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TEMA I
E o Senhor afirmou que estava dando para a RCC do Brasil uma unçã o
muito especial do Seu Espírito Santo. E disse também que a hora da colheita se
aproxima e que a colheita deveria ser muita rá pida. Isto quer dizer: a
evangelizaçã o deve acontecer de forma rá pida e eficaz, tendo cuidado para nã o
nos desviarmos do Seu plano ao longo do caminho. Ele pediu que nã o tirá ssemos
os nossos olhos dos Grupos de Oraçã o e disse: “Lá está a terra da semeadura do
Meu Amor!”. O Grupo de Oraçã o é o amor de Deus em açã o! É o tesouro da RCC.
Enfim, Deus fala e age através do Dom da Profecia, das Visualizaçõ es,
do Discernimento e de vá rias outras formas. Portanto, os frutos dessa Escuta
Profética realizada pela Presidência do Movimento sã o direcionamentos
preciosos para a vida pessoal e a vida do Movimento. Ser apaixonado por Jesus,
retornar ao primeiro amor para ter novamente o fervor espiritual de que o
mundo carece, sã o os pontos fortes de toda essa Revelaçã o Privada que nada
destoa do apelo que o Espírito Santo tem feito através do Sagrado Magistério da
Igreja, de modo particular, desde o Concílio Vaticano II, primavera para a Igreja.
TEMA II
Por Pe. Antonio José Afonso da Costa
Pároco de Nossa Senhora de Fátima - Todos os Santos - Rio de Janeiro
Assistente eclesiástico da RCC na Arquidiocese do Rio de Janeiro
O fundamento de uma construçã o é aquilo que, mesmo sem ser visto (pois
muitas vezes está afundado na terra), sustenta todo o peso da obra. Uma
construçã o bem projetada cresce em proporçã o ao seu fundamento; se o alicerce
é frá gil, ainda que a obra seja levantada, corre o risco de ruir e transformar-se em
escombros. Contudo, se o fundamento é firme, nã o há motivo para medo.
Precisamos aprender a crescer, cuidando em primeiro lugar de lançar firme
fundamento para aquilo que será feito. Segundo o papa Francisco, o alicerce de
toda a RCC deve ser do tipo mais está vel, capaz de suportar a grandeza da obra
que Deus deseja realizar em tantas e tantas vidas:
Jesus, entã o, surpreende-nos com sua resposta. Ele sabia que já era
oferecida adoraçã o a Deus, tanto no Templo, quanto no monte Garizim.
Conhecedor dos mistérios do coraçã o de Deus, Ele sabia que o Pai procura,
deseja ardentemente, nã o apenas adoraçã o, mú sica e brados: Ele procura
adoradores! Assim disse o Salvador:
Deus deseja adoradores! Ele deseja filhos que o conheçam e que confiem
em seus cuidados amorosos e que, por isso, reconheçam que o Senhor é digno de
incondicional rendiçã o. É realmente surpreendente que a Escritura nos ensine
que pode haver adoraçã o, ainda que esta nã o saia de um coraçã o adorador. Sim,
Deus pode ouvir nossos câ nticos, nossas palavras bem elaboradas, e ainda assim
nã o ter o nosso coraçã o. Um dia, através do profeta Isaías, o Senhor queixou-se
do seu povo:
“Esse povo vem a mim apenas com palavras e me honra só com os lá bios,
enquanto seu coraçã o está longe de mim e o temor que ele me testemunha é
convencional e rotineiro...”. (Is 29, 13)
Com esse lamento, repetido pelo Senhor Jesus (Mt 15, 8-9), nosso Deus
reclama nã o possuir a ú nica coisa que realmente lhe importa, nosso coraçã o. O
verdadeiro adorador luta por manter o seu coraçã o perto do Senhor, batendo no
seu ritmo, obedecendo a Sua vontade, dia a dia, passo a passo.
- Submisso à vontade de Deus, que ele busca conhecer através das circunstâ ncias
de cada dia, o verdadeiro adorador nã o se entrega ao ativismo, à agitaçã o ou à
ansiedade. Ele sabe que mais importante do que fazer muitas coisas é fazer a
vontade de Deus; dizer SIM à quilo que Deus lhe pede particularmente, a cada
nova jornada. Diz a Escritura que fomos criados “em Jesus Cristo para as boas
obras, que Deus de antemã o preparou para que nó s as praticá ssemos” (Ef 2, 10).
