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A primeira delas é a francesa Olympe de Gouges, quem escreveu o panfleto “A

declaração dos direitos da mulher cidadã“, em 1791, o qual estipulava direitos


iguais como mulheres.
Além da francesa, Mary Wollstonecraft – feminista, nascida em Londres que publicou
o texto “Reinvindicação dos direitos das mulheres” em 1792, onde contestava
pensadores iluministas do século XVIII, que tinha como intenção a submissão das
mulheres.

Gouges, Wollstonecraft e várias outras mulheres que lutavam na reinvindicação de


seus direitos, não alcançaram os direitos por qual lutavam. Foi apenas no século
seguinte, na Inglaterra, no ano de 1897, por meio do movimento sufragista – que
buscava o direito ao sufrágio feminino (direito ao voto), que as mulheres
conseguiram maior visibilidade

O movimento sufragista, iniciado no século XIX, consistiu em uma luta de


reivindicação pela participação ativa das mulheres na política, concedendo a elas o
direito de votarem e de serem votadas.Apesar do movimento sufragista ser datado a
partir de 1897 e possuir origens britânicas, a discussão acerca dos direitos
políticos femininos já existia um século antes. Em 1791, a escritora Olympe de
Gouges publicou a “Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã” na qual criticava
a “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”, promulgada na França dois anos
antes. Olympe foi, então, sentenciada à morte, acusada de trair os novos ideais do
país que estava sob revolução.
Ainda em 1928, também no Rio Grande do Norte, na cidade de Lajes, Alzira Soriano
candidatou-se ao cargo de prefeita do município, venceu as eleições e tornou-se a
primeira mulher a ocupar um cargo político no Brasil.

Em 1927, o Código Eleitoral do Rio Grande do Norte deu fim às distinções de sexo
nas condições exigidas para ser eleitor. Cumprindo todos os critérios propostos
pela nova lei, Celina Guimarães Viana buscou e conseguiu autorização judicial para
votar nas eleições de senadores em 1928. O seu ato inspirou outras mulheres do
estado a fazerem o mesmo. No entanto, após as eleições, todos os votos femininos
foram anulados pela Comissão de Poderes do Senado.

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