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UDESC/UNISOCIESC
“Inovação no Ensino/Aprendizagem em
Engenharia”
1. INTRODUÇÃO
inversoras, ou relés dentro de cada grupo, serão fatores essenciais para a funcionalidade
do projeto. Esse método define o número mínimo de válvulas inversoras ou relés, que é
igual ao número de setores menos um (- 1), ou seja, tem como objetivo a redução do
número de componentes, mas em contrapartida, propõe uma menor segurança funcional
do circuito.
O método passo a passo ou de maximização dos contatos é um método prático e
simples, cuja regra é de fácil assimilação. Neste método há a individualidade dos passos
do diagrama, onde cada movimento individual ou simultâneo, ocorre baseado no
comando de uma saída, a qual foi habilitada pelo passo anterior e pelo respectivo emissor
de sinal - chave fim de curso. Este método não requer grande experiência por parte do
projetista e pode ser aplicado em qualquer tipo de circuito. Ao contrário do método
anterior citado, o método passo a passo, ou de maximização, dispõe de um maior número
de componentes, portanto fornece uma maior segurança funcional ao circuito. Para
determinar o número de reles, ou válvulas inversoras que devem ser utilizados, soma-se
um (+1) ao número de setores.
O método sequencial analítico é mais eficiente do que os outros métodos, já que o
resultado pode fornecer válvulas direcionais de duplo ou de simples solenóide, ou uma
combinação delas. A principal vantagem é que o circuito elétrico de controle, resultante
desse método, já é o circuito elétrico otimizado, portanto mais confiável, tanto do ponto
de vista da operação, quanto do ponto de vista da manutenção (BONACORSO & NOLL,
2008).
A concepção, computação e seleção dos circuitos pneumáticos depende de tabelas
padrão. Essas tabelas permitem a seleção de atuadores e válvulas que dependem da força
necessária e da pressão (ALSSARRAF, 2007).
A força teórica (FA) de avanço para um atuador pode ser obtida pela equação (1):
𝜋.(𝐷2 ).𝑝
𝐹𝐴 = (1)
4
A força teórica do retorno (FR) para um dado atuador é calculada pela equação (2).
𝜋.(𝐷2 −𝑑²).𝑝
𝐹𝑅 = (2)
4
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Motor elétrico
Atuador C
Atuador B
Tubo
Guias
Atuador A
Atuador D
Patim
Guia
3. RESULTADOS E ANÁLISES
B+A+C+D-/D+B-A-C-
Setor I Setor II
‘
E5
ATUADOR_B
ATUADOR_A E8 E3
ATUADOR_C E9
ATUADOR_D E6
4 2
E7
Y1 Y2
5 3 4 2
4 2
E2
4 2
E4
1
Y5 Y6
Y3 Y4
5 3 Y7 Y8
5 3
1 5 3
1
1
+24V 1 2 3 4
3 1
3 3 E9
K
K K
Sensor de 4 2
6 9 10 11 12 13
4 4 Setor II
fluxo 2
7
1
8
1 Setor I
3 3 3 3 3
E6 3
E2 E3 E4 E5 E8
2 E7
4 4 4 4 4
4
A1
K Y3 Y1 Y5 Y7 Y8 Y4 Y2 Y6
0V
A2
Analisando o4 circuito,
2 observa-se que a minimização dos contatos torna o processo
3
mais estruturado, havendo uma ordem sequencial de fases. Em contrapartida, não permite
a atualização ou redefinição das fases anteriores, tampouco suporta modificações nos
requisitos, e se ocorrer um atraso, todo o processo é afetado. Sua aplicabilidade pode se
tornar ineficiente a partir da construção que envolva mais de cinco válvulas bidirecionais,
especialmente numa eventual necessidade de correção de falhas no sistema, onde pode
ser difícil sua detecção. Apesar de algumas desvantagens deste método, ele apresenta boa
indicação, uma vez que os relés desempenham a função de inverter os setores, e estes,
não armazenam informações dos movimentos anteriores. Dessa forma, evita-se a
ocorrência indesejada de sobreposição de tensão na bobina das válvulas direcionais. A
Figura 5 apresenta o momento em que cada cilindro é acionado, bem como o tempo de
avanço e de recuo em cada dispositivo, via simulação no software FluidSIM®.
120
100
Posição [mm]
80
60
40
20
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Tempo [s]
Atuador A Atuador B Atuador C Atuador C
Joinville/SC – 26 à 29 de Setembro de 2017
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“Inovação no Ensino/Aprendizagem em
Engenharia”
B+ / A+ / C+ / D- / D+ / B- / A- / C-
I II III IV V VI VII VIII
+24V 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
3 3 3 3 3 3 3
3 3 3 3 3
E1 K1 E2 E3 E4 E6 E5
K2 K3 K4 K5 K6
4 4 4 4 4 4 4
4 4 4 4 4
1
3 3 3 3 3
K9
K1 K2 K3 K4 K5
2
4 4 4 4 4
A1 A1 A1 A1 A1 A1
K1 K2 K3 K4 K5 K6
0V A2 A2 A2 A2 A2 A2
+24V 13 14 15 16 17 18 19 20 21
2 4 6 8 21 10 19 12
3 5 7 9 11 13
19 3 3 18 3
3 20 3 213 3 3 3
E7 E8 E9
K7 K8 K2 K1 K3 K4
4 4 4 4 4 4 4 4 4
3 3 3
1 1 1 1
K6 K7 K8
K7 K6 K8 K5
4 4 4
2 2 2 2
A1 A1 A1
K7 K8 K9 Y1 Y2 Y3 Y4
0V A2 A2 A2
18 14 20 16 1
15 17
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𝐴+ = 𝐸2 + 𝐸7 ∙ 𝐾𝑁𝐹 (3)
𝐶 + = 𝐸3 + 𝐸7 ∙ 𝐸8 (4)
𝐵 + = 𝐾𝑁𝐴 + 𝐸5 (5)
𝐷+ = 𝐾𝑁𝐹 + 𝐾𝑁𝐴 ∙ 𝐸6 (6)
𝐾 + = 𝐸9 ∙ 𝑆1 + 𝐾𝑁𝐴 (7)
𝐾 − = 𝐸6 (8)
3 3 1 3 3
1 3 3 1
K
E9 K E7 E7 K
E5 E2 E3
4 4 3 2 4 4
2 4 4 2
3 1
K 1 1
S1 E6
4 K E8
4 2
2 2
3
1
E4
E6
2 4
A1 Y2 Y1 Y3
Y4
0V A2
Além de realizar
8 2 a simulação no software e avaliar a forma funcional dos circuitos
pneumáticos do12dispositivo,
3
14 foi aplicado um questionário aos acadêmicos da instituição,
para obter um feedback da bancada para possível aplicação real (Tabela 2). O questionário
foi realizado com 38 acadêmicos do curso de engenharia mecânica para responder a
quatro perguntas, referente à influência que a bancada trará ao ensino de engenharia.
Como pode ser visto na Tabela 2, a inserção de bancadas didáticas no ensino é muito
bem vista pelos acadêmicos, pois além de promover a eficiência do ensino ajudam a
motivar e ampliar a aprendizagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir do estudo realizado, pode-se concluir que o trabalho cumpre com o objetivo
de melhorar o aprendizado dos acadêmicos, durante as aulas práticas, como uma
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS