Você está na página 1de 8

Impartição, é uma via de mão dupla (Ordem Divina)

Sumário:

Aqui está um exame mais profundo da ordem divina ao nível da igreja local. Nós impartimos e
comissionamos na base da revelação, não da eleição democrática. Por revelação nós canalizamos a

autoridade
que damos do
porSenhor para Seu
impartição. povo. Somos
Precisamos responsáveis
nos empenhar, compelo
todaque recebemos
pureza por impartição
e exatidão, e pelo
na revelação por
imposição de mãos, para impartir e comissionar os servos do Senhor.

Explicação: A palavra impartição é uma transliteração da palavra inglesa impart, utilizada na


passagem de Romanos 1:11. Nesta passagem, Paulo desejava repartir, comunicar ou impartir dons
espirituais com os cristãos romanos. Deus está levantando hoje ministros que podem canalizar a
outros aquilo que Deus quer lhes dar (dons, sabedoria, revelação, etc). Impartição é o fluir da
revelação de Deus através de um ministério.

Textos Bíblicos:

I Tm 5:17-22; I Pe 5:1-5; I Tm 3:1-7; Sl 133:1-2; Hb 13:17; Ef 4:16; At 13:2; Mt 18:16; Pv 4:18; I Cr


16:22; Pv 6:19; Tg 3:1; Jo 21:16, 17; Dt 19:15; I Co 12:20, 21.
-x–x-

Estamos lutando para ver o Reino de Deus estabelecido na terra com pureza. Se nosso empenho tem
sido remisso em alguma área, provavelmente é porque não demos atenção suficiente ao ensino dos
princípios bíblicos de ordem divina, principalmente para aqueles que realmente precisam ser ouvidos.
É possível que pastores tenham sido estabelecidos sem que lhes tenham sido mostrados os padrões
bíblicos que os pastores devem seguir.
segu ir. Os presbíteros devem ser admoestados e ensinados para serem
presbíteros de fato.

Uma coisa é simular a ordem divina; outra bem diferente é ter o fluir do próprio Senhor, como o
santo óleo da unção. “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! É como o óleo
precioso sobre
sobre a cab
cabeça,
eça, o qual ddesce
esce para a barba, a barba
barba de Arão,
Arão, e desce par
paraa a gola de suas
vestes.” (Salmo 133:1-2). A unção precisa fluir livremente, do alto até embaixo; a unção precisa vir
do Senhor, o Cabeça, e descer até os pequeninos.

Temos visto impasses neste fluir. Como é possível que apesar de termos uma Palavra tão maravilhosa
do Senhor, em algumas igrejas há pequeninos definhando e até morrendo em problemas
avassaladores? Precisamos aderir mais intimamente à ordem divina que o Senhor tem nos
apresentado. A necessidade não é resolver problemas, mas abrir o fluir. Podemos continuar a tratar de
problemas, mas a verdadeira resposta
re sposta encontra-se no fluir da unção.
unção . Enquanto o fluir do Senhor não é
impedido, e desce até cada um com a Palavra do Senhor satisfazendo as necessidades, todos se
beneficiam. Tudo que temos ouvido sobre comunicação e relacionamentos tem sido dado para abrir abr ir o
fluir a fim de que Deus possa agir com mais eficácia e liberdade.
A não ser que o Senhor unja os seus ouvidos para ouvirem e seu coração para perceber a Palavra, é
muito difícil receber essa Palavra sem sofrer conflitos na mente. Quando a Palavra é uma revelação
para você, não há conflito, mas quando
quand o não há uma revelação ao seu coração,
cor ação, a Palavra lhe parece
estranha e diferente e talvez você reaja: “Nunca pensei nisso antes. Preciso analisá-lo para ver se tem
lógica para mim”. Em última análise, a Palavra que aprendemos é racional, no entanto muito poucos
de nós entraram neste mover final do Espírito em virtude do próprio raciocínio. Pelo contrário, nós
entramos porque Deus trouxe uma revelação aos nossos corações, e a revelação de Palavra deu-lhes
vida. (I Coríntios 2:6-10).
Nem sempre fazemos tudo certo; nós cometemos muitos erros.
e rros. Entretanto, o nosso progresso
progres so geral
demonstra que a vereda do justo vai “brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Provérbios
4:18). Por exemplo, apesar das escolas do Reino talvez ainda não estarem andando em todo ensino
ou revelação que lhes foi apresentado, elas são bem superiores a qualquer coisa que já tivemos ou
sonhamos – e continuarão tornando-se ainda melhores, assim como a vereda brilha mais e mais até
ser dia perfeito. Deus suprirá as necessidades enquanto nos sacrificarmos para construirmos as
escolas. Nós prosseguiremos em realizar a visão que o Senhor nos apresentou. Muitos milagrezinhos
vivos já foram criados em todo o país devido a estas escolas do Reino. Temos visto grande
crescimento espiritual, dedicação e sacrifício.

