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Dedicatória
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Introdução
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Capítulo 01
A pregação e o pregador!
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CAPÍTULO 01
A pregação e o pregador.
O que é o pregador?
● O pregador é um PROFETA.
A missão do pregador cristão é ser um profeta, cuja tarefa é
advertir e estar atento segundo sua experiência, do dom de
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Veja um exemplo:
“Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não
vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os
adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os
ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os
maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus”. 1
Coríntios 6:9-10
Essa é a palavra de um cristão que observa a situação e com a
autoridade de um profeta adverte em termos claros e cortantes
que a maldade afasta o homem do reino de Deus. Diante dessa
advertência, haverá pessoas que se sentirão aludidas e
acertarão suas contas com Deus.
● O pregador é um SACERDOTE.
“Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se, pois, os
discípulos ao verem o Senhor. Disse-lhes, então, Jesus segunda vez:
Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio
a vós. E havendo dito isso, assoprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o
Espírito Santo.
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● O pregador é um VEÍCULO.
Nós não somos a fonte desses grandes e profundos
pensamentos. A maioria das ideias que compartilhamos ao
pregar temos obtido - consciente ou inconscientemente - de
outros com mais experiência ou que passaram anos estudando.
Se a ideia é nova e original, o Senhor que nos deu. Muitas
poucas coisas nascem de nós, uma vez que não há nada de
novo sob o sol. A fonte é o próprio Deus.
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● O pregador é um VASO.
Somos vasos / recipientes saturados de Deus e da obra de Deus.
Nós devemos estar cheios de Deus e Sua Palavra (Salmo 119:11;
Efésios 3:19).
Somos um vaso que transborda (Salmo 23:5). Peça a Deus que
esta seja uma realidade constante, a fim de ter uma verdadeira
paixão pelas almas; e certificarmos que a paixão continua e o
fogo continua aceso.
Nós somos vasos puros e úteis para o Mestre (2 Timóteo 2:21).
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O QUE É PREGAR?
Podemos começar perguntando: o que é a pregação?
Pregação é a comunicação ou a transmissão oral das verdades
Divinas com o fim de persuadir. Nesta definição estão
implícitos os seguintes elementos: a MATÉRIA, o MÉTODO e
o PROPÓSITO da pregação.
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2- O MÉTODO da Pregação
O método da Pregação é a comunicação oral. Isso não exclui, é
claro, a possibilidade da pregação com a vida ou o testemunho,
mas aqui estamos tratando da pregação oral de sermões ou
mensagens bíblicas. O método oral da pregação exige duas
coisas indispensáveis:
a) O pregador (pessoa)
A Escritura declara que o homem é o instrumento da pregação
(Rm. 10.14-17) e desde o início da Igreja, essa pregação,
executada por um ser humano, tem sido um dos principais
métodos de Deus para alcançara a humanidade com a verdade.
Leia: Atos 2.14 e 41; 3.19-20 e 4.4.
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3- O PROPÓSITO da Pregação.
O sermão tem por fim persuadir, convencer. Se não for assim,
não é pregação bíblica. A pregação visa resultados como
qualquer agricultor espera que a semente plantada germine e
dê frutos (Veja At.6.27-29).
Em última análise, o alvo do pregador é sempre salvar ou
edificar seus ouvintes. Ele sabe que a principal obra é a do
Espirito: convencer o homem “do pecado, da justiça do juízo” (Jo.
16.8-11). Mas o pregador de se sentir corresponsável por essa
obra pelo fato de compreender que Deus se serve de
instrumentos humanos para realizá-la.
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A VIDA DO PREGADOR.
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a) O Preparo Constante.
A vida toda do pregador deve ser um preparo constante para
aquele momento único e precioso no qual estará pregando a
Palavra. Ele sabe que sua vida fala ou “prega” mais alto.
Sabe que. de sua piedade pessoal, da sua “unção” (sem excluir
é claro, o principal - a Graça de Deus) pode depender todo o
sucesso da sua empreitada. O preparo constante passa pela
vida de oração do pregador, seu jejum, sua meditação na
Palavra e a vigilância no seu testemunho pessoal de vida.
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b) O Preparo Específico
Não existe pregação bíblica sem que se tenha um texto bíblico
como base. A verdadeira pregação bíblica, como já vimos, é a
exposição da verdade divina contida na Palavra de Deus. O
texto bíblico é o que dá autoridade à mensagem, é o que nos
capacita a dizer: “assim diz o Senhor”. Algumas coisas simples,
mais importantes quanto à escolha do texto sobre o qual vamos
pregar:
-Faça a escolha do texto debaixo de oração sincera e fervorosa,
de preferência, a partir de sua vida devocional (que tenha
falado ao seu próprio coração).
-Prefira textos claros, que contenham um pensamento
completo, de compreensão e assimilação mais fácil. Se o
pregador tem dúvidas, não terá certeza para transmitir à
congregação.
-Escolha os textos, tanto no Antigo como no Novo Testamento.
