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QUEDA DE BRAÇO
Rodrigo Pacheco enquadra Campos Neto e defende redução da taxa de juros. Créditos: Agência Brasil
GEOPOLÍTICA
Lula e Xi Jinping fecham mais de 20 acordos de
parcerias econômicas e cooperações na China
"Eu posso falar muito pelo Senado. Eu considero que no Senado há um ambiente
muito propício de colaboração com o poder executivo, sobretudo porque nesse
momento de crise no Brasil é fundamental que haja uma união dos poderes em torno
de um projeto em comum. Nós precisamos conter a inflação, precisamos valorizar a
nossa moeda e essa semana foi muito proveitosa para isso: houve uma boa valorização
da nossa moeda, uma boa perspectiva em relação a inflação e agora temos um grande
desafio que é a redução da taxa de juros. É fundamental que isso aconteça. Isso é um
sentimento geral do Senado Federal, de que é preciso reduzir a taxa de juros para que
seja possível retomar o crescimento”, disse Pacheco.
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em cerimônia na Praça da Paz Celestial
A euforia do mercado mostra que Lula estava certo e que não há justificativa para
manter a taxa de juros em 13,75%, como insiste Campos Neto, entulho bolsonarista na
presidência do BC. A avaliação que se ouve no Congresso é que, se ele tiver ainda
alguma dignidade e planos futuros para si mesmo, pede para sair imediatamente, já
que não faz sentido ele continuar no cargo após sua posição ter sido flagrantemente
derrotada.
"Estamos criando um ambiente para uma curva descendente dos juros no país, que
estão desproporcionais. Acabou de sair o IPCA e pela primeira vez desde 2021 tem o
seu índice de inflação acumulado menor que 5%, desacelerou a inflação, o que mostra
o acerto das medidas que vêm sendo tomadas pelo ministro Fernando Haddad", disse
o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que reforçou a pressão
sobre Campos Neto. "A inflação está desacelerando, reforçando o ambiente para
queda de juros no país".
Lula voltou a criticar a postura de Campos Neto à frente do BC, nesta terça (21), e
lamentou não poder demitir o economista, que foi alçado ao posto por Jair Bolsonaro
(PL) e Paulo Guedes após a decretação da autonomia da instituição.
Indagado se poderia demitir o presidente do BC, Lula lamentou que a decisão tenha
que passar pelo Senado Federal, onde há poucas chances de que o mandato de
Campos Neto seja interrompido. Siga-nos no
"Eu não posso demitir porque ele depende muito do Senado", afirmou Lula. Ele
sinalizou que não mexerá na autonomia do BC e vai esperar 2024 para trocar o
comando da instituição. Campos Neto foi nomeado para a presidência do BC em 2019
e confirmado em 2022 por Bolsonaro, após sanção do projeto que deu autonomia ao
banco e mandato de quatro anos ao presidente e diretores.
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