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O ENSINO
ARTSTICO VERSUS O ESAO DA ACADEIA.
O tema do ensino artístico na Academia Imperial das Belas Artes do Rio de Janeiro sempre me
motivou e tem sido considerado também por muitos outros estudiosos. Isso se deve, a meu ver, a
razões muito claras, sendo talvez, a primeira delas, a necessidade de revisão da História da Arte do
século XIX no Brasil. Estudos monográcos nos têm trazido claros avanços, no sentido dessa revisão
de conceitos. Contribuindo ainda nesse sentido, proponho aqui uma reexão sobre as relações do
espaço da Academia com as atividades de ensino, questão que me parece merecer ainda algumas
considerações. Isso signica que a base das minhas reexões é o ediício-sede da Academia, projetado
pelo arquiteto da Missão Francesa, Grandjean de Montigny.
A Missão Artística chegou em 26/03/1816 e, como informa Debret em seu livro Viagem Pitoresca,
“Após a apresentação dos artistas à Corte, o Conde da Barca encomendou, ao arquiteto Grandjean, o
projeto de um palácio para a Academia Imperial das Belas Artes; esse projeto foi aceito pelo Rei, e
iniciaram-se imediatamente os alicerces desse edifício...” VIII O Ministro das Finanças, Barão de São
Lourenço, cou encarregado de cuidar dos interesses da Missão e, consequentemente, das questões
referentes à construção do edifício. Afonso de E. Taunay informa que, com a morte do Conde da Barca,
em 21/07/1817, as obras oram paralisadas por anos, em razão das diculdades nanceiras do Governo.
Piorando a situação, em 09/06/1819, morria Joaquim Lebreton, líder da Missão, no Rio de Janeiro. No
ano de 1820 foram assinados o segundo e o terceiro decretos da instituição: o de 12/10/1820 criava a
Real Academia de Desenho, Pintura, Escultura e Arquitetura Civil e determinava que os professores
seriam estrangeiros ou todos aqueles vassalos que se distinguissem no exercício e perfeição das
Artes ( grifo meu). Logo no mês seguinte, em 23/11/1820, o terceiro decreto determinava que, com
o nome de Academia das Artes, seriam iniciadas as aulas de pintura, desenho, escultura, gravura,
arquitetura, mecânica, botânica e química. Essas aulas fariam parte da Academia das Artes, chamada
logo a seguir, no mesmo documento, de Academia e Escola Real. Esse decreto incluía, na relação de
pessoas empregadas, o nome de Henrique José da Silva, artista português, como lente de desenho e
diretor da instituição; Luiz Rafael Soyé, também português, como secretário, Marcos Ferrez, como
lente de escultura e Zeerino Ferrez, como lente de gravura. Desse modo, a Escola passou a ser
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dirigida por um português, Henrique José da Silva, fato que aumentou a instabilidade política que
envolvia o projeto. Os problemas se agravaram ainda mais quando, em 25/04/1821, D. João VI voltou
para Portugal, deixando o Brasil mergulhado em grave crise política.
Todos esses fatores foram determinantes para uma série de problemas enfrentados pelos artistas
franceses da Missão. Segundo Debret, em 05/11/1826, passados dez anos, o edifício foi entregue, tendo
pronto somente o andar térreo quando, de acordo com o projeto inicial, deveria ter dois andares, e mais
um destinado à residência dos professores. Durante aqueles anos, o Ministro das Finanças, Barão de
São Lourenço, segundo Debret, foi a única autoridade que se preocupou com o projeto, uma vez que
os demais membros do governo pouco se interessaram por uma instituição que nem existia ainda em
Portugal. Escragnole Taunay inorma que: “O terreno destinado à edicação era mau, estreitíssimo,
sem vista, por ser situado num beco” IX. O edifício daria frente para a Travessa do Sacramento, depois
Belas Artes. Como a travessa era muito estreita, o Palácio da Academia teria pouco destaque entre o
casario, o que não seria conveniente. Para resolver o problema, puseram abaixo três armazéns, sendo
um deles o edifício do Tesouro Nacional, e abriram uma praça semicircular, em frente ao prédio, onde
se iniciava a nova rua Leopoldina, que se ligava à da Lampadosa ( que seria levada posteriormente à
Praça da Constituição). Tais iniciativas foram reclamadas muitas vezes por Taunay e por Porto-Alegre,
mas somente muitos anos depois, em 1872, tudo cou resolvido.X Retomando as questões sobre o
terreno, vimos que o mesmo abrigaria a instituição, que reunia a escola ( ensino de pintura, escultura e
arquitetura, etc) e a academia ( centro de discussão de doutrinas da Arte). Pela descrição, o terreno nos
pareceu inadequado; esse fato se torna mais dramático porque, segundo Moreira de Azevedo, as obras
foram iniciadas em 05/08/1816, com a recomendação de que o edifício deveria servir à Academia,
ao Correio Geral e à Fábrica de Lapidação de DiamantesXXI. Com essa recomendação, o edifício da
academia já nascia comprometido com sérios problemas de espaço, e não tinha nenhuma autonomia
de uso.
