Você está na página 1de 32

INFORMÁTICA – Prof.

Marcelo Leal

COMPUTADOR – É o nome dado a um dispositivo


CONHECIMENTOS BÁSICOS EM eletrônico que armazena, processa (processar =
INFORMÁTICA – IPD calcular) e recupera informações, quase como uma
batedeira, que armazena os ingredientes, processa-os e
recupera como resultado, o bolo desejado
INTRODUÇÃO Principais tipos de computadores
Caro (a) amigo (a), quero, antes de tudo, alertá-lo (a) Mainframe – computador de grande porte,
para um fato que poucos sabem: informática é fácil, normalmente utilizado para gerenciar grande
principalmente no nível dos concursos como o que você quantidade de fluxo de dados.
está prestes a enfrentar. Nosso curso visa a apresentá-
lo aos principais tópicos exigidos em Concursos Desktops – Computadores de mesa.
Públicos como os da Polícia Federal, Receita Federal, Laptops – computadores portáteis, também conhecidos
Órgãos Estaduais, Bancos, etc. como notebooks.
Espero ser capaz de suprir todas as suas necessidades É bom registrar que laptop e notebook são a mesma
no tocante ao assunto do concurso, quaisquer dúvidas coisa. Lap é “colo” em inglês.
e sugestões serão bem vindas.
PROCESSAMENTOS DE DADOS – Processamentos de
Dados é o ato de transformar a entrada de um dado
(pergunta) em uma saída de informações (respostas). É
o processo de receber dados, manipulá-los e produzir
resultados. Sendo assim, é todo o ato de realizar,
conferir e verificar o processo de transformação de
dados, com o objetivo de se obter resultados através de
dados iniciais.

ETAPAS DE PROCESSAMENTOS
Para que os dados sejam transformados em informações, ou seja, para que aconteça o processamento passe pelas
seguintes etapas:

ENTRADA - Envia as informações para que o sistema possa processar.


SAÍDA – Visualização da informação após o processamento efetuado pelo sistema.
ENTRADA/SAÍDA – Envia e visualiza a informação utilizando o mesmo meio/dispositivo.
INFORMÁTICA – É a ciência que estuda os meios de armazenamento, transmissão e processamento das informações,
tendo como seu maior propulsor e concretizador, um equipamento chamado computador.
HARDWARE (Drive)– É a parte física do computador ou a parte física do sistema de computação. É na verdade tudo o
que o usuário pode pegar.
EX: Teclado, Mouse, HD (Hard Disk), Disquete, etc…
SOFTWARE (Driver) – É a parte lógica do computador ou a parte lógica do sistema de computação. É na verdade tudo
o que o usuário não consegue pegar.
EX: Dados, Informações, Programas, Sistemas, etc...
FIRMWARE – São os programas que são gravados nas memórias ROM e suas variantes.
(BIOS, CMOS SETUP, POST).
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Gabinete: É a parte mais importante do computador, Monitor de vídeo: É a tela que nos mostra as
podemos dizer que o gabinete é o computador respostas que o computador nos dá. É um periférico
propriamente dito. Dentro dele, há vários de saída (pois a informação sai do computador para o
componentes que fazem o processamento da usuário).
informação.
Teclado: conjunto de teclas que permite que operemos
Mas atenção, NÃO CHAME O GABINETE DE CPU, o computador através de comandos digitados. É um
pois são coisas diferentes (algumas pessoas, inclusive periférico de entrada.
técnicos costumam chamar o gabinete de CPU porque
esta – a CPU – está dentro do gabinete). Mouse: Através dele, controlamos uma setinha que
aponta para os itens na nossa tela. Também é um
periférico de entrada.

Unidade de Capacidade ou de Medida

Medida Usual Unidades de Quantidade de caracteres Base 2


medidas
Byte 8 bit´s 1 20
Kilobyte 1024 Bytes 1.024 210
Megabyte 1024 Kb 1.048.576 220
Gigabyte 1024 Mb 1.073.741.824 230
Terabyte 1024 Gb 1.099.511.627.776 240
Petabyte 1024 Tb 1.125.899.906.842.624 250
Exabyte 1024 Pb 1.152.921.504.606.846.976 260

com computadores, esses estados eletrônicos foram


Linguagem de Computador representados pelo 0 e 1, sendo o 0 representante do
Por serem máquinas, os computadores trabalham com desligado e o 1 o representante do ligado.
um tipo de Linguagem de Máquina. Conceitualmente, Os sistemas decimais são sistemas que trabalham com
Linguagem de Máquina é a linguagem que permitem dez dígitos, do 0 ao 9. Os sistemas octais trabalham
que os computadores executem tarefas especificas pré- com oito dígitos, de 0 ao 7. Com o computador só
determinadas pelos seres humanos. trabalha com dois dígitos, 0 e 1, ele utiliza o sistema
O computador, em sua linguagem, só considera pulsos chamado Binário. Esses dígitos binários (0 ou 1) do
elétricos que refletem dois estágios opostos, ligado e inglês BinaryDigit, recebem o nome abreviado de bit.
desligado, como por exemplo, para facilitar o trabalho Quando digitamos uma letra, o computador não recebe
esta letra, e sim 0 ou 1. O problema é que com apenas
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

um dígito binário para representar uma letra, número porexemplo: 100 Kg são 100 Kilogramas ou 100 mil
ou símbolo, só poderíamos fazer duas representações. gramas, ou seja, Kilosignifica MIL VEZES. Verifique a
Isso significa que só poderíamos representar o A por 0 tabela abaixo:
e B por 1. Nosso vocabulário possui várias outras
letras, além do A e B, e temos também números e 1K = 1 Kilo = 1.000 vezes
símbolos para serem representados. 1M = 1 Mega = 1.000.000 de vezes
Como conceito, bit é um digito binário considerado 1G = 1 Giga = 1.000.000.000 de vezes
como menor unidade de informação tratada pelo
computador e que representa a oitava parte de um MAS ATENÇÃO! à Pelo fato de as linguagens binárias,
byte ou de um caractere. Em contrapartida, Byte é um utilizadas no computador, serem matematicamente
conjunto de oito bits que representa um caractere. baseada no número 2, 1 Kilo, no mundo dos Bits e
Bytes, não é exatamente 1000 vezes, mas 1024 vezes,
Como podemos ver, existem Kilos, Megas e Gigas bem como os outros valores: 1 Mega são exatamente
demais, que podem até nos confundir, por causa disso, 1024 x 1024 vezes e 1 Giga equivale a 1024 x 1024 x
vamos estudá-los para que não seja mais um mistério: 1024 vezes. Ainda não precisamos passar da ordem
Quando algum valor é muito grande, usamos prefixos dos Giga, mas depois dela vem a ordem dos Tera, dos
nas palavras para indicar seu valor multiplicado, Peta, dos Exa, etc...

Características Básicas do Computador

MEMORIA RAM
MEMORIA DE
PROCESSAMENTO

ENTRADADE UCP OU CPU


SAÍDA DE
DADOS MANIPULA
INFORMAÇÕES
OSDADOS

WINCHESTER OU HD
ARMAZENAMENTO

mesmo as teclas que você pressiona enquanto digita


Explicando o diagrama acima: A informação é inserida uma carta no computador, ou o momento em que
no computador através de um dispositivo de entrada, grava sua voz pelo microfone.
que pode ser um teclado, um mouse, um scanner ou
uma câmera, entre outros. Esta informação segue 1 – Periférico de Entrada e Saída de Dados.
direto para o processador, que reconhece a informação
e a guarda na memória RAM, para só então depois Existem vários periféricos ou dispositivos de entrada e
disso, jogá-la no monitor (se este for o caso).Caso o saída de dados, aqui vamos conhecer alguns:
usuário deseje gravar a informação permanentemente, → Só de entrada de dados: teclado, mouse,
ela será jogada numa unidade de disco à escolha do câmera, scanner, leitora, caneta óptica, mesa gráfica
mesmo (como mostrado na figura com o HD). Este (digitalizadora), microfone, joystick, cd-rom, dvd-rom,
diagrama serve para qualquer tipo de informação, até etc.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

→ Só de saída de dados : monitor de vídeo, dat, fita–magnética, cd-rw, dvd-rw e impressora


impressora, caixas de som, plotter, data show multifuncional, etc.
(projetor), etc.
→ Faz entrada e saída de dados : HD (Hard
Disk), disquete, drive, vídeo touchscreen , modem, fita–

Vamos abordar alguns periféricos que caem muito em concursos:

A tela do monitor do computador possui uma malha de


pontos coloridos formados por três cores primarias
Monitor de Vídeo (verde, vermelho e azul – RGB em inglês).
O monitor de vídeo é considerado o periférico Uma característica que influencia diretamente na
padrão de saída, ou seja, a saída de dados qualidade final da imagem apresentada é a distancia
entre os pontos coloridos do monitor, essa distancia é
acontece preferencialmente neste
chamada de DOT PITCH.
equipamento.
 VERIFIQUE:
A principal caracteristica de um monitor é o
tamanho de sua tela. Atualmente são comuns os
monitores de 17 e 19 polegadas. Monitores
maiores não são tão comuns, mais existem (20,
23 e até 30 polegadas). Essa medida refere-se à
diagonal da tela do monitor.
Os monitores podem ser classificados como
monitores CRT (tubos de raios catódicos) e
LCD (cristal liquido).

