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MEIO AMBIENTE (/MEIO-AMBIENTE)

ONU alerta para deterioração da situação de


animais migratórios no mundo
Novo relatório da Convenção de Bonn de 1979 associa degradação da
biodiversidade à atividade humana e aponta que uma em cada cinco espécies
está ameaçada de extinção

REDAÇÃO (HTTPS://OPERAMUNDI.UOL.COM.BR/AUTORES/4836/REDACAO)
RFI (//www.rfi.fr/br/)
 Paris (França) (/news?city_id=24)
 12 de fev de 2024 às 16:50

A situação das espécies migratórias, tanto pássaros, quanto répteis e peixes, essenciais ao equilíbrio da natureza está se
deteriorando, alerta um novo relatório publicado nesta segunda-feira (12/02), mesmo dia em que começa, no
Uzbequistão, a conferência da ONU sobre a biodiversidade.

“As espécies migratórias estão sendo duramente atingidas”, lamenta a chefe do Meio Ambiente da ONU, Inger
Andersen.

Entre as espécies listadas pela Convenção de Bonn de 1979 sobre a Conservação das Espécies Migratórias de Animais
Selvagens – que publica o relatório – uma em cada cinco está ameaçada de extinção e 44% estão diminuindo.

Quase todas (97%) das 58 espécies de peixes listadas estão ameaçadas de extinção, como alguns tubarões.

“O próprio fenômeno da migração está em perigo, porque existem barreiras e os habitats de que estes animais
necessitam podem estar sob pressão”, disse Amy Fraenkel, secretária executiva da Convenção, à AFP.

Países de todo o mundo que são signatários da convenção – mais de 130 nações, mas não os Estados Unidos e a China –
vão reunir-se para uma conferência (COP14) na cidade histórica de Samarcanda, no Uzbequistão, de 12 a 17 de fevereiro.

Os participantes vão analisar o destino das espécies migratórias, que incluem animais emblemáticos da vida na Terra,
como tartarugas marinhas, baleias e tubarões, elefantes e espécies de gatos selvagens, e muitas aves.

As migrações destes animais podem ser orientadas por diversos fatores, como busca de condições climáticas favoráveis,
acesso à alimentação ou um ambiente ideal para o nascimento dos filhotes.

Ameaças

As ameaças a estes animais estão diretamente ligadas à atividade humana, como a perda, degradação ou
fragmentação de habitats, principalmente devido à agricultura intensiva ou à exploração pela caça e pesca e às
alterações climáticas.

Os animais também estão sujeitos a pressões adicionais, como a poluição (pesticidas, plásticos, etc.) ruídos, ou luzes
subaquáticas que os perturbam.

“Este relatório mostra que as atividades humanas não sustentáveis colocam em perigo o futuro das espécies
migratórias”, sublinha Inger Andersen.

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Flickr

Tartaruga marinha é uma das espécies migratórias em extinção, segundo relatório da ONU

“Criaturas que não só atuam como indicadores de mudanças ambientais, mas também desempenham um papel na
manutenção das funções dos ecossistemas complexos do nosso planeta e na garantia de sua resiliência”, enfatiza.

Na verdade, estas espécies prestam numerosos serviços, como a polinização, a transferência de nutrientes de um
ambiente para outro ou a eliminação de pragas.

Os morcegos, por exemplo, desempenham um papel importante na polinização das flores e na dispersão de sementes,
permitindo a propagação de mangueiras ou mamoeiros em alguns países.

O relatório não só formula esta observação sombria, mas também faz um apelo à cooperação internacional para ajudar
os animais que, por natureza, não conhecem fronteiras e podem por vezes viajar milhares de quilômetros. Como a
borboleta-monarca, que pode voar 4.000 km dentro da América do Norte.

As pistas, que deverão alimentar a conferência de Samarcanda, também fazem eco ao acordo Kunming-Montreal sobre
biodiversidade, estabelecido em 2022, que prevê preservar 30% das terras e mares do planeta até 2030. Os autores
pedem a “identificação, proteção, conexão e gerenciamento de locais importantes para espécies migratórias”.

Outras prioridades são lutar contra as capturas ilegais ou insustentáveis, cuidar urgentemente das espécies mais
ameaçadas de extinção ou intensificar os esforços para combater as diversas poluições (luz, ruído, plástico, produtos
químicos, etc.) e as mudanças climáticas.

O relatório sugere ainda a expansão da lista de espécies listadas pela Convenção para chamar a atenção para outros
animais ameaçados.

Cerca de 400 espécies ameaçadas ou quase ameaçadas ainda não aparecem nas listas da Convenção, como o bisão
americano e europeu ou o golfinho do Indo.

