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comércio a em
esgBolsa?
pauta

Aumentar
imposto
teatro
tem no riode renda o

dólar?
Paciência?'
Em carta aberta publicada na
Folha de S.Paulo, economistas
que apoiaram eleição de Lula
alertam para risco de tomar
providências que criam
problemas maiores do que os
que o governo busca resolver

17/11/2022 16h08 · Atualizado há 53


minutos

Os economistas Arminio Fraga, Edmar


Bacha e Pedro Malan — Foto:
Reprodução

No dia em que o
presidente eleito Luiz
Inácio Lula da Silva
voltou a criticar o teto
de gastos, a regra fiscal
que limita o crescimento
das despesas públicas,
durante sua participação
na COP27 no Egito,
economistas que
apoiaram o presidente
divulgaram uma carta
sobre suas declarações
publicada na Folha de
S.Paulo.

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· Wellington Dias: Lula


terá plano para corte
de despesas e prevê R$
100 bi de investimentos
em 2023

· PEC da Transição:
entenda o ‘puxadinho’
de R$ 22,9 bi na
proposta de Lula ao
Congresso

Arminio Fraga, ex-


presidente do Banco
Central, Edmar Bacha,
ex-presidente do BNDES,
e Pedro Malan, ex-
ministro da Fazenda,
afirmam que
compartilham das
preocupações sociais e
civilizatórias de Lula.
"Não dá para conviver
com tanta pobreza,
desigualdade e fome aqui
no Brasil", afirmam.

Mas ressaltam que o


desafio é tomar
providências que não
criem problemas maiores
do que os que o país já
enfrenta.

2020
2019
2017
O teto
➨ R$ 520foi alterado
bilhões pela 1ª
Entra em permitir
vez, para vigor o teto
o usodede
gastos,
No
recursos emenda
1º ano da pandemia,
com um leilão o
constitucional
governo de
recorde aprovouaprovada
petróleo a PEC
pelo governopara
Emergencial Michelliberar
R$ 46,1 bilhões foram
Temer.
gastos e aliviar os transferidos
impactos
A Petrobras,
a regra prevêestados
que as edespesas
municípios,
do
do isolamento
governo
mas semnão
impacto
podemnecessário
fiscal:
crescer
o
para conter
acima
dinheiro
daveio deaarrecadação
variaçãoCovid.
da inflação.
extra.
Foto: Brenno
RobertoCarvalho/Agência
Agência O
Casimiro/Fotoarena/Agência
Globo O Globo. O Globo

Mais cedo, Lula havia


afirmado que o modelo
atual "tenta desmontar
tudo o que é da área
social", sem tirar um
centavo do sistema
financeiro.

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· Minha Casa, Minha


Vida: equipe de Lula
quer aproveitar imóveis
vazios dos centros das
cidades

- Se eu falar isso, vai cair


a Bolsa, o dólar vai
aumentar? Paciência.
O dólar não aumenta, e a
Bolsa não cai por conta
das pessoas sérias, mas
por conta dos
especuladores que vivem
especulando todo santo
dia - afirmou Lula.

Veja a íntegra do texto


com a resposta dos
economistas:

Caro presidente eleito


Lula,

Assistimos a sua fala


nesta quinta (17) cedo na
COP27, no Egito. Acredite
que compartilhamos de
suas preocupações sociais
e civilizatórias, a sua
razão de viver. Não dá
para conviver com tanta
pobreza, desigualdade e
fome aqui no Brasil.

O desafio é tomar
providências que não
criem problemas maiores
do que os que queremos
resolver.

· PEC da Transição:
Despesa 'extra' que
eleva gasto para quase
R$ 200 bilhões pode
dobrar investimentos
em 2023; entenda

A alta do dólar e a queda


da Bolsa não são produto
da ação de um grupo de
especuladores mal-
intencionados. A
responsabilidade fiscal
não é um obstáculo ao
nobre anseio de
responsabilidade social,
para já ou o quanto antes.

O teto de gastos não tira


dinheiro da educação, da
saúde, da cultura, para
pagar juros a banqueiros
gananciosos. Não é uma
conspiração para
desmontar a área social.

· A partir de hoje:
Petrobras reduz preço
do botijão de gás em
5,28% para
distribuidoras

Vejamos por quê.

Uma economia depende


de crédito para funcionar.
O maior tomador de
crédito na maioria dos
países é o governo. No
Brasil o governo paga
taxas de juros altíssimas.
Por quê? Porque não é
percebido como um bom
devedor. Seja pela via de
um eventual calote direto,
seja através da inflação,
como ocorreu
recentemente.

O que se sabe sobre


como será o novo
governo Lula

8 fotos

Presidente eleito planeja para as primeiras


semanas após a posse um "revogaço" de
portarias e decretos implantados ao longo
da gestão de Jair Bolsonaro

O mesmo receio que afeta


as taxas de juros afeta
também o dólar. Imagino
que seja motivo de
grande frustração ver isso
tudo. Será que o seu
histórico de disciplina
fiscal basta? A verdade é
que os discursos e
nomeações recentes e a
PEC (proposta de emenda
à Constituição) ora em
discussão sugerem que
não basta. Desculpe-nos a
franqueza.

Como o senhor sabe,


apoiamos a sua eleição e
torcemos por um Brasil
melhor e mais justo.

· Avanço menor:
Ministério da Economia
diminui previsão de
crescimento de 2023
para 2,1%

É preciso que se entenda


que os juros, o dólar e a
Bolsa são o produto das
ações de todos na
economia, dentro e fora
do Brasil, sobretudo do
próprio governo. Muita
gente séria e
trabalhadora, presidente.

É preciso que não nos


esqueçamos que dólar
alto significa certo
arrocho salarial, causado
pela inflação que vem a
reboque. Sabemos disso
há décadas. Os sindicatos
sabem.

· Em Portugal: cidade
queridinha dos
brasileiros dá R$ 12 mil
para aquecer a casa

E também não custa


lembrar que a Bolsa é
hoje uma fonte relevante
de capital para
investimento real, canal
esse que anda entupido.

São todos sintomas da


perda de confiança na
moeda nacional, cuja
manifestação mais
extrema é a escalada da
inflação. Quando o
governo perde o seu
crédito, a economia se
arrebenta. Quando isso
acontece, quem perde
mais? Os pobres!

· Novo governo: Equipe


de Lula quer aprovar
PEC da Transição em
votação expressa no
Senado ainda este mês

O setor financeiro recebe


juros, sim, mas presta
serviços e repassa boa
parte dos juros para o
resto da economia, que lá
deposita seus recursos.

O teto, hoje a caminho de


passar de furado a buraco
aberto, foi uma tentativa
de forçar uma
organização de
prioridades. Por que isso?
Porque não dá para fazer
tudo ao mesmo tempo
sem pressionar os preços
e os juros. O mundo aí
fora está repleto de
exemplos disso.

Então por que falta


dinheiro para áreas de
crucial impacto social?
Porque, implícita ou
explicitamente, não se dá
prioridade a elas. Essa é a
realidade, que precisa ser
encarada com
transparência e coragem.

O crédito público no
Brasil está evaporando.
Hora de tomar
providências, sob pena de
o povo outra vez tomar na
cabeça.

Respeitosamente,

Arminio Fraga, Edmar


Bacha e Pedro Malan

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