Faça isso com objetividade. Não procure responder perguntas
que ninguém está fazendo. Procure mensagens que tragam
lições pertinentes, estímulo, que aponte soluções para os
problemas. Enfim, que venham para exortar, edificar e consolar
(1 Co. 14.3).
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c) A Interpretação do Texto
Algumas dicas para interpretar o texto bíblico corretamente:
-O texto deve ser interpretado honesta e eticamente. Devemos
aceitar o que o escritor está querendo dizer. Muitas vezes o
texto é torcido a fim de confirmar o ponto de vista do pregador.
-O texto deve ser interpretado com cuidado teológico. Precisa
ter cuidado com o sentido das palavras em si, como no caso de
Mc. 9.44,45 e Lc. 12.49.
-O texto pode ser interpretado com criatividade. Desde que não
distorça seu sentido original, pode-se criar maneiras novas de
interpretar a Bíblia.
-Se possível, procure conhecer um pouco das línguas originais
da Bíblia para compreender melhor o sentido de alguns termos.
Por exemplo, a palavra MUNDO com três significados
diferentes:
-cosmo, universo, tudo o que existe (Jo. 1.10).
“Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito
por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu.” ( versão
Almeida Corrigida).
-social, os homens, a humanidade (Jo. 3.16).
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho
Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha
a vida eterna.” ( versão Almeida Corrigida).
-ético, sistema, influências (I João 2.15).
“Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o
mundo, o amor do Pai não está nele.” ( versão Almeida
Corrigida).
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Capítulo 02
Tipos de Sermão
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Capítulo 02
Tipos de Sermão.
São pelo menos três, os tipos mais comuns de sermões:
● O sermão expositivo
● O sermão textual
● O sermão tópico
1- O Sermão EXPOSITIVO .
Consiste na exposição mais completa possível de um texto
seguido da aplicação de persuasão argumentação e exortação.
Uma das principais características desse tipo de sermão é que
ele visa extrair e expor os principais pontos do capítulo,
parágrafo (perícope) ou ainda do livro da Bíblia do qual se está
tratando.Para pregar expositivamente, deve-se procurar
conhecer profundamente o texto abordado, seu contexto dentro
do livro, etc. O sermão expositivo não dispensa a introdução e
conclusão coerentes.
2- O Sermão TEXTUAL .
No sermão textual, emprega-se geralmente uma passagem
bíblica curta. O texto é analisado e resolvido em suas partes e a
estrutura do sermão pode basear-se em divisões naturais (as
que o próprio texto sugere, oferece).
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II. O conceito
O expositor comunica um conceito em nossa abordagem da
Bíblia, não estamos principalmente interessados no que as
palavras individuais significam, mas no que o escritor bíblico
quer dizer com elas.
III. A explicação
Os conceitos são extraídos do texto em seu estudo, o expositor
pesquisa o sentido objetivo de uma passagem mediante o
entendimento da linguagem, o pano de fundo e cenário do
texto; a autoridade subjacente à pregação não reside no
pregador, mas no texto bíblico. Por essa razão o expositor trata,
em grande parte, da explanação da Escritura, de modo que
focalize a atenção do ouvinte na Bíblia.
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● DIFERENÇA NO CONTEXTO
No sermão textual, o estudo do contexto é importante.
Mas, no expositivo, o contexto é indispensável.
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2. HONRA A BÍBLIA.
Pelo fato de tratar a Bíblia como foi escrita, a pregação
expositiva caracteriza-se por respeitar o texto e seu sentido
original.
Além disso, coloca a Bíblia acima de qualquer outra fonte.
3. ALIMENTA A IGREJA.
Na pregação expositiva, o ouvinte é levado a ter um contato
mais profundo com a Bíblia.
Isso também aumenta a familiaridade com o texto sagrado e
desenvolve nele o desejo de conhecer mais a Bíblia.
4. ALIMENTA O PREGADOR.
O pregador quando está preparando o sermão, alimenta sua
própria alma.
Tanto no momento da preparação quanto na exposição.
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1. A OBSERVAÇÃO.
Use a observação para determinar o que está presente no texto.
A regra é simples: leia, leia, leia! Leia várias vezes para
visualizar o contexto.
Leia atentamente para identificar palavras-chave e certas
expressões que sejam únicas e peculiares ao texto.
Procure em um dicionário bíblico o significado de palavras
desconhecidas e busque informações sobre nomes e lugares
mencionados no texto.
A mensagem do texto bíblico está diretamente relacionada com
fatos ocorridos e com as circunstâncias ligadas a eles.
Conhecer essas circunstâncias ajuda a esclarecer dúvidas e a
acrescentar sentido e beleza ao texto.
Por isso, o pregador tem de respeitar o contexto imediato e, às
vezes, o contexto de todo o livro.
Portanto, procure ouvir o texto e absorvê-lo, refletindo com
oração na mensagem espiritual.
2. A INTERROGAÇÃO.
É você fazer perguntas ao texto, as quais os ouvintes gostariam
de ver respondidas.
E isso ajuda a descobrir o verdadeiro sentido do texto.
Um método que ajuda muito obter informações é o jornalístico.
