo para após ser
realizado quimioterapia os sinais clínicos da paciente voltaram como anteriormente da
cirurgia e a paciente veio a óbito.

2 MATERIAL E MÉTODOS
Uma cadela sem raça definida com10 anos de idade, pesando 40 kg, foi atendida
em uma clínica na cidade de Itatinga interior de São Paulo, para exame de rotina. A
paciente estava apresentando alguns sinais clínicos, como: prostração; normorexia;
normo hidratação; normoúria e normoquezia.
A tutora relatou que resolveu levar até atendimento do médico veterinário em
razão de um aumento no abdômen da cadela. Na clínica foram requisitados realização
dos seguintes exames: hemograma, bioquímicos, ultrassonografia abdominal.
No hemograma foram constatadas algumas alterações: as hemácias (5,56
milh/mm3) diminuída; hemoglobina (9,30 g/dl) diminuída; hematócrito (34,2%)
também diminuído; VGM (61,5 u3) diminuído; HGM (16,7 pg) diminuído; CHGM
(27, 2%) diminuído e RDW (14,7 %) dentro dos valores de referência.
A serie branca do hemograma: Leucócitos (15.500) dentro dos parâmetros;
Segmentados (88,0 - 13.640) levemente alterado; Eosinófilos (0,0) zerado; Linfócitos
(9,0 – 1.395) valor relativo baixo; Monócitos (3,0 – 465) dentro dos parâmetros.
O hemograma seguiu com algumas observações: anemia, em razão da avaliação
em geral da série vermelha do hemograma); hipocromia, as hemácias nos organismo
dessa cachorra estão com menor quantidade de hemoglobina comparadas com os
valores normais; neutrofilia, aumento de neutrófilos no sangue, sugestivo de infecções
ou alguma doença inflamatória; eosinopenia, número diminuído de eosinófilos no
sangue; trombocitopenia número reduzido das plaquetas.
No exame de imagem na ultrassonografia abdominal notou-se presença de
líquidos intersticiais e dois nódulos que pela imagem pareciam menores devido ao
alcance do aparelho ultrassonográfico (paciente de porte grande e apresentando
obesidade).

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Após realização dos outros exames complementares diagnosticou-se neoplasia


esplênica e não foi constatada metástase. A paciente foi submetida a cirurgia de
esplenectomia.
Na cirurgia os achados em cavidade abdominal foram os seguintes: órgão
esplênico comprometido por necrose; liquido em cavidade abdominal com aspecto
putrificado e presença de dois nódulos de tamanho superior a imagem
ultrassonográfica.
No momento da cirurgia não foi notado metástase em outros órgãos, portanto
devido a sua condição fisiológica deveria aguardar a total recuperação da paciente para
submetê-la a quimioterapia.
Foi necessário realizar internação da paciente para avaliações de parâmetros
fisiológicos e foi liberada 24 horas após a cirurgia. A recuperação foi em torno de
quarenta e cinco dias.
Porém, após a recuperação que durou em torno de três meses iniciaram sinais
clínicos idênticos aos anteriores da cirurgia, um novo exame (US) foi solicitado,
apresentando presença de metástase em quase toda cavidade abdominal.
Como relatado acima a paciente em questão encontrava-se obesa e dificultava
o exame, porém, durante realização do exame foi notado presença de metástase em
órgãos adjacentes e líquidos livres, nesta etapa seu estado fisiológico havia piorado sem
condição de realizar na quimioterapia.
Devido a uma metástase generalizada em órgãos cavitários após três semanas
de tratamento paliativo a paciente veio a óbito.
Na necropsia foram encontrados órgãos abdominais muito afetados já em
período de metástase em quase toda a cavidade abdominal.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Conforme entendimento de Fossum relata que os tumores no baço acometem
mais animais idosos (8 a 13 anos) e normalmente cães de raças médias a grandes. e o
caso em tela a paciente era uma cadela idosa, de grande porte, mestiça com rottweiler.
(FOSSUM; CAPLAN, 2014).
Os exames complementares de diagnostico como radiografias e
ultrassonografias, principalmente em cavidade abdominal é um método importante de
controle para saúde dos pacientes.

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A ultrassonografia foi realizada devido aos sinais clínicos que eram


