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A Hora e a Vez da Teoria da Moeda


Moderna, por Isabela Prado Callegari
 Administrador (https://ijf.org.br/author/conectauser/) -  24 de junho de 2020 -
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A Hora e a Vez da Teoria da Moeda Moderna

Isabela Prado

Isabela Prado Callegari


/
Se a crise financeira de 2008 havia posto em xeque alguns dos pilares fundamentais da ortodoxia
econômica, doze anos depois, a pandemia da Covid-19 traz para o centro do debate público evidências
inescapáveis a respeito da natureza do nosso dinheiro. No mundo todo, as pessoas começam a se
perguntar de onde surgem os copiosos montantes[1], que até então eram inexistentes ou veementemente
negados, de acordo com a narrativa neoliberal predominante, respaldada pela ortodoxia. Mesmo no
Brasil, onde prevalece a austeridade voraz, capitaneada por Paulo Guedes, foi possível distribuir auxílio
emergencial e realizar medidas de combate à pandemia, expandindo gastos públicos[2], que até então
estavam sendo cortados, a despeito das calamidades preexistentes da expansão da fome[3], do
subfinanciamento do SUS[4] e da explosão das filas do Bolsa Família[5] e do INSS[6], por exemplo.

Durante os anos de ascensão do neoliberalismo, sincronicamente ao abandono de uma certa hegemonia


keynesiana em prol da economia neoclássica, o discurso da austeridade fiscal e de que a emissão de
moeda ou expansão da relação dívida/PIB são responsáveis por causar inflação foi repetido à exaustão,
sendo absorvido pelo senso comum. Economistas do mainstream legitimam cotidianamente tal
causalidade, em seus cargos no governo, consultorias, agências de rating, bancos internacionais ou na
grande mídia, seja por desonestidade interessada ou por desconhecimento teórico. Alguns chegam à
insensatez de evocar um perigo de hiperinflação para justificar a austeridade[7], como se o Brasil de 2020
estivesse sob as mesmas condições do Brasil de 1990, ou como se, na verdade, condições histórico-
político-econômicas nem existissem.

Assim, apesar dos altos níveis de ociosidade da capacidade instalada, do baixo crescimento e do
acúmulo de reservas externas, é natural recorrer ao argumento supostamente embasado de que
aumentar dívida interna geraria inflação. Prova de que tal justificativa já faz parte do senso comum e é
reproduzida pelos atores políticos pode ser observada no atrito entre João Doria e Jair Bolsonaro. No
início do período de isolamento e da discórdia com governadores, quando instado por Doria a auxiliar os
estados, pois só o governo federal “tem a casa da moeda”, Bolsonaro, orientado pela cartilha ortodoxa de
Paulo Guedes, retrucou prontamente que não poderia “rodar moeda porque aí vem inflação e acaba o
Brasil de vez”[8]. No entanto, vinte dias após essa afirmação, a Casa Civil, pela primeira vez em
dissonância com o Ministério da Economia, anunciava um plano de retomada pós-crise, o Pró-Brasil,
focado na expansão dos gastos públicos[9]. E alguns dias depois, ainda que tardiamente, foi a vez do
próprio ministro da Economia admitir que o Banco Central poderá ter que emitir moeda para enfrentar a
crise[10].

Observa-se que a centralidade dos gastos fiscais e da expansão monetária no contexto em que vivemos
se tornou inevitável até para defensores do experimento neoliberal de Pinochet. Tal ponto de inflexão não
se dá porque exista algum limite técnico de desemprego ou fome até onde a austeridade seja boa para a
população e, passado esse limite, a recomendação seja inversa. Afinal, para as pessoas que entraram na
pobreza ou para as milhares de mortes prematuras e de internações evitáveis ocasionadas pelo “Teto de
Gastos”, a austeridade era a própria calamidade. Por que agora, em um cenário que se admite
calamitoso, a receita é de investimentos públicos se até então a austeridade era o caminho?