Isto acontece não apenas nas escolas, como também nas igrejas. Em seu zelo, alguns de nossos
presbíteros talvez tenha feito algumas coisas pouco
po uco ortodoxas. Eles não são profiss
profissionais;
ionais; nunca
foram ensinados a fazer certas coisas. A única exigência tem sido que um presbítero tenha uma
revelação da Palavra do Reino, que a encare como Palavra Viva de Deus para esta geração, e que a
honre acima de tudo o mais.

Os livros do Novo Testamento podem ser classificados em quatro grupos: os evangelhos, o livro
histórico (Atos), as epístolas doutrinárias e as epístolas pastorais.As epístolas pastorais são a Palavra
apostólica para os que ministram e pastoreiam.Tito e I Timóteo são bons exemplos. O livro de I
Timóteo é uma epístola pastoral que, do começo ao fim, procura instruir presbíteros a como pastorear
o rebanho. Essas passagens contêm princípios e implicações notáveis para tratar com os problemas de
igrejas submissas à ordem divina. Qual é a melhor coisa que podemos fazer para avançar sob as
atuais circunstâncias? Ore para que haja em nós uma unção do Senhor para receber a sabedoria das
seguintes passagens:
“Devem ser considera
considerados
dos merecedores
merecedores de dobrados
dobrados honorários
honorários osos presbíteros
presbíteros que presidem
presidem bem,
bem,
com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino. Pois a Escritura declara: Não
amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário”. O versículo
seguinte requer nossa especial atenção, porque tem sido violado: “Não aceites
aceites denúncia contra
presbítero,
presbítero, senão exclusivame
exclusivamente
nte sob o dep
depoimento
oimento de duas ou três
três testemu
testemunhas.
nhas. Quanto
Quanto aos que
vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam.
Conjuro-te, perante Deus, e Cristo Jesus, e os anjos eleitos, que guardes estes conselhos, sem
prevenção,
prevençã o, nada fazendo
fazendo com pa
parcialida
rcialidade.
de. A ninguém imponhas
imponhas precipitad
precipitadamente
amente as mãos.
mãos. Não
te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro”. (II Timóteo 5:17-22).

Revelação, impartição e submissão estão interligadas. Primeiro, temos uma revelação de que Ele é
o Senhor. Depois, por Ele ser o Senhor, cremos que há uma forma pela qual o que Ele pensa, o que
Ele quer, e o que Ele deseja pode descer até nós. Nunca, em ponto nenhum, nós dizemos de um
presbítero: “Aqui está um homem que interpretará Deus para
p ara todos nós”. Antes, dizemos: “Este
homem, na melhor das hipóteses, será um canal de Deus para a Sua revelação chegar até nós”. A
melhor coisa que você pode fazer, à qualquer altura, é orar para que aquele que está sobre você tenha
revelação, e para você ter revelação dele e da sua palavra. Nunca pense que qualquer homem,
qualquer presbítero, ou qualquer grupo de homens, como a Companhia Apostólica, terá capacidade
de governar este mover de Deus sem você. A revelação precisa chegar também até você!

Por esta razão, precisa haver um fluir livre. Quando dou uma Palavra numa igreja, ela chega aos
presbíteros, aos diáconos e até ao último membro do Corpo, alcançando até mesmo as criancinhas. Se
uma só pessoa que seja ficar cortada da Palavra, é porque o fluir não foi adequado; ele não foi certo.