Nosso coraçã o deve estar de tal modo sintonizado com o coraçã o de Deus, que
sejamos capazes de discernir, aqui e agora, quais boas obras Ele espera que nó s
pratiquemos em seu Nome e da sua maneira.
- O adorador vive com o coraçã o cheio de profunda gratidã o a Deus. Ele sabe que
tudo que é e tudo que tem lhe vêm da parte do Senhor. Suas vitó rias nunca sã o
somente suas; sã o de Deus e daqueles que Deus colocou ao seu lado. Portanto, o
adorador sabe expressar gratidã o, nã o somente ao Senhor, mas também à queles
que o Senhor lhe confiou. Essa gratidã o é o antídoto contra o pecado da idolatria.
Se pudéssemos definir esse erro em poucas palavras, poderíamos dizer que
‘idolatria’ é a paixã o pelas obras de nossas mã os, que arranca do Senhor o lugar
de comprometimento exclusivo, que devemos somente a Ele. O idó latra dá mais
valor à quilo que suas mã os sã o capazes de realizar do que à quilo que Deus está
fazendo em seu íntimo; substitui o relacionamento com Deus por um
“relacionamento” com as coisas, inclusive aquelas que sã o feitas para Deus. É
verdade! Podemos ser idó latras quando substituímos um relacionamento vital
com Deus por um trabalho ou atividade, ainda que sejam feitos para Ele!
Contudo, se nosso serviço é fruto de uma profunda gratidã o a Deus pelo que Ele é
e faz em nó s, nã o seremos assolados pela idolatria. A pessoa grata nã o precisa
que alguém lhe ordene servir a Deus, pois ela nã o saberia fazer de outro modo.
Aquele que se sente agradecido nã o se nega a servir ao Senhor.
“Vi uma grande multidã o, que ninguém podia contar, de toda naçã o, tribo,
povo e língua: conservavam-se em pé diante do trono e diante do Cordeiro, de
vestes brancas e palmas na mã o, e bradavam em alta voz: ‘A salvaçã o é obra do
nosso Deus, que está assentado no trono, e do Cordeiro’. E todos os Anjos
estavam ao redor do trono, dos Anciã os e dos quatro Seres Vivos; prostravam-se
de face em terra diante do trono e adoravam a Deus, dizendo: ‘Amém, louvor,
gló ria, sabedoria, açã o de graças, honra, poder e força ao nosso Deus pelos
séculos dos séculos! Amém’.” (Ap 7, 9-12)
TEMA III
INTRODUÇÃO
Ele é um servo. O Senhor admira muito esta pessoa pois ela é quem ele ampara,
que foi por ele eleita, em quem derrama toda sua afeiçã o, a quem dá o seu
Espírito. Que interessante que a pessoa que o Senhor mais eleva é um servo!
Ele tem o Espírito. Em outros trechos também Isaías identifica Jesus como
aquele que tem o Espírito (Is 11,2; 61,1). Lembremo-nos do fato que no seu
batismo Jesus recebeu o Espírito em forma corpó rea de pomba (Mt 3,16-17).
Cristo é quieto. O poder dele nã o é exercitado com barulho, mas de uma forma
sossegada e humilde. Este servo rejeita todos os métodos sensacionalistas do
mundo; ele nunca chama atençã o para si. Ele consegue agir desta forma porque
ele tem verdadeira confiança e força -ele nã o fica ansioso duvidando da sua
capacidade para cumprir a sua missã o. Com o verdadeiro poder que ele sabe que
tem, nã o sente necessidade de estabelecer seu domínio de uma forma arrogante
e dominadora.
Ele é manso. A cana em si é bastante frá gil, mas uma cana rachada nã o suporta
peso algum. No entanto, Jesus consegue sustentar pessoas que se encontram até
mesmo nestas condiçõ es extremamente fracas. Com a gente mais debilitada,
Jesus demonstra compaixã o e nã o desgosto.