Nem tampouco a mudança de diagnóstico se deu porque a pandemia representa uma situação atípica na
qual as pessoas precisam ficar em casa e não podem produzir, haja vista que as poucas medidas do
governo não se destinam às pessoas informalizadas ou autônomas e nem à reorganização produtiva ou
garantia de abastecimento. Pelo contrário, se destinam àqueles que já estavam com uma renda muito
baixa e ao salvamento de grandes empresas, além de uma ou outra medida monetária que tenta
estimular a demanda com endividamento, o que corresponde ao enfrentamento de uma recessão comum.
Ademais, Bolsonaro é abertamente contra o isolamento e o programa anunciado, Pró-Brasil, se destina
ao pós-pandemia, visando tão somente melhorar os números macroeconômicos que uma recessão traz,
não buscando sustentar a renda das pessoas agora para que elas sobrevivam.

Isto é, as próprias medidas do governo denotam que a situação é lida como uma grande recessão. Ou
seja, uma interrupção no circuito do dinheiro, na qual, seja pelo desemprego ou por uma baixa na renda,
as pessoas não conseguem consumir e muitas estão com sua subsistência em risco. Exatamente o que
já vinha acontecendo, com os 12,6 milhões de desempregados[11], com metade dos trabalhadores cuja
renda média é de R$850[12], ou com as 170 mil pessoas que entraram para os 13,8 milhões em extrema
pobreza no ano passado[13]. Então por que analistas e políticos que antes demonizavam os gastos
públicos agora os defendem?

É certo que o Estado capitalista existe para o mercado e sempre intervém em favor desse. No entanto, as
formas, justificativas e meios dessa intervenção se metamorfoseiam para a manutenção dessa própria
existência. Assim como a lógica keynesiana suplantou o laissez-faire após a crise de 1929, constata-se
agora uma crise tão aguda, aprofundando aquela que já vinha ocorrendo, que o status quo necessita uma
mudança de discurso. Desde 2008 a ortodoxia busca, sem sucesso e com apego, introduzir novas
premissas ou qualquer hipótese ad hoc que consiga encaixar a realidade nos modelos de inflação e juros
/
utilizados pelos Bancos Centrais ao redor do mundo, visando salvar a teoria[14]. Se nos anos 1970 tais
modelos se tornaram hegemônicos, não por seu poder explicativo, mas por sua conveniência política, não
se pode dizer que o ambiente seja tão favorável agora.

Como observado com maestria por Lauro Campos, “a utilidade é o critério de verdade capitalista”[15].
Disso decorre que as teorias econômicas, chancelas técnicas dessas verdades, não são adotadas ou
abandonadas pela sua maior ou menor coerência e poder explicativo, mas sim de acordo com o balançar
do pêndulo histórico. A teoria monetária hegemônica, que baliza as políticas dos países capitalistas na
atualidade, com consequências severas às vidas de todos, tem suas raízes na Teoria Quantitativa da
Moeda[16]. Esta, por sua vez, remonta ao século XVIII[17] e está baseada em uma moeda com lastro e
em uma identidade contábil trivial, que supostamente prescreve uma causalidade[18]. À parte do fato de
que a maioria dos países emite moedas sem lastro pelo menos desde 1971, com o fim do padrão dólar-
ouro, a teoria e sua fragilidade explicativa vêm sendo reeditadas, com seguidas complexificações
matemáticas, que apesar de não melhorarem sua aderência à realidade, cumprem o papel político de
manter o público alijado do debate.

Ocorre que desde as imensas expansões de moeda para aplacar a crise de 2008 – os chamados
Quantitative Easing (QE), que tiveram efeito inverso ao que a teoria predizia, a macroeconômica
hegemônica vem tentando se reorganizar para se manter de pé. No entanto, o que está colocado agora,
com a crise estrutural do capitalismo, tornada aguda pela pandemia, é algo muito mais fundamental do
que as discussões habituais sobre juros, inflação, investimento, poupança e crescimento, que diariamente
dividem ortodoxos e heterodoxos. Aliada à insuficiência de renda dos trabalhadores, que já era crítica, a
pandemia traz mais desemprego e retração na renda, além de choques na demanda, gerando tanto
incapacidade de consumo quanto problemas de abastecimento. Soma-se a isso o neoliberalismo
privatista que nos últimos anos retirava direitos e serviços públicos, aumentando exércitos industriais de
reserva, rebaixando salários e diminuindo a renda disponível, e tem-se a receita perfeita do caos – o
sucateamento dos sistemas de saúde públicos e a falta de renda para sobreviver.