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3. ORGANIZAÇÃO.
O passo seguinte é organizar as idéias de acordo com uma
sequência lógica com base na ênfase que o pregador deseja
apresentar.
A sequência pode ser cronológica, como está no texto, ou
ideológica.
Ou seja, você pode inverter a ordem no seu esboço para facilitar
sua ideia e propósito a ser alcançado.
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EXPLORAR AS RAZÕES
Veja esse outro esboço como foram feitas as divisões
respondendo uma pergunta do tema “A urgência do preparo
espiritual”. A pergunta ao tema foi: Porque o preparo espiritual
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EXPLORAR OS MEIOS.
Nesse exemplo, o esboço foi montado explorando os meios de
como alcançar a resposta da oração. Percebam que as divisões
são os meios pela qual alcançamos essa resposta.
Lembrando sempre que, o tema e as divisões são tirados do
próprio texto.
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1. Entregar
2. Confiar
3. Descansar
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I. NAÇÃO ELEITA
II. SACERDÓCIO REAL
III.NAÇÃO SANTA
IV. POVO ADIQUIRIDO
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● RISCO DE ARTIFICIALISMO .
Se o texto não tem as ideias bem divididas, há então o perigo de
o pregador tirar lições que a passagem não ensina.
A tentativa de aplicar o método a qualquer texto pode forçar o
texto a dizer algo diferente do propósito porque o autor bíblico
o escreveu.
● RISCO DE DESINTERESSE .
Se as ideias não forem fortes, o sermão pode tornar-se
mecânico, repetitivo e ficar dentro do que é óbvio e evidente no
texto.Por isso o pregador precisa revestir as ideias de uma
roupagem atraente, para que o sermão não se torne cansativo e
redundante.
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3. DIFERENÇA NO CONTEXTO .
No sermão textual, o estudo do contexto é importante, no
expositivo, é indispensável, pois, do contrário, o sermão deixa
de ser expositivo.
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TEXTO: 1 Co 13. 13
“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes
três, mas o maior destes é o amor”.
INTRODUÇÃO
Veremos os três pilares sobre os quais o crente deverá estar
firmado.
I – PILAR FÉ
A) A origem da fé: (Rm 10.17)
“…A fé vem pelo ouvir e o ouvir da palavra de Deus.”
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CONCLUSÃO DO SERMÃO
Se faltar um desses pilares, nossa salvação está em risco!
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I – EU SOU A PORTA
A) Da Salvação
B) Da felicidade
C) Estreita
III – SALVAR-SE-Á
A) Uma decisão própria
B) Da perdição eterna
Quando empregado cuidadosa e estrategicamente, os sermões
textuais podem conduzir os seus ouvintes por textos específicos
das Escrituras.
E, ainda assim cobrir a vasta extensão da teologia bíblica.
Tudo depende da preparação bem cuidadosa.
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VARIEDADES DE ASSUNTOS:
A critério do pregador, qualquer assunto pode ser
desenvolvido. O pregador não precisa se prender a uma porção
única da Bíblia, mas pode aplicar diversos textos que falam
sobre um mesmo assunto.
FACILIDADE DE PREPARO :
Uma das vantagens do sermão temático é sua facilidade na
preparação, isso porque não exige tanto conhecimento da
exegese. É claro que como mencionamos já anteriormente, deve
se tomar cuidados para não usar um texto fora de seu contexto.
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FAVORECIMENTO DA UNIDADE :
Uma vez escolhido o tema do sermão, não há por que
misturá-lo com outros temas. Dessa forma o pregador pode ser
fiel ao tema que ele mesmo escolheu.
Mesmo assim é preciso ter muito cuidado para que os textos
escolhidos não tragam outros assuntos que quebrem a unidade.
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ORDEM CRONOLÓGICA
● ESTUDO DE CASOS OU FATOS BÍBLICOS
● ANÁLISE DE UM TEMA OU DOUTRINA
● ESTUDO DE AFIRMAÇÕES OU EXPRESSÕES DA BÍBLIA
● ARGUMENTO POR COMPARAÇÃO
● ESTUDO DE CONCEITOS BÍBLICOS
● COMPARAÇÃO DE ANALOGIAS E METÁFORAS BÍBLICAS
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ORANDO A DEUS .
ESTUDANDO A BÍBLIA .
NECESSIDADE DA IGREJA
A necessidade da Igreja é outro meio que Deus usa para nos
dar um tema de pregação.
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4. O Tema do Sermão .
O tema é parte do sermão que define a verdade principal a ser
explicada. O tema é o sermão resumido, e o sermão é o tema
ampliado. O tema é às vezes chamado de “proposição”.
A escolha do tema dependerá inteiramente do pregador e do
texto abordado. O tema, ao ser anunciado antecipadamente,
promove lucidez de pensamento e facilita a boa compreensão
da verdade divina apresentada.
O tema pode ser o fundamento de todo o sermão, nesse caso ele
seria para o sermão o que o alicerce é para o edifício.
Organizado corretamente, o tema possibilita ao pregador
organizar seu material e tomo da sua ideia dominante.
