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24/10/2022 14:54 Diálogos do Sul: Quais são os impactos da guerra econômica contra a população da Venezuela?

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Divulgação | People's Dispatch

AMÉRICA LATINA (/AMERICA-LATINA)

Quais são os impactos da guerra


econômica contra a população da
Venezuela?
Economista apresenta as consequências dos boicotes e
sanções dos EUA, no contexto da visita da ONU ao país
sul-americano

PASCUALINA CURCIO
(HTTPS://DIALOGOSDOSUL.OPERAMUNDI.UOL.COM.BR/AUTORES/4729/P
ASCUALINA-CURCIO)
Brasil de Fato (//www.brasildefato.com.br/)
 São Paulo (SP) (Brasil) (/news?city_id=28)

 2 de abr de 2019 às 14:29

"Os Estados Unidos preparam novas e significativas sanções contra a Venezuela". Esta
foi a manchete de muitos jornais em todo o mundo no último dia 12 de março. A
informação foi divulgada por Elliot Abrams, enviado especial do governo de Donald
TrumpUtilizamos
para a Venezuela.
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Declarações similares foram oferecidas por outros porta-vozes da Casa Branca.


Recentemente, com o mesmo estilo de "fazer a economia gritar", pronunciado por
Richard Nixon, referindo-se ao Chile no início dos anos 70, William Brownfield disse:

"Se formos punir a PDVSA, isso terá um impacto sobre toda a cidade, no cidadão
comum. O contra-argumento é que as pessoas sofrem muito com a falta de
alimentos, segurança, medicina, saúde pública, neste momento, talvez, a mais alta
resolução seria acelerar o colapso ainda que  ele produza um período de sofrimento
de meses ou talvez anos.”

Desde 1999, o povo venezuelano tem sido vítima de ataques sistemáticos por parte
dos governos dos EUA. Basta lembrar da sabotagem, em novembro de 2002, contra a
principal indústria do país, a Petróleos da Venezuela, empresa que gera 98% da renda
em moeda estrangeira para a nação, e cuja paralisia implicou uma perda de 16 bilhões
de dólares para a economia venezuelana.

A partir de 2013, após a morte do presidente Hugo Chávez e o início do primeiro


mandato de Nicolás Maduro, o governo dos EUA retomou os ataques contra o povo
venezuelano, que foram encobertos inicialmente, mas com o passar do tempo se
tornaram não apenas abertos, formais, mas mais intensos.

Trata-se de ataques econômicos que não se limitam a medidas coercitivas unilaterais


caracterizadas principalmente por bloqueios financeiros e comerciais, mas que
também atacam nossa moeda, o bolívar, induzindo uma hiper-inflação e uma
desestabilização de todos os setores da economia, desencadeando uma importante
contração da produção nacional e, portanto, afetando a população venezuelana.
Trata-se de uma guerra econômica.

Os ataques econômicos são parte de um plano cujo objetivo é derrubar o governo


constitucional, legítimo e democraticamente eleito na Venezuela através da
desestabilização econômica e política, acompanhada de um discurso no qual o
governo bolivariano e seu modelo são responsabilizados, que permita minar o apoio
popular, bem como fraturar a Força Armada Nacional Bolivariana, resultando em um
golpe de Estado.
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Este plano foi revelado em dois respectivos documentos assinados pelo chefe do
Comando Sul dos EUA, Kurt Tidd. O primeiro deles intitula-se "Venezuela Livre-2
Operação", de 25 de fevereiro de 2016, e o segundo, "Golpe mestre para acabar com a
 "ditadura" da Venezuela", de fevereiro de 2018. Lê-se nesses documentos:

"Intensificar a derrubada definitiva do chavismo e a expulsão de seu representante,


minar seu apoio popular (…) Continuar endurecendo a condição dentro das Forças
armadas para levar a cabo um golpe de Estado (…)

Incitar a  insatisfação popular aumentando o processo de desestabilização e de


desabastecimento (…) Contribuir para tornar a situação da população mais crítica
(…)

Aumentar a instabilidade interna as níveis críticos, intensificando a descapitalização


do país, a evasão de capital estrangeiro e a deterioração da moeda nacional,
aplicando novas medidas inflacionárias que aumentam essa deterioração (…)
Obstruir todas as importações e, ao mesmo tempo, desencorajar potenciais
investidores estrangeiros”.

(https://www.catarse.me/dialogosdosul) 

No marco desses planos, que requerem o apoio da comunidade internacional para a


posterior entrada em território venezuelano, o governo dos EUA considera como
estratégia a geração de uma crise humanitária que justifique a intervenção por meio
da ajuda humanitária. Pode-se ler nos documentos:

"Especial interesse adquire, nas atuais circunstâncias, posicionar a matriz de que a


Venezuela entra em um estágio de crise humanitária devido à falta de comida, água e
medicamentos, devemos continuar com a gestão do cenário onde a Venezuela está
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perto de um colapso
comeade implodir,
nossa exigindo
Política de da comunidade internacional uma
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intervenção humanitária para manter a paz e salvar vidas(…)".
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Doutrinariamente, o Estado e sua política de controle devem ser responsabilizados


como causa de estagnação econômica, inflação e escassez”.

Não podemos deixar de mencionar que o ataque terrorista e criminoso ao sistema


nacional de eletricidade perpetrado no dia 7 de março, que resultou em um apagão e
deixou sem eletricidade, água e comunicação toda a população venezuelana por um
período de quase três dias, colocando em risco a vida dos venezuelanos e violando
seus direitos humanos, faz parte desses planos para gerar caos e desestabilização.

Vamos focar este relatório no impacto dos ataques econômicos para o povo
Continuar lendo este texto 
venezuelano.Consideramos tanto as medidas coercitivas unilaterais, isto é, as sanções
e bloqueios financeiros e econômicos, quanto o ataque à moeda. Apresenta-se a
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ELEIÇÕES 2022 (/ELEICOES-2022)

Cannabrava | Situação pós eleitoral


é de construção
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Tinha que ser muito idiota para não perceber que no


descaminho adotado pelos militares no poder só haveria
como destino o caos

PAULO CANNABRAVA FILHO


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AULO-CANNABRAVA-FILHO)
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 22 de out de 2022 às 13:38

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Só a direita salva!

Quando diziam “fora Bolsonaro”, consciente da realidade do governo de ocupação, eu


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só a direita essenciaisesse
e tecnologias
governo, semelhantes
portanto,de estava
acordo firme no poder porque a
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de-gastos-e-neopentecostais-sao-a-prova-de-que-neoliberalismo-segue-
colonialismo-do-seculo-16)e suas políticas monetárias e fiscais. É bom sempre deixar
claro que a direita, para nós, é ser neoliberal, entreguista, mantenedora do status quo.

Como ainda há vida inteligente até mesmo na direita, alguém se deu conta de que,
sem país, não há nem direita nem esquerda. Tinha que ser muito idiota para não
perceber que no descaminho adotado pelos militares 
(https://dialogosdosul.operamundi.uol.com.br/videos/76580/cannabrava-7-de-
setembro-ja-foi-motivo-de-celebracao-mas-militares-vilipendiaram-a-patria)no
poder só haveria como destino o caos.

(https://bit.ly/newsletterds)

A movimentação da direita no cenário político eleitoral foi tardia. Tardia, mas nem por
isso destituída de vigor. Começou com as Cartas e Manifestos em defesa da
Democracia, exigindo lisura no processo eleitoral, respeito às leis e ao Poder
Judiciário (https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_Judici%C3%A1rio_do_Brasil). Unidos
nesse movimento, profissionais liberais, empresários dos mais diversos ramos, a
poderosa Fiesp e até alguns banqueiros, realizaram eventos e se reuniram com o
candidato contrário ao status quo.

O movimento cresceu. A última manifestação, na mansão da família Bracher,


(https://g1.globo.com/politica/blog/julia-duailibi/post/2022/10/18/apos-jantar-com-
tebet-mais-de-70-representantes-da-elite-gravam-depoimentos-em-apoio-a-lula-
foca-no-alckmin-e-aperta-13.ghtml) reuniu gente importante, a começar pelos
organizadores: Armínio Fraga (quem diria?), Simone Tebet do MDB e Marina da Rede.
Convidados: Magalu, Natura, Itaú, Bradesco, Grupo Ultra, Rede Ipiranga... nada menos
que 650 pessoas
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Cannabrava | Direita precisa agir contra golpe; seus partidos


tampouco vão sobreviver
(https://dialogosdosul.operamundi.uol.com.br/eleicoes-2022/76978/cannabrava-
lula-precisa-de-mais-6-mi-de-votos-e-so-podera-governar-com-povo-mobilizado)

Gente da pesada, boa parte do PIB (https://www.ibge.gov.br/explica/pib.php), é


muito importante. Significa que essa gente entendeu que o Brasil não aguenta – e
nem eles aguentam – mais quatro anos de ocupação militar do poder, porque não
são só quatro, são pelo menos 30 anos como foi estimado pelo Estado maior das
forças armadas.

Não se iludam. Se houvesse competência por parte dos ocupantes do governo, eles –
essa direita neoliberal – continuariam pactuados, um apoiando e servindo ao outro.

Assista na TV Diálogos do Sul

Como Lula vai governar com as bancadas neoliberais dominando a c…


c…

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