 Atualmente há monitores com o DOT PITCH de


MONITOR CRT (Tubo de Raios Catódicos) 0,17mm (milímetros). Mas o valor mas comum é
entre 0,28 e 0,25 milimetros.
 Quanto menor o DOT PITCH, ou seja, a
distancia entre os pontos, mais qualidade e
nitidez a imagem do monitor terá.
 Quanto mais pixels estiverem sendo
apresentados em um monitor, menores estes
pontos serão, portanto, menores serão os objetos
mostrados na tela (visto que os objetos da tela
são formados por números fixos de pixels). Veja
o exemplo abaixo:

Um monitor de CRT emite sinais luminosos graças ao


disparo de raios eletromagnéticos (os tais raios
catódicos) originados de um canhão na parte traseira
do equipamento. Esse canhão é conhecido como
emissor de elétrons. Nos monitores, três feixes
eletromagnéticos são disparados: um vermelho, um
verde e um azul. Essas três cores são consideradas as
cores primárias em um monitor e são suficientes para,
misturadas, exibirem qualquer cor que conseguimos
enxergar num monitor.
Cada canhão de elétrons impulsiona seus elétrons para
uma das camadas do RGB. Essas três cores em doses
diferentes formam todas as outras.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Os monitores CRT apresentam também uma


classificação interessante: podem ser
entrelaçados ou não-entrelaçados (NE). No
primeiro tipo, os feixes disparados pelo canhão
varrem a tela, desenhando-a, de forma Monitores de OLED
alternada: primeiro as linhas pares, depois as
linhas impares. Isso causa um efeito chamado
de flicking(cintilação) que gera cansaço visual
depois de certo tempo de uso. Monitores mais
antigos eram todos entrelaçados.
Os monitores (NE) desenham a tela de forma
continua, minimizando o efeito colateral do
flicking e fazendo a vista cansar menos. Todos
os monitores CRT atuais funcionam de modo
não-entrelaçado.

Monitores LCD (cristal liquido)

Freqüência de um monitor

A freqüência (vezes por segundo) que se pode


medir no movimento do feixe da esquerda para
a direita damos o nome de freqüência
horizontal. Essa freqüência, atualmente, é de
cerca de algumas mil vezes por segundo (50
KHz, 60KHz, 80KHz). Ou seja, o monitor atual
é construído para conseguir fazer o desenho das
linhas da tela mais de 50 mil vezes por
Monitor de video LCD (cristal liquido) segundo.
Já a freqüência vertical é muito menor (da
Os monitores de cristal liquido são conhecidos ordem de mil vezes menor) que a freqüência
como os “monitores fininhos”. Eles constroem horizontal – hoje é comum configurar nossos
a imagem por meio de células retangulares na monitores para usarem uma freqüência vertical
tela que deixam a luz passar quando recebem da ordem de 60, 75 ou até 85 Hz (ciclos por
sinais elétricos. Essas células são compostas de segundo).
material liquido que se cristaliza quando recebe A freqüência vertical é chamada de atualização
alimentação elétrica. da tela.
As células são dispostas de três em três (nas
cores primárias: vermelho, verde e azul) e
Resolução
juntas formam o que chamamos de pixel.
É a contagem dos pixels que estão sendo
Como não há dots, os monitores de LCD não
apresentados naquele momento do monitor.
possuem dotpitch. Costuma-se medir a
distancia entre os grupos de células (pixels), As resoluções mais facilmente encontradas no
chamando-a de pixel pitch. computador são:
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

- VGA: 640 x 480 (a resolução mais baixa) – A quantidade de pixel que vemos na tela é
não é mais utilizada. gerada pela placa de vídeo, e não pelo monitor!
Mas o monitor atua como um limitador dessa
- SVGA: 800 x 600 (para os padrões atuais, já
imagem, determinando qual será a resolução
esta sendo considerada baixa) – era a mais
máxima que ele suporta. Portanto, você poderá
comum até bem pouco tempo atrás.
usar resoluções muito altas se sua placa de
- XGA: 1.024 x 768 (a resolução mais usada vídeo conseguir desenhá-las e seu monitor
atualmente). conseguir suportá-las.
- SXGA: 1.280 x 1024 (normal nos monitores Se aumentar a resolução do seu monitor, você
de LCD de 17 polegadas). terá uma qualidade muito boa, mas teremos
- UXGA: 1600 x 1.200 (bastante incomum, objetos pequenos.
mais existe). Impressoras
As impressoras são periféricos exclusivos de saída de
dados. Existem vários modelos de impressoras, que
podem variar de velocidade de impressão, qualidade do
texto impresso, ou qualidade de desenhos gráficos. A
velocidade de impressão pode variar de modelo para
modelo. A resolução é medida como nos scanners em
DPI (pontos por polegadas). Veja abaixo os códigos
existentes para definir a velocidade de impressão
destes periféricos:
CPS – Caracteres por segundo
LPM – Linhas por minuto
PPM - Páginas por minuto
Para atingir tais velocidades, as impressoras são
dotadas de sistemas de impressão diferentes e que
permitem maior ou menor velocidade. Conforme o
sistema adotado o preço do equipamento será maior ou
menor.

Observe a seguir os sistemas de impressão mais comuns:


 Matricial – Sua técnica de impressão se dá por meio de agulhas disposta em uma matriz. Essas agulhas batem
numa fita e essa fita, por sua vez, é empurrada contra o papel. Neste tipo de impressão, há contato físico com o
papel. As impressoras matriciais são pobres em qualidade de impressão, são normalmente muito lentas e
extremamente barulhentas. Atualmente, para uso doméstico e corporativo de impressão de documentos são mais
utilizados outros tipos de impressoras. Mas as impressoras matriciais ainda podem ser encontradas em caixas
de supermercados.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

 Jato de Tinta - Esse tipo é formado por um cabeçote de impressão que possui um cartucho de tinta. Através do
aquecimento ou vibração, a tinta evapora e com isso minúsculas gotículas de tinta são enviadas ao papel através
de pequenos orifícios baseados nos padrões dos caracteres ou gráficos que serão impressos. As impressoras jato
de tinta são mais comuns hoje em dia. As impressoras coloridas possuem dois cartuchos normalmente (um preto
e um colorido). São reservatórios para as quatro cores primarias: CMYK (Ciano, Magenta, Amarelo e preto). Ciano
é o azul claro e Magenta é rosa. Algumas impressoras apresentam quatro cartuchos separados, um para cada
cor.

 Laser – Essas impressoras geram uma imagem da página, que será impressa, em um dispositivo chamado
tambor. O tambor atrai e mantém preso o toner, que é um pó químico. Quando uma folha de papel, sensibilizada
anteriormente, passa pelo tambor, retira o toner, fixando-o papel.

 Jato de Cera - É normalmente utilizada na fabricação de capas de revistas ou propagandas que exigem alta
resolução gráfica. A forma de impressão varia de acordo com o modelo, sublimação ou derretimento térmico.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

 Térmica - Esse modelo utiliza pinos que são aquecidos e entram em contato levemente com um tipo de papel
especial. Ao entrar em contato com o calor, o papel é descolorido, gerando, assim, o caractere. Possui o mesmo
tipo de impressão que as maquinas de fax e, com isso, as mesmas desvantagens: impressão monocromática e
perda de informações com o tempo.

 Traçadores Gráficos (Plotters) - É um dispositivo exclusivo de saída de dados, cuja função é gerar em uma
folha de papel um desenho gráfico de alta precisão. O plotter permite gerar desenhos de diversos como a
estrutura hidráulica de um edifício ou projetar o desenho de um circuito integrado. Este tipo de periférico é
arduamente utilizado em engenharia de construção, arquitetura e desenhos gráficos.

 Impressoras Multifuncional (entrada e saída) – Esse equipamento alia as características de captura do scanner
com a capacidade de impressão da impressora, criando um grande dispositivo capaz de fazer entrada e saída.
Capaz, também, de atuar como uma máquina copiadora.

2 – Memórias
Memória é o nome genérico dado a todo componente no computador que permite o armazenamento de informações. Há
vários tipos de memórias, como os disquetes, os CDs, os Discos Rígidos e etc. Há memórias que armazenam dados
“para sempre” e outras, por sua vez, que armazenam dados apenas por alguns segundos.

Distribuição da Memória
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

HIERARQUIA DA MEMÓRIA
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Como classificar as memórias?


Em primeiro lugar, podemos classificá-las quanto a sua importância dentro da arquitetura dos computadores atuais:
 Memória Principal ou Primaria: RAM e ROM.
 Memória Secundária: HD (Disco Rígido).
 Memoria Auxiliar:CDs, DVDs, Cartão de memória, fitas DAT e DDS, etc...
 Memória intermediária: Cache (Alguns autores a colocam dentro da classificação de principal, mas a maioria
cria esta terceira classe).
 Memória Virtual: É a memória principal mais a memória secundaria.

Memória Principal
Memória RAM (RandomAcessMemory – Memória de Acesso Aleatório) – É uma memória eletrônica (ou seja,
composta por circuitos eletrônicos) que armazena informações eletricamente. Por essa característica, as memórias RAM
não conseguem manter os dados nelas guardados depois que o computador é desligado. As memórias RAM são voláteis,
isto é, elas perdem seu conteúdo com facilidade. A freqüência da memória RAM é medida em MHz (milhões de ciclos
sendo processados por segundo).

Pentes de memória RAM


As memórias RAM podem ser classificadas em:
 RAM DINÂMICA (DRAM): Memória menos rápida que a SRAM, e, por isso, mais barata, encontrada em maior
quantidade em nossos computadores. São fabricadas com capacitores (pequenas pilhas) que se descarregam com
o tempo. Essa memória precisa ser constantemente recarregada, esse processo é chamado de realimentação ou
REFRESH.
 RAM ESTÁTICA (SRAM): Memória bem rápida, muito cara e consome pouca energia, não precisa ser
realimentada (REFRESH), por que a SRAM utiliza semicondutores e não capacitores.

Subtipos da memória DRAM - SDRAM, DDR, DDR2 e DDR3.


A memória DRAM já apresentou, e ainda hoje apresenta, uma serie de subtipos específicos.Visto que esses tipos de
DRAM são muito antigos e provavelmente só é necessário conhecer seus nomes, separei-os dos seguintes, os tipos de
DRAM que estão sendo utilizados na atualidade:
SDRAM – A memória SDRAM, foi muito popular nos últimos anos da década de 1990 e ainda pode ser encontrada em
vários computadores em atividade atualmente.
As memórias SDRAM trouxeram uma mudança radical no modo como a memória se comunica com a placa-mãe. As
memórias SDRAM são sincronizadas com clock (relógio) do barramento da memória (ou seja, os chips de memória
trabalham na mesma freqüência do barramento que as liga ao chipset). O clock da memória é definido pelo chipset.
Por ser sincronizada com o clock do barramento local, o que há escrito no circuito integrado não é o seu tempo de
acesso, mais sim a sua freqüência de operação máxima.
As memórias SDRAM foram amplamente comercializadas em pentes de dois tipos: PC-100 e PC-133.
DDR-RAM(RAM com Dupla taxa de transferência dedados)– É um tipo de memória SDRAM relativamente novo. As
novas placas-mãe para Athlon, Athlon XP, Pentium 3 e Pentium 4 já aceitam este tipo de memória.
A memória DDR também trabalha com algumas freqüências: 100MHz e 133MHz, mas é duas vezes mais rápida que a
antecessora respectiva (PC-100 e PC-133) porque consegue transferir dados na entrada do ciclo e na saída (ou seja:
duas transferências por ciclo). Já existem as memórias DDR com 333MHz (PC-2700) e 400MHz (PC-3200).
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Pense comigo: 133MHz significa 133 milhões de ciclos por segundo (é isso que freqüência significa). Se a DDR consegue
transferir dois dados por ciclo, é como se funcionasse a uma freqüência de 266MHz.
Memória DDR2 (Doublé Data Rating): A memória DDR2 apresenta um funcionamento semelhante ao da memória
DDR, mais consegue atingir freqüências (e consequentemente velocidades) superiores às da antecessora.
Enquanto que a freqüência das memórias DDR parou em 400MHz, as memórias DDR2 foram inicialmente fabricadas
com freqüências de 533MHz, 667MHz, 800MHz e 1060MHz.
Memória DDR3:As memórias DDR3 já estão começando a “lutar” pelo seu espaço no mercado. Essas memórias são as
naturais sucessoras das memórias DDR2. Com freqüências de 1333MHz, 1600MHz e 2000MHz.
Nossos computadores têm memória RAM, claro! A memória RAM é exatamente onde os programas são colocados
enquanto são executados.
Os arquivos que editamos, digitamos, alteram também são colocados na RAM. Eu resumo em uma única frase: “O que
você está vendo na tela está, naquele momento, na memória RAM”.
A chamada memória RAM de nossos computadores é, necessariamente, dinâmica (qualquer umdos três tipos
apresentados depende de quem compra o micro especificar isso).
Atualmente, os micros apresentam valores de memória, como 1GB, 2GB, 3GB, 4GB, 8GB e até valores superiores.

MEMÓRIA VIRTUAL
A memória virtual é criada no momento que falta memória RAM no seu computador. Estou com pouca memória RAM
(física) e estou precisando de mais capacidade para poder armazenar as informações que serão processadas, como não
tenho, peço emprestada para o disco rígido. Portanto se o programa é maior que o espaço livre na memória física, o
sistema operacional (seja ele Windows ou o Linux) usará o espaço previamente reservado no HD como complemento da
RAM. Se ainda há espaço na memória principal, parte do programa será copiado para lá (para ele ser executado) e o
resto do programa será copiado para a área devida na memória virtual.
A Memória Virtual é um pedaço do HD (disco rígido) que é reservado pelo sistema operacional. Quando a memória
principal (RAM) estiver cheia, o Windows começa então a fazer escritas na RAM, não de dados, mas de endereços que
deverão ser localizados no disco rígido, os dados e instruções do programas são armazenados nos disco (na memória
virtual) e ficam na RAM, apenas os endereços que apontam para tais dados.
Se tenho pouca memória RAM e tenho que usar a capacidade do HD, acabei de formar a memória virtual, com isso o
meu computador ficará mais lento.
Existem varias técnicas de se fazer memória virtual. Cada sistema operacional usa a que foi programado para usar. As
três técnicas usadas para fazer memória virtual são: paginação, a segmentação e a troca (swapping).
Paginação – a memória principal é dividida em pequenos blocos chamados páginas. As páginas têm sempre o mesmo
tamanho (ou seja, os tamanhos das páginas são independentes do tamanho dos programas a serem executados na
memória).
No caso de memórias virtuais paginadas, um programa poderá ser gravado “espalhado” por diversas páginas diferentes
em posições diferentes na memória principal.
Segmentação – nesta técnica, a memória principal (física + virtual) é dividida em blocos chamados segmentos. A
principal diferença entre os segmentos e as páginas é que eles têm tamanho variável. Isso significa que programas
maiores (com mais instruções) são armazenados em segmentos maiores na memória.
A memória segmentada permite que um programa seja gravado de forma não contígua (espalhado) pela memória.
Troca (swapping) –as memórias que fazem swap (troca) funcionam de forma muito mais “arcaica” que as técnicas que
dividem a memória em pedaços. Em uma memória virtual de troca, um programa não pode estar simultaneamente no
disco e na memória física.
Quando um programa estiver no disco e for necessário , ele é totalmente trazido para a memória física (RAM), num
processo que chamamos de swap in. Se há na memória RAM algum programa que já não está sendo tão requisitado,
para dar lugar aos programas que vêm , ele terá de ser levado para o disco (swap out).
Portanto, ao ler, em alguma prova, a expressao memória virtual paginada, arquivo de troca (swap file), memória
segmentada, memória de paginação etc. não se espante, é apenas a boa e velha memória virtual que você acabou de
conhecer.

Arquivo de Troca – quando um programa está sendo mais usado que outro, eles trocam de lugar: o programa mais
usado se estiver na Virtual é transposto para a real e o programa menos usado, se estiver na real é transposto
imediatamente para a virtual. Então a memória virtual serve para aumentar a memória principal no momento do
processamento sem a necessidade de adquirir outra memória RAM. Quando a memória Virtual é usada o desempenho
do seu micro fica mais lento.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Memória Cache : A CACHE é apenas uma memória elétrica (como a RAM) que armazena dados mais rápido que a
nossa amiga importante. Na verdade, a MEMÓRIA CACHE é um tipo de memória RAM (é uma SRAM – RAM estática).
Sua função é simplesmente, armazenar os dados mais recentemente requisitados pela memória RAM. Quando a CPU
requisita um dado`a RAM, ele é copiado para a CACHE para que, se for requisitado novamente, não seja necessário
buscar na RAM outra vez.
Enquanto que, nos computadores atuais, a RAM tem 2GB de capacidade, a CACHE apresenta irrisórios 2MB em média.
Existem dois níveis de MEMÓRIA CACHE, a L1 (NÍVEL 1) e L2 (NÍVEL 2).
A CACHE L1 vem menor quantidade que as demais memórias, por ser a mais rápida, e consequentemente a mais cara.
A CACHE L2 era localizada em alguns computadores, na placa-mãe, como uma serie de chips de armazenamento.
Hoje em dia não é muito comum encontrar placas mãe com chips de CACHE L2, isso porque os próprios processadores
já trazem dentro de si a CACHE L2, bem como trazem a L1.
Por que existe essa distinção entre a L1 e L2? Imagine que você é um funcionário de uma empresa de plano de
saúde, ok?
Todas as fichas dos seus 5.000 clientes estão localizadas num armário em outra sala. Toda vez que um cliente liga pra
você, você tem que ir até o armário na outra sala e buscar os dados dele, fazendo o cliente esperar.
Então você nota que há 30 clientes que ligam pra você diariamente. O que fazer? Coloque as fichas desses clientes
numa pasta na sua mesa para acelerar o processo de atendimento deles.
Quando um determinado cliente liga, você pega a ficha dele em sua mão para buscar a informação caso ele lhe solicite.
Conseguiu acompanhar até aqui? Ótimo, vamos as explicações.
1) O funcionário não é bem você, é a CPU, sempre buscando dados e os manipulando.
2) Armário na outra sala é a memória RAM , onde, por padrão, todos os dados estão armazenados durante o
funcionamento do computador.
3) A mesa do funcionário é a CACHE L2, é mais rápido buscar dados aqui que na RAM, ela é usada para
armazenar os dados que são mais freqüentemente solicitados. Sua capacidade de armazenamento é menor do
que a capacidade da RAM.
4) A mão do funcionário é a CACHE L1, é ainda mais rápida que a CACHE L2 porque os dados estão mais perto. A
CACHE L1 é menor, em capacidade, que a L2.Sua função é armazenar os mais recente dados requisitados na L2
e na RAM.
Espero que você entendido a idéia de Memória Cache. Todo o computador possui uma Memória Cache (embora. se um
computador não possuísse Memória Cache, ele ainda assim funcionaria perfeitamente, apenas com um desempenho
mais fraco).
A finalidade do cache é aumentar o desempenho do micro, fazendo com que waitstates não sejam necessários.
Para isso, o controlador de cachê tentará entregar, ao processador, dados sem que necessite buscá-los na memória
RAM, que é lenta. Quando isso ocorre, dizemos que houve um acerto (hit). A taxa de acerto típica varia entre 80% e
99% - ou seja, na pior das hipóteses, em 80% das vezes, o acesso à memória RAM é feito com o intermediário do cache
de memória.
Quando o processador necessita de um dado que não está no cache, tem de buscá-lo diretamente na memória RAM,
utilizando waitstates e baixando o desempenho do micro. Quando isso ocorre, dizemos que houve um erro (miss). A
taxa de erro típica varia entre 1% e 20%.
WaitStates – é um pulso de clock extra adicionado ao ciclo de leitura ou escrita da memória. O objetivo é tornar o ciclo
de acesso à memória RAM compatível com o tempo de acesso à memória.

Memória ROM (Read-OnlyMemory – Memória somente de leitura) - Usada para armazenar dados
permanentemente. Esse tipo de memória, presente em todos os computadores, é gravado na fábrica e seus dados não
podem ser alterados pelo usuário.
A principal diferença entre essas duas “irmãs” é que a ROM não perde o conteúdo que está gravado em seu interior,
mesmo quando não há energia alimentando-a (ou seja, a ROM não é volátil como a RAM). Isso porque os dados da ROM
são gravados ainda na fábrica, ou seja, a memória ROM já nasce com os dados que terá que armazenar durante toda a
sua existência.
Nenhum dado pode ser alterado ou apagado da ROM. Também não é possível adicionar novos conteúdos a essa
memória. Ela poderá ter seu conteúdo lido, nunca escrito. Chamamos esses programas básicos que ficam dentro da
memória ROM de firmware (um intermediário entre software e o hardware). O termo firmware descreve qualquer
programa escrito em memorias ROM (incluindo as variantes ROM).
Há outros subtipos de ROM:
 ROM : não pode ser alterada pelo usuário, já é fabricada gravada;
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

 PROM (ROM Programável): é vendida “virgem”, ou seja, sem dados e pode ser gravada uma única vez através
de equipamentos raros chamados “Gravadores de PROM”.
 EPROM (ROM apagável e programável): é fabricada vazia e pode ser gravada e apagada por meio Luz
ultravioleta.
 EEPROM(ROM apagável e programáveleletricamente). é fabricada vazia e pode ser gravada e apagada por
meio do aumento da tensão elétrica em seus conectores.
 Memória FLASH (FEPROM): é uma memória EEPROM, mas consome menos energia elétrica e não necessita do
aumento de tensão para ser apagada/gravada. É muito usada em cartões de memória de máquinas fotográficas
digitais.

Memórias Auxiliares (memória secundária)


Um computador também é composto de um conjunto de equipamentos que permitem o armazenamento de informações
permanentemente. Esse grupo de dispositivos é conhecido, normalmente, como memória secundaria ou memória
auxiliar.
Disco Rígido (HD ou Winchester)
Das memórias auxiliares, sem duvida essa é a mais importante. Todos os computadores possuem uma memória
magnética de grande capacidade para armazenar todos os programas e arquivos do usuário.
Discos rígidos são formados por vários discos metálicos sobrepostos, que giram ao redor de um eixo e são lidos (e
gravados) por pequenos dispositivos magnéticos (chamados de leitura/gravação) que ficam na ponta de braços que se
movem das proximidades do centro do disco para a sua extremidade. Atualmente temos discos rígidos com capacidades
em Terabytes.

DISCO RIGIDO (ABERTO)

TIPOS DE CD (COMPACT DISK)


CD-ROM: É o CD que já vem de fábrica com as informações gravadas, seja um CD de jogo, ou de programa, ou até mesmo um
CD de música. Estes discos não podem ser modificados, portanto seu conteúdo vai permanecer sempre o mesmo, mesmo
quando inseridos em equipamentos que permitam a gravação em CDs. A capacidade do CD foi originalmente de 650 MB e até
com capacidades superiores com a de 700 MB.
CD-R (CompactDiscRecordable): São os CDs vendidos nas lojas como “CD Virgem”. Estes CDs possuem uma “capa” de resina
que permite que sejam gravados várias vezes. CDs desse tipo não podem ser regravados, pois a película de resina é queimada
durante sua gravação. CD-R é a sigla para CD Gravável. O CD-R pode ser gravado e lido várias vezes.
CD-RW (CompactDiscRecordableRewritable): São os CDs que podem ser gravados diversas vezes. Um CD-RW pode ser
gravado e, quando necessário, ser apagado para ser gravado novamente. CD-RW significa CD Regravável.
Obs: Os CDs R e RW só podem ser gravados em equipamentos que permitam tal operação, esses equipamentos são conhecidos
genericamente como Gravadores de CD.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

TIPOS DE DVD (DIGITAL VIDEO DISK)


DVD–ROM: São os DVDs de filme e de programas de computador que já vêm de fabrica gravados com dados. O usuário
não poderá alterar-lhes nenhuma característica.
DVD-R: Permite gravar várias vezes, mas não permite regravar.
DVD-RW, DVD+RW: São semelhantes aos CD-RW. Podem ser gravados e apagados diversas vezes, mas apagados só em
sua totalidade. Lembre-se: não dá para apagar apenas uma parte destes discos. O gravador de DVD-R (e –RW) não pode
gravar DVDs do tipos +R e +RW. Os gravadores da família “+” também não podem gravar discos de DVD-R e DVD-RW.

BLU-RAY e HD DVD

Foram lançados no mercado duas novas tecnologias para substituir o DVD, com maior capacidade de armazenamento.
São os formatos BLU-RAY e HD DVD. Estes formatos utilizam um disco diferente, que é gravado e reproduzido com um
laser azul-violeta ao invés do tradicional vermelho. O laser azul possui um comprimento de onda menor, o que permite
o traçado de uma espiral maior do disco, podendo render até 50GB e 30GB de capacidade no caso do BLU-RAY e DO
HD DVD, respectivamente. Os dois formatos têm suas vantagens e desvantagens: o BLU-RAY tem maior capacidade de
armazenamento, chegando a 25 GB com uma única camada ou 50 GB com dupla camada, mas seus discos, assim
como os aparelhos para leitura. São mais caros para serem produzidos. O HD DVD por sua vez, é capaz de armazenar
apenas 15GB com camada única ou 30GB com dupla camada, mas teria um custo menor de produção.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

A nova onda do HD DVD


Pen Drive - Dispositivos de memória Flash ROM podem ser carregados como chaveiros e se conectam a uma porta USB
no computador. Apresentados em formatos variados (todos, claro, podendo ser carregados no bolso), esses
equipamentos podem possuir capacidades com mais de 64GB, mais é muito comum encontrá-los com apenas 512 MB,
1GB, 2GB, 4GB, 8GB e 16GB.
Quando um desses dispositivos é conectado a um computador, por meio de uma porta USB, o Windows
automaticamente o reconhece, apresentando um ícone de drive no Meu Computador, permitindo o acesso a ele como se
fosse um disquete.

Fita Dat – O armazenamento é magnético, são utilizadas para backups em redes de pequeno porte (LANS) com
capacidade de até 500GB.
As fitas dat estão sendo substituídas pelas fitas DDS com capacidade de também 500GB.

FITAS DAT FITAS DDS

3. Microprocessador
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Núcleo (Core) do Processador


- Define a quantidade de CPU existente no processador.
Um Núcleo
- É um processador que contém um núcleo, ou seja, uma CPU.
Dois Núcleos – Dual Core - MULTICORE
- É um processador que contém dois núcleos.
Quatro Núcleos – Quad Core
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

- É um processador que contém quatro núcleos.


Processador é o componente eletrônico que representa a CPU (unidade central de processamento). É
como se ele fosse o “cérebro” do computador. O microprocessador é, na verdade um chip (circuito
eletrônico) bastante complexo que possui a capacidade de processar, calcular, manipular, registrar e
controlar as informações que recebe.
Em se tratando de processadores para computadores pessoais, nos deparamos com duas fabricantes
muito conceituadas: a Intel e a AMD. A Intel é a casa do processadores Pentium 4, Celeron e Core 2
Duo. A AMD, por sua vez, é a responsável por produtos como Semprom, Athon 64, Turion e Opteron.
Processadores da família Intel
Os processadores da família Intel são ligados unicamente ao Chipset da placa-mãe por meio de um
barramento único chamado FSB (barramento frontal).
O FSB é o barramento que permite à CPU comunicar-se com o restante do computador (claro, através
do Chipset que atualmente é, em poucas palavras, o barramento do sistema).
Principais modelos da Intel que são cobrados ou simplesmente citados em provas.
Para PCs de usuários domésticos, a Intel fabrica Celeron D, o Pentium 4, o Pentium D, o Core 2 Duo,
o Core 2 Extreme e o Core 2 Quad.
O celeron Dé o processador mais simples e mais barato da família! Normalmente encontrados em
computadores que irão desempenhar tarefas mais simples como edição de texto e navegação na
Internet.
O Pentium 4 é mais rápido que o celeron por possuir mais cache e mais recursos de processamento.
Tanto o celeron e o Pentium 4 ainda são processadores mononucleares (single core), ou seja, apenas
único núcleo de execução. Esses processadores foram, há pouco tempo, totalmente humilhados pelo
desempenho dos processadores de núcleo duplo, como os que vamos conhecer agora.
O Pentium D foi a primeira geração dos processadores de núcleo duplo da Intel e consiste, apenas,
em juntar dois Pentium 4 num mesmo invólucro de processador. Esse processador ainda constitui
um “dual core amador”, mas, mesmo assim, mais rápido que as CPUs single core.
Atualmente, o Core 2 Duo é considerado um dos mais potentes processadores para o mercado de
desktops. O Core 2 Duo é um sucesso de vendas porque, mesmo sendo tão potente, tem preços muito
competitivos. O Core 2 Duo tem núcleo duplo “por natureza”.
Se você esta desejando a melhor de todas as máquinas é, claro, tem dinheiro para tê-la, os nomes
que soam como música aos ouvidos são Core 2 Extreme e o Core 2 Quad, com quatro núcleos de
execução.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Como todos já devem saber, a Intel lançou três modelos de processadores diferentes. Cada um possui
um foco, pois existem usuários com interesses distintos. O Intel Core i3 é a linha de CPUs voltada
aos menos exigentes. Por pertencer à nova linha Core, o i3 traz dois núcleos de processamento,
tecnologia Intel Hyper-Threading (que possibilita a realização de mais tarefas), memória cache de 4
MB compartilhada (nível L3), suporte para memória RAM DDR3 de até 1333 MHz e muito mais.

Achou pouco? O Core i3 tem mais segredos na manga

Os CPUs da linha Core i3 parecem fracos, contudo eles vieram para substituir a antiga linha
Core2Duo. Qualquer Core i3 vem equipado com um controlador de memória DDR interno (o que já
ocorre há muito tempo nos processadores da AMD), um controlador de vídeo integrado — Intel HD
Graphics que opera na frequência de 733 MHz — e o suporte para utilização de duplo canal para
memória RAM (o que significa que as memórias trabalham aos pares).

O que o i3 consegue realizar?

Tudo o que você quiser. Este processador de dois núcleos mostra-se uma excelente opção para
qualquer tipo de atividade. Obviamente ele não é o mais rápido no que faz, mas vai ser muito difícil
você encontrar um programa ou jogo que não seja executado com um Intel Core i3.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Troque sua placa-mãe

O Core i3 chegou ao mercado de hardware faz muito pouco tempo, mas desde que apareceu
complicou muito a situação para os usuários que gostariam de comprar um modelo da nova linha de
processadores. Os modelos da linha Intel Core i3 utilizam um novo soquete (encaixe na placa mãe),
fator que forçou as montadoras a criarem placas exclusivas para eles. Conhecido como socket LGA
1156, esse novo tipo de soquete será utilizado para os processadores Intel Core i3, i5 e pelos novos
i7.

Dois modelos disponíveis

A Intel optou por restringir a linha de processadores de baixo desempenho, por isso criou somente
dois para a linha Intel Core i3. Abaixo você confere as diferenças entre eles e também visualiza uma
lista com todas as tecnologias que ele dispõe para aumentar o desempenho do seu PC.

O Intel Core i5 é o intermediário

Enquanto o i3 fica responsável por atender aos usuários menos exigentes, o Intel Core i5 é
encarregado de suprir as necessidades do mercado de porte intermediário, ou seja, aqueles mais
exigentes que realizam tarefas mais pesadas. Disponível em modelos de dois ou quatro núcleos, os
CPUs da linha i5 possuem até 8 MB de memória cache (nível L3) compartilhada, também utilizam o
soquete LGA1156, controlador de memória DDR integrado, tecnologia Intel Hyper-Threading,
tecnologia Turbo Boost e muito mais.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Tecnologia Intel Hyper – Threading

Em uma época em que os processadores de múltiplos núcleos estão dominando, a Intel decidiu criar
modelos que pudessem simular uma quantia ainda maior de núcleos. Se você for analisar que os
CPUs da linha Core i3 possuem apenas dois núcleos, pode imaginar que eles não durem muito mais.
Contudo, com a utilização da Intel Hyper-Threading, os processadores i3 “ganham” dois núcleos a
mais.

Tecnologia Turbo Boost

A tecnologia Turbo Boost da Intel promete aumentar a velocidade do processador automaticamente.


Segundo o site da Intel, esta tecnologia é inteligente e trabalha 100% do tempo verificando
frequência, voltagem e temperatura do processador. Ao notar uma baixa em um dos valores-padrão
utilizados pelo CPU, este novo recurso aumenta a frequência e consegue um desempenho muito
maior em qualquer aplicação.

O mais alto desempenho: Intel Core i7

A última palavra em tecnologia de processamento é o i7. A linha de processadores voltada ao público


entusiasta e profissional traz muitos benefícios e especificações de cair o queixo. Todos os CPUs da
série Core i7 possuem quatro núcleos (o i7-980X possui seis núcleos), memória cache L3 de 8 MB,
controlador de memória integrado, tecnologia Intel Turbo Boost, tecnologia Intel Hyper-Threading,
tecnologia Intel HD Boost e ainda o recurso Intel QPI.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Intel HD Boost? Para que serve?

Com o avanço constante dos processadores, os softwares foram forçados a evoluir. Existem softwares
que trabalham com conjuntos de instruções específicas, as quais precisam estar presentes nos
processadores para que o programa seja executado com a máxima performance. Os conjuntos de
instruções principais são denominados como SSE, sendo que existem programas que utilizam
instruções diferentes.

A linha de processadores Intel Core i7 trabalha com a tecnologia Intel HD Boost, a qual é responsável
pela compatibilidade entre CPU e programas que usam os conjuntos de instruções SSE4. Tal
característica possibilita um maior desempenho em aplicativos mais robustos que necessitam de um
poder de processamento de alto nível.

Intel QPI

O recurso Intel QPI, ou QuickPathInterconnect (Interconexão de caminho rápido), serve para


aumentar o desempenho do processador — óbvio, não é mesmo? Afinal, todas as tecnologias são
criadas para isso —, contudo, esta trabalha de uma maneira bem diferente .

Ao invés de aumentar a frequência ou a tensão, o recurso Intel QPI aumenta a largura de banda (o
que permite a transmissão de mais dados) e diminui as latências. Vale salientar que este recurso só
está presente nos CPUs Intel Core i7 da série 900 e possibilita taxas de transferência de até 25.6
GB/s.

Clocks (freqüências)
Assim como todo equipamento eletrônico digital, possuem um pequeno cristal de quartzo (coração)
que quando alimentado de energia elétrica, gera uma onda compassada e regular, chamada de Clock
(ou freqüência).

Placa-Mãe – Placa-Mãe também denominada mainboard ou motherboard, é uma placa de circuito eletrônico. É
considerado o elemento mais importante de um computador, pois tem como função permitir que o processador se
comunique com todos os periféricos instalados. Na Placa-Mãe encontramos não só o processador, mas também a
memória RAM, os circuitos de apoio, as placas controladoras, os conectores de barramento PCI e os Chipset, que são os
principais circuitos integrados da Placa- Mãe e são responsáveis pelas comunicações entre o processador e os demais
componentes.

A Placa-mãe pode ser On-Board ou Off-Board.

Placa-Mãe On-Board : Como o próprio nome diz, o componente on-board vem diretamente conectado aos circuitos da
placa-mãe, e usando capacidade do processador e memória RAM quando se tratar dos periféricos: vídeo, som, modem e
rede. Tem como maior objetivo diminuir o preço das placas, mas em caso de defeito o dispositivo não será recuperado.
Placa-Mae Off-Board : São componentes ou circuitos que funcionam independentemente da placa-mãe e por isso, são
separados, tendo sua própria forma de trabalhar e não usando o processador, geralmente quando o vídeo, modem, som
e rede é ligado a placa-mãe, usando os slots de expansão pra isso, tem um preço mais elevado que os dispositivos on-
board, sendo quase totalmente o contrário em todos os aspectos do tipo on-board, ou seja, praticamente todo o
processamento é realizado pelo Chipset encontrado na placa-mãe do dispositivo.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Componentes da Placa Mãe


1. Soquete ou slot – local de encaixe do processador
2. Slot da Memória RAM
3. Plug de Alimentação de energia
4. Chipset Pnte Norte – Controla o acesso a Memória RAM, Processador, Vídeo PCI Express e
FSB
5. BIOS
6. Bateria do CMOS
7. Chipset Ponte Sul – Controla o acesso aos Discos, Placas de rede, Som, etc...
8. Conector IDE
9. Conector SATA
10. Conector PCI
11. Conector PCI Express
12. Entrada para áudio
13. Placa de rede (on-board)
14. Entradas USB
15. Entrada Firmware – Discos , câmeras
16. Entrada Serial – Impressora
17. Entrada PS/2 – Teclado e Mouse