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b) Ilustração .
Às vezes pode-se levar as ideias ou verdades do sermão mais
eficazmente a um clímax por meio de uma ilustração poderosa
ou oportuna. Não recomenda-se usar muitas ilustrações num
mesmo sermão. Deve usar na conclusão, caso não tenha feito
nenhuma ilustração anteriormente durante a explanação da
mensagem.
c) Aplicação ou Apelo .
A medida que a mensagem se aproxima da conclusão, ela deve
levar os ouvintes a perguntarem a si mesmos: “o que essa
verdade tem a ver, comigo?”. Um erro, contudo, seria pensar
que o sermão deva terminar com um apelo emocional ou
patético. Pelo contrário, um final natural, simples e calmo
geralmente é muito mais impressionante e eficaz. Convém
notar ainda que é mais fácil a congregação aceitar repreensões e
advertências solenes quando feitas com ternura e amor, do que
em forma de denúncias trovejantes.
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d) Motivação .
Na conclusão, muitas vezes não devemos somente impor uma
obrigação moral aos ouvintes, mas também proporcionar um
incentivo para responderem pessoalmente ao desafio
apresentado.
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b) Evite anedotas .
O objetivo de quem que se encontra no púlpito não é divertir e
nem distrair, mas profetizar a palavra do Senhor.
c) Evite distrações .
Qualquer coisa que distraia o povo, como pegar o hinário, olhar
para o relógio ou fazer algo que chame a atenção. Isso
demonstra que os minutos vão passando, despertando pressa
no povo e revelam a tensão nervosa do pregador.
Depois de feito tudo isso e de enunciado o sermão, pode-se
perguntar: mas e quanto aos resultados?
Aqui cabe uma citação que todo o pregador deveria ter em
mente ao subir e ao descer do púlpito:
“Um preparo diligente, uma súplica humilde e uma apresentação
imbuída de poder é a parte que cabe ao pregador. Só Deus pode
promover a regeneração espiritual que se faz necessária à entrada do
ouvinte no Reino de Deus”
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4.5- O Apelo .
b) Etapas de um Apelo:
Já na conclusão, o pregador se encaminha para um apelo de
forma crescente para uma aplicação da mensagem.
Algumas etapas para chegar a um Apelo bem sucedido:
-Oração silenciosa: incentive o povo a uma reflexão pessoal
sobre a mensagem. Enquanto isso se pode ir aplicando os
pontos da mensagem. Através desta oração as pessoas se
tornam mais sensíveis, examinando-se diante da presença de
Deus.
-Oração do pregador: o mensageiro deve invocar em voz alta o
poder e ação do Espírito Santo para convencer as pessoas (João
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d) No Altar do Apelo .
Quando as pessoas estiverem no altar em resposta ao apelo, o
pregador deve fazer oração intercessora pelos presentes. Deve
orientar a todos como proceder neste momento. Também é
muito importante o pregador ter uma equipe de apoio neste
momento. Pessoas que possam ajudar tanto em oração como
em ação, caso seja necessário atender alguém especificamente.
e) O resultado do Apelo .
O sucesso nem sempre é visível. Não podemos nos
impressionar com números de pessoas. Talvez ninguém venha
ao altar no apelo e mesmo assim, Deus pode ter te usado para
uma obra maravilhosa.
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Não basta ter um bom sermão para fazer uma boa pregação.
Para o pregador transmitir bem a sua mensagem, ele precisa
estar atento a alguns elementos imprescindíveis.
Para pregar bem, o pregador deve:
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“De bom grado vou confirmar com meu sangue a verdade sobre a qual
tenho escrito e pregado”.
John Huss, quando atava na fogueira para ser morto.
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Pregação e unção .
“A unção do Espírito é a coroação do céu conferida aos escolhidos e
valentes que procuram esta honra ungida, embora através de muitas
horas de oração em lágrimas e luta”. E.M. Bounds
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“Se o próprio Cristo só iniciou sua pregação depois de ter sido ungido,
nenhum jovem deve pregar enquanto não tiver recebido a unção do
Espírito Santo”. F.B. Meyer
“(A unção) faz das nossas palavras um bálsamo de Gileade para uma
pessoa necessitada de conforto ou flechas pontiagudas na consciência
de um rebelde obstinado”. H. A. Bonnar
Pregação e Oração.
“Pela fé e pela oração, fortaleça as mãos frouxas e firme os joelhos
vacilantes. Você ora e jejua? Importune o trono da graça e seja
persistente em oração. Só assim receberá a misericórdia de Deus”.
João Wesley
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b) Falar de memória
Quem tem uma mente mais privilegiada, e tem facilidade de
memorização, pode usá-la na pregação. O perigo aqui e ser
extremamente mecânico e sem vida.
c) Ler um manuscrito
Funcionou no caso de alguns pregadores da história, mas eram
homens que tinham grande habilidade oratória. Para o
pregador comum pode ser muito desvantajoso a leitura do
sermão, podendo se perder no manuscrito, esquecendo-se do
ouvinte e tornando-se tremendamente frio ou formal.