DESENVOLVIMENTO
O SERVO CHAMADO
Conforme Jo 15,16-17, para ser servo precisa primeiramente ser escolhido pelo
Senhor, pois nã o somos nó s que O escolhemos, mas ele que escolhe a nó s, é o
CHAMADO, que acontece de forma sobrenatural na vida do servo (ISam 16,6-13).
Nesse caso é escolha divina.
Nós devemos servir. Nã o existe como medir o serviço e sacrifício de Jesus. Ele
desceu da gló ria excelsa para a cruz vergonhosa (Fl 2,5-11). Ele insistiu conosco
que o padrã o do reino dele seja totalmente diferente que a regra nos impérios
mundanos (Mc 10,42-45). Nã o devemos disputar lugares de destaque, mas sim,
oportunidades para servir um ao outro. Nunca devemos pensar no jeito em que
estamos sendo tratados, mas devemos nos preocupar com o bem-estar dos
nossos irmã os (Fl 2,3-4). A humildade exigida para manter esta postura é tã o
difícil conseguir que temos que meditar na vida de Cristo constantemente para
realizá -la. Vamos valorizar ao má ximo o simples serviço humilde.
Nós devemos deixar o Espírito de Deus habitar cada vez mais em nós. Assim
como Jesus recebeu o Espírito sem limitaçõ es, devemos crescer para tornarmo-
nos cada vez mais a morada de Deus por seu Espírito (Ef 2,21-22). Mas o Espírito
nã o habita num templo indigno (Ez 8-11; 1Cor 6,19-20) e por isso temos que
tirar do nosso corpo todo tipo de pecado. Devemos deixar a palavra de Deus, que
é a espada do Espírito (Ef 6,17), nos moldar, sempre nos esforçando para nos
adaptarmos a fim de imitar a mensagem escrita. À medida que o Espírito de Deus
transforma nossas vidas parecemos com Cristo.
Nós devemos promover a justiça. Para realizar esta meta temos que nos
esforçar na busca da justiça e na continuidade nela em nossa pró pria vida (Mt
6,33; 1Tim 6,11; 2Tim 2,22). Honestidade e integridade têm que ser as regras
fundamentais da nossa conduta. Mas temos que fazer mais do que isso. Como
Jesus devemos pregar e anunciar a palavra da justiça que divulga o caminho pelo
qual o homem volta a ser justo perante o Senhor. O comprometimento que nosso
Senhor tem com o estabelecimento da justiça na terra nos dá nosso alvo
supremo. Nã o devemos nos cansar do trabalho de promover o evangelho da paz.
Devemos agir conforme a maneira quieta de Jesus. Durante sua vida aqui na
terra ele nã o gritou, nem clamou, nem ergueu sua voz nas ruas. Frequentemente
Jesus pediu para que ninguém falasse de um determinado milagre (Mc 1,44-45;
5,43), chamou alguém a parte para curá -lo (Mc 7,33), até curou antes da
multidã o se reunir (Mc 9,25). Nó s devemos rejeitar os métodos sensacionalistas
e a ênfase na propaganda. Os métodos de vender produtos nã o sã o as técnicas
para converter uma pessoa de coraçã o para Cristo. Precisamos ensinar a palavra
de uma forma íntegra.
O SERVO VOLUNTÁRIO
1. Busca fazer a vontade de Deus (Gen 1. Quer sempre fazer as coisas do jeito
12,1-3; Mt 9,9); que pensa. Nunca quer estar errado,
vive sempre em competição com os
outros;
2. Trabalha junto com Deus, tudo que 2. Trabalha para Deus, até mais que o
vai fazer, primeiramente: Ora, servo chamado, mas da sua
Escuta e Age; maneira. (Ex.: ajuda uma pessoa,
mas nã o pergunta a forma que ela
desejaria);
6. Cumpre sua missã o até o fim e 6. Desiste das coisas com facilidade,
depois de cumpri-la dá lugar a pois está sempre atarefado (Ex.:
outros; quando é convidado para pregar...);
11. Nunca busca os seus pró prios 11. Só se preocupa com os seus
interesses, mas sempre o do pró prios interesses (sem reta
pró ximo. intençã o).
Quando o servo é ungido para a missã o ele está capacitado por Deus para fazer
algo para Deus.
CONCLUSÃO
O nosso modelo de servo é Jesus Cristo, Suas açõ es precisam ser nossas metas de
vida, sendo que nã o se pode deixar levar por aparências, pois no reino de Deus,
para darmos frutos, somos escolhidos e constituídos (ungidos). Nã o adianta
querer superficialmente, sem reta intençã o, pois Deus vê o coraçã o.
Cuidemos para que a RCC nã o seja tomada pelas pessoas encantadas com a
superficialidade e portadoras de segundas intençõ es. Deixemos Deus mostrar os
chamados, previamente escolhidos por Ele, que vivem e andam segundo o
Espírito Santo, para que assumam as coordenaçõ es de serviços e os pró prios
serviços do movimento.
TEMA IV
Por Adriano José Mendes
Grupo de Oraçã o Deus é Luz, Brusque-SC
Coordenador Estadual de Santa Catarina
O que é Amor?
Em I Cor 13,4-8 nos define o que Deus considera Amor, e que devemos colocar
em prá tica em nossos Grupos de Oraçã o
Em I Jo 4,16 afirma (Nó s conhecemos e cremos no Amor que Deus tem para
conosco. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus
nele).
O Aurélio (dicioná rio da língua portuguesa) nos afirma que Açã o significa – ato
ou efeito de agir, de atuar, atuaçã o, ato, manifestaçã o de uma força
Isto significa que o G.O. foi sonhado e gerado por Deus, no seu infinito amor, no
derramamento ilimitado do seu Espírito, onde conforme o Aurélio (age, atua,
manifesta a sua força), tornando o G.O. um local da expectativa e do
cumprimento da promessa do Senhor na vidas dos irmã os.
A palavra em Mc 2 nos apresenta um belíssimo G.O. como já foi dito, onde com
certeza foi muito bem preparado, organizado, planejado, pois foi em uma casa
(vers. 1 e 2).
Este é o papel do Nú cleo de serviço, que é parte integrante da dinâ mica do Grupo
de Oraçã o da RCC, que deve reunir-se semanalmente, Coordenador(a) do Grupo,
representantes de ministérios e servos convidados, para planejar, preparar,
organizar, avaliar, ouvir o Senhor (pois o Senhor gosta de ser consultado, cf. Is
65,1 e Jr 33,3) para nos revelar através de seu Espírito o que está em seu
coração.
O Nú cleo de serviço é o momento da experiência de Pentecostes, onde cada
membro transbordando de graças se tornará canal eficaz da reuniã o (Grupo de
Oraçã o) seguinte.
É no nú cleo que brota a pregaçã o e a torrente de graças, que supera as
expectativas de todo o povo. Nessa reuniã o deve acontecer o Ciclo Carismá tico,
uma autêntica prá tica dos carismas (oraçã o de louvor, oraçã o em línguas,
silêncio, experiência com os carismas - escuta profética, palavras de ciência e de
sabedoria etc).
A palavra nos afirma que Jesus fiou maravilhado com a fé daqueles homens, e nos
Vers. 10 e 11, nos apresenta Jesus afirmando “Ora, para que conheçais o poder
concedido ao Filho do homem sobre a terra (disse ao paralítico), Eu te
ordeno: levanta-te , toma o teu leito e vai para casa.
Porta Fidei n. 10 – Fé é decidir estar com o Senhor, para viver com Ele.
n. 15 – É companheira de vida, que permite perceber, com um olhar
novo, as maravilhas que Deus realiza por nós.
Fé é de fato, uma porta para o sobrenatural de Deus em nossas vidas, em nossos
G.O., em nossa razão e missão.
É importante saber que o dom da cura pertence ao seu doador, ou seja, o Espírito
Santo, e que este de maneira especial, libera a cura em qualquer momento do
G.O., pois Ele age como quer, quando quer e na hora em que quiser.
Para a Gló ria do Senhor o G.O. é o local mais privilegiado para a manifestaçã o do
dom da cura, assim como manifestou-se na vida do paralítico.
Finalizar lendo Col 3,23-24 – “Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração,
como para o Senhor e não para os homens, certos de que recebereis, como
recompensa, a herança das mãos do Senhor. Servi a Cristo, Senhor”.
Oraçã o:
Apresentar ao Senhor as deficiências, fraquezas, limitaçõ es na condiçã o de
Coordenador(a).
Clamar por cura e libertaçã o de traumas, medos, complexo de inferioridade, de
nã o se valorizar, bloqueios de nã o aceitar o chamado do Senhor à coordenaçã o,
por curas físicas, emocionais e espirituais.
TEMA V
MISSÃO DO COORDENADOR
I - INTRODUÇÃO
II – MISSÃO DO COORDENADOR
1. Montar um Núcleo
Conforme a apostila 03 do Mó dulo Bá sico (Grupo de Oraçã o) nos
apresenta, o GO é composto de três momentos e, o primeiro deles é o Nú cleo de
Serviço. O Coordenador do GO precisa montar o seu Nú cleo e, para tal, a leitura
do livreto “Orientaçõ es para nú cleos de Grupo de Oraçã o” é muito importante. O
mesmo apresenta valiosas orientaçõ es que nã o podem passar despercebidas. “O
Nú cleo é essencial para a unidade e fidelidade do Grupo de Oraçã o à identidade e
espiritualidade da RCC” [2]
O Coordenador do GO nã o deve trabalhar sozinho e sim em conjunto, ele
nã o é o faz tudo, ao contrá rio, ele deve delegar funçõ es e, ao longo do percurso,
acompanhar o andamento das coisas, sempre zelando pela unidade, lembrando
que a Reuniã o de Oraçã o é o transbordar da Reuniã o de Nú cleo e que nesta,
todas as açõ es do GO devem ser planejadas e avaliadas.
[1] Cf. I Cor 12, 28
[2] Comissã o Nacional de Formaçã o RCCBRASIL – Orientaçõ es para nú cleos de
Grupos de Oraçã o da Renovaçã o Carismá tica Cató lica do Brasil, 2014, p.5
2. Ser um guardião do Louvor
Em todas as Reuniõ es do GO se faz necessá rio ter muita Oraçã o, nas suas
diversas formas, principalmente a Oraçã o de Louvor. Esta nunca deve faltar nos
lá bios de um “bom Carismá tico”.
“Louvar quer dizer exaltar, elogiar, glorificar, aplaudir, aprovar. Louvar é,
portanto, ratificar, expressar a nossa aprovaçã o a respeito de alguma coisa” [3].
O Coordenador que fez uma Experiência com o Senhor, que entende que o
Plano de Deus para sua vida é um plano de Amor, louva a Deus sempre, em todas
as circunstâ ncias, mesmo em meio à s dificuldades, sabe que Deus o ama e que
tudo que ELE faz é bom, acredita que ELE é capaz de mudar situaçõ es, por isto,
louva em todos os momentos. Este testemunho de vida do Coordenador,
garantindo o louvor nos Encontros do GO, ajudará os demais a louvar a Deus
sempre mais e mais.
3. Administrar
“Que os homens nos considerem, pois, como simples operários de Cristo e
administradores dos mistérios de Deus. Ora, o que se exige dos administradores é
que sejam fieis” [4].
Dentre outras definiçõ es podemos pontuar administrar como governar,
dirigir. Para tanto, se faz necessá rio planejar, organizar. Nã o é possível dirigir
sem saber aonde se quer chegar. Na funçã o de administrar o planejamento é
muito importante e, alguns aspectos sã o fundamentais para um bom
planejamento: visã o do passado (o que foi feito até o momento), do presente
(visã o clara e objetiva dos desafios e possibilidades) e de futuro (traçar metas).
Nã o se pode planejar desconsiderando o que já foi planejado em coordenaçõ es
anteriores, é preciso levar isto em consideraçã o e verificar dentre as metas
traçadas quais foram alcançadas e quais ainda permanecem. A partir daí ver
quais sã o os objetivos atuais, buscando assim novas metas.
Uma boa administraçã o no GO passa por planejar a partir do que Deus tem
inspirado ao nosso Movimento neste tempo, para isto, faz-se necessá rio
trabalhar com os “Direcionamentos da RCCBRASIL rumo ao Jubileu”. Ali, baseado
em sete pilares, encontram-se as açõ es que devem ser colocadas em prá tica no
GO.
Para administrar bem é preciso ter intimidade com o Senhor, ser
conduzido pelo Espírito Santo, como planejar em Deus se nã o sou íntimo Dele, se
nã o O escuto em meu Coraçã o?
Uma boa administraçã o passa também por uma administraçã o financeira.
Logo, é preciso arrecadar os recursos necessá rios. Muitas coisas para serem
implementadas requer dinheiro, nã o estamos falando em promover evento com
o ú nico intuito de arrecadar dinheiro, mas precisamos arrecadar recursos para
que o objetivo da Missã o seja alcançado. Estes recursos precisam ser bem
administrados, nã o pode se gastar de forma aleató ria aquilo que o Senhor nos
concedeu através dos Irmã os. Precisa-se ser transparente para com as
prestaçõ es de contas. Nesta á rea os Coordenadores precisam trabalhar em
conjunto com seus respectivos tesoureiros, e se faz necessá rio um conselho fiscal
atuante que ajuda no gerenciamento dos recursos.
4. Liderar
O Líder é pessoa capaz de fazer os outros colocarem em comum o que têm e
o que sã o em prol de uma causa ou de um projeto. O líder é aquele que exerce
uma influência especial sobre determinado grupo, levando-o a alcançar metas de
benefício permanente, é preciso ter cuidado para que esta influência sobre os
Irmã os nã o seja negativa, para tirar proveito pró prio. O líder é o que precede os
outros nos serviços e tarefas, está a serviço de todos, é o servo dos servos, é o
que se ocupa do povo. Um bom líder aprende com Jesus a servir.
[3] Merlin Carothers – O Poder do louvor. Ed Betâ nia, p. 8
[4] Cf. I Cor 4, 1-2
5. Pastorear
“Amas-me mais do que estes? (...) Apascenta os meus cordeiros”. [7]
Aquele que ama mais a Jesus é convidado a pastorear uma parcela do rebanho do
Senhor, pastorear segundo o pró prio Jesus que se coloca como porta, que doa a
vida pelas suas ovelhas conforme Jo 10, 1-11.
Precisamos acolher, visitar, telefonar, ir ao encontro. Enfim, devemos nos
preocupar com nossos Irmã os, fornecer alimento bom, defendê-los dos lobos.
Para tal, precisamos conhecer as nossas ovelhas, faz-se necessá rio tempo
disponível para pastorear as Ovelhas que o Senhor confiou ao Coordenador do
GO.
Quase toda Reuniã o de Oraçã o aparecem pessoas novas e, ao final do ano,
quantos sã o os membros do GO? Caso mantenha o mesmo nú mero do início do
ano, para onde estã o indo os que chegam pela primeira vez ou, se estes estã o
caminhando, onde os outros ficaram? Quando a pessoa se sente acolhida, amada,
valorizada, tende a permanecer, pois encontrou uma comunidade de amor que
“apresenta” Jesus.
Para um pastoreio efetivo, um cadastro dos Membros do GO ajuda. É
importante ter registrado o nome, telefone, endereço, data de nascimento, qual
caminhada a pessoa já fez na Igreja e no Movimento. O cadastro devidamente
alimentado nos ajuda a perceber quem tem faltado os encontros do GO, quem
precisa ser visitado, quem deve ser convidado para determinadas formaçõ es etc.
É um serviço para o Ministério de Promoçã o Humana.
6. Evangelizar
Evangelizar é uma das principais funçõ es do coordenador. A palavra
Evangelizar significa anunciar e promover o anú ncio da Boa-Nova de Jesus
Cristo, por meio de obras e palavras, oportuna e inoportunamente, tornar Deus
conhecido, fazer Jesus acontecer na vida das pessoas, apresentá -Lo sempre.
Temos ouvido muitas má s notícias nos tempos atuais. Porém, temos uma ó tima
notícia para divulgar: JESUS ESTÁ VIVO! Faz-se necessá rio divulgar esta boa
notícia nos dias de hoje, levar os irmã os a uma experiência com a Pessoa de
Jesus.