CHIPSET: O componente mais importante da placa-mãe é o chipset. Chipset (ou conjunto de chips)
é uma série de pequenos circuitos que controla todo o fluxo de dados na placa-mãe.
São os circuitos de apoio da placa-mãe. O desempenho de uma placa-mãe está intimamente
relacionado ao chipset utilizado. Por esse motivo, muitos técnicos acabam se preocupando mais com
o chipset que a placa-mãe tem do que com a sua marca. Testes de desempenho comprovam que a
diferença de desempenho entre placas-mãe que tem mais a ver com o chipset usado do que com a
marca. Assim, placas-mãe de marcas diferentes que usam o mesmo chipset em geral têm
desempenho similar.
Em geral as placas-mãe têm dois Chipset: Um chamado Ponte Norte e outro chamado Ponte
Sul:
Ponte Norte (Nortbridge) – é a responsável por realizar a comunicação com os componentes mais
rápidos do computador, a CPU, RAM e a Placa de vídeo PCI EXPRESS. Por isso dizemos que ela é a
responsável por controlar o desempenho do computador.
Ponte Sul (Southbridge) – é a responsável por realizar a comunicação com o restante dos
dispositivos do computador.
Ex: barramentos, HD´s, teclado, mouse, etc...
Barramentos – Os barramentos do computador são divididos em basicamente dois grandes grupos: o
barramento de sistema e os barramentos de expansão.
Barramento de sistema
É dividido em três sub-barramentos (ou três conjuntos de linhas) conhecidos como barramento de
dados (ou linha de dados), barramento de controle (ou linhas de controle) e barramento de endereços
(ou linhas de endereços).
Cada conjunto de linhas é o caminho por onde trafega um tipo especifico de informação.
Barramento de Dados:essa parte do barramento do sistema é responsável por transferir dados e
instruçõespertecentes aos programas que estão sendo executados no computador naquele instante.
A largura do barramento de dados (32 ou 64 bits) determina a palavra daquele processador. Ou seja,
um processador só é considerado de 64 bits se seu barramento de dados possuir essa largura.
Nesse barramento, são transferidas informações nos dois sentidos (CPUMemória e MemóriaCPU),
ou seja, ele é bidirecional.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Barramento de Endereços: Por ele são transferidos os endereços das posições na memória principal
que serão acessadas naquele momento.
A largura do barramento de endereços determina a capacidade de endereçamento de um processador.
Ou seja, quanto mais largo for o barramento de endereços de um computador, mais memória
principal ele pode ter, pois mais posições de memória ele poderá endereçar.
A capacidade de endereçamento de memória diz respeito à quantidade de posições de memória que
uma CPU é capaz de gerenciar na memória RAM.
Barramentos de Controle: Usado para transferir os sinais de controle que a CPU envia para os
demais componentes do micro ou recebe deles.
A largura do barramento de controle é simplesmente desprezível, pois não determina nenhuma
característica útil ao computador.
Barramentos de Expansão
Barramentos de expansão são, como visto anteriormente, as vias que fazem a informação trafegar
entre o chipset e os periféricos do computador. Dentro dessa classificação podemos citar duas
subdivisões: os barramentos internos e os barramentos externos.
Os barramentos internos são aqueles que ligam o chipset aos equipamentos localizados dentro do
gabinete. Existem vários tipos de barramentos para ligar os equipamentos internos, até porque
existem vários equipamentos internos diferentes (e, mais importante, com formatos diferentes), cmo
modems, placas de vídeo, HDs, gravadores de DVD, etc.
Os barramentos de expansão também fazem parte da placa-mãe do computador e apresentam-se na
forma de seu conectores (slots e as portas visíveis a olho nu). Ou seja, não dá para ver realmente os
barramentos, mas apenas seus slots (os conectores nos quais encaixamos os cabos e dispositivos
periféricos).
Slots: São “fendas” nas placas mães que permitem o encaixe de outras placas, como as de vídeo,
som, rede.
Barramentos Internos: Barramentos são, geralmente, caminhos por onde as informações trafegam
de um ponto a outro. São linhas condutoras de eletricidade que fazem a informação sair da CPU até
o periférico e vice-versa. Os barramentos internos são aqueles que ligam a CPU (processador) aos
equipamentos que ficam dentro do gabinete. Existem vários tipos de barramentos para ligar os
equipamentos internos, até porque existem vários equipamentos internos diferentes, como modems,
placas de vídeo, HDs, etc...
Barramento ISA (não PlugAnd Play): Primeiro tipo de slot usado nos computadores do tipo PC,
criado em 1981 pela IBM para o lançamento de seu primeiro PC, e depois atualizado em 1984, com o
lançamento do PC AT, onde o slot foi aumentado para 16 bits (antes era 8 bits).
Normalmente quando nos referimos ao slot ISA, estamos falando do modelo de 16 bits. Este modelo
operava a 8 MHz e tinha uma taxa de transferência máxima de 16 MB/s, o que é muito pouco para
aplicações que dependem de desempenho, como vídeo, disco e rede.
Os slots ISA foram usados durante muitos anos, especialmente porque vários periféricos como placas
de som, impressoras e scanners são lentos, e não necessitavam de um barramento mais rápido do
que o ISA. Aplicações como vídeo, disco e rede foram migrados para outros slots mais rápidos, como o
PCI e o AGP.

Barramento PCI (PlugAnd Play): O PCI usado para placas de expansão (Modem, Rede, Som e Vídeo)
chegou para ser o substituto do barramento ISA. O barramento PCI trabalha normalmente com 1/3
(um terço) da placa-mãe, mas com uma largura de banda de 32 bits ou 64 bits.A taxa total de
transferência entre um equipamento ligado ao barramento PCI e o processador era de cerca de 133
MB/s, outros padrões de slot PCI com desempenho maior foram criados, a cerca de 266 MB/s e 533
MB/s.
Recentemente foi lançado um novo tipo de slot PCI chamado PCI Express para substituir o AGP e
também o PCI. O PCI Express já substituiu o AGP(exclusivo para vídeo), e também o barramento PCI.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

PCI Express X1 – Usado para placas de expansão com taxa de 250MB/s.


PCI Express X16 – Usado somente para placas de vídeo com taxa de 4000MB/s (4GB/s).

Slots PCI mais comuns


Barramento AGP (PlugAnd Play): É um barramento criado apenas para uso exclusivo por placas de
vídeo. Sua taxa de transferência é muito superior à do barramento PCI (que é usado para placas de
vídeo). O barramento AGP opera com uma freqüência de 66MHz (o dobro do PCI) e uma largura de 32
bits, que permite transferências da ordem de 266 MB/s.

Barramento IDE (PlugAnd Play): É usado para conectar as unidades de armazenamento internas
(HD, Gravadores de CD, Drives de DVD, etc.) à placa mãe do computador. Um único barramento IDE
tem largura de 32 bits e permite a conexão de apenas dois desses equipamentos. Mas como é comum,
em um computador, haver dois barramentos IDE (chamados IDE0 e IDE1), o total de equipamentos
de armazenamento interno chega a 4 (quatro). As unidades de disquete possuem seu próprio
barramento (diferente do IDE dos HD´s), permitindo até dois drives em cada computador (unidade A e
B). A maior velocidade desse barramento que é paralelo é de 133 MB/s. O barramento IDE foi
substituído pelo barramento Serial Ata (SATA), mas o barramento de disco flexível ainda utiliza o
barramento IDE que é diferente do barramento IDE usado para HDs, pois é menor de 40 vias
enquanto do HD era de 80 vias.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Barramento Serial ATA (PlugAnd Play) - No caso do Serial ATA, ele usa um cabo com apenas
quatro fios. Com isso, o problema de interferência simplesmente não existe (desde que o cabo seja
blindado por fora - todos os cabos Serial ATA são obviamente blindados). Outra vantagem é que o
cabo é fino e não atrapalha em nada na ventilação interna do gabinete. Nesses tempos de
processadores de alta freqüência de operação gerando muito calor, essa é uma preocupação
importante.
É o substituto do barramento IDE, esta é uma excelente opção em matéria de custo e desempenho. O
barramento Serial ATA já é realidade em grande parte das placas-mãe atuais. Ele possui uma taxa de
transferência de 150/MBs (superior a ATA 133), uma segunda versão atinge 300MB/s, outra
vantagem do padrão Serial ATA II é um recurso chamado “fila de comandos”, que reordena os
comandos de leitura de dados enviados pelo computador de forma em coloca-los na ordem que for
mais rápido ler os dados do disco.
Em cada Serial ATA só é possível conectar um disco rígido.
Discos Serial ATA são hot swap, isto é, podem ser trocados mesmo com o micro ligado. Mas, para
isso, é necessário utilizar um conector de alimentação Serial ATA, que é diferente do conector de
alimentação para discos rígidos tradicional. Geralmente temos 4 Slots na nossa placa-mãe, com isso
podemos usar até 4 dispositivos de armazenamento.

Cabo Serial ATA


eSATA (PlugAnd Play) – Uma variação do SATA usada em discos rígidos externos é
chamada de eSATA (External SATA –SATA Externo).
Na verdade, não se trata de um barramento diferente, mas de uma “extensão” do
SATA. É um fio, conectado a algum slot SATA interno que fornece “portas” externas
para a conexão de HDs e gravadores de DVD externos.
Hoje em dia é muito comum instalar HDs em “cases” (caixas) para torna-lo externos
(removíveis), e uma das formas de conecta-los ao computador é por meio do slot e
SATA.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Portas Serial ATA (em vermelho).

Disco rígido Serial ATA conectado à uma placa-mãe com porta SATA.
No SATA o recurso MASTER/SLAVE que possibilitava a dois dispositivos compartilharem o mesmo
canal não estará mais disponível.. Agora cada dispositivo usa um único canal aproveitando toda
largura de banda disponível.

