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2ª GERAÇÃO
PROFESSOR FLÁVIOMACHADO
INFLUÊNCIAS
❑ O mito do bom selvagem, Jean J. Russeau;
❑ Movimento Sturm und Drang (Tempestade e Ímpeto);
❑ Os sofrimentos do Jovem Werther, Goethe.
❑Individualismo;
❑Subjetividade;
❑Sentimentalismo;
❑Culto à natureza;
❑Formas de evasão;
❑Idealização;
❑Liberdade artística;
❑Arte de alienação;
❑Religiosidade.
❑Mal do Século
❑Geração Byroniana
❑Geração Ultrarromântica
Autores:
Casimiro de Abreu
Álvares de Azevedo
Fagundes Varela
❑Desapego e morte;
❑Sentimentalismo e saudade;
❑Pessimismo e dúvida;
❑Fuga da realidade e infância;
❑Saudade e Idealização;
❑Subjetivismo e Egocentrismo;
❑Idealização e Solidão;
❑Medo e obscuridade;
❑Niilismo.
CASIMIRO DE ABREU
(1839 – 1860)
Casemiro de Abreu
ÁLVARES DE AZEVEDO
(1831 – 1852)
Quanta glória pressinto em meu futuro! Mas essa dor da vida que devora
Que aurora de porvir e que manhã! A ânsia de glória, o dolorido afã…
Eu perdera chorando essas coroas A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã! Se eu morresse amanhã
Álvares de Azevedo
Eu deixo a vida como quem deixa o tédio Beijarei a verdade santa e nua,
Do deserto, o poento caminheiro, Verei cristalizar-se o sonho amigo.
- Como as horas de um longo pesadelo Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Que se desfaz ao dobre de um sineiro; (...) Filha do céu, eu vou amar contigo!
Álvares de Azevedo
Noite na Taverna
Álvares de Azevedo
Noite na Taverna
Álvarez de Azevedo
Quando Ângela veio com a luz, eu vi... Era horrível!... O marido estava
degolado. Era uma estátua de gesso lavada em sangue... Sobre o peito do
assassinado estava uma criança de bruços. Ela ergueu-a pelos cabelos...
Estava morta também: o sangue que corria das veias rotas de seu peito se
misturava com o do pai!
— Vês, Bertram, esse era o meu presente: agora será, negro embora, um
sonho do meu passado. Sou tua e tua só. Foi por ti que tive força bastante
para tanto crime... Vem, tudo esta pronto, fujamos. A nós o futuro!
Noite na Taverna
Álvarez de Azevedo
Foi uma vida insana a minha com aquela mulher! Era um viajar sem
fim. Ângela vestia-se de homem: era um formoso mancebo assim. No
demais ela era como todos os moços libertinos que nas mesas da orgia
batiam com a taça na taça dela. Bebia já como uma inglesa, fumava
como uma Sultana, montava a cavalo como um Árabe, e atirava as
armas como um Espanhol. (...) Nossos dias eram lançados ao sono
como pérolas ao amor: nossas noites sim eram belas!
Macário
Álvares de Azevedo