Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TÉCNICAS
USADAS NA RAD
•ASPECTOS CONSIDERADOS NO
PROCESSO DE RECUPERAÇÃO
AMBIENTAL
•Aspecto ecológico
•Aspecto financeiro
•Aspecto técnico
•Modelos de recomposição
Conceito básico de sucessão ecológica
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
1. REGENERAÇÃO NATURAL
Banco de sementes Banco de plântulas
2. REGENERAÇÃO ARTIFICIAL
Plantio de mudas Semeadura direta
3. NUCLEAÇÃO
Uso de topsoil Condução da RN Poleiros
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Condições do ambiente
Enriquecimento
Inexistência de árvores na área
•REGENERAÇÃO NATURAL
Principais barreiras
1. CONDUÇÃO DA RN
Condução da RN na
recuperação do antigo
lixão de Diamantina.
Monitoramento
Invasão de gramíneas
exóticas
Controle de gramíneas
Adubação
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Voçoroca
Planejamento da regeneração
artificial
Avaliação das condições locais
topografia,
recomendações de
regime hídrico,
tipo de solo, preparo e correção do
Etapas
a) identificar os objetivos da floresta,
b) identificar as limitações gerais, que podem ser: econômicas
(mercado, relação custo/benefício), ecológicas (estabilidade do
ecossistema), legais (áreas de preservação etc.) e silviculturais
(qualidade do sítio)
c) realizar um reconhecimento detalhado da área,
d) definir os tratamentos método de regeneração, seleção de
espécies, época de plantio, preparo da área, controle de formigas,
espaçamento, fertilização e manutenção.
(BOTELHO, 2003)
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
•PLANTIO DE MUDAS
USO DO PLANTIO
DE MUDAS NA
RAD
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Etapas do plantio
Preparo do solo
Combate a formigas
controle inicial: realizado de 30 a 60 dias antes do
preparo do solo
repasse: 30 a 60 dias antes do plantio, revisão do
combate inicial
ronda: monitoramento
Plantio
Coroamente
Adubação de cobertura
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Plantio de mudas
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Adubação
•Análise do solo do local
•Formulação NPK:
4-14-8 (200 gramas);
8-28-16 (100 gramas).
•Esterco curtido na quantidade de até
5 litros por cova.
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Plantio de mudas
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Plantio de mudas
Plantio em janeiro de
2011
Cova mecânica
Espécies usadas no
plantio:
Jacarandá do cerrado
Pau santo
Vinhático
Sucupira
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL
NÚCLEO DE ESTUDO EM RECUPERAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADAS – NERAD
6 meses
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Semeadura direta
Fornecer sementes ao solo para formar um novo banco
de sementes e promover a cobertura inicial do solo.
•Semeadura direta
Premissas Vantagens Desvantagens
Ambiente compatível Método potencial para Permitir a escolha das
com a germinação florestas tropicais espécies
Ambiente adequado Uso para espécies Muito sensível ao
com o crescimento pioneiras clima
inicial
Qualidade das Menor risco de Predação de
sementes usadas deformação das raízes sementes
Características do solo Melhor Competição com
estabelecimento das gramíneas
mudas
Condições Redução dos custos Pouco conhecida
microclimáticas de viveiro
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL
NÚCLEO DE ESTUDO EM RECUPERAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADAS – NERAD
Semeadura em janeiro
de 2011
Espécies usadas na
semeadura:
Jacarandá do cerrado
Tamboril
Barbatimão
Jatobá do cerrado
Substrato da cova
substituido
6 meses após
Pré germinação e
protetor físico
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL
NÚCLEO DE ESTUDO EM RECUPERAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADAS – NERAD
6 meses após
Figura 3. Taxa de germinação de quatro espécies do cerrado aos 120 dias
após a semeadura direta em uma cascalheira em Diamantina-MG.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL
NÚCLEO DE ESTUDO EM RECUPERAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADAS – NERAD
6 meses após
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Semeadura direta
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL
NÚCLEO DE ESTUDO EM RECUPERAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADAS – NERAD
USO DE
TÉCNICAS DE
NUCLEAÇÃO NA
RAD
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
•O QUE É NUCLEAÇÃO?