Debret, em suas memórias, assinala que, em certa ocasião, solicitou ao Imperador a posse provisória
de uma das salas já prontas do edifício, para pintar uma tela de grandes dimensões (representando a
cerimônia da sua coroação); queria ainda, como já fazia Grandjean, iniciar sete alunos na arte da
pintura.XII O pedido foi prontamente atendido mas, o diretor da Academia, Henrique José da Silva,
demorou a ceder o espaço. Durante seis meses, o diretor procurou convencer as autoridades que o
edifício em construção conviria mais à Casa da Moeda do que à academia, já que era contiguo ao
Tesouro Nacional ( que ocupou o edifício por onze anos, entre 1825 e 1836). Segundo Debret, o
diretor sugeriu que a academia poderia ocupar uma belíssima casa situada no Campo de Santana,
bem próxima à sede da Biblioteca Nacional, solução que, na verdade, resolveria o problema da má
localização prevista para a academia, pois a mesma caria num local nobre da cidade e não mais em
uma travessa estreita. Infelizmente não encontramos nenhuma outra referência sobre a citada casa do
Campo de Santana. O edifício da Academia nascia claramente inadequado às suas funções, por seu
pequeno tamanho, por ter que compartilhar o espaço com outros dois setores do governo, por estar
muito mal localizado, o que era realmente lamentável. O que justicaria tal situação? O desprestígio do
projeto da academia frente aos demais projetos do Governo ou decisões mal acertadas, frente às reais
necessidades a enrentar? Inelizmente não temos ainda dados sucientes para reetir sobre o assunto.
Grande parte das diculdades de concretização do projeto e do ediício da Academia tem sido
imputada a três portugueses contratados pelo governo: Henrique José da Silva, professor e diretor da
Academia (1820); a Rafael Soyé, secretário ( 1820) e a Pedro Alexandre Cavroé, Inspetor das Obras
da Academia (1824). Por que esses personagens, em geral considerados sem formação adequada para
os cargos que ocuparam, teriam participado da polêmica construção do edifício? Não pretendendo
fazer a defesa desses indivíduos, vamos tentar compreender a lógica das suas nomeações.
Henrique José da Silva, segundo Morales de los Rios Filho, chegou ao Brasil em 1820, para
cuidar de interesses particulares. O Barão de São Lourenço, conhecedor da sua arte, convidou-o para
ilustrar a tradução que zera do “Ensaio sobre a crítica”, de Alexandre PopeXIV. Era pintor de retratos,
desenhista e ilustrador. Como professor de desenho da AIBA, seguiu a tradição do ensino acadêmico (
que orientava o ensino de desenho por etapas: desenho de pranchas de partes do corpo ou dos extremos,
desenho de cópias de gesso e por último desenho do natural). Henrique J. Silva deve ter utilizado em
suas aulas uma série de desenhos de sua autoria, que revelam que o autor era conhecedor da arte de
desenhar. Essa coleção de desenhos pertence hoje ao acervo do Museu D. João VI.
O secretário Luis Raphael Soyé era natural de Madrid; foi educado em Lisboa, estudou
Humanidades, tornou-se clérigo franciscano e ingressou para estudos mais avançados na Universidade
de Coimbra. Era poeta ( Noites josenas de Martylo sobre a inausta morte do Sereníssimo D. José,
Príncipe do Brasil, dedicada ao consternado povo lusitano) e pintor, e deixou várias obras em gravura
a buril. De Lisboa viajou em missão para Paris; de lá foi para o Rio de Janeiro em situação de pobreza
mas, com a ajuda do novo Ministro do Império, José Feliciano Fernandes Pinheiro, Visconde de São
Leopoldo ( que havia sido seu discípulo em Coimbra) foi indicado para o cargo de Secretário da
AcademiaXV. Tinha, portanto, boa formação e não era estranho ao campo das Artes.
