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Universidade da Amazônia

Curso de Medicina Veterinária


Disciplina Clínica Médica e Terapêutica dos Equinos

Gastroenterologia

CÓLICA EQUINA
Síndrome Cólica – Abdômen Agudo Equino
DOR ABDOMINAL

Excesso de movimentação

Falta de movimentação

Acúmulo de gases

Inflamações
Epidemiologia
Ocorre no mundo inteiro

Emergência mais comum


Um em cada quatro cavalos

Alta mortalidade

Prejuízo
Financeiro
Emocional
Por que cavalos podem ter cólica?
CARACTERÍSTICAS DA ESPÉCIE

Anatomia
Capacidade
Formato

“Incapaz” de regurgitar
Esfíncter Cárdia
Centro do vomito

Limiar de dor
TAMANHO
Estômago
Delgado
Grosso

DIGESTÃO
Secreção
Fermentação
Absorção
Por que cavalos podem ter cólica?
MUDANÇAS NO MODO DE VIDA DOS CAVALOS

Cavalos ancestrais
Hábitos de pastejo contínuo
Alimentação baseada em gramíneas

Domesticação
Refeições fixas
Tipos de forragens, ração, etc
Apresentação clínica

SINAIS DE DOR

Suor excessivo

Respiração
Acelerada
Pesada
Apresentação clínica

SINAIS DE DOR

Olhar para a barriga

Escoicear a barriga

Cavar
Apresentação clínica

SINAIS DE DOR

Deitar

Rolar

Se jogar
Apresentação clínica
SINAIS DE DOR

Tentativa de urinar e defecar


Sem sucesso
Apresentação clínica

SINAIS DE DOR
Procedimentos iniciais
Garantir a SEGURANÇA do animal

Espaço para se movimentar


Distração da dor
Evitar ingestão de
alimentos
Observar tentativas de
defecar e urinar
Quais os tipos mais comuns de cólica?

Espasmódica

Compactação

Timpanismo

Cólicas idiopáticas
Anamnese

Alimentação?

Mudanças de manejo?

Vermifugação?

Status reprodutivo?
prenhez, garanhão

Tempo de ocorrência?

Intervenções anteriores?
Anamnese

ALIMENTAÇÃO

Capim recém brotado

Capim passado

Capim picado azedo


Anamnese

ALIMENTAÇÃO

Excesso de ração

Ração de má qualidade
Composição
Armazenamento

Ingestão de corpo estranho


Anamnese
MANEJO

Intervalo grande entre as refeições


Ingestão excessiva e rápida

Posição dos cochos


Água: ingestão reduzida, insuficiente
Ração: sujeira, areia, outros animais

Odontologia
Pontas excessivas de esmalte dentário
Anamnese
MANEJO

Mudanças bruscas

Outras doenças
Desidratação
Falta de apetite
Proc. Inflamatórios
Proc. Infecciosos
Internamento
Avaliação do paciente

Exame físico geral


FC: 30 a 40 bpm
FR: 12 a 18 rpm
Mucosas: rosa claro, brilhante, úmida
TPC: 2 seg
TºC: 37ºC a 38ºC

Exame do TGI
Inspeção
Palpação
Auscultação
Exame físico geral
Exame físico geral
Exame físico geral
Exame físico geral
Exame do TGI Inspeção

Palpação

Ausculta
Exame do TGI

Inspeção

Palpação

Ausculta
Procedimentos
Sondagem nasogástrica
Procedimentos
Sondagem
nasogástrica
Procedimentos
Palpação retal
Procedimentos

Paracentese
Procedimentos

Tiflocentese
Outros testes
Teste da suspensão em água
Outras avaliações
Quais os tipos mais comuns de cólica?

Espasmódica

Compactação

Timpanismo

Cólicas idiopáticas
Tipos de cólicas
Segmento intestinal
Envolvimento vascular
Etiologia
Classificando as cólicas
ORIGEM OBSTRUÇÃO OBSTRUÇÃO ESTRANGULATIVAS
INTRALUMINAL VASCULAR torção
manejo
funcional tromboembólica encarceramento
idiopática
mecânica intussucepção
iatrogênica
SEGMENTO
estômago
- compactação, gastrite
intestino delgado
- espasmódica, duodenojejunite, torção, intussucepção
ceco
- timpanismo, compactação, sablose, "deslocamento"
cólon maior
- timpanismo, compactação, sablose, torção, encarceramento, deslocamento, colite
cólon menor
- compactação, torção, colite
Outras causas de dor abdominal
Gastrite

Úlceras

Proctite

Rupturas

Arterite verminótica

Hérnia inguinoescrotal

Peritonite
Complicações do atendimento tardio

Endotoxemia e Sepse

Deslocamentos e Torções

Perda de viabilidade das alças


Depois do diagnóstico

Controle da dor

Tratamento da causa

Correção do status hemodinâmico

Reposição eletrolítica

Prevenção de complicações

Retirada dos fatores predisponentes


Terapêutica nas cólicas
Flunixin meglumine Xilazina
1,1 mg/kg tid ou 2,2 mg/kg sid 1,1 a 2,2 mg/kg

Dipirona Butorfanol
20 a 25 mg/kg sid bid tid 0,01 a 0,1 mg/kg

Hioscina Lidocaína
0,2 mg/kg sid bid tid 1,3 mg/kg + 0,5mg/kg/min

Antibacterianos?
Terapêutica nas cólicas
Reposição hídrica e eletrolítica
Quando o cavalo precisa de hidratação?
Desidratação Desequilíbrio eletrolítico e ácido base

Enoftalmia Íon Seletivo


Umidade das mucosas Hemogasometria
TPC
Turgor cutâneo
Hematócrito
Densidade urinária
O que esperar de um cavalo com..
Compactações

Refluxo enterogástrico

Colite

SIRS/Sepse/ Endotoxemia
Quais as vias utilizadas em equinos?

Parenteral Intravenosa
Enteral Nasogástrica
Enteral Intracecal
Classificando a desidratação
Cálculo de dose – hidratação
Fase de Reposição: Equino de 400kg com diarreia profusa e10% de desidratação

Peso x Grau de Desidratação (primeiras 6 horas) 400 kg x 10% = 40 litros (40/6 = 6,6)
Fase de Manutenção: 400 kg x 60 mL = 24 litros (24/24 = 1)
50 a 60 mL/kg/dia (dividir em 24 horas) 400 kg x 150 mL = 60 litros (60/24 = 2,5)
Perdas Continuadas:
50, 100, 150 mL/kg ou aferir (dividir em 24 horas) Total em 24 horas = 124 litros
1ª a 6ª hora = 6,6 + 1 + 2,5 = 10 litros/hora
7ª a 24 hora = 1 + 2,5 = 3,5 litros/hora
Obs. Doses 5 a 15 mL/kg/h
Soluções comerciais para uso IV
Soluções comerciais para uso enteral
Terapêutica nas cólicas

Crioterapia
Jejum
Movimentos controlados
Terapêutica nas cólicas
Encaminhamento para cirurgia
Quais os desfechos desejáveis?

Alívio total dos sintomas

Descoberta e remoção da causa

Reversão das alterações clínicas

Prevenção de novos episódios


Desfecho

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