É nesse cenário que a Teoria da Moeda Moderna ou Teoria Monetária Moderna (TMM ou, em inglês,
Modern Money Theory, MMT) vem se destacando não só dentro da academia, mas no âmbito político[19].
Durante a pré-campanha de Bernie Sanders nos Estados Unidos, em 2016, sua assessora econômica,
estudiosa do tema, enfatizava que não há a possibilidade de um programa econômico realmente
progressista sem passar pela TMM. A partir de então, o debate veio ganhando força no congresso norte-
americano, por meio da proposta de um Green New Deal[20]. A teoria não é inédita, como explica um de
seus principais proponentes, Randall Wray, mas representa um esforço recente de análise, em corpo
teórico unificado, do funcionamento da moeda fiduciária em estados monetariamente soberanos (que
emitem sua própria moeda) e das implicações dessa soberania.

Enquanto vivemos as mazelas de orçamentos fiscais cada vez mais limitados por regras autoimpostas,
como as conhecidas Lei de Responsabilidade Fiscal, Regra de Ouro, e a recente EC do Teto de Gastos, a
TMM nos diz que não existem limites ao autofinanciamento do governo. Isto é, o governo pode sempre se
autofinanciar, pois ele é o emissor da sua própria moeda, de forma que seus gastos não estão limitados à
receita ou a credores previamente existentes. Ao contrário do que os críticos argumentam[21], isso é
diferente de dizer que o governo pode gastar sem limites e sem consequências, sob qualquer
circunstância. De fato, a TMM, apesar de apresentar propostas de políticas públicas, é fundamentalmente
uma explicação de como o sistema monetário funciona. Pode parecer absurdo, mas essa simples
explicação representa uma desmistificação poderosa, que abala o discurso neoliberal, já que este
necessita da ilusão tecnocrata a respeito da economia e do dinheiro, para ocultar suas premissas e
valores ideológicos.

Assim, explicar que a moeda fiduciária é criada quando o governo gasta nos revela que credores e
impostos não são imprescindíveis para realizar gastos fiscais. Na verdade, o mecanismo é inverso, uma
vez que títulos de dívida representam mais um mecanismo de ajuste de liquidez para atingir a taxa de
juros desejada do que simplesmente um meio de arrecadação. Igualmente importante é entender que não
é o mercado que determina a taxa de juros, de acordo com o tamanho ou qualidade da dívida, pois
mesmo que os agentes privados não desejem contrair títulos de longo prazo à taxa de juros oferecida, o
Banco Central enxugará a liquidez, à taxa de juros estipulada, com títulos de curto prazo[22].

Quando o governo gasta, o valor é debitado da Conta Única do Tesouro e creditado nas contas de
pessoas ou empresas destinatárias. Como isso causa um aumento de moeda em circulação, em seguida
o Banco Central atua para enxugar a liquidez, vendendo títulos de dívida no mercado secundário. Na
hipótese de não haver o suficiente na Conta Única para um gasto programado, o Tesouro emite títulos no
mercado primário de dívida e depois o processo é o mesmo, com o Banco Central realizando operações
de regulação da liquidez para manter a taxa de juros na meta estipulada.

/
No entanto, no caso de o governo não conseguir vender títulos no mercado primário à taxa de juros
desejada, a Conta Única fica negativa, mas os pagamentos são realizados da mesma forma e a liquidez
excedente será ajustada por meio da venda de títulos pelo Banco Central, sendo que a única coisa que
muda é o perfil da dívida, cujo prazo se torna mais curto. No Brasil, como em outros países, proíbe-se
que o Banco Central compre títulos diretamente do Tesouro, mas essa atuação passiva no mercado
secundário resulta no mesmo, visto que o Banco Central tem poder ilimitado para atingir a taxa de juros, o
que o faz um emprestador de última instância. Por lei, o Tesouro Nacional pode emitir títulos diretamente
ao Banco Central para garantir que este tenha sempre estoque suficiente para executar a política
monetária[23]. Assim, o poder de autofinanciamento é ilimitado, mesmo com a proibição de o Banco
Central financiar o Tesouro diretamente, de modo que a dívida pública é apenas um mecanismo de ajuste
da taxa de juros e não algo a ser quitado.