Pézerat, na ocasião, armava que, ao assumir as obras da Academia, zera modicações, visando
melhorar a iluminação das salas de aula (o problema da luz nas salas de aula seria reclamado,
posteriormente, por muitos professores). Em carta aos membros da Academia, informava que aprendera
o ofício de marceneiro, mas que era, na verdade, um marceneiro-arquiteto porque construíra uma ponte
sobre o rio Douro, no Porto, “que os senhores arquitetos não haviam conseguido fazer”. Segundo
a tradição portuguesa, os construtores, escultores e pintores comprovavam seu conhecimento como
riscadores, capacidade que adquiriam na prática e não numa escola especializada. Essa tradição passou
ao Brasil, onde havia vários mestres de obras ativosXVI. Nesse caso, a situação de Cavroé seria comum
a outros arquitetos-construtores, numa época em que a denominação arquiteto não tinha o sentido
que tem hoje. Parece-me que, quanto à capacidade de trabalho, as nomeações desses três indivíduos
não seriam tão injusticadas, havendo, certamente, muitas dierenças entre a cultura arquitetônica
praticada por portugueses e franceses; quanto às questões de cunho político, creio que tal discussão
não caberia, nessa oportunidade.
O Palácio da Academia Imperial das Belas Artes – O projeto seguiu as linhas gerais da arquitetura
clássica. A fachada do edifício era composta por duas alas, unidas a um corpo central, cada uma com
sete janelas, a oitava uma porta de acesso provida de escada, e por m mais uma janela. A parede era
em pedra talhada; acima da arcada a cornija antecedia uma platibanda que elevava a frontaria. O
pórtico avançava ligeiramente em relação à parede, ladeado por pilastras dóricas. A parte central era
coroada por um templo com seis colunas jônicas, com base de bronze (colocadas em 1835) e capitéis
também em bronze, obras de Marcos Ferrez (colocados em 1849). Nos intercolúnios das extremidades,
sobre pedestais, cavam as estátuas de Apolo/a Beleza e Minerva/a Sabedoria, obras de Marcos
Ferrez. No riso a inscrição: “Petrus Bras. Imp. I, Artibus Municentian consacravit ”. No tímpano, a
representação de Febo/ Deus do Sol e Protetor das Artes, em sua quadriga. Na parte inferior do templo
abria-se a porta principal do edifício, em grande arco, ladeado por pilastras adossadas, sobre elevado
pedestal. Os baixos-relevos na arquivolta representavam os Gênios da Arte; na parte superior, foi
colocada a inscrição: “Academia Imperial Liberalium Artium”. As pilastras faziam correspondência
com duas colunas acima, marcando o centro da composição, que compreendia as quatro colunas
centrais. Grandjean de Montigny colocou posteriormente, na entrada, um portão de ferro com ornatos
em bronzeXVIII.
Há raros registros de imagens do interior do edifício, pelo menos enquanto utilizado pela AIBA e
ENBA. Segundo Bruno Zevi, o espaço interior de um ediício só pode ser realmente compreendido se
for vivenciado em uma experiência direta: ele é o protagonista do fato arquitetônico. Como o edifício
não existe mais, vamos nos reportar aos relatos dos personagens que ali conviveram, testemunhas
autorizadas para tanto, ou que o visitaram, como Moreira de AzevedoXIX. Vamos chamar de fase inicial
da Academia a que vai da inauguração até a gestão de Porto-Alegre (11/05/1854 a 03/10/1857). O
primeiro recinto acessado pelo visitante era o vestíbulo, sustentado por quatro colunas dóricas, com três
portas de cada lado e três ao fundo, adornadas com relevo entalhado. O piso era em mármore branco;
nas paredes, sobre pedestais, vários bustos (moldagens) de obras clássicas testemunhavam a função
do edifício e sua ligação com as Artes. Partiam do vestíbulo as portas de acesso para os corredores
laterais, direito e esquerdo. A planta de Grandjean apresenta regularidade na parte posterior do terreno,
onde colocou três salas de cada lado do vestíbulo central, sendo quatro maiores e duas menores, num
total de seis. Na parte da frente da planta, havia três salas de cada lado mas, as do lado direito (parte
mais larga do terreno) eram maiores que as do lado esquerdo (parte mais estreita do terreno) num
total de seis, cando nas extremidades as dependências menores, para os gabinetes. No undo do
vestíbulo, uma sala semicircular expunha algumas pinturas; em um nicho cava a estátua de Pedro II
(ali colocada posteriormente, obra de Chaves Pinheiro; a anterior era de Zeerino Ferrez, 1846). Num
pequeno recinto, no lado direito, havia ainda uma estátua colossal da América, obra dos irmãos Ferrez,
Poderíamos demarcar a terceira fase do edifício a partir de 1870, quando os problemas de espaço
se agravaram ainda mais, com o aumento do número de alunos: em 1866 havia duzentos e dezesseis
alunos matriculados. No período, o aproveitamento dos alunos era muito baixo e o abandono das
aulas muito alto. A situação se arrastou até 1882, quando foram realizadas obras de acréscimo no
segundo pavimento. Na época, o engenheiro do Império, Antônio de Paula Freitas, apresentou uma
planta e o engenheiro da Academia, Bethencourt da Silva, apresentou outra. Nas plantas que consultei
- Grandjean, 1816; Bethencourt da Silva,1882/1884; Engenheiro Paula Freitas, 1882/1884 - observei
que a distribuição dos espaços internos são diferentes, o que sinaliza para a constante busca de melhores
soluções para a divisão interna do edifício.