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d) Usando notas
Parece-nos ser o método ideal, mais fácil para o pregador e
melhor para os ouvintes. Notas bem elaboradas para o púlpito
dão de relance a visão do manuscrito que ficou em cima da
mesa de estudo. Fortalece a segurança do pregador, sem, no
entanto, amarrá-lo e lhe dá a liberdade de uma comunicação
direta aos seus ouvintes.
a) Mensagem Evangelística:
Esta é a pregação que visa à conversão, a salvação dos que
ainda não creram em Jesus e não o confessaram como Senhor e
Salvador. É aquela que visa, nas palavras de Paulo: “o
arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus” (Atos
20.17-21).
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b) Mensagem de edificação:
Trata-se de todos os sermões que não sejam evangelísticos,
pregados exclusivamente aos crentes. Embora, eventualmente
um não salvo possa conhecer a Cristo impelido diretamente por
esse, mensagem.
Dentre os tipos de sermão de edificação, encontram-se:
* sermões de ensino e instrução
* sermões doutrinários
* sermões de exortação, consolação e outros (dependendo do
tema).
3- A duração da mensagem
Não há regras fixas quanto a esse assunto, mas o discernimento
e o bom senso do pregador devem ser aplicados. Não há
uniformidade quanto à duração na história da pregação.
Sempre houve pregadores que ‘falavam muito’ e outros que
‘falavam pouco’. Parece-nos que o assunto era considerado do
ponto de vista da eficácia. Não importa o tempo que o
pregador usará, se ele consegue manter a atenção dos ouvintes
e ser eficaz na transmissão da mensagem.
O comprimento do sermão deve variar de acordo com o caráter
do culto, a personalidade e eficácia do pregador e a disposição
e concentração dos ouvintes. Como e difícil equacionar todos
esses dados, aconselha-se a ter como limite
máximo 25 ou 30 minutos.
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4- O uso de ilustrações
Quais os motivos para se usar ilustrações? Primeiro por causa
do interesse humano. Ela tem o poder de prender os ouvintes.
Ela esclarece e exemplifica a verdade. O próprio Jesus falava
por parábolas e usava fatos para lançar luz sobre uma verdade
e para tornar atraentes as coisas do céu para as pessoas da
terra. Por exemplo, para falar acerca da providência Divina, usa
a imagem de aves, lírios, coisas para comer, coisas para vestir
(Mateus 6.25-34).
As ilustrações devem ser claras e tratadas com beleza e
elegância, para não incorrerem no risco de serem fúteis e
grosseiras.
As fontes de ilustrações são diversas: a própria Bíblia, a
historia, a vida, o dia-a-dia. Quando um principiante pergunta:
“onde posso encontrar ilustrações?”, muitos pregadores
experimentados responderão: “em toda a parte! Use seus
olhos”.
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5- O perigo do plágio
Plágio é o uso impróprio de material de outro. A palavra
plágio, informa Blacwood, “vem literalmente de uma palavra
latina relacionada com rapto e o latim vem da raiz grega que
significa ‘oblíquo, curvo, tortuoso, traiçoeiro’. Essas coisas não
combinam com o devido caráter do pregador”.
Ser plagiário é perigoso. John R.W. Stott disse, porém, uma
coisa interessante: “copiar de um é plagio, copiar de mil é
pesquisa”, ou seja, se você pesquisa, se lê, provavelmente não e
fará uma “cópia” do que outros disseram ou escreveram.
Quando vai se usar algo de outra pessoa, é uma exigência ética,
que se cite “a fonte”, mas procure sempre ser original. Como
dizia Goethe: “a originalidade no consiste em dizer algo novo,
mas em dizer algo antigo de forma nova”.
6- Autenticidade e estilo
É comum e normal, no início da vida de pregação, que o
pregador se “inspire” ou se “assemelhe” em outra pessoa, em
alguém admirado. No entanto, com o passar do tempo, ele
deverá desenvolver seu próprio estilo. É um fracasso quando
tentamos copiar modelos, porque somos todos diferentes. Cada
pessoa é uma pessoa única, incomparável; cada um tem
temperamento, personalidade e se sairá melhor desenvolvendo
um estilo próprio.
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7- Organização e Método
Duas boas dicas, uma para facilitar a preparação de mensagens
e outra para evitar que se repita uma mensagem no mesmo
lugar é “escrever” sua história como pregador.
Primeiro, o pregador deve ter uma “estufa” de sermões. Deve
formar o hábito de anotar mensagens, fazer observações
bíblicas, anotar pensamentos em agendas, usar rascunhos, etc.,
ou seja, tudo o que seja uma possível semente para um futuro
sermão deve ser guardado nessa estufa.
Segundo, no próprio sermão ou em outro lugar, o pregador
deve anotar a data e o local onde pregou aquela mensagem.
Este é também um excelente hábito.
ESBOLÇOS DE SERMÕES :
PRIMEIRA:
Eliézer, um obreiro chamado por Deus !
Gênesis 24
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SEGUNDA:
Afinados para acertar o Alvo!