Com isso, a TMM desconstrói um mito central, que permeia o senso comum e é reforçado de maneira
rasteira quando o orçamento do governo é comparado ao orçamento de uma casa – o mito de que “o
governo necessita arrecadar para gastar”, como se o dinheiro existisse de forma física e que o Estado
deve submeter-se aos agentes econômicos para obtê-lo. Essa fantasia perversa de que o dinheiro teria
que vir de algum lugar segue sendo evocada mesmo nos cenários sociais mais drásticos e carecendo da
mínima lógica, vide o exemplo recente do empréstimo, em dólares, feito pelo governo para realizar
gastos, em reais, durante a pandemia[24]. De forma totalmente distinta da dívida interna, que é um
instrumento de política monetária, a dívida externa é sim uma dívida que necessita ser paga, cujos termos
não estão sob controle do governo e que vulnerabiliza o país, podendo levar a crises cambiais e
inflacionárias. Vê-se que qualquer coisa vale para não flexibilizar regras autoimpostas da chamada
responsabilidade fiscal, que só é responsável para com seus próprios dogmas e não para com a
população.

Outros mitos igualmente não se sustentam frente às evidências e à elucidação apresentada pela TMM,
como o de que o tamanho da dívida ou a suposta solidez fiscal determinam a taxa de juros, por meio da
confiança de agentes privados[25], e o de que emissão de moeda gera inflação[26]. Evocando as
situações de descontrole inflacionário vividas na América Latina em cenários totalmente distintos, esse
temor é sempre incutido à população pelo mainstream como forma de interditar o debate acerca da
expansão monetária. No entanto, de acordo com a TMM, o único limite a ser observado nesse quesito é
justamente a inflação. Assim, em vez de criar tetos arbitrários de outros indicadores, como dívida/PIB ou
déficit, que supostamente afetam juros e preços, as políticas fiscal e monetária devem ser aliadas em prol
de objetivos sociais, atentando-se diretamente para a capacidade produtiva e para a própria inflação.

A perspectiva da TMM mostra que o lastro físico da moeda não é uma mercadoria específica, como o
ouro, mas sim, o conjunto de bens e serviços capazes de serem produzidos. Caso a expansão da moeda
ocasione um aumento na renda e a demanda exceda o que pode ser ofertado, haverá inflação. No
entanto, esta também pode ocorrer sem nenhuma expansão monetária, apenas por excesso de
demanda, que é a verdadeira causa da inflação, não o déficit, a dívida ou a quantidade de moeda. Déficit
público é apenas superávit do setor privado, sendo que se há desemprego, o déficit deveria ser maior.
Além disso, existe ainda inflação de custos, que se comporta de forma totalmente distinta da inflação de
demanda. Outros limites a serem observados são a taxa de câmbio e as reservas externas, uma vez que
excesso de demanda por bens importados pode ser gerado, o que, por sua vez, também está relacionado
à capacidade e aos tipos de bens produzidos internamente.

Assim, apesar de a TMM congregar pessoas de distintas escolas de pensamento social, fica evidente que
propostas de políticas públicas coerentes com essa análise devem abarcar planejamento e intervenção
estatal, bem como uma política industrial. De acordo com a perspectiva das finanças funcionais, que é um
ponto central da TMM, as políticas fiscal e monetária devem servir à persecução de emprego, renda e
provimento de serviços públicos, e não a indicadores macroeconômicas aleatórios, como dívida/PIB, que
não significam e nem implicam em nada por si só. Uma das principais propostas nesse sentido é a do
Estado como garantidor de emprego[27], que, no Brasil, foi apresentada pelo deputado Glauber Braga
(PSOL)[28].

Quanto aos impostos, se eles não são previamente necessários ao financiamento de políticas públicas,
tanto melhor, porque as urgências da população precarizada não podem esperar os trâmites de uma
reforma tributária e nem ficar à mercê do discurso neoliberal de que o dinheiro deve vir de algum lugar
primeiro. Ainda, cai por terra o argumento desonesto, volta e meia difundido, de que não deveríamos
promover a necessária justiça fiscal, aumentando impostos sobre lucros, dividendos e patrimônio, porque
isso supostamente resultaria em fuga de capitais[29]. A perspectiva da TMM mostra que, para além da
função arrecadatória, o objetivo primordial dos impostos deve ser e o de promover justiça social,
minorando a desigualdade perversa advinda da produção capitalista. Além disso, impostos são

/
pagamentos ao Estado por serviços prestados em termos de infraestrutura e organização para que
empresas possam existir e lucrar, por exemplo. São também um dos mecanismos de regulação da
liquidez, como aqui explanado.