A nucleação é entendida como a capacidade de uma
espécie em propiciar uma significativa melhoria nas
qualidades ambientais, permitindo aumento da
probabilidade de ocupação deste ambiente por outras
espécies (Yarranton & Morrison, 1974).
Em pilhas individuais de 5 a 8 m³
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
TRANSPOSIÇÃO DE SOLO:
Forma mais rápida para conectar
fragmentos próximos e
semelhantes com o sítio
degradado
Cercados desvie o fluxo lateral da água
10 espécies arbustivo-
arbóreas
Aproximadamente 15
herbáceas
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
3 meses após
escala de Braun-Blanquet
Parcelas de 1x1m
duas avaliações/ano
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Cobertur
Cobertura a média
média 66,19%
82%
15 meses após
6 meses
3 meses após
após
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
2. TRANSPOSIÇÃO DE GALHARIA
3. TRANSPOSIÇÃO DA CHUVA DE
SEMENTES
•DISPERSÃO E INTERCEPTAÇÃO DE
SEMENTES
Coletor de sementes
usado para captura
de chuva de semente
em áreas naturais
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
A coleta mensal
permite uma introdução
de espécies como
fenologia de frutificação
durante todo o ano.
4. UTILIZAÇÃO DE POLEIROS
Descanso e abrigo de aves e morcegos
dispersores de sementes
•Tipos:
poleiros secos
poleiros vivos
Vantagens
Composição florística da vegetação que cobrirá a
área será semelhante à das áreas adjacentes
Baixo custo
Desvantagens
Necessidade da presença de
dispersores de sementes no local
(MELO, 1997)
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Poleiros secos
Imita galhos secos de árvores para
pouso de aves
Poleiro seco
Varas de bambu que são
colocadas em forma de poleiro;
Número de sementes
dispersas sob poleiros é
função do número de
pontos de pouso nesses
poleiros
Construídos coletores
(MELO, 1997)
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Poleiros vivos
Apresentam atrativos alimentícios ou de abrigo
para os animais que os utilizam
(BECHARA, 2006)
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
(BECHARA, 2006)
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Hydraulic Lift
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
(BECHARA, 2006)
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
MODELOS DE
PLANTIO
USADOS NA RAD
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
1. Plantio em módulos
Esta técnica é indicada para pequenas áreas, são definidos
módulos com árvores não pioneiras no centro, ladeada por
quatro ou mais árvores pioneiras.
Esses módulos são repetidos várias vezes no campo com o
uso de diferentes espécies.
O plantio em módulos, porém dada a sua dificuldade
operacional, nunca chegou a ser adotado em larga escala.
Esta constatação tem implicações práticas importantes,
relacionadas com os custos de plantio, já que efetuar um
plantio aleatório é muito mais fácil e rápido do que plantar
em módulos.
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
1. Plantio em módulos
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
(REIS, 2005)
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Grupo homogêneo
Grupo Heterogêneo
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
4. Plantio Aleatório
Sem espaçamento definido – baseia-se na RN
Pioneiras: 60%
Não pioneiras: 40%
70% de mudas de espécies comuns (abundantes)
30% de espécies raras (baixa abundância)
6. Plantio adensado
Recomendado para áreas com infestação de
gramíneas agressivas
10.000 plantas/ha
7. Plantio em quincôncio
Plantio de espécies
pioneiras e não
pioneiras.
Recuo da primeira
cova da segunda
linha de plantio na
metade do espaço
entre plantas.
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
Esquema do NELDE
Departamento de Engenharia Florestal
Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de
Áreas Degradadas
9. Sistemas Agroflorestais
Recomenda-se o uso de acordo com a resolução 369
do CONAMA – pequenas propriedades ou posses em
APPs