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GUERRA ISRAEL X PALESTINA (/GUERRA-ISRAEL-X-PALESTINA)

Venezuela e Cuba expressam repúdio a ataques de


Israel contra palestinos em Rafah
Chanceleres dos dois países se posicionaram contra ações realizadas desde
domingo no sul da Faixa de Gaza, nas quais já houve mais de 100 mortes
registradas

VICTOR FARINELLI (HTTPS://OPERAMUNDI.UOL.COM.BR/AUTORES/492/VICTOR-FARINELLI)


 São Vicente (Brasil) (/news?city_id=519)
 12 de fev de 2024 às 16:10

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Os ministros de Relações Exteriores de Cuba e da Venezuela de manifestaram nesta segunda-feira (12/02) sobre os
ataques que vem sendo realizados pelo Exército de Israel à cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, desde o dia
anterior. A ação já resultou na morte de mais de 100 civis (https://operamundi.uol.com.br/guerra-israel-x-palestina/
85541/ignorando-apelos-internacionais-israel-ataca-rafah-e-mata-mais-de-100-palestinos).

O primeiro em se manifestar foi o chanceler venezuelano Yván Gil, em uma nota na qual enfatiza que Caracas “condena
veementemente as ações empreendidas pelo governo de Israel no âmbito da expansão da ofensiva militar na Faixa de
Gaza em direção a Rafah”.

Em seguida, o comunicado venezuelano assinala que “este plano do sionismo israelense (https://
operamundi.uol.com.br/guerra-israel-x-palestina/85531/guerra-em-gaza-hamas-ameaca-negociacoes-para-refens-
caso-israel-ocupe-rafah) visa continuar a implementação de sua política criminosa e expansionista nesta cidade, que
alberga mais de um 1,4 milhão de palestinos”.

#Comunicado (https://twitter.com/hashtag/Comunicado?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw) Venezuela


condena enérgicamente las acciones emprendidas por el Gobierno de Israel en el marco de la expansión
de la ofensiva militar en la Franja de Gaza hacia Rafah, en el extremo meridional. Este plan del sionismo
israelí pretende seguir implementando su política… pic.twitter.com/w7YshqVmvi (https://t.co/
w7YshqVmvi)

— Yvan Gil (@yvangil) February 12, 2024 (https://twitter.com/yvangil/status/1757026826986090931?


ref_src=twsrc%5Etfw)

“Estas ações cruéis e desumanas contribuem para agravar as consequências e as condições de deterioração vividas pela
população na Faixa de Gaza e impedem o acesso à ajuda humanitária essencial para a sobrevivência”, acrescenta o
chefe da diplomacia do governo de Nicolás Maduro.
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VTV

Cuba e Venezuela defendem um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza

Ao finalizar sua nota, Gil reiterou “o apelo às Nações Unidas e à comunidade internacional para que tomem decisões
urgentes e conclusivas que impeçam Israel de criar outra Nakba e de continuar a sua política catastrófica de extermínio
do povo palestino”.

A declaração faz referência à “Nakba”, que é como os árabes se referem ao processo de expulsão de seus cidadãos
palestinos do território que era da então colônia britânica na região, o que abriu caminho para a instalação de colonos
no que resultaria na fundação do atual Estado de Israel. A palavra “nakba” significa “catástrofe” em idioma árabe.

Por sua vez, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, denunciou que Tel Aviv “ignora os apelos da comunidade
internacional para respeitar o Direito Internacional Humanitário e impedir o extermínio do povo palestino”.

Ofensiva Israel en #Rafah (https://twitter.com/hashtag/Rafah?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw) desoye


llamados de comunidad internacional a respetar Derecho Internacional Humanitario y detener exterminio
de pueblo palestino.

Bombardeo de 1.4 millones personas hacinadas en 55km² constituye nueva prueba de genocidio israelí en
Gaza.#FreePalestine (https://twitter.com/hashtag/FreePalestine?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw)
pic.twitter.com/aH1DXaZDI6 (https://t.co/aH1DXaZDI6)

— Bruno Rodríguez P (@BrunoRguezP) February 12, 2024 (https://twitter.com/BrunoRguezP/status/


1757042809675145259?ref_src=twsrc%5Etfw)

Em sua nota, o representante do governo de Miguel Díaz-Canel disse que o “bombardeio de 1,4 milhão de pessoas
amontoadas em 55 quilômetros quadrados constitui uma nova evidência do genocídio realizado pelo governo israelense
contra os civis que vivem em Gaza”.

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