Sempre que uma pessoa se torna um canal bloqueado, é semelhante a uma artéria ou veia bloqueada:
o sangue pode correr, mas ele não consegue completar a circulação por causa de um bloqueio que
produz um estado doentio no corpo. Igualmente, a vida da Palavra Viva precisa fluir do Cabeça e
circular por meio de cada membro, para que o Corpo de Cristo seja edificado e consolidado pelo
auxílio de toda junta, de cada parte ( Efésios 4:16).

Isto significa que cada um de nós fornece vida. Nós não fabricamos, nós nos tornamos canais
dela. Nós não vamos aos outros dizendo: “Vou lhe dar da minha capacidade de raciocínio e da minha
energia física. Vou lhe impartir a minha inteligência, minha experiência”. Nós não precisamos de
impartição nesse nível! Em vez disso, precisamos dizer uns aos outros: “Vou lhe dar uma Palavra do
Senhor. Eu venho em nome do Senhor e liberto você com o poder e a autoridade dEle que fluem
através de mim”.

É por isto que temos a imposição de mãos; elas são um canal de fluência. Somos responsáveis pelo
que recebemos por impartição e pelo que damos por impartição . Por toda a Bíblia, Deus mostra-
nos que está enviando a Sua Palavra de revelação até nós. Se este processo funcionar direito, todos
que entrarem serão avisados: “A chave para o seu crescimento não é o que você conhece, nem o que
aprenderá intelectualmente; é o que Deus lhe revelará. Ou você pode sentar aqui seis meses
esperando ter ouvidos para ouvir, ou nós simplesmente lhe imporemos as mãos e oraremos por você
para o Senhor abrir os seus
s eus ouvidos e começar a lhe dar a revelação.”

No entanto
também precisamos lembrar
transferência. que ea recebemos
Nós damos imposição de
pormãos abrangeEla
impartição. nãoé só
umaimpartição,
via de mãocomo
dupla. Certa
época nós tínhamos semanalmente um culto específico para ministração. Formava-se uma fila
enorme de pessoas para receberem imposição de mãos, serem ministradas e abençoadas. O Senhor
dava muita revelação sobre elas, e quando saíam, provavelmente pensavam: “Isto é maravilhoso!”
Mas quando eu chegava em casa, estava completamente exausto e drenado. Eu tinha impartido
bênçãos positivas para as pessoas
pess oas que, por sua vez, freqüentemente
fr eqüentemente me transferiam coisas negativas.

Paulo nos diz como considerar os presbíteros que devem ser um canal de fluência da parte do Senhor.
O fluir deve vir por eles até o povo, que depois poderá fluir para Deus. Paulo mencionou um aspecto
muito prático disto: “A ninguém imponhas
imponhas precipitada
precipitadamente
mente as mãos
mãos para que não
não partic
participes
ipes dos
alheios” (I Timóteo 5:22). Não crie um presbítero, ou um diácono, rápido demais. Primeiro
pecados alheios”
ore a este respeito. Busque o Senhor (Gálatas 1:11, 12, 18; 2:1, 2,7-9).
Como compreendemos este princípio no início deste mover da restauração, nós nunca “elegemos”
presbíteros. A eleição de presbíteros nunca funcionará. O Corpo de Cristo não é uma associação
democrática. A Palavra não diz que o povo de uma certa igreja local deve votar e levantar um homem
baseando-se em seus votos
v otos – que o povo vota e assim cria um presbítero, ppastor
astor ou apóstolo. Não é
assim que Deus age quando quer levantar um homem de Deus. O comissionamento não se faz a partir
do povo. Ele desce do alto e depois é reconhecido e confirmado pela igreja ( Atos 13:1-4).

A revelação é um fator muito importante nisto. Suponhamos que tenhamos a revelação de que certo
homem deve ser um presbítero. Será que devemos impor as mãos sobre ele precipitadamente e
estabelecê-lo? Não, primeiro nós oramos para Deus poder tratar com ele e prepará-lo. Depois, ficará
evidente a todos que o virem e que o ouvirem, que a unção de Deus está sobre ele. Então o povo terá
uma revelação que este homem deve ser estabelecido como presbítero. É surpreendente que no
decorrer dos anos tenha havido poucas vozes contrárias a este processo que Deus criou. Ele funciona
muito melhor que eleições ou nomeações. Quando um homem é estabelecido num ofício, é com o
testemunho comum do povo que pode discernir o espírito desse homem e que tem uma revelação
dele.

O processo não é eleição, é confirmação (I Samuel 8:1, 7; 16:7-13). Quando impomos as mãos em
alguém não estamos pretendendo criar um presbítero; estamos confirmando o que Deus revelou. De
outra forma estaremos perdendo o objetivo inteiramente. Nós devemos apenas confirmar o que Deus
está fazendo. Você já imaginou porque não foi colocado num certo ministério? Não pergunte a mim;
pergunte ao Senhor. Eu trato um pouco da execução destas questões; mas Ele é o chefão! Ele é o
Senhor sobre todos nós (I Coríntios 12:18).

Você pode ter observado um temor sadio em mim. Quando me fazem uma pergunta, e não conheço a
vontade do Senhor para ela, eu fico de boca fechada. Limite os erros ao mínimo porque o julgamento
humano não deve interferir no que Deus está fazendo. Quando você tiver interrogações sobre alguém,
diga ao Senhor: “Mostra-me exatamente o que pensas deste aqui. Mostra-me a Tua vontade para ele,
o que escolheste para ele ser, o que queres que ele faça, que direção a vida dele deve tomar”. Deus
continua sendo capaz de dizer: “Profetas e mestres,
mestres, separai-Me
separai-Me a Bar
Barnabé
nabé e a Sa
Saulo
ulo para a obra
obra a
que Eu os tenho chamado” (Atos 13:2). É Ele Quem faz o chamado. É Ele Quem sussurra no
ouvido dos profetas: “Imponham as mãos nestes e enviem-nos”.

É muito importante entendermos como é necessária uma revelação ser confirmada. Já que muitos não
estavam presentes quando foi lançada a base original para todo este mover do Espírito, é necessário
voltarmos a esta visão básica e reafirmá-la. É bom constatar que ela é do seguinte modo: Nós não
temos uma hierarquia, mas temos homens de Deus. Durante o Seu ministério aqui na terra, o Senhor
passou por cima dos religiosos porque
por que estavam acostumados à autoridade sectária. Em ve
vezz disso, Ele
encontrou alguns pescadores, um coletor de impostos, um punhado de homens simples e disse:
“Vinde e segui-Me” (Mateus 4:19). Eles O seguiram e se tornaram pescadores de homens.
Tornaram-se aqueles que puderam trabalhar com o rebanho segundo a ordem de Cristo: “Tu Me
amas? Apascenta as Minhas ovelhas” (João 21:16, 17).

Há muitos homens de Deus que ainda vão surgir. Às vezes, ao observarmos o crescimento de um
homem, vemos que ele foi até onde podia naquela igreja local, naquele nível. Ele entrou em certo
nível espiritual que sustentou enquanto pode. Mas depois entrou num declínio e agora parece preste a
morrer em pé. Então percebemos que precisamos tomar alguma providência quanto a ele. Precisamos
colocá-lo em movimento. Precisamos lançá-lo num campo maior. Quando se tem revelação sobre um
homem, observam-se cuidadosamente estas coisas. Alguém sem tal revelação pode ter olhado para
este mesmo homem e dito: “É melhor nós o corrigirmos; ele está começando a recuar um pouco”.
Não, ele não está recuando, ele está como
co mo um pugilista excessivamente treinado. Precisamos colocá-
lo rapidamente no ringue, colocá-lo esmurrando. É para isto que ele foi preparado e treinado,
portanto, vamos colocá-lo em ação.

Quando um homem já progrediu até onde podia, numa certa área ou igreja local, é errado restringí-lo
ali. Mas você também pode pecar na outra direção estabelecendo-o numa função depressa demais.
Primeiro deixe-o ser preparado porque se ele entrar nessa função sem a preparação necessária no
espírito, você será responsável pelos pecados dele. Isto não quer dizer que devemos descobrir todos
os seus pequenos vícios e coisas que ele fez. Não estamos tão interessados nisso quanto no estado do
seu coração, na qualidade do seu espírito. Já vi casos onde presbíteros impuseram as mãos em um
homem que estava despreparado. Sendo ele colocado prematuramente numa situação de
responsabilidade, o povo foi algumas vezes profundamente ferido e o homem que recebeu a
imposição de mãos foi destruído. Ele foi lançado num nível de batalha espiritual que não pôde
suportar e para o qual estava despreparado.