“E fez a minha boca como uma espada aguda, com a sombra da sua
mão me cobriu; e me pôs como uma flecha limpa, e me escondeu na
sua aljava” Isaías 49.2
Toda flecha é lançada com um alvo, para um propósito! Somos
chamados para um alvo, para um propósito!
Somos flechas nas mãos do Senhor! A flecha para ser uma boa
flecha, precisa ser cortada, raspada, colocada uma ponta. A
flecha não nasce pronta, ela passa por processos. Uma flecha
lançada, não pode errar o alvo!
A flecha passa por processos para que ela seja mais leve, ou
mais pesada, mais reta possível, que seja forte, que seja a
melhor ferramenta feita, para que não haja erros. Toda flecha é
lançado em cima de um alvo!
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Terceira:
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CONCLUSÃO
AGORA PARA DEUS AGIR NO IMPOSSÍVEL NA NOSSA
VIDA; SÓ DEPENDE DE UMA COISA VEJA João 11.40
"Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de
Deus?".
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QUARTA:
“Por acaso não poderei Eu fazer de vós como fez este modesto oleiro
com sua obra de barro?”, indaga o SENHOR. “Eis que, como barro
nas mãos do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó Casa de Israel!
(Jeremias 18.6)
Introdução:
Jeremias filho de Helquias, conhecido como o "Profeta chorão",
porque era do tipo que lamentava pelo pecado do seu povo,
mais do que os acusava. Jeremias o profeta a qual foi escolhido
do ventre, e foi vocacionado para pregar, a profetizar, contra a
idolatria do povo de Israel. O povo judeus estava totalmente
seduzido pelos deuses estranhos daquela época, o próprio
Deus vai dizer no cap 2 que Israel estava apaixonados pelos
deuses estranhos, aqueles a qual diz nos Salmos que tem olhos
mais não vêem, tem boca mais não fala, e tem ouvidos mas não
ouvem (Sl 115).
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CONCLUSÃO
A utilidade do vaso: O vaso é feito para uma finalidade, e na
olaria de Jeová o vaso é pra ser cheio de azeite, que simboliza a
presença do Espírito Santo!
QUINTA:
Lições de Marta e Maria!
“E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e certa
mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa; E tinha está uma
irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus,
ouvia a sua palavra. Marta, porém, andava distraída em muitos
serviços, e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha
irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude. E, respondendo
Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas
coisas, mas uma só, é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual
não lhe será tirada”. Lucas 10.38-42
-INTRODUÇÃO:
O texto fala a respeito da visita do Senhor Jesus à casa de uma
mulher cujo nome era Marta. Esta que por sua vez tinha uma
irmã por nome Maria, que ao perceber a presença de Jesus não
se afastava dele. Ao que lhe pediu Marta dizendo: Senhor,
manda que minha irmã venha me ajudar nos trabalhos
domésticos.
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-DESENVOLVIMENTO:
Marta andava distraída, ansiosa e afadigada com as coisas
desta vida e isto não lhe deixava tempo para cuidar da sua vida
com Deus.
* Ansiosa - sem a paz que o Pai pode dar (1Pe 5.7 - ...lançando
sobre ele toda nossa ansiedade).
* Afadigada - sem o descanso que o Filho pode dar.
* Distraída - sem comunhão com o Espírito Santo.
* Aos pés - descansando no caminho da salvação, no projeto de
Deus.
-CONCLUSÃO:
Faça como Maria. Escolha hoje estar aos pés do Senhor Jesus,
faça uma boa escolha
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SEXTA:
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3- Cura: v.14
Quem ora recebe cura. Devemos orar pelos enfermos e ver o
poder de Deus operando.
4- Perdoa: v.15,16a
Na oração devemos pedir perdão pelos pecados e perdoar
quem nos ofende (Mateus 6.12 e 14,15).
5- Profetiza: v.17,18
Nossas palavras têm poder em oração para anunciar a vitória
(Isaías 57.19).
SÉTIMA:
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Decida ler trinta minutos por dia, cinco dias por semana. Faça
isso por cinqüenta semanas e terá lido 125 horas em um ano.
Se você ler trinta páginas por hora, terá lido mais de 3.750
páginas por ano.
Se você mantiver esse ritmo por dez anos, terá lido mais de 150
livros de 250 páginas.
E se esses livros são bem escolhidos, você pode se tornar uma
autoridade em qualquer área. Como o famoso provérbio diz:
“A constância surpreende o mundo pelas suas conquistas”.
Portanto, se você tem um livro na mão, nunca está sozinho, e a
leitura permite que você tenha educação continuada sem
precisar pagar.
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Se você não tem relacionamento com Deus, tem uma vida toda
errada, faz o que quiser quando quiser sem pensar duas vezes,
e ainda quer pregar o evangelho. Preciso te afirmar, você está
entristecendo o Espírito Santo.
Quanto mais você tentar pregar o que não vive, e continuar na
hipocrisia, mais o Espírito se afasta da sua vida e de suas
pregações.
Sei que ninguém é de ferro, e se fosse pelos nossos pecados,
jamais subiríamos a um púlpito, isso desde os novos
pregadores até os pastores.
Contudo, o pecado não é frequente na vida daquele que tem
uma vida íntegra em Cristo, podemos considerar o pecado
apenas um “acidente de percurso”.
Existe uma grande diferença entre pecar e viver no pecado.
Pecar, infelizmente por nossa natureza pecaminosa, acabamos
cometendo esse erro. Agora, viver no pecado para um ministro
do evangelho é inadmissível.
Não entristeça o Espírito Santo jamais.
O pior jeito de entristecer o Espírito Santo relacionado a
pregação.
Quero trazer uma abordagem específica sobre “entristecendo o
Espírito na pregação”. Você pode estar pensando o seguinte:
● Eu não sou um hipócrita, então não estou entristecendo
o Espírito.
● Eu não vivo na prática do pecado, então não estou
entristecendo o Espírito.
● Eu não sou uma pessoa que fica mentindo em cima do
altar, então não estou entristecendo o Espírito.
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Porém, preciso te dizer algo que vai mudar seu jeito de pensar.
O pior jeito de entristecer o Espírito Santo relacionado a
pregação é justamente o despreparo.
Fazer uma exegese (estudo) descuidado, elaborar uma
mensagem de qualquer maneira e apresentar a verdade com
pouca clareza e organização são coisas que entristecem o
Espírito.
Não estou aqui falando de pessoas que sofrem ao estudar
devido a “incapacidade escolar”, contudo, estou falando de
pessoas que não tem zelo por elaborar um sermão.
Se você foi chamado um mês antes para pregar, e chega um dia
antes para começar a preparar uma pregação, larga de ser
preguiçoso e descuidado, faça as coisas de Deus com zelo.
Quantas pessoas que você já viu que foram pregar e começam a
pregação com desculpas:
● “Eu não me preparei o suficiente, mas Deus vai
abençoar”
● “Eu fui pego de surpresa, não sei muito o que falar, mas
Deus vai dar graça”
● “Eu cheguei aqui pensando na mensagem que ia pregar
e sinto que Deus vai abrir o caminho”
Isso é um erro que muitos pregadores cometem, e não acho
respaldo bíblico para afirmar qualquer verdade na frases que
pontuei acima.
Se prepare com antecedência, estudo o máximo que puder,
porque fazendo isso vai mostrar para Deus que está
comprometido com a pregação, com isso não entristecerá o
Espírito Santo.
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Capítulo 03
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Capítulo 03
1. Pregue a Cristo
Quando um ministro Reformado Sul Africano Holandês esteve
doente, leu um volume de sermões de Spurgeon e foi muito
ajudado por eles. Ele concluiu que o segredo de seu poder era
sua ênfase clara sobre a Pessoa de Cristo. “O Senhor Jesus era
para ele uma realidade tão intensa e viva, ele cria tanto em Sua
presença e proximidade, e em Seu maravilhoso amor com que
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2. Pregue naturalmente
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3. Pregue corajosamente
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4. Pregue fervorosamente
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Hermenêutica Geral.
Cuida do estudo das regras que regem o estudo do texto
inteiro, incluindo elementos histórico e cultural, léxico e
sintático, contextual e teológico, sendo aplicada a qualquer
obra escrita. Eita, agora ficou profundo neh..!
Mas calma, pra facilitar isso, entenda que a hermenêutica geral
trata de regras que podem ser aplicadas em toda a bíblia. Em
qualquer livro ou capítulo, pois essas regras da hermenêutica
geral consideram a história antiga e a cultura da época. Como
também o idioma, o contexto e a teologia.
Hermenêutica Especial.
Estuda as regras que se aplicam somente ás formas distintivas
de literatura, como as parábolas, as alegorias, os tipos e as
profecias.
Em resumo o que é Hermenêutica? Bom, apenas lembre sempre
que, a hermenêutica dita as regras e estuda as regras a fim de
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REGRA FUNDAMENTAL:
PRIMEIRA REGRA.
É preciso o quanto seja possível, tomar as palavras em seu
sentido usual e comum.
Os autores da Bíblia sempre falaram a linguagem do povo, a
popular. A fala não era técnica ou científica. Todos deveriam
entender claramente o que estava sendo dito.
Ninguém deveria ser privado de entender a mensagem por
falta de conhecimentos específicos.
Por isso que entender os usos e costumes e a linguagem do
mundo Bíblico nos ajudam a compreender o sentido usual das
palavras, consequentemente o sentido correto.
SEGUNDA REGRA.
É de todo necessário tomar as palavras no sentido que indica
o conjunto da frase.
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TERCEIRA REGRA.
É preciso tomar as palavras em seu sentido indicado no
contexto.
Aqui trabalha o sentido da palavra dentro do contexto. É
necessário analisar as porções de texto que vêm antes e depois
do texto escolhido.
Quando se acha um texto obscuro na sua interpretação é
preciso ver toda a unidade lógica e inteira em que o texto em
apreço está inserido.
