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Sinop/MT
2021
SILVANO DE QUADRA COSTA
Sinop/MT
2021
RESUMO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................4
1.1 Justificativa......................................................................................................................5
1.2 Problematização..............................................................................................................5
1.3 Objetivos.........................................................................................................................6
1.3.1 Geral...............................................................................................................................6
1.3.2 Especifico.........................................................................................................................6
2. REVISÃO DE LITERATURA...............................................................................................7
2.3 Consequências................................................................................................................9
3. MATERIAL E METODO..................................................................................................13
REFERÊNCIAS..........................................................................................................................14
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1. INTRODUÇÃO
A palavra patologia tem origem grega, páthos (doença) e lógos (estudo), utilizadas
em diversas áreas da ciência, onde esse estudo é mais direcionado em diversas anomalias na
área das construções estruturais e funcionais visando solucionar doenças e prevenir sua
prorrogação. (SILVA, 2011)
Tomando como base a medicina, no qual é frequentemente utilizado o termo
patologia, a engenharia adotou para fins de identificar anomalias construtivas, onde os
engenheiros civis fizeram algumas comparações do corpo humano com as estruturas de uma
edificação e concluíram que essa correlação tinha total sentido. (SILVA, 2011).
Devido má execução dos projetos, a falta de preparo dos profissionais e a não
preocupação com os fatores naturais, ocorrem diversos erros em algumas edificações. Um
erro que tem sido bastante recorrente hoje em dia são as infiltrações, podendo prejudicar de
diversas formas. (RODRIGUES et al., 2016).
A infiltração é passagem de um fluido da superfície que penetra interstícios de corpos
sólidos, componente do ciclo hidrológico. Na engenharia é movimento de água no solo
causado pela gravidade, as infiltrações são muito comuns e fáceis de serem encontradas em
várias edificações e os problemas referentes a umidade geram grande desconforto e rápida
degradação nas edificações. Existem fatores que podem gerar aumento da intensidade e do
número de patologias e problemas frequentes causados por umidade. (FÓRUM DA
COSTRUÇAO CIVIL, 2017).
A existência das infiltrações em imóveis representa grandes riscos à saúde, prejuízos
financeiros tanto para consertar os danos, quanto a desvalorização do imóvel, afirma Carvalho
Jr. (2014).
De acordo com um estudo feito pela CBIC (2013), cerca de 74% das empresas da
construção civil encontram dificuldades na seleção de trabalhadores com qualificações
necessárias para o preenchimento de diversas vagas. este grave problema do setor
casualmente gera problemas na execução de obras, já que é um dos elementos mais
importante da execução, por estar presente em todas as suas etapas. Visto isso, cabe ao
engenheiro manter-se atento a todos processos da obra. O conhecimento das patologias
influencia diretamente no resultado. Saber como ocorrem e como tratá-las evita que
prejudique a estética da edificação, sua qualidade, durabilidade, gastos não previstos no
controle orçamentário além de poder evitar acidentes e possíveis catástrofes (TAGUCHI,
2010).
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existência de uma manutenção periódica. A falta de manutenção faz com que pequenas
manifestações patológicas, que teriam baixo custo de recuperação, evoluam para situações de
desempenho insatisfatório com ambientes insalubres, de deficiente aspecto estético, de
possível insegurança estrutural e de alto custo de recuperação.
A patologia na construção pode ser entendida, analogamente à Ciência Médica, como
o ramo da engenharia que estuda os sintomas, formas de manifestação, origens e causas das
doenças ou defeitos que ocorrem nas edificações (CARMO, 2000). Os problemas patológicos
estão presentes na maioria das edificações, seja com maior ou menor intensidade, variando o
período d e aparição e/ou a forma de manifestação. Segundo Lichtenstein (1985), estes
problemas podem apresentar -se de forma simples, sendo assim, de diagnóstico e reparo
evidentes ou então, de maneira complexa, exigindo uma análise individualizada. As formas
patológicas encontradas com maior freqüência são infiltrações, fissuras, corrosão da
armadura, movimentações térmicas, descolamentos, entre outros. Deve-se salientar a
importância da detecção precoce de manifestações patológicas, tendo-se em vista que o
quanto antes estas forem tratadas, menor será a perda de desempenho e mais barato será a
terapia. Toda edificação possui um período de vida útil a que se destina. Muitas vezes, antes
mesmo deste prazo ser alcançado, o nível de desempenho já encontra -se abaixo do
satisfatório devido, por exemplo, a falta de manutenção periódica. A manutenção não evitará
que o estabelecimento alcance, um dia, o fim da sua durabilidade, mas sim, prorrogará a vida
útil deste, buscando sempre a ausência de patologias. A responsabilidade pela manutenção de
um estabelecimento está atr ibuída ao proprietário do mesmo, ou então, a alguma outra
empresa ou profissional habilitado que o proprietário venha a delegar a função (NBR 5674
/1980). Frente a uma manifestação patológica, necessita -se analisar o problema em questão,
visto que este processo, muitas vezes, envolve um conjunto complexo de procedimentos, no
qual ocorrem variações para cada caso. O problema está na falta de uma metodologia
cientificamente reconhecida e aprovada para tal procedim ento (CARMO, 2000). Lichtenstein
(1985) propôs uma estrutura para a análise de problemas patológicos que consiste em uma
seqüência de três etapas. A primeira fase consiste no levantamento de subsídios, fazendo parte
desta, a vistoria do local, a anamnese, ensaios complementares e pesquisa. Entendido o caso,
parte -se então para a segunda etapa, que é a elaboração do diagnóstico, precedido de um
prognóstico que indicará a viabilidade de se fazer intervenções. O último passo será o estudo
das alternativas de i ntervenção, para posterior decisão da conduta a ser seguida. É importante
que os casos, depois de analisados e solucionados, sejam registrados para que, futuramente,
possa -se tomar medidas preventivas para tais falhas e assim, não se torne necessário ter
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1.1 Justificativa
Este tema foi escolhido pela pertinência das diversas formas de patologias em obras
da edificação civil, podendo ser evitadas com ações preventivas e corretivas. Empresas que
exercem esse tipo de empreendimento podem adotar formas de evitar esse tipo de situações,
criando um setor de avaliação da qualidade do projeto e obra. O modo de como as patologias
são evidenciados é de suma importância para reparações na estrutura, evitando assim sérios
danos para edificação.
1.2 Problematização
1.3 Objetivos
1.3.1 Geral
Este trabalho tem como objetivo geral realizar uma revisão bibliográfica sobre a
metodologia de análise e solução de problemas patológicos relacionados a construções civis.
1.3.2 Especifico
2. REVISÃO DE LITERATURA
natural, ou por falta de manutenção, por ação humana, acidentais tem origem de fenômenos
incomuns, como ventos e chuvas fora do habitual e até mesmo incêndios. Patologia é o ramo
da medicina responsável estudo de doença mais especificamente suas causas e sua origem.
(Segundo Robertson 2019).