CABO PARALELO IDE E CABO SERIAL ATA

Barramento Frontal ou FSB (PlugAnd Play): Os sistemas (computadores) baseados na arquitetura


Intel funcionam há muito tempo da mesma maneira: são ligados unicamente ao chipset da placa-mãe
por meio de um barramento único chamado FSB.
O FSB é o barramento que permite à CPU comunicar-se com o restante do computador (claro, através
do chipset que atualmente é, em poucas palavras, o “barramento de sistema”.
Para falar com a memória principal, por exemplo, a CPU precisa se comunicar com o chipset, pois os
circuitos de controle da memória estão presentes no chipset, e não na CPU.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Barramento de Memória (Memory Bus): É o barramento que liga o chipset à memória RAM do
computador. Tem uma largura de 64 bits e uma velocidade comum hoje que é de 3200MB/s (para
DDR400). Esse barramento pode ser duplicado (pode haver dois deles) em placas mãe que usam
recurso DUAL CHANNEL.
Dual Channel – é uma característica das placas mãe que possuem esse recurso, há portanto chipsets
que oferecem esse recurso de dual channel , que representa a duplicação do barramento de memória,
o fazendo atingir velocidades duas vezes maiores.
Barramentos Externos : Os barramentos externos são aqueles que interligam a CPU aos
equipamentos que se encontram fora do gabinete (como teclado, mouse, impressora, etc.). Os
barramentos externos são visíveis como pequenos encaixes para os conectores dos equipamentos na
parte traseira do gabinete, é freqüente o uso do termo porta para esses encaixes.

Porta Paralela (não PlugAnd Play): É um barramento relativamente antigo, que como o serial, esta
sendo cada vez menos utilizado em computadores atuais. A porta paralela usa um conector DB-25. A
porta paralela (um computador tinha normalmente uma) era usada para conectar equipamentos que
exigiam mais intenso tráfego de dados, como impressoras, scanners, unidades de armazenamento
externas (como o Zip-Drive). Nas portas paralelas, a taxa de transmissão chega a 1,2MB/s.

Porta Serial (RS-232) (não é PlugAnd Play) : É um barramento velho e por isso é difícil encontra-lo
em computadores atuais. Era usado por uma serie de equipamentos que transferem pouca
informação, como: mouse, teclado, vídeo, modems e câmeras. A taxa de transferência dele era de 14,4
KB/s (115kbps), o PS/2 o substituiu. Num computador pessoal, os conectores mais comuns para o
barramento serial eram DB-9 (que usa nove pinos) e o DB-15 (que usa 15 pinos). As portas seriais
não são mais tão comuns em computadores novos, devido ao fato de novos barramentos terem sido
criados (como é o caso do PS/2 e USB).
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Barramento PS/2 (porta PS/2) (PlugAnd Play): É o barramento usado para conectar o teclado e o
mouse. A porta roxa é pra teclado e a verde pra mouse. É um barramento lento (transfere dados com
pouca velocidade) e funciona de forma serial. Há duas portas na traseira do gabinete, uma para o
mouse e outra para o teclado.

Barramento USB (PlugAnd Play): É relativamente novo e vem sendo usado em muitos computadores
atuais como substituto das portas paralela e serial. Como os novos computadores dispunham apenas
de duas portas seriais e uma paralela para conectar equipamentos externos, estava meio limitada
nesse ponto.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Uma característica muito interessante sobre o barramento USB, em uma única porta pode ser
conectada até 127 equipamentos diferentes em fileira, ou seja, um ligado ao outro. Já imaginou? Se o
micro conecta-se à impressora, que se conecta ao monitor, que se conecta ao scanner, que se conecta
ao teclado, que se conecta ao...., e por ai vai!
É claro que não precisa ser exatamente
assim, você pode conectar ao computador um equipamento que vai funcionar como um T (desse de
tomada elétrica mesmo). Esse equipamento, é chamado de Hub USB tem a finalidade de se conectar a
uma porta e fornecer até 10 portas para outros equipamentos. O barramento USB com uma
característica de ser plugand play, ou seja, permite que, enquanto o micro esteja ligados,
equipamentos sejam plugados e desplugados sem necessidade de reiniciar a máquina. O Sistema
Operacional automaticamente reconhece a mudança.
Assim como acontece com o barramento serial ATA, o USB conta com a características de ser HOT
SWAP (permitir a conexão e desconexão de dispositivos do computador sem precisar desligar ou
reiniciar a máquina).

O barramento USB também evoluiu desde


sua primeira versão (USB 1.1). O barramento USB original conseguia uma taxa de transferência de
até 12 Mbps (o equivalente a 1,5 MB/s) e a versão USB 2.0 com sua velocidade de 480Mbps ou 60
MB/s.
O padrão USB 3.0 já esta se tornando comum nos atuais computadores e sua velocidade é cerca de
4.8 Gbps (isso mesmo!!! O equivalente a 600 MB/s.
O barramento USB conta com a característica de ser “Hot plugand play”, ou seja, permite enquanto o
micro esteja ligado, equipamentos sejam plugados e desplugados sem a necessidade de reiniciar a
maquina. O Sistema operacional automaticamente reconhece a mudança.
Barramento Firewire (IEEE 1934) (PlugAnd Play) : Encontrado apenas nos computadores mais
novos, o barramento firewire é incrivelmente rápido. O barramento Firewire foi regulamentado pela
norma IEEE 1934. O IEEE é um instituto americano que reúnem diversos cientistas e engenheiros de
eletrônica e informática, que definem diversos padrões da indústria mundial.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Sua taxa de transferência beira 800Mbps ou (100MB/s). Um único equipamento firewire pode ser
usado por vários equipamentos ao mesmo tempo, num total de 63 dispositivos por porta.
Uma nova versão do Firewire, chamada IEEE 1394b, esta sendo lançada. Nesta versão o barramento
Firewire atinge taxas de até 3200 Mbps (800 MB/s), a taxa de transferência mais alta entre todos os
barramentos externos disponíveis para PCs, sendo essa versão do Firewire o verdadeiro concorrente
do USB 2.0.
Dentre os periféricos-alvo do Firewire, encontram-se, além dos “comuns”, câmera de vídeo, scanners
de mesa, videocassetes, fitas DAT, aparelhos de som, etc.
OBS: Tanto o barramento USB quanto o firewire funcionam de forma Serial, ou seja, enviando um bit
por vez.
Barramento IRDA (PlugAnd Play) : O IRDA é um barramento sem fios: a comunicação é feita através
de luz infravermelha, da mesma forma que ocorre na comunicação do controle remoto da televisão.
Você pode ter até 126 periféricos IRDA “conversando” com uma mesma porta. É muito comum
notebooks com uma porta IRDA; podemos, assim, transferir arquivos de um notebook para outro (ou
mesmo para um micro desktop) sem a necessidade de cabos ou imprimir em uma impressora com
porta IRDA sem a necessidade de cabos.
A transmissão usada é infravermelha direta, o ângulo de abertura é de apenas 30 graus, isto é, os
dispositivos que irão trocar informações precisam estar alinhados com uma diferença de no máximo
30 graus entre eles. A distancia máxima entre os equipamentos é de apenas 1 metro.
O padrão de 4 Mbps só é usado por equipamentos mais recentes. Os equipamentos primeiro se
conectam a 9600 bps e vão subindo a velocidade de transmissão até chegarem ao máximo possível.
Esse aumento da taxa de transferência seque na seguinte ordem: 9600 bps, 19.200 bps, 38.400 bps,
57.600 bps, 115.200 bps, 576 Kbps, 1.152 Mbps e 4 Mbps.
Barramento BLUETOOTH (PlugAnd Play) – Usado para conexão de equipamentos sem uso de fios a
curtas distancias. Com o Bluetooth, praticamente qualquer equipamento seria ligado ao computador
sem uso de fios, através dos sinais de radiofreqüência usados por essa tecnologia. A tecnologia
Bluetooth permite que que notebooks, micros de mesa, teclados, mouses, monitores, celulares, fones
de ouvido, e qualquer outro equipamento possam se comunicar apenas por ondas de radio, ou seja
sem fio. A freqüência de Bluetooth é de 2,4GHz e a velocidade máxima de transmissão chega até
1Mbps, a distancia ideal de conexão é de 10 metrosUm grande problema dessa tecnologia é que sua
freqüência pode sofrer interferência de outras freqüências idênticas, como as praticadas pelos fornos
microondas e alguns telefones sem fio e celulares e as placas de redes sem fio.
INFORMÁTICA – Prof. Marcelo Leal

Você também pode gostar