glória” (II Coríntios 3:18). “Crescemos na graça e no conhecimento


Nós subimos de “glória em glória
do Senhor Jesus Cristo” (II Pedro 3:18). Quando Paulo escreveu sobre as qualificações do
presbítero, disse que não se deveriam
deve riam impor precipitadamente as mãos num neófito para comissioná-
co missioná-
lo como presbítero, para ele não se ensoberbecer e cair na condenação do diabo (I Timóteo 3:6, 7).
Mesmo um diácono não pode ser um neófito ou iniciante. Será que isso significa que não podemos
ser “santos instantâneos?” Talvez seja possível tornar-se um santo instantâneo; mas não é provável e
nem parece possível tornar-se um presbítero instantâneo. Deus trata muito severamente com a vida de
alguém com um ministério de presbítero (ou bispo) ou de mestre ( I Timóteo 3:1-7; Tiago 3:1).

È imperativo que abençoemos e ministremos a todos os presbíteros e diáconos em cada igreja local e
depois digamos aos membros do corpo local: “Aqui estão os ministros que Deus colocou sobre
vocês”. Se você pensa que sabe quem é e o que eles são, será que sabe mesmo? Esta é a verdadeira
questão. Mesmo quando você conhece tudo sobre um irmão, inclusive os seus fracassos e fraquezas,
você precisa continuar amando-o, aceitando o seu ministério e crendo para Deus lhe abrir a porta para
o que tem para ele.
Esta é uma revelação maravilhosa sobre ordem divina. É assim que a sua igreja deve funcionar. Não
deve fazer diferença se um presbítero fica fora um certo tempo. Os demais presbíteros e diáconos
devem ser capazes de dar continuidade ao fluir, todas as semanas ou meses da sua ausência. Se eu
desaparecesse amanhã e não voltasse por anos, as igrejas deveriam continuar avançando porque estão
edificadas sobre uma ordem divina. Lembre que as igrejas que resistiram aos séculos de devastação e
apostasia foram igrejas edificadas segundo a ordem apostólica.

Vou repetir a advertência que Paulo dá: “Não imponha precipitadamente


precipitadamente asas mãos em ninguém,
ninguém,
para não se tornar cúmplice pecados de outrem”.Conseve-se livre disso; não apanhe um montão
cúmplice dos pecados
de lixo agindo prematuramente.Entenda que todo o processo do episcopado não envolve nem
eleições nem ações precipitadas. Nós temos visto homens que ficaram parados anos e anos até a
preparação ser completa. Não é desconcertante?
d esconcertante? Sim, e talvez seja exatamente isso o necessário.
necess ário.
Deus talvez tenha que tratar profundamente com um homem até ele reconhecer: “Há profecias sobre
mim. Há um comissionamento de Deus referente ao que devo ser. Tenho que andar nisso!” Então,
enquanto ele vai buscando a Deus e alcançando o Senhor, algo lhe acontece. Em pouco tempo os
outros vêem a graça de Deus abundando na sua vida e seus irmãos em Cristo reconhecem que devem
impor-lhe as mãos e estabelecê-lo no lugar que irá preencher. Você confirma, comissiona e imparte o
que Deus deu por revelação (I Timóteo 4:14).

Que mais Paulo disse sobre presbíteros? “Devem ser considerados merecedores de dobrados
honorários (ou honras) os presbíteros” (I Timóteo 5:17a). Penso que isso não significa apenas honra
espiritual, mas também bênção financeira. Eles podem necessitar ajuda financeira para não
precisarem se preocupar continuamente com a rotina de ganhar a vida. Em vez disso,
diss o, podem dedicar-
se ao ministério. A Bíblia diz: “Não atarás a boca do boi,
boi, quando debulha” (Deuteronômio
25:4). Para debulhar o trigo o boi pisava e repisava sobre ele para separá-lo da palha. Depois os
homens lançavam os grãos para o alto e malhavam um pouco mais. Enquanto pisava, o boi tentava
comer um pouco de trigo. Se ele pertencia a um fazendeiro sovina, esse fazendeiro atava a boca do
boi para impedí-lo de comer do grão. Mas Deus deu uma lei por Moisés que o boi não deve sser er atado
enquanto debulha.