A análise das patologias são funções também de dois aspectos essenciais, tempo e
condições de exposição, o que a torna associada aos conceitos de durabilidade, vida útil e
desempenho (ANDRADE, 2008). Numa edificação, um sintoma para ser considerado
patológico deve comprometer algumas das exigências de construção, quer seja de capacidade
mecânica, funcional ou estética. Neste sentido, percebe-se que existe uma forte relação entre a
patologia e o desempenho da edificação, na medida em que a sua avaliação é dependente do
comportamento da estrutura em uso (GRANATO, 2002). A resistência e principalmente a
durabilidade de uma edificação dependerá dos cuidados que se tenha com ela e não somente
no instante de projeto como também durante sua construção e posterior manutenção
(GARCIA, 1998). As obras de construção civil continuam sendo apropriadas para as
utilizações e exigências para que foram projetadas. As cargas imposta no projeto deverão
sempre ser avaliadas, pois caso contrario, a construção ao longo do tempo pode apresentar
sérios problemas (GRANATO, 2002). De acordo com Roque (2009), a patologia por
movimentação térmica alcançou a maior incidência verificada na inspeção de campo de sua
pesquisa: 15,7% das manifestações encontradas no total das unidades habitacionais (gráfico
1). É um indicativo importante para a verificação prévia da implantação das unidades
habitacionais, levando em conta as características das condições climáticas (por exemplo, a
incidência da radiação solar), com alternativas técnicas previstas em projeto que possam
minimizar o aparecimento dessa patologia. Entre as incidências patológicas identificadas nas
edificações vistoriadas, as fissuras apresentaram o maior percentual de ocorrência estando
presente em 87% dos casos, seguida por descolamentos com “pulverulência” com 73% e pelo
mofo ou bolor com 47% dos casos estudados. Dos casos analisados pode-se concluir que as
condições de cura e a exposição do revestimento argamassado aos intempéries, contribuem
para o aumento das fissuras (FERREIRA, 2010
Para a aplicação da pintura o reboco deve estar totalmente curado, no mínimo 28
dias. O local que irá receber pintura deve estar, livre de qualquer sujeira, partes soltas devem
ser eliminadas com espátulas, lixas ou escova, locais com manchas, gorduras ou graxas
devem ser eliminados com água e detergente, em seguida enxaguar e aguardar a secagem.
(FAZENDA, 2008). Segundo Iliescu (2007), as causas de patologias mais comuns
ocasionadas na pintura são: Seleção inadequada da tinta por conta da exposição imprópria a
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2.3 Consequências
vezes mais que decisões tomadas durante a execução, pois os custos de reparo são muito
elevados (TAGUCHI, 2010).
Segundo Braga (2010), essas patologias têm relação com a qualidade da obra,
tanto dos materiais quanto da dosagem de argamassa e concreto, aplicação e a fatores externos
como: variação de temperatura, infiltração, fadiga por cargas repetitivas e temporárias e
fatores estruturais. Por possuírem causas variadas precisam de uma perícia para apurar
melhor, correta intervenção e solução do problema.
Um ponto importante sobre essas patologias, é que elas devem ser monitoradas,
para analisar se são trincas ativas ou passivas. As ativas são trincas que ainda se movimentam,
alterando assim sua dimensão com o passar do tempo e podendo se tornar rachaduras, no
entanto as passivas, estáveis, podem passar anos sem alterar dimensões, tanto largura como
abertura (THOMAZ, 1989).
É possível que haja um conflito entre os termos trinca, fissura e rachadura. Para
deixar claro essa questão, basta saber que as fissuras recebem o mesmo tratamento que as
trincas, no entanto se diferenciam pela dimensão, sendo que as fissuras possuem aberturas até
0,5 mm as trincas vão de 0,5 a 1,0mm e as rachaduras de 1,0 a 1,5 mm (GONÇALVES,
2015).
Em todas as edificações que se emprega o uso de cimento, aparecem fissuras que
podem surgir após anos, semanas ou mesmo algumas horas após o termino da execução dos
trabalhos, existem dois distintos tipos de fissuras quanto a movimentação: o primeiro são as
fissuras “vivas” com movimentação; o segundo são as estabilizadas ou sem movimentação,
denominadas “mortas” (BAUER, 2001). Segundo Thomaz (2010), com a presença da argila
os materiais geram plasticidade às argamassas no estado fresco, porem quando se trata de
compostos finos, os materiais podem induzir a grande incidência de fissuras, podendo ocorrer
infiltração ou até mesmo a desagregação do revestimento. De acordo com Bauer (1994), as
fissuras que sofrem algum tipo de movimentação ou a fissuração da base (estrutura em
concreto ou alvenaria), ocorrem devido aos fatores de execução do revestimento argamassado,
movimentações higrotérmicas e principalmente pela retração da argamassa. Fissuras são
trincas estreitas, rasas e sem continuidade. Ocorrem por várias causas, entre as quais destacam
a má qualidade da argamassa fina e o tempo 18 insuficiente da cal antes da aplicação do
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reboco e a camada muito grossa da massa fina (FAZENDA, 2010). A falta de vergas e
contravergas, ou a utilização ineficiente, contribui para o surgimento de fissuras nos
revestimentos, as vergas e contravergas devem neutralizar as tensões na extremidade das
janelas (BAUER, 1994).