O Catecismo da Igreja Cató lica, § 429, nos ensina: “Deste conhecimento
amoroso de Cristo brota o desejo de O anunciar, de evangelizar”. Todo aquele
que tem um Encontro pessoal com Jesus deseja proporcionar Este encontro para
outros.
O Coordenador do GO contribui para que uma Evangelizaçã o eficaz
aconteça em seu campo de missã o, cuida para que o Anú ncio Querigmá tico da
Palavra aconteça a cada Reuniã o de Oraçã o, bem como em alguns encontros de
Evangelizaçã o que o Senhor inspirar.
7. Formar
Por fim, como uma ú ltima missã o do Coordenador, porém, nã o menos
importante temos o Formar que significa alinhar, por em ordem, dar forma. Se
existe algo em nosso meio que nã o está alinhado ou que esteja fora da ordem,
precisamos investir na Formaçã o. Ela orienta a caminhada.
[5] Bento XVI – Aos Movimentos e Novas Comunidades/2006
[6] Bento XVI, Porta Fidei, 15
[7] Cf. Jo 21, 15
MÓDULO BÁSICO DE
FORMAÇÃO
(Inclui a Formação Humana)
III - CONCLUSÃO
Fomos chamados pelo Senhor, Ele nos confere a graça necessá ria para
servi-Lo cada vez melhor, Ele mesmo vai conosco onde nos enviar.
Coordenador do GO nã o deve Coordenar sozinho, precisa montar seu
nú cleo, ele deve administrar, liderar, pastorear, evangelizar e formar.
Dentro da missã o de Formar ele precisa se empenhar para que todo o
processo aconteça em seu GO, enquanto isto nã o for possível, ele deve
encaminhar as ovelhas para as respectivas formaçõ es no local mais pró ximo.
Por fim, irmãos, vivei com alegria. Tendei à perfeição, animai-vos, tende um
só coração, vivei em paz, e o Deus de amor e paz estará convosco (2Cor 13,11).
TEMA VI
Quando paramos para refletir sobre este tema que Deus nos inspira a viver neste
Ano de 2015, podemos aprofundar nosso olhar nã o somente para uma visã o
espiritual, mas também olhar o contexto literá rio e histó rico desta carta de Sã o
Paulo aos Gá latas.
Nos escritos de Paulo aos Gá latas, ele vem afirmar que o que justifica é a graça e
nã o a lei. Assim, o cristã o deve depender da graça de Deus e nã o cair na tentaçã o
de achar que pode salvar-se a si mesmo. Refletindo encontramos mais clareza
para compreender o que é viver pelo Espírito, e o que é andar de acordo com Ele.
Com certeza o Senhor deseja que sejamos conduzidos pelo Espírito e nã o por
atitudes legalistas que muitas vezes nos levam ao moralismo, enquanto podemos
mergulhar na graça de Deus. Para sermos bem claro, mergulhar no “batismo no
Espírito Santo”.
1
In Batismo no Espírito Santo, Comissã o Doutrinal do ICCRS – Serviços para a Renovaçã o Carismá tica
Cató lica Internacional. RCCBRASIL, 2.013, p. 15.
Nessa experiência (pela infusã o e efusã o do Espírito Santo) renovam-se em nó s
os dons Efusos e Infusos.
1. Fortaleza - por esse dom, Deus nos propicia a coragem necessá ria para
enfrentarmos as tentaçõ es, vulnerabilidade diante das circunstâ ncias da vida e
também firmeza de cará ter nas perseguiçõ es e tribulaçõ es causadas por nosso
testemunho cristã o.
2. Sabedoria - É um dom que vem do alto e flui através do Espírito Santo que
rege a Igreja de Deus sobre a terra. Nos permite entender, experimentar e
saborear as coisas divinas, para poder julgá -las retamente.
3. Temor de Deus - Santo Anastá cio a este respeito desse dom dizia: "A quem
devo temer mais, a um homem mortal ou a Deus, por quem foram criadas todas
as coisas?". Nã o esqueçamos, portanto, de pedir ao Deus Espírito Santo a graça
de estarmos em sintonia diá ria com os preceitos do Criador. Por este divino dom,
torna-se Deus a pessoa mais importante em nossa vida, onde a alma docemente
afasta-se do erro pelo temor em ofendê-Lo com seus pecados.
VIRTUDES CARDEAIS:
1 - Prudência
É o reto agir, o bom senso, o equilíbrio. Cuida do lado prá tico da vida, da açã o
correta e busca os meios para agir bem. O prudente é previdente e providente. É
pessoa que abandona as preocupaçõ es e abraça as soluçõ es. Deixa as ilusõ es e
opta pelas decisõ es. Rejeita as omissõ es e se empenha nas ocupaçõ es. O lema dos
prudentes é: “Ocupaçã o sim, preocupaçã o nã o.” A prudência coloca sua atençã o
na preparaçã o dos fatos e eventos e nunca na precipitaçã o nem no amadorismo
ou improvisaçã o. Ciência sem prudência é um perigo.
2 - Temperança
3 - Fortaleza
Faz-nos fortes no bem, na fé, no amor. Leva-nos a perseverar nas coisas difíceis e
á rduas, a resistir à mediocridade, a evitar rotina e omissõ es. Pela fortaleza
vencemos a apatia, a acomodaçã o e abraçamos os desafios e a profecia. É virtude
dos profetas, dos heró is, dos má rtires e dos pobres. A fortaleza dos má rtires e a
ousadia dos apó stolos, como também a força dos pequenos e dos fracos é um
sinal do dom da fortaleza na vida humana e na histó ria da Igreja. Hoje a fortaleza
nos leva a enfrentar a depressã o, o stress, o câ ncer, a AIDS, os golpes da vida.
Grandes sã o os conflitos humanos, porém maior é a força para superá -los. A vida
é luta renhida e a fé é um combate espiritual. “Coragem, Eu venci o mundo!” (Jo
16,33).
4 - Justiça
Os dons efusos do Espírito Santo sã o dons extraordiná rios dados pelo Espírito
aos batizados, sã o também conhecidos como dons de serviço, pois servem para a
evangelizaçã o e o pastoreio da Igreja.
Para servir o outro o Senhor nos plenifica com os dons efusos, que brotam em
cada cristã o para o serviço à comunidade:
- sabedoria;
- ciência;
- fé carismá tica
- curar as doenças;
- milagres;
- profecia;
- discernimento dos espíritos;
- línguas;
- interpretaçã o das línguas;
1 “E vó s outros está veis mortos por vossas faltas, pelos pecados” - Ef 2,1
4 “a fim de que a justiça, prescrita pela lei, fosse realizada em nó s, que vivemos
nã o segundo a carne, mas segundo o espírito.” Rom 8,4
O Andar no Espírito Santo trata-se da prá tica diá ria da vida no Espírito Santo;
andar, falar, pensar e agir segundo a vontade de Deus, no temor do Senhor,
segundo a direçã o do Espírito Santo (“16 O Espírito mesmo dá testemunho ao
nosso espírito de que somos filhos de Deus.” Rm 8.16)
Viver e andar: “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gl 5.25).
Obra de Deus/dever do homem: Deus fez pelos seres humanos o que seria
impossível — ele reabilitou o homem à sua comunhã o, perdoou os pecados e deu
seu Espírito Santo; mediante esta açã o da graça, o cristã o deve se submeter à
vontade de Deus e viver segundo a vontade de Deus.
Neste processo maravilhoso que o Senhor nos coloca, podemos nos fundamentar
na fala de papa Francisco quando nos diz: “Não é fácil, todos nós sabemos, a
coerência na vida entre a fé e o testemunho; mas devemos ir em frente e realizar
em nossas vidas esta coerência cotidiana. ‘Este é um Cristão’, não tanto pelo que
diz, mas pelo que faz, pelo modo como se comporta”. Afinal, viver e andar no
Espírito é o mesmo que afirmar: temos que ter coerência de vida.
Coerência de vida é:
• Palavras x Testemunho
• Anúncio x comportamento
• Prática dos carismas x vida comunitária
f. Compare:
II. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6) — o Espírito guia,
convence e vivifica (Jo 16.8).
REFLEXÃO
b. Compare: