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Em 1899, seu tataravô Yusuf Diya al Khalidi, então prefeito de Jerusalém, escreveu a
um dos pais do sionismo, Theodor Herlz, para avisá-lo de que os palestinos não
aceitariam ser expulsos. O intelectual que hoje ocupa o lugar de Edward Said,
dedicou sua carreira a estudar o que descreve como o “projeto colonial” israelense.
Khalidi é professor de estudos árabes na Universidade Columbia.
Autor, entre outros livros, de The Hundred Years’ War on Palestine: A History of
Settler Colonialism and Resistance, 1917-2017 (Metropolitan Books), Khalidi
escreveu uma biografia na qual não fala da ideia de um país que é o seu – mas não
existe como Estado fora do coração de milhões de refugiados e exilados que
continuam com as chaves das suas casas guardadas. Também publicou mais de
80 artigos sobre história e política do Médio Oriente, incluindo peças no The New
York Times, Boston Globe, Los Angeles Times, Chicago Tribune, entre outros.
Nesta entrevista a Opera Mundi, o escritou fala sobre o cada vez mais assustador
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número de vítimas da ofensiva lendo
israelense este texto
a Gaza e sobre
a postura do governo de
Joe Biden, que tem comandado um fluxo aberto de armas e apoio a Israel.
Anadolu
Ofensiva de Israel já matou mais de 14 mil pessoas em Gaza desde o início da ofensiva
atual, em 7 de outubro
O senhor acredita que uma oscilação da relação Estados Unidos e Israel está
próxima?
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"Depois do covid, começou a ser diário, em vários períodos do dia: duas horas de
manhã, duas de tarde, duas de noite. Depois, por todos esses problemas de
manutenção e outros problemas externos, os cortes passaram a ser de quatro
horas a cada vez. Você ficava praticamente o dia inteiro sem energia", lembra a
mineira Marília, que vive há mais de 17 anos em Joanesburgo.
Marília conta que os load sheddings, como são chamados os apagões regulares
programados pela companhia nacional Eskom, levaram inicialmente a uma corrida
por geradores a diesel ou gasolina. Mais recentemente, é a procura por instalações
particulares de painéis solares que virou moda – pelo menos para quem pode
pagar.
A casa onde ela mora é equipada com painéis fotovoltaicos que geram energia
para atender às principais necessidades, como os eletrodomésticos ou a televisão,
durante os apagões. Os equipamentos, de vários tamanhos, também
transformaram a iluminação do jardim ou o sistema de alarme da residência
autossuficientes em energia.
"Está virando uma coisa comum. Cada vez mais, você está precisa ficar
independente do governo, já que a companhia elétrica não está aguentado",
constata. "As pessoas têm painéis, mesmo pequenos como esses nossos, mas que
resolvem."
Transição em Sowetto e 'pobreza
energética'
Mas essa realidade que o país começa a viver está longe de beneficiar a todos. A
cerca de 50 quilômetros dali, no bairro de Sowetto, na periferia de Joanesburgo, a
instalação de painéis fotovoltaicos ainda é um privilégio raro.
"Já chegamos num ponto em que podemos ver os impactos negativos se não
cuidarmos da nossa 'Mãe Terra'. É muito importante para nós, cidadãos, pensarmos
nas ideias para podermos renovar os recursos limitados que nós temos, porque se
nós esgotarmos os nossos recursos, vamos ter um enorme problema", acrescenta
ele.
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