Uma das falhas construtivas que tem se verificado nas edificações é a construção de
contra-vergas muito curtas (pequeno transpasse na lateral dos vãos), a distribuição de cargas
para a base não é feita com a mesma eficiência chegando a verificar-se fissuras verticais
(THOMAZ, 2001).
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A umidade pode provocar descascamento em que, junto com a película de tinta, sai
também parte do reboco e costuma ficar esfarelado por baixo. Sua caracterização é pela
destruição da pintura, que se esfarela, destacando-se da superfície juntamente com partes do
reboco (ILIESCO, 2007). Com finalidade de diminuir a umidade, certa companhia de
habitação especificou para um de seus empreendimentos: “nas bases de todas as paredes
externas deverá ser aplicada barra de chapisco de cimento e areia, traço 1:3, com altura de 50
cm” (THOMAZ, 2001). Os problemas de umidades foram os que apresentaram maior
incidência no levantamento realizado em conjuntos habitacionais, as ocorrências mais sérias
de umidade nas bases de paredes externas, tanto por ascensão capilar de umidades do solo
(deficiência de impermeabilização de alicerces) como pelo respingamento de água de chuva
proveniente dos telhados (THOMAZ, 2001). Segundo Bauer (1994), nos pavimentos térreos,
onde a água pode subir por capilaridade pela alvenaria, poderão ocorrer fissuras próximas ao
piso, provocadas pelo inchamento da alvenaria e argamassa, pelo contato constante com a
água
A umidade pode provocar descascamento em que, junto com a película de tinta, sai
também parte do reboco e costuma ficar esfarelado por baixo. Sua caracterização é pela
destruição da pintura, que se esfarela, destacando-se da superfície juntamente com partes do
reboco (ILIESCO, 2007). Com finalidade de diminuir a umidade, certa companhia de
habitação especificou para um de seus empreendimentos: “nas bases de todas as paredes
externas deverá ser aplicada barra de chapisco de cimento e areia, traço 1:3, com altura de 50
cm” (THOMAZ, 2001). Os problemas de umidades foram os que apresentaram maior
incidência no levantamento realizado em conjuntos habitacionais, as ocorrências mais sérias
de umidade nas bases de paredes externas, tanto por ascensão capilar de umidades do solo
(deficiência de impermeabilização de alicerces) como pelo respingamento de água de chuva
proveniente dos telhados (THOMAZ, 2001). Segundo Bauer (1994), nos pavimentos térreos,
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onde a água pode subir por capilaridade pela alvenaria, poderão ocorrer fissuras próximas ao
piso, provocadas pelo inchamento da alvenaria e argamassa, pelo contato constante com a
água.
Para a aplicação da pintura o reboco deve estar totalmente curado, no mínimo 28 dias. O local
que irá receber pintura deve estar, livre de qualquer sujeira, partes soltas devem ser
eliminadas com espátulas, lixas ou escova, locais com manchas, gorduras ou graxas devem
ser eliminados com água e detergente, em seguida enxaguar e aguardar a secagem.
