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Derivadas direcionais

Vetor gradiente
Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

Cálculo Diferencial e Integral 2:


Derivadas direcionais e o vetor gradiente

Jorge M. V. Capela

Instituto de Quı́mica - UNESP


Araraquara, SP
capela@iq.unesp.br

Araraquara, SP - 2017

Jorge M. V. Capela Inst. Quı́mica, Unesp - 2017


Derivadas direcionais
Vetor gradiente
Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

1 Derivadas direcionais

2 Vetor gradiente

3 Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

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Derivadas direcionais
Vetor gradiente
Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

Lembrete: derivadas parciais!

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Vetor gradiente
Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

Definição das derivadas parciais

Direção do vetor ~i = (1, 0) (eixo x)

f (x0 + h, y0 ) − f (x0 , y0 )
fx (x0 , y0 ) = lim
h→0 h

Direção do vetor ~j = (0, 1) (eixo y )

f (x0 , y0 + h) − f (x0 , y0 )
fy (x0 , y0 ) = lim
h→0 h

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Vetor gradiente
Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

Derivadas direcionais

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Derivadas direcionais
Vetor gradiente
Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

Definição das derivada direcional

Direção do vetor unitário u~ = (a, b)

f (x0 + ha, y0 + hb) − f (x0 , y0 )


Du~ (x0 , y0 ) = lim ,
h→0 h

se esse limite existir.

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Vetor gradiente
Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

Se g (h) = f (x0 + ha, y0 + hb), então g 0 (0) = Du~ (x0 , y0 )


Se x = x0 + ha e y = y0 + hb, então g (h) = f (x, y ) e

g 0 (h) = fx (x, y )a + fy (x, y )b

g 0 (0) = fx (x0 , y0 )a + fy (x0 , y0 )b


Du~ (x0 , y0 ) = fx (x0 , y0 )a + fy (x0 , y0 )b

Fórmula para determinar a derivada direcional

Du~ (x, y ) = fx (x, y )a + fy (x, y )b

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Vetor gradiente
Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

Exemplo 1

Se u~ é um vetor unitário que faz um ângulo π/6 com o eixo x


positivo e se f (x, y ) = x 3 − 3xy + 4y 2 , determine Du~ f (1, 2).

São dados cos(π/6) = 3/2 e sen(π/6) = 1/2

13 − 3 3
Resp.:
2

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Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

Vetor gradiente: ∇f (x, y )

∇f (x, y ) = (fx (x, y ), fy (x, y )) = fx (x, y )~i + fy (x, y )~j

Du~ f (x, y ) = ∇f (x, y ) · u~ = |∇f (x, y )| cos θ, sendo θ o ângulo


entre u~ e ∇f (x, y )

O valor máximo de Du~ f (x, y ) ocorre quando u~ tem a mesma


direção de ∇f (x, y ).

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Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

Exemplo 2

Se f (x, y ) = xe y determine
  a taxa de variação no ponto P(2, 0) na
1
direção de P a Q , 2 . Em que direção f tem a máxima taxa de
2
variação? Qual é a máxima taxa de variação?

Resp.: Du~ f (2, 0) = 1. Direção do vetor (1, 2) e taxa máxima de 5

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Vetor gradiente
Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

O vetor gradiente é normal às curvas de nı́vel


f (x, y ) = k ao longo de uma curva ~r (t) = x(t)~i + y (t)~j
f (x(t), y (t)) = k

fx x 0 (t) + fy y 0 (t) = 0 ⇔ ∇f (x(t), y (t)) · ~r 0 (t) = 0

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Mapa topográfico de um morro

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Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

Gradiente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

Superfı́cie F (x, y , z) = k contendo um ponto P(x0 , y0 , z0 )


Curva contida na superfı́cie passando por P:

~r (t) = (x(t), y (t), z(t)), sendo ~r (t0 ) = (x0 , y0 , z0 )

F (x(t), y (t), z(t)) = k


∇F · ~r 0 (t) = 0 ou ∇F (x0 , y0 , z0 ) · ~r 0 (t0 ) = 0
O gradiente é perpendicular a qualquer curva na superfı́cie

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Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

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Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

Seja um plano tangente à superfı́cie em P0 (x0 , y0 , z0 ).


Seja P(x, y , z) um ponto arbitrário do plano tangente, então
−−→
∇F (x0 , y0 , z0 ) · P0 P = 0

Equação do plano

Fx (x0 , y0 , z0 )(x−x0 )+Fy (x0 , y0 , z0 )(y −y0 )+Fz (x0 , y0 , z0 )(z−z0 ) = 0

Caso particular: z = f (x, y )

F (x, y , z) = f (x, y ) − z = 0

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Equações da reta normal ao plano tangente

Equação vetorial
−−→
P0 P = t∇F (x0 , y0 , z0 ), −∞ ≤ t ≤ +∞

Equações paramétricas:

 x = x0 + Fx (x0 , y0 , z0 )t

y = y0 + Fy (x0 , y0 , z0 )t , −∞ ≤ t ≤ +∞


z = z0 + Fz (x0 , y0 , z0 )t

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Vetor gradiente
Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

Exemplo 3

Determine as equações do plano tan-


gente e da reta normal ao elipsóide

x2 z2
+ y2 + =3
4 9
no ponto P0 (−2, 1, −3).

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Exercı́cios
1) Determine a taxa de variação máxima de f (x, y ) = xe −y + 3y no
ponto (1,0) e a direção que isso ocorre.
2) Determine a direção onde f (x, y ) = x 4 y − x 2 y 3 decresce mais
rápido no ponto (2, −3)
3) Determine as direções em que a derivada direcional de f (x, y ) =
x 2 + senxy no ponto (1, 0) tem valor 1.
4) A temperatura T em uma bola de metal é inversamente propor-
cional à distância do centro da bola, que tomamos como sendo a
origem. A temperatura no ponto (1,2,2) é 120o .
(a) Determine a taxa de variação de T em (1,2,2) em direção ao
ponto (2,1,3).
(b) Determine a partir do ponto (1,2,2) a direção de maior cres-
cimento da temperatura

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Exercı́cios

5) Suponha que em uma região do espaço o potencial elétrico seja


dado por
V (x, y , z) = 5x 2 − 3xy + xyz
Determine a taxa de variação do potencial em (3,3,5) na direção
do vetor ~v = (1, 1, −1). Em que direção V varia mais rapidamente
em P? E qual é a taxa máxima de variação em P?
6) Seja f (x, y ) uma função de duas variáveisque tenha derivadas par-
ciais contı́nuas e considere os pontos A(1,3), B(3,3), C(1,7) e
−→
D(6,15). A derivada direcional em A na direção do vetor AB
−→
é 3 e a derivada direcional em A na direção do vetor AC é 26.
−→
Determine a derivada direcional em A na direção do vetor AD.

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Plano tangente a uma superfı́cie F (x, y , z) = k

Exercı́cios

7) Mostre que a reta normal à esfera x 2 + y 2 + z 2 − r 2 passa pelo


centro da esfera.
8) Determine a equação do plano tangente e da reta normal à su-
perfı́ce x 2 + 2y 2 + 3z 2 = 21 no ponto (4,-1,1).

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