apresentados pela paciente em questão não havendo dúvidas da existência de massa
tumoral não houve necessidade de outros exames por imagem, pois o estado fisiológico
do animal, após três dias desde a manifestação dos primeiros sinais falavam por si
próprio.
Uma das maiores dificuldades encontradas na clínica veterinária assim como na
medicina humana a segunda em menor proporção, é a relevância da saúde preventiva,
muitos tutores não autorizam os procedimentos necessários para elucidar melhor cada
caso em razão desses exames serem mais caros.
No presente relato foi realizado a ultrassonografia que foi decisivo para
diagnóstico, mas em outros casos talvez de menores proporções somente este exame
poderia ter ocultado líquido o cavitário dificultado ou até ocultando a visualização da
massa esplênica.
A ultrassonografia em casos de investigações de tumores é mais fidedigna que
a radiografia pois permite uma melhor visualização em relação a medidas de massa,
tamanho de cada órgão, sendo ainda necessário para auxiliar na coleta de material para
citologia aspirativa antes da cirurgia.
No paciente foram realizados exames de ultrassonografia simples abdominal,
leucograma, hemograma e antes do MPA (medicação pré-anestésica) foi realizado
aferição de glicose sanguínea, PCR (função renal e hepática), novo hemograma e
leucograma devido as alterações fisiológicas agudas que ocorrem em pacientes com
lesões tumorais desta magnitude sobretudo referindo se a órgãos cavitários, após a
cirúrgica foi realizada análise histopatológica).
A citologia aspirativa nestes casos não é o exame que será fidedigno a células
existentes no local, isso porque neste mesmo local pode haver células mistas,
coincidindo muitas vezes em abcessos, fibroses, hematopoiese dentre outros padrões,
podendo ainda ser a causa de hemorragias em casos de punções sobre os vasos.
Mas normalmente o diagnóstico definitivo deve ser realizado através de coleta
de material para ser enviado para biopsia. Alguns estudiosos recomendam que para
envio das amostras dos tecidos para biópsia deve ser de vários pedaços do órgão, para
que o laudo seja mais preciso.
Normalmente o melhor tratamento é o cirúrgico, porém, como no caso em tela
não é um tratamento definitivo.

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A medicação do pós cirúrgico da paciente foi utilizado como protocolo:


metronidazol em solução injetável (soro); anti-inflamatório foi usado o meloxican 0,2
mg/Kg; antibiótico foi a enrofloxacina 2,5 mg/Kg.
O pós-cirúrgico é essencial para o sucesso da cirurgia principalmente nas
primeiras 24 horas após o procedimento, devendo permanecer internado pelo menos
por 4 dias que serão os dias considerados críticos, mantendo ainda este paciente em
fluido terapia até que consiga beber por conta própria.
A necessidade de todos os exames e avaliação eficiente de cada paciente para
melhor o tratamento é de extrema importância principalmente no pós-cirúrgico,
pacientes imunossuprimidos por exemplo apresentam maiores riscos durante e pós
cirúrgico, o ideal é que os animais esplenectomizados, sejam acompanhados por um
determinado período, para verificar a recuperação e adaptação do paciente fazendo
realização de exames mensais rotineiros pois podem apresentar alterações
hematológicas que podem ser normais ou não.

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4 CONCLUSÃO
Através desse relato, concluímos que alterações como tumores malignos podem
em grande parte das vezes serem achados acidental, pois podem ser confundidos com
outras enfermidades ou mesmo passando despercebido o que é bem comum até que
causa o óbito do animal por hemorragia interna ou outra complicação como sepsi e
falha de outros órgãos como por exemplo uma embolia pulmonar por excesso de
líquidos.
Como e quando se apresentam os sinais clínicos são inespecíficos e com isso só
o exame físico não é suficiente para elucidar o diagnóstico, havendo a necessidade de
exames complementares de imagem como a radiografia e a ultrassonografia para
informar com maior precisão o aumento do baço. No relato descrito foi realizado o
exame de ultrassonografia onde visualizou-se a esplenomegalia.
Em cães com massas esplênicas, a esplenectomia resulta em rápida resolução
dos sinais clínicos, tendo tanto finalidade terapêutica quanto diagnóstica. O
procedimento foi realizado como descrito na literatura, realizada celiotomia na linha
média com ampla incisão cirúrgica para remoção dos tumores e exploração completa
abdominal a procura de metástases.
No caso da paciente não foram encontrados focos de metástases ou metástases
isoladas visíveis em outros órgãos, porém pode se afirmar que havia presença de
metástase em partes internas de órgãos que não eram visíveis no momento da cirurgia
e se pode deduzir também que houve crescimento exacerbado destas células após a
esplenectomia, foram realizadas dupla ligação dos vasos do hilo esplênico, tricotomia,
celiorrafia, assepsia, anestesia, oxigenioterapia, preparação do centro cirúrgico,
materiais esterilizados, medicações e tudo mais ao que se refere uma cirurgia realizada
de maneira correta através de fontes de pesquisas.
Foi feito acompanhamento mensal desta paciente para avaliação pós cirúrgica
com exames clínicos, e, somente foi percebido alterações após o terceiro mês, neste
período seria introduzida a quimioterapia após exame ultrassonográfico se houvesse
necessidade.
Após resultado de exame não foi possível introduzir a quimioterapia devido ao
estado clinico da paciente em questão, foi realizado tratamento paliativo com manitol
e fentanil, sendo que a partir deste momento o prognóstico da paciente passou a ser
reservado. Porém, após três semanas contendo dor e acúmulo de líquidos a paciente
veio a óbito, sem ser submetida a qualquer outro tratamento se não somente o paliativo.

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REFERÊNCIAS

COUTO, C.G; NELSON, R.W. Linfadenopatia e esplenomegalia. In: NELSON,


R.W; Medicina Interna de pequenos animais, 5ª Ed Rio de Janeiro: Elsevier, p. 3667 –
3684, 2015.

DYCE, K.M; SACK, W.O. Tratado de Anatomia veterinária 4ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, p. 521 – 523, 2010.

FOSSUM, T.W, CAPLAN, E.R. Cirurgia do Sistema Hemolinfático. In. FOSSUM,


T.W. Cirurgia de pequenos animais 4 ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier p. 685 – 700, 2014.

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