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GUERRA ISRAEL X PALESTINA (/GUERRA-ISRAEL-X-PALESTINA)

Venezuela e Cuba expressam repúdio a ataques de


Israel contra palestinos em Rafah
Chanceleres dos dois países se posicionaram contra ações realizadas desde
domingo no sul da Faixa de Gaza, nas quais já houve mais de 100 mortes
registradas

VICTOR FARINELLI (HTTPS://OPERAMUNDI.UOL.COM.BR/AUTORES/492/VICTOR-FARINELLI)


 São Vicente (Brasil) (/news?city_id=519)
 12 de fev de 2024 às 16:10

Os ministros de Relações Exteriores de Cuba e da Venezuela de manifestaram nesta segunda-feira (12/02) sobre os
ataques que vem sendo realizados pelo Exército de Israel à cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, desde o dia
anterior. A ação já resultou na morte de mais de 100 civis (https://operamundi.uol.com.br/guerra-israel-x-palestina/
85541/ignorando-apelos-internacionais-israel-ataca-rafah-e-mata-mais-de-100-palestinos).

O primeiro em se manifestar foi o chanceler venezuelano Yván Gil, em uma nota na qual enfatiza que Caracas “condena
veementemente as ações empreendidas pelo governo de Israel no âmbito da expansão da ofensiva militar na Faixa de
Gaza em direção a Rafah”.

Em seguida, o comunicado venezuelano assinala que “este plano do sionismo israelense (https://
operamundi.uol.com.br/guerra-israel-x-palestina/85531/guerra-em-gaza-hamas-ameaca-negociacoes-para-refens-
caso-israel-ocupe-rafah) visa continuar a implementação de sua política criminosa e expansionista nesta cidade, que
alberga mais de um 1,4 milhão de palestinos”.

#Comunicado (https://twitter.com/hashtag/Comunicado?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw) Venezuela


condena enérgicamente las acciones emprendidas por el Gobierno de Israel en el marco de la expansión
de la ofensiva militar en la Franja de Gaza hacia Rafah, en el extremo meridional. Este plan del sionismo
israelí pretende seguir implementando su política… pic.twitter.com/w7YshqVmvi (https://t.co/
w7YshqVmvi)

— Yvan Gil (@yvangil) February 12, 2024 (https://twitter.com/yvangil/status/1757026826986090931?


ref_src=twsrc%5Etfw)

“Estas ações cruéis e desumanas contribuem para agravar as consequências e as condições de deterioração vividas pela
população na Faixa de Gaza e impedem o acesso à ajuda humanitária essencial para a sobrevivência”, acrescenta o
chefe da diplomacia do governo de Nicolás Maduro.

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VTV

Cuba e Venezuela defendem um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza

Ao finalizar sua nota, Gil reiterou “o apelo às Nações Unidas e à comunidade internacional para que tomem decisões
urgentes e conclusivas que impeçam Israel de criar outra Nakba e de continuar a sua política catastrófica de extermínio
do povo palestino”.

A declaração faz referência à “Nakba”, que é como os árabes se referem ao processo de expulsão de seus cidadãos
palestinos do território que era da então colônia britânica na região, o que abriu caminho para a instalação de colonos
no que resultaria na fundação do atual Estado de Israel. A palavra “nakba” significa “catástrofe” em idioma árabe.

Por sua vez, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, denunciou que Tel Aviv “ignora os apelos da comunidade
internacional para respeitar o Direito Internacional Humanitário e impedir o extermínio do povo palestino”.

Ofensiva Israel en #Rafah (https://twitter.com/hashtag/Rafah?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw) desoye


llamados de comunidad internacional a respetar Derecho Internacional Humanitario y detener exterminio
de pueblo palestino.

Bombardeo de 1.4 millones personas hacinadas en 55km² constituye nueva prueba de genocidio israelí en
Gaza.#FreePalestine (https://twitter.com/hashtag/FreePalestine?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw)
pic.twitter.com/aH1DXaZDI6 (https://t.co/aH1DXaZDI6)

— Bruno Rodríguez P (@BrunoRguezP) February 12, 2024 (https://twitter.com/BrunoRguezP/status/


1757042809675145259?ref_src=twsrc%5Etfw)

Em sua nota, o representante do governo de Miguel Díaz-Canel disse que o “bombardeio de 1,4 milhão de pessoas
amontoadas em 55 quilômetros quadrados constitui uma nova evidência do genocídio realizado pelo governo israelense
contra os civis que vivem em Gaza”.

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GUERRA ISRAEL X PALESTINA (/GUERRA-ISRAEL-X-PALESTINA)

A rejeição internacional à ofensiva final de Israel


em Rafah cresce
Israel inicia bombardeios contra Rafah, onde se encontram 1,4 milhões de
palestinos, enquanto França e o próprio Joe Biden se juntam aos países que
pedem um cessar-fogo

REDAÇÃO (HTTPS://OPERAMUNDI.UOL.COM.BR/AUTORES/4836/REDACAO)
El Salto (//www.elsaltodiario.com/)
 Madri (Espanha) (/news?city_id=9)
 12 de fev de 2024 às 15:35

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Israel iniciou o cerco e o bombardeio de Rafah, uma cidade que atualmente abriga 1,4 milhão de pessoas – quase
metade delas crianças –, em sua maioria refugiados que atualmente vivem em tendas improvisadas e instalações da
Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA). A cidade,
localizada na fronteira com o Egito, abriga grande parte da população deslocada pelos bombardeios israelenses e por
sua invasão terrestre.

A França juntou-se aos apelos da Alemanha, Holanda, Reino Unido e EUA para que o governo de Benjamin Netanyahu
interrompa os ataques à superpovoada Rafah, uma cidade que abrigava apenas 150 mil habitantes antes do início da
operação de extermínio israelense, mais de 80 mil deles em campos de refugiados.

O governo de Macron, alinhado com Israel e seu "direito de defesa" desde o início da ofensiva contra a população civil
palestina de Gaza, declarou no domingo (11) que um ataque maciço a Rafah causaria um "desastre", especialmente para
as centenas de milhares de pessoas deslocadas pelos bombardeios. Paris também destacou que Rafah é um "ponto
vital" para a entrega de ajuda internacional, o que criaria "um desastre humanitário de uma dimensão nova e
injustificável". O Ministério das Relações Exteriores da França disse em um comunicado que "se opõe a qualquer
deslocamento forçado" e que a solução do conflito é "um Estado palestino vivendo lado a lado com Israel em paz e
segurança".

Em uma conversa telefônica entre o presidente Joe Biden e Netanyahu em 11 de fevereiro, os Estados Unidos pediram a
Israel que se abstivesse de uma operação militar que poderia se transformar em um novo massacre contra a população
civil. Biden chegou ao ponto de qualificar a campanha militar de Israel em Gaza como "excessiva". Dois terços da
conversa de 45 minutos se concentraram na libertação das 136 pessoas capturadas pelo Hamas.

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Mazur / catholicnews.org.uk

Crianças palestinas em campo de refugiados em Rafah, Gaza, em 2014

De acordo com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, os ataques
planejados contra Gaza podem ter "consequências devastadoras para 1,4 milhão de pessoas que não têm para onde ir e
quase nenhum lugar para encontrar assistência médica".

Já para o primeiro-ministro israelense, pedir às suas forças armadas que não entrem no "último bastião do Hamas" é
como pedir que "não ganhem a guerra". Netanyahu se limitou a afirmar que tem "um plano detalhado" para garantir
que os ataques não afetem os civis e para solicitar a evacuação de 1,4 milhão de pessoas que vivem em Rafah, uma
cidade que, ao sul, faz fronteira com um Egito fechado e, ao norte, com uma Gaza devastada.

Enquanto isso, em Rafah, o Ministério da Saúde relatou os primeiros ataques à cidade, com pelo menos 67 pessoas
mortas. Essas mortes se somam aos 100 mortos na operação das Forças de Defesa de Israel (IDF) que conseguiu
resgatar dois israelenses de origem argentina capturados pelo Hamas em 7 de outubro, nas primeiras horas da manhã
desta segunda-feira (12). De acordo com uma declaração do Hamas, o bombardeio israelense matou outros dois reféns e
feriu mais oito.

Em mais de quatro meses de bombardeio, 28.177 palestinos foram mortos por ataques israelenses, sem contar as
milhares de pessoas enterradas sob escombros. Pelo menos 67.784 ficaram feridos e 85% da população foi deslocada à
força.

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