Por fim, visto que a TMM é uma vertente de estudo macroeconômico e não uma teoria social, como o
marxismo ou o liberalismo, não cabe a ela ser revolucionária. Como nos adverte o marxista Lauro
Campos, a análise keynesiana foi ao encontro das necessidades capitalistas em 1929[30]. Do mesmo
modo, a atual decadência da autoridade intelectual ortodoxa, em consonância com a necessidade política
de intervenção estatal, pode levar a TMM a ser apropriada pela hegemonia econômica e pela classe
dominante, como foi o keynesianismo dentro da síntese neoclássica. No entanto, para nós, a importância
instrumental e possibilidade disruptiva da teoria reside em desnudar o funcionamento da moeda nas
economias contemporâneas. À luz desse conhecimento, podemos reivindicar pautas populares
avançando a trincheira de tecnicismos e falácias que mantém a economia como algoz dos trabalhadores
que a sustentam.

* Isabela Prado Callegari é mestra em Economia pela Unicamp

Referências

AGGIO, Gustavo de Oliveira. “Juros, moeda e ortodoxia” de André Lara Resende. Economia e Sociedade,
Campinas, v. 28, n. 2 (66), p. 615-619, maio-agosto 2019.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei PL 5491/2019. Institui o Fundo Nacional de Garantia do
Emprego – FNGE, para assegurar o pleno emprego com estabilidade de preços e redução das
desigualdades sociais e regionais, bem como o desenvolvimento econômico, social e ambiental.
Disponível em:

<https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2224946
(https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2224946)>. Acesso em: 07
jun. 2020.

CAMPOS, Lauro. A Crise da Ideologia Keynesiana. São Paulo: Boitempo, 2016.

MENDONÇA, Mário Jorge. Uma análise crítica da teoria quantitativa da moeda. Economia & Tecnologia.
Ano 07, Vol. 25, Abril/Junho de 2011.

RESENDE, André Lara. Juros e conservadorismo intelectual. Valor Econômico, 13/01/2017. Disponível
em: <https://valor.globo.com/eu-e/coluna/juros-e-conservadorismo-intelectual.ghtml
(https://valor.globo.com/eu-e/coluna/juros-e-conservadorismo-intelectual.ghtml)>. Acesso em 01 de jun. de
2020.

SERRANO, F. & PIMENTEL, K. Será que “acabou o dinheiro”? Financiamento do gasto público e taxas de
juros num país de moeda soberana. Revista de Economia Contemporânea, v. 21, n. 2, 2017.

SIMONE DEOS ouve Randall Wray: Nova teoria econômica cresce no Partido Democrata e nos EUA. Rio
de Janeiro: Bob Fernandes, 26/04/2019. 1 vídeo (27’03’’). Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=mus7GUOhjvw (https://www.youtube.com/watch?v=mus7GUOhjvw)>.
Acesso em: 1 de jun. de 2020.

WRAY, R. Trabalho e moeda hoje: a chave para o pleno emprego e a estabilidade dos preços. Rio de
Janeiro: Editora UFRJ/Contraponto Editora, 2003.

[1] https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52721417
(https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52721417)

[2] https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/05/25/divida-publica-deve-passar-de-100-do-pib-
nos-proximos-anos-alerta-ifi-1 (https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/05/25/divida-publica-
deve-passar-de-100-do-pib-nos-proximos-anos-alerta-ifi-1)

[3] https://cee.fiocruz.br/?q=Pobreza-e-fome-em-ascensao (https://cee.fiocruz.br/?q=Pobreza-e-fome-em-


ascensao)

/
[4] https://noticias.uol.com.br/colunas/rubens-valente/2020/04/13/coronavirus-mandetta-pec-gastos-
saude.htm (https://noticias.uol.com.br/colunas/rubens-valente/2020/04/13/coronavirus-mandetta-pec-
gastos-saude.htm)

[5] https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/02/23/A-fila-do-Bolsa-Fam%C3%ADlia.-E-a-
redu%C3%A7%C3%A3o-de-benefici%C3%A1rios (https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/02/23/A-
fila-do-Bolsa-Fam%C3%ADlia.-E-a-redu%C3%A7%C3%A3o-de-benefici%C3%A1rios)

[6] https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/04/16/fila-do-inss-tem-mais-de-16-milho-de-pedidos-de-
benefcios.ghtml (https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/04/16/fila-do-inss-tem-mais-de-16-milho-de-
pedidos-de-benefcios.ghtml)

[7] https://investnews.com.br/cafeina/por-que-os-gastos-publicos-passaram-de-viloes-a-mocinhos-
durante-a-pandemia/ (https://investnews.com.br/cafeina/por-que-os-gastos-publicos-passaram-de-viloes-
a-mocinhos-durante-a-pandemia/)

[8] http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/bolsonaro-a-governadores-vai-abrindo-devagar-que-ningua-
m-aguenta-mais/476553 (http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/bolsonaro-a-governadores-vai-abrindo-
devagar-que-ningua-m-aguenta-mais/476553)

[9] https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/noticia/2020/04/24/saiba-o-que-e-o-plano-pro-
brasil-e-o-que-economistas-acham-dele.ghtml (https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-
politica/noticia/2020/04/24/saiba-o-que-e-o-plano-pro-brasil-e-o-que-economistas-acham-dele.ghtml)

[10] https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/04/30/guedes-afirma-que-pais-pode-emitir-moeda-
se-houver-desemprego-em-massa.htm (https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/04/30/guedes-
afirma-que-pais-pode-emitir-moeda-se-houver-desemprego-em-massa.htm)

[11] https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2020/01/31/ibge-pnad-continua-
desemprego.htm (https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2020/01/31/ibge-
pnad-continua-desemprego.htm)

[12] https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-
noticias/releases/27594-pnad-continua-2019-rendimento-do-1-que-ganha-mais-equivale-a-33-7-vezes-o-
da-metade-da-populacao-que-ganha-menos (https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-
imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/27594-pnad-continua-2019-rendimento-do-1-que-ganha-
mais-equivale-a-33-7-vezes-o-da-metade-da-populacao-que-ganha-menos)

[13] https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/05/18/mais-170-mil-brasileiros-entraram-para-a-
pobreza-extrema-em-2019.htm (https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/05/18/mais-170-mil-
brasileiros-entraram-para-a-pobreza-extrema-em-2019.htm)

[14] RESENDE (2017)

[15] CAMPOS (2016)

[16] https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_quantitativa_da_moeda
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_quantitativa_da_moeda)

[17] A teoria se populariza no século XX, no entanto, a primeira formulação é creditada à David Hume,
ainda no século XIII (MENDONÇA, 2011)

[18] AGGIO (2019)

[19] Randall Wray conta brevemente como os teóricos da TMM ganharam destaque a partir das prévias
nos Estados Unidos em SIMONE DEOS (2019)

[20] https://www.npr.org/2019/07/17/742255158/this-economic-theory-could-be-used-to-pay-for-the-green-
new-deal (https://www.npr.org/2019/07/17/742255158/this-economic-theory-could-be-used-to-pay-for-the-
green-new-deal)

[21] https://economia.estadao.com.br/blogs/fernando-dantas/o-fiasco-da-mmt-latino-americana/
(https://economia.estadao.com.br/blogs/fernando-dantas/o-fiasco-da-mmt-latino-americana/)

[22] SERRANO & PIMENTEL (2017)

[23] IBIDEM

/
[24] https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-05/governo-vai-recorrer-organismos-
internacionais-para-ajuda-financeira (https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-05/governo-
vai-recorrer-organismos-internacionais-para-ajuda-financeira)

[25] SERRANO & PIMENTEL (2017)

[26] RESENDE (2017)

[27] WRAY (2003)

[28] BRASIL (2019)

[29] https://www.fecomercio.com.br/noticia/tributacao-sobre-grandes-fortunas-e-herancas-provoca-fuga-
de-capitais-e-desestimula-investimento (https://www.fecomercio.com.br/noticia/tributacao-sobre-grandes-
fortunas-e-herancas-provoca-fuga-de-capitais-e-desestimula-investimento)

[30] CAMPOS (2016)

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