QUARTA REGRA
É preciso tomar as palavras considerando o objetivo do livro.
Aqui trabalha o sentido da palavra dentro do livro.
Por exemplo,
● Os salmos foram escritos para louvar a majestade santa
de Deus.
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QUINTA REGRA.
É necessário consultar as passagens paralelas, ou seja, texto
que tratem do mesmo assunto que o texto em questão.
Por exemplo, caso deseja falar de salvação, é preciso analisar
outros textos que falam desse mesmo assunto.
Nenhuma doutrina deve ser afirmada em cima de uma única
passagem, ela deve considerar toda a Bíblia. Deve-ser,
obrigatoriamente, considerar seus ensinamentos gerais.
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São palavras que não podem ser traduzidas, pois no céu não
existem idiomas, existe apenas uma única forma de
comunicação.
Idiomas são coisas da terra, que Deus colocou por um
propósito na torre de Babel, mas que não se aplica ao céu.
Ou você acha que tem anjos que falam outros idiomas e anjos
que traduzem? No céu, tudo é questão de interpretação e não
de tradução.
E a exegese bíblica trata exatamente disso, de INTERPRETAR e
não de traduzir.
Na tradução é assim: Oi = Hi. Ou então: Alô = Hello.
Mas na interpretação, uma só palavra pode ser uma frase, um
parágrafo, um livro inteiro.
Por isso que: Mene, interpretado é uma frase longa: “Deus
contou os dias de seu reinado e determinou seu fim.” (Dn 5:26).
E na exegese a mesma coisa acontece. Uma só palavra na bíblia,
se você for estudar e pesquisar, pode encontrar uma frase, um
parágrafo ou uma história bem grande por trás, pra interpretar
aquela única palavra.
E como vamos fazer exegese? Com ferramentas, materiais que
existem hoje. Por exemplo, os comentários bíblicos são muito
utilizados pelos pregadores, porque eles já trazem exegeses
prontas. E assim nos evita o trabalho de pesquisa, basta conferir
nos comentários as exegeses acerca daquele texto bíblico.
Mas nada melhor do que você mesmo fazer a exegese, para se
familiarizar profundamente com o texto bíblico. Uma boa dica
é usar um aplicativo chamado: MyBible, que já traz o dicionário
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● O que é a Bíblia?
A palavra Bíblia vem do grego Biblos que significa livro.
Considerava-se que esses escritos formavam por si mesmos um
conjunto concreto e determinado, sendo superiores às demais
obras literárias existentes. Assim, a Bíblia é conhecida como “As
Sagradas Escrituras”, conteúdo que a eleva à categoria de livro
por excelência.
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● O Velho Testamento.
Possui 39 livros e se divide em cinco partes: Livros da Lei,
Livros Históricos, Livros Poéticos e os Profetas Maiores e
Profetas Menores.
Lei: Gênesis, Êxodo, Levíticos Números e Deuteronômio.
Seu conteúdo expõe a criação do mundo e as leis dadas ao povo
de Israel no período de sua convivência com as nações
caracterizadas pelo paganismo.
Históricos: Josué, Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II
Reis, I Crônicas, II Crônicas, Esdras, Neemias, Ester.
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● O Novo Testamento:
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● Antigo Testamento:
Gn. – Gênesis
Ex. – Êxodo
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Lv. – Levíticos
Nm. – Números
Dt. – Deuteronômio
Js. – Josué
Jz. – Juízes
Rt. – Rute
ISm. – I Samuel
IISm. – II Samuel
IRs. – I Reis
IIRs. – II Reis
ICr. – I Crônicas
IICr. – II Crônicas
Ed. – Esdras
Ne. – Neemias
Et. – Ester
Jó – Jô
Sl. – Salmos
Pv. – Provérbios
Ec. – Eclesiastes
Ct. –Cântico dos Cânticos
Is. – Isaías
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Jr. – Jeremias
Lm. – Lamentações de Jeremias
Ez. – Ezequiel
Dn. – Daniel
Os. – Oséias
Jl. – Joel
Am. – Amós
Ob. – Obadias
Jn. – Jonas
Mq. – Miquéias
Na. – Naum
Hc. – Habacuque
Sf. – Sofonias
Ag. – Ageu
Zc. – Zacarias
Ml. – Malaquias
● Novo Testamento:
Mt. – Mateus
Mc. – Marcos
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Lc. – Lucas
Jo. – João
At. – Atos dos Apóstolos
Rm. – Romanos
ICo. – I Coríntios
IICo. – II Coríntios
Gl. – Gálatas
Ef. – Efésios
Fp. – Filipenses
Cl. – Colossenses
ITs. – I Tessalonicenses
IITs. – II Tessalonicenses
ITm. – I Timóteo
IITm. – II Timóteo
Tt. – Tito
Fm. – Filemon
Hb. – Hebreus
Tg. – Tiago
IPe. – I Pedro
IIPe. – II Pedro
IJo – I João
IIJo – II João
IIIJo – III João
Jd. – Judas
Ap. – Apocalipse
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Até a Próxima!
fim!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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