Essa lei tem uma aplicação ampla. Paulo citou-a em referência aos presbíteros. Disse que se eles já
tivessem demonstrado que não eram gananciosos, não haveria razão de amordaçá-los. Permita-lhes
virem livremente e dizerem: “Tenho uma necessidade; ajude-me”. Há presbíteros que não são
cooperadores de tempo integral, mas são muito eficazes. No entanto, aplicamos este princípio aos que
dão tempo integral à obra. Estes são homens com tamanha ocupação no ministério que não têm
tempo para trabalhar em mais nada, ou para ganhar um sustento. Todo seu tempo é usado num
ministério eficaz. Por outro lado, há uma economia que Deus também ordena. Se um homem não
emprega todo o seu tempo dedicando-se ao trabalho do ministério, então deve ir trabalhar e sustentar-
se em vez de ser sustentando pela igreja. A ética de trabalho nunca é jogada fora no Reino de
Deus. A ética de trabalho precisa estar presente naqueles que trabalham com empenho na pregação e
ensino. Se não forem diligentes e devotar a sua última gota de energia para fazer a vontade do Senhor
e ministrar a Sua Palavra, então que se sustentem. Eles podem ser tão eficazes como presbíteros,
estejam num emprego secular ou não. Este é o princípio geral. Não é uma questão de julgarmos
ninguém; este é apenas o modo como a santa economia do Reino funciona.

Paulo continuou:
depoimento “Não
de duas ou aceiteis
acei
trêsteis denúncia
denúncia contra
testemunhas” ppresbítero
resbítero,
(I Timóteo 5:19,).senão
Sobreexclusivame
exc lusivamente
o que nte sobPaulo
exatamente o estava
falando aqui? Parece que no Reino há um certo nível de imunidade diplomática que é dada a um
homem de Deus. Para entender porque isto é necessário, veja Moisés no Antigo Testamento. Quando
os filhos de Israel estavam no deserto, murmuraram conta o Senhor e contra Moisés ( Êxodo 16:7, 8).
Por vezes eles murmuraram só contra Moisés (Êxodo 15:24; 17:3). É muito fácil apontar os líderes,
julgá-los e exigir deles coisas quase absurdas.
abs urdas. Contudo você pode não ter idéia de sua
responsabilidade ou de como eles se colocam na brecha por você diante de Deus. Eles podem estar
andando com muita humildade enquanto o povo fica fazendo deles tiro ao alvo. É assim que era
quando as pessoas preparavam “pregador assado” para o jantar de domingo. Elas voltavam do culto
para casa, sentavam em volta da mesa e criticavam o pregador. Isso não deve acontecer. Nós não
vamos levar essa culpa. Se houver alguma coisa errada, apanhe duas ou três testemunhas do erro e
confronte esse presbítero com o seu erro.
Por que o senhor exige duas ou três testemunhas ao se confrontar um irmão? ( Mateus 18:16). Porque
não devemos agir por boatos. Nunca iremos acusar um irmão sem provas absolutas. Deus firmou esta
exigência: Só pelo depoimento de duas ou três testemunhas se estabelecerá o fato ( Deuteronômio
19:15). Em essência, Ele disse que quando alguém acusar um servo Seu, precisa ser uma Palavra
exata de Deus e não uma palavra de um só homem.

Depois de duas ou três testemunhas confrontarem o pecador, o que acontece?“Quanto


acontece?“Quanto aos que
continuarem no pecado repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam” (I
Timóteo 5:20). Nós também não temos feito isso, mas devemos. Na verdade, os presbíteros devem
acolher esse conselho. Quando surgir a ocasião, duas ou três testemunhas devem repreender o
transgressor. Depois devem encorajá-lo a se arrepender, as conseqüências devem ser-lhe
apresentadas.

Assim como os homens de Deus têm imunidades especiais, eles também estão numa posição de
especial perigo por causa do fogo que existe sobre eles. Um homem que recebe uma posição
espiritual recebe uma imunidade, pois Deus diz: “Não toqueis
toqueis nos meus ungidos,
ungidos, nem maltrateis
maltrateis os
os
meus profetas” (I Crônicas 16:22). Isto significa que a não ser que haja algo errado na vida dele,
você deve fiar calado. Mas se ele fizer algo errado, ele tem uma responsabilidade; irá arrepender-se
ou ser exposto na situação diante de todos. Isto é justo. Um homem não pode aceitar essa imunidade
sem também assumir essa responsabilidade (2 Samuel 11:26, 27; 12:1, 12-14; Gl 2:11-14).

Será que isso soa um pouco velha ordem? A verdade é que a valha ordem nunca seguiu esta ordem
divina. Eles não tiveram a fé. Em vez disso, eles se destruíam com insinuações e calúnias. Você não
odeia isso? Deus diz que odeia. Sete coisas são abomináveis a Deus, segundo Provérbios 6:16. Uma
delas é o homem que “semeia contenda entre irmãos” (versículo 19). Apenas fique calado quando
se tratar de ungidos de Deus.

Essa é uma lição que quero ponderar novamente no meu coração. Alguém me deu uma plaqueta com
os dizeres: “Deus nos deu dois ouvidos que não podemos fechar e uma boca que podemos. Será que
Ele estava tentando nos dizer alguma coisa?” Para uma mente sábia, isso diz algo importante.

Quando você se apercebe da ordem divina que está por trás deste ensinamento, você adquire um
senso
Assimde segurança.
você Isso faz
crê por eles, vocêo intercede
pequeno rebanho perceber.
em oração por eles,“Évocê
isso os
quefortalece.
os meusSubmeta-se
pastores devem ser”.
àqueles
que têm autoridade sobre você, pois são como quem deve prestar contas ( Hebreus 3:18). Eles
precisam prestar contas da forma
f orma como lhe ministram e precisam prestar contas de si s i mesmos.

Tiago 3 começa com a advertência: “Não vos torneis


torneis muitos
muitos de vós mestres.
mestres. Não aspireis
aspireis ser
mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo”. No momento em que você assume a
responsabilidade de dizer a outro homem a Palavra de Deus, é colocado numa categoria especial que
Deus julgará com mais severidade. Mas se for fiel, quando o Supremo Pastor Se manifestar, você
receberá uma coroa que não se pode murchar.

Pedro fala a este respeito na sua primeira epístola. “Rogo, pois, aos
aos presbí
presbíteros
teros que h
háá entre vós,
vós, eu,
presbíteroo como eles, e testemunh
presbíter testemunhaa dos sofrimentos
sofrimentos de Cristo,
Cristo, e ainda co-participante
co-participante da glória
glória
que há de ser revelada: pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento,
mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem
como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Ora,
logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória.” (I Pedro 5:1-
4). Como o Bom Pastor ama os presbíteros! Como Ele ama estes homens de Deus! Ele ama o modo
como eles assumem a supervisão do rebanho, não relutantemente ou por necessidade, mas
ansiosamente, para poderem servir o povo do Senhor. Isto precisa estar sempre em suas mentes.

Este mesmo capítulo prossegue dizendo como os mais jovens devem ser submissos aos mais velhos,
nunca com uma brecha entre gerações ou divisão no Corpo, mas todos aprendendo a fluir e trabalhar
juntos (I Pedro 5:5-9). É admirável como Deus cria unidade através da diversidade de ministérios
que Ele levanta. A unidade vem pela diversidade, não pela conformidade. Repare quantos diferentes
tipos de ministérios e quantos diferentes membros o Corpo tem. Nenhum desses membros é igual ao
outro. No entanto, nenhum pode dizer ao outro: “Não preciso de você.” (I Coríntios 12:20, 21). O
Corpo fluirá no Senhor com unidade. O Reino virá por muitos membros com um só Espírito .

Você quer ser um melhor presbítero, um melhor diácono, um melhor membro, uma melhor ovelha?
Nós fluiremos juntos para podermos estar abertos a tudo que Deus está nos dizendo. Esta ordem
divina que Deus revelou e criou funciona bem. Como será maravilhoso trazer à existência o
Reino enquanto nos dedicamos inteiramente a esta ordem divina para a Igreja!

Palavra Vivente
http://www.reinonet.com.br

Você também pode gostar