(FAZENDA, 2008). Segundo Iliescu (2007), as causas de patologias mais comuns
ocasionadas na pintura são: Seleção inadequada da tinta por conta da exposição imprópria a
condições agressivas em relação ao produto escolhido; Condições inadequadas por
temperatura ou umidade muito elevada, baixa ou ventos; 17 Má preparação do substrato, para
aplicação da tinta. Neste caso a pintura apresenta contaminação em graxa, óleo, sujeira, bolor,
superfícies soltas e porosas. Superfícies que ainda não apresenta estabilidade, como o
concreto e argamassa que ainda não atingiram seu tempo de cura; Diluição excessiva da tinta
na aplicação; Formulação inadequada da tinta. Com o passar do tempo, todas as superfícies
sofrem algum tipo de desgaste, seja devido ao uso, ao intemperismo natural ou a outros
agentes externos; de acordo com a superfície ou substrato (FAZENDA, 2008). Os
revestimentos freqüentemente estão sujeitos à ação da umidade e de microorganismo, os quais
provocam surgimento de algas e mofo, e consequentemente o aparecimento de manchas
(BAUER, 1994).
Patologia em uma estrutura é entendida como algo que compromete aquilo que a
edificação busca desempenhar, para algum objetivo, seja estético, estrutural ou funcional. Por
isso existe forte ralação ente desempenho e a manifestação de alguma patologia na edificação,
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assim que para avaliação da mesma, busca-se analisar o comportamento da construção no uso
(ANDRADE; SILVA, 2005).
Desempenho de uma edificação pode ser definido como conduta de utilidade, ou
seja, a edificação atender condições mínimas de moradia (conforto termoacústica, higiene,
segurança, entre outros), atender a necessidade do(s) morador(es) por um período de tempo
(POSSAN; DEMOLINER, 2013).
Segundo borges (2008), afirma que desempenho dependerá do senso do usuário,
ou o desempenho atenderá de acordo com as exigências dele, subjetivas, crescentes, varia de
acordo com o tempo e região, e baseadas ainda na expectativa que os usuários têm com a
edificação. Porem essa não é a única variável, dependendo também pelo ambiente em que se
encontra, como a exposição a temperatura, umidade, insolação, além de ações externas
resultantes de ocupação (BORGES, 2008).
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3. MATERIAL E MÉTODOS
Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a ocorrência de patologias das construções,
especificamente sobre conjuntos habitacionais. As informações obtidas serviram de
embasamento cientifico para as posteriores etapas de desenvolvimento do trabalho.
O conjunto habitacional, teve a certidão de habite-se expedida no ano de 2006, fica localizado
na região norte da cidade de Sinop, estado do Mato Grosso, em um terreno bastante íngreme,
que anteriormente era usado para plantio de lavouras de soja e milho. O conjunto analisado
possui 22 (vinte e duas) unidades habitacionais, das quais foi retirada uma amostragem de 9
(nove) unidades, aproximadamente 50% do total de residências. As amostras foram
selecionadas por meio de sorteio, pelo método de cumbuca:
1º - as casas foram numeradas de 1 a 83.
2º - foram escritos os números das casas, de 1 a 22, em pedaços iguais de papel, colocados em
uma urna e após serem misturados, foram retirados, um a um, os nove números que formaram
as amostras. A pesquisa foi realizada entre os dias 28/09/2021 e 09/10/2021 em horários
distintos, conforme a disponibilidade dos moradores. Cada avaliação durou aproximadamente
30 minutos. Foi elaborado um check-list (Figura 5) que consiste em um formulário de
investigação. O formulário é preenchido com entrevista realizada com os moradores com a
finalidade de detectar as manifestações patológicas. Após a identificação das patologias
atribuiu-se notas as amostras de acordo com a seguinte classificação:
0 – sem incidência de patologias (nenhuma patologia encontrada);
1 – baixa incidência de patologia (de 1 a 3 patologias encontradas);
2 – média incidência de patologia (de 4 a 6 patologias encontradas);
3 – alta incidência de patologia (acima de 6 patologias encontradas);
Os resultados obtidos serão analisados criteriosamente em tabelas e gráficos com objetivo de
indicar a incidência de patologias encontradas nas amostras, e realizar ainda uma comparação
com outros trabalhos já realizados nessa linha de pesquisa.
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De acordo com o material utilizado para anotações das patologias encontradas nas
amostras pesquisadas (Figura 5), foi possível direcionar as incidências patológicas para
tabelas, denominando as amostras em: amostra 1 (A1), amostra 2 (A2), amostra 3 (A3)...
Amostra 9 (A9), conforme descrito abaixo
Com os resultados obtidos na tabela 1, podemos visualizar que das patologias causadas por
umidade, à umidade por capilaridade com média de 1,8, é a que tem a maior incidência
patológica dentre as amostras. O gráfico 2 mostra as notas atribuídas as incidências
patológicas apresentadas pela umidade.
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Como se pode observar através do gráfico-2, a principal patologia causada pela umidade foi
umidade por capilaridade com a nota 1,8, seguida de umidade na janela com nota de 1,2 e por
fim temos umidade nas parede de banheiros e cozinhas, empatadas com nota de 0,3.
Com as informações obtidas na tabela 2, pode-se afirmar que dentre as patologias causadas
por fissuras, a principal incidência patológica são os mapeamento nos revestimentos com nota
média de 1,7. O gráfico 3 mostra as notas atribuídas as incidências patológicas apresentadas
pelas fissuras.
Como vemos no gráfico 3, a principal patologia cauda por fissura foi, mapeamento com a nota
1,7, seguida por fissura em revestimento com nota de 1,4, fissura em portas e janelas
empatadas com nota de 0,6 e por fim temos fissuras em revestimento cerâmico com nota de
0,3.
Com os resultados apresentados na tabela 3, podemos dizer que das patologias causadas na
pintura, as manchas, é a que tem a maior incidência patológica dentre as amostras, com nota 2
de média. O gráfico 4 trás as notas atribuídas as incidências patológicas na pintura
5. CONCLUÇÕES
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Como principal resultado pode se considerar problemas na pintura como a vilã das
patologias encontradas, conforme a bibliografia pesquisada. As fissuras também aparecem em
boa parte das amostras, ocasionadas por diversas formas, temos como exemplo: o
mapeamento, fissuras em portas e janelas. A maioria das patologias tem relação com umidade
por diversas ocasiões, como exemplo: a capilaridade. Apenas uma das amostras analisadas
não foi encontrada indícios de patologias, isso pode ter ocorrido muito provavelmente pela
manutenção imposta pelo proprietário, que havia efetuado uma pintura interna e externa na
edificação, poucos dias antes do levantamento para esse trabalho.
das edificações ou até mesmo surgirem novas patologias decorrentes nessas mesmas unidades
habitacionais
6. REFERÊNCIAS
ANDRADE, T.; SILVA, A. J. C. Patologia das Estruturas. In: ISAIA, Geraldo Cechella (Ed.).
Concreto: ensino, pesquisa e realizações. São Paulo: IBRACON, 2005.
CBIC, GUIA. Guia Orientativo Para Atendimento à Norma ABNT NBR 15575/2013.
Brasília, DF. 2013.
FRANZONI, E.; BANDINI, S.; GRAZIANI, G. Rising moisture, salts and electrokinetic
effects in ancient masonries: from laboratory testing toon-site monitoring. Journal of
Cultural Heritage, v. 15, n. 2, p 112-120, 2014.
ROBERTSON, S. O que é patologia?. News medical life scienses, 2019. Disponível em:
https://www.news-medical.net/health/What-is-Pathology-(Portuguese).aspx. acesso em: 12 de
setembro de 2020.
THOMAZ, E. Trincas em Edifícios: causas, prevenção e recuperação. 1 ed. São Paulo: PINI
1989. 194f.