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Esforços Internos

PROF. HUMBERTO RITT


Objetivos
1. Mostrar como utilizar o Método das Seções
para a determinação de esforços internos
atuantes em um elemento estrutural.
2. Generalizar este procedimento pela
formulação das equações que podem ser
colocadas em um gráfico, de modo a
descrever os efeitos do esforço cortante,
esforço normal e momento fletor atuante ao
longo do elemento.

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Esforços Internos
O projeto de qualquer elemento estrutural ou
mecânico requer uma investigação das forças
atuantes em seu interior, de modo a garantir
que o material seja resistente à carga
imposta.

Os esforços internos podem ser


determinados através do Método das Seções.

3
As estruturas são sistemas físicos
constituídos de partes ou componentes
interligados e deformáveis, capazes de
receber e transmitir esforços.

Esses componentes necessitam ser


dimensionados de maneira a resistir, sem
serem danificados, ao seu próprio peso e às
ações que lhe são aplicadas, além de terem
rigidez suficiente para não apresentar
deformações excessivas que venham a
prejudicar o uso e a estética dos mesmos.
A verificação da resistência e da rigidez de cada
componente de uma estrutura é feita uma vez que
sejam conhecidos os seus esforços internos.
CARREGAMENTO

ESTRUTURA

ESFORÇOS INTERNOS

TENSÕES E DEFORMAÇÕES

DIMENSIONAMENTO

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Reações de Apoio: Ax Ay By
Forças Externas: F1 e F2
7
Para determinar os esforços internos atuantes na seção
transversal C, usando o MÉTODO DAS SEÇÕES,
“cortamos” a viga em duas partes.

Fazendo-se o DCL de cada parte:

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A componente de força Nc que atua perpendicular à
seção transversal é chamada de Esforço Normal.

A componente de força Vc que é tangente à seção


transversal é chamada de Esforço Cortante.

O momento Mc é chamado de Momento Fletor.

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Os esforços internos aparecem como cargas externas no
DCL das seções.

Cada segmento deve estar em equilíbrio.

Aplica-se, então, as equações de equilíbrio ao DCL no


segmento.
F1

C MC
Ax

NC

VC
Ay

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Esforço Cortante

Esforço Normal

Momento Fletor

Seção transversal de viga-2D


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Componentes do Momento Fletor

Esforço Normal

Momento Torsor
1

Componentes do Esforço Cortante

Seção transversal de viga - 3D


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Determine os esforços atuantes nas seções indicadas.

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14
15
Procedimento de Análise
Método das Seções
1. Determine as reações de apoio;

2. Seccione o elemento perpendicularmente ao


eixo, no ponto onde o esforço interno deve
ser determinado;

3. Desenhe o DCL da parte escolhida;

4. Aplique as equações de equilíbrio.

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Convenção de Sinais
1. Esforço Cortante positivo tende a
causar uma rotação no elemento no
sentido horário.
2. Momento Fletor positivo tende a
causar uma tração na fibra inferior do
elemento (curvar o elemento de uma
maneira côncava para cima).
3. Esforço Normal positivo quando for
tração.
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Esforço Cortante Positivo
V
V

V V

V VV

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Esforço Normal Positivo

N N

N N
Momento Fletor Positivo
M M

M M

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Momento Fletor Positivo
M M

Compressão

Tração

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CONVENÇÃO DE SINAIS
Exemplo: Elemento
sujeito à carga axial
Determine a reação
de apoio vertical em
A e o esforço normal
nos pontos B e C

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DCL da barra inteira

 Fy  0
A y  16  12  4  0

A y  8 kN

24
DCL
4 kN
D
NB


C

12 kN B

16 kN Ay
B

A Seção de corte em B

Ay

25
DCL

 Fy  0 NB

Ay  N B  0 B

A
A y  N B  8kN
Ay
COMPRESSÃO

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4 kN
4 kN D DCL
D
C


C

12 kN
12 kN

16 kN
16 kN B
B

A
Ay =8 kN NB

Seção de corte em B

27
4 kN
D

 Fy  0
C

12 kN
N B  12  16  4  0
B
16 kN N B  8kN

NB

28
DCL
4 kN
D
Seção de corte em C

C
12 kN
 D
4 kN

NC
16 kN
B

Ay

29
DCL

 Fy  0 4 kN

NC  4  0
D

N C  4 kN
NC

COMPRESSÃO

30
DCL
4 kN
NC
D
Seção de corte em C

C
12 kN
 C
12 kN

16 kN
B 16 kN

Ay
Ay= 8 kN

31
NC

 Fy  0
 N C  12  16  8  0
C
12 kN

N C  4 kN
16 kN

Ay= 8 kN

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Exemplo: Elemento sujeito à
carregamento transversal (viga)

Determine os esforços internos nas seções à esquerda


e à direita da carga ( pontos B e C)
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DCL

Reações
de
apoio
34
DCL da viga em B
Segmento AB

35
Equações de Equilíbrio

 Fx  0
3m NB  0
 Fy  0
MB

NB A y  VB  0

Ay
VB
 MB  0
5(3)  M B  0
M B  15 kN  m
VB  5 kN

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DCL da viga em C
Segmento AC

37
Equações de Equilíbrio

6 kN
3m

MC

NC
VC
5 kN

O sinal negativo indica que Vc atua no sentido


oposto do que é mostrado no DCL. 38
DCL da viga em C
Segmento CD

NC
NC

39
Exemplo: Encontre os esforços internos em B
40
DCL

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Aplicando as Equações de Equilíbrio no elemento AC:
4 ft 4 ft

50 lb/ft

C
Ax 4
B
3
Ay
FDC

43
4 ft 4 ft

50 lb/ft

C
266.7 lb 4
B
3
200 lb
333.3 lb

44
DCL da viga em B
Segmento AB

4 ft

50 lb/ft MB
NB

266.7 lb 266.7 lb
VB
200 lb

45
200 lb

2 ft 2 ft

50 lb/ft MB

266.7 lb NB

VB
200 lb

46
DCL da viga em B
Segmento BC

3 ft

MB

NB C
4
B
3
VB

FDC

47
DCL da viga em B DCL da viga em B
Segmento AB Segmento BC

48
49
Determine os esforços internos na seção C (à esquerda da carga concentrada)

Determine os esforços internos à esquerda do ponto C


Determine os esforços internos na seção C (meio do vão)

Determine os esforços internos na seção à direita do apoio A


Determine as reações de apoio Ax e Ay , a tração na
haste(1) e os esforços internos na seção H-K

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