Na planta proposta por Paula Freitas, o pavimento térreo caria bem modicado. Na parte dos
fundos do terreno haveria apenas duas grandes salas, uma de cada lado do vestíbulo, a da esquerda
destinada ao Gabinete de Pintura e a da direita ao Gabinete de Escultura. Na parte da frente do terreno,
à esquerda, duas salas amplas para Desenho Figurado e Paisagem, Flores e Animais. Após o vestíbulo,
à direita, o gabinete da diretoria, do secretário, a biblioteca, demais gabinetes. A planta de Bethencourt
da Silva apresentava menos alterações: o arquiteto ampliou duas salas da parte dos fundos do terreno,
deixando apenas quatro e não seis, e duas na parte da rente, cando igualmente com quatro salas
maiores. Depois de muita discussão na Academia, na Câmara, nos jornais, sobre a melhor maneira de
preservar o projeto de Grandjean, venceu o projeto de Bethencourt da Silva. Na verdade, ocorreu uma
Em 05/09/1887, o proessor Zeerino da Costa, aqui lembrado como o proessor que mais apontou
questões reerentes às diculdades enrentadas, oriundas da conormação do ediício, em oício à
Academia, como Professor Interino de Pintura de Paisagem e Pintura Histórica dizia: “Um edifício
novamente construído, com vetustos móveis de quase meio século, estragados uns, e quase imprestáveis
outros, destoa inteiramente do espaço decente que deve ter uma Academia das Belas Artes” XXIV. E mais
adiante: “A sala em que está funcionando a aula de Pintura Histórica não tem as condições precisas para
esse m”.XXV Segundo ele, a sala era muito estreita em relação ao comprimento, e não comportava
mais que doze alunos; a luz era péssima, transmitida por uma claraboia. Dizia que, quando havia luz
suciente, a mesma entrava pelas cinco janelas largas e baixas, mas como luz reetida pelo ediício do
Tesouro Nacional; havia horas do dia em que a luz, caminhando no estreito espaço entre a Academia e
o Tesouro Nacional, incidia sobre os alunos e seus cavaletes, atrapalhando, mais que ajudando.XXVI E
terminava: “Nessas circunstâncias de luz, é impossível o professor trabalhar conscientemente...”XXVII
Essas declarações testemunham que o edifício sofreu sempre por estar situado numa estreita travessa,
por ter salas muito pequenas, por não receber a luz necessária e conveniente.
A Reforma Republicana criou a Escola Nacional de Belas Artes, que ocupou, com muita
diculdade, até 1906, o prédio de Grandjean. O proessor Rodolo Bernardelli, lutando por uma escola
maior, chegou a sugerir que a instituição fosse transferida para o edifício que fora ocupado pelo antigo
Mercado Municipal, no bairro da Glória. Era um edifício bem grande, de planta quadrangular, com
quatro entradas que davam para um pátio central; outras ruas paralelas faziam também a circulação
pelos espaços de trabalho. A ideia não avançou; posteriormente, conseguiu um terreno de bom tamanho
e a verba necessária para a construção de uma nova sede, na Avenida Central. As obras foram iniciadas
em 1906, com projeto de Morales de los Rios. A Escola foi transferida em 1908, mas as aulas só foram
inauguradas em 1909. Com a mudança da Escola para o prédio da Avenida Central, terminava o
período das incessantes lutas por espaços convenientes, luz correta e suciente, localização adequada
do edifício, questões que sempre foram reclamadas pelos professores. Apesar dos esforços de Grandjean
e de outros o Palácio da Academia inelizmente, havia se mostrado insuciente para abrigar a sede da
AIBA e, posteriormente, a Escola Nacional de Belas Artes.
Cybele Vidal N. Fernandes - Licenciada em Desenho e Artes Plásticas pela Escola de Belas
Artes/UFRJ. Mestre em Artes Visuais pela EBA/UFRJ (Tema: A talha do século XIX no Rio de
Janeiro). Doutora em História Social da Cultura pelo IFCS/UFRJ (Tema: O ensino artístico na AIBA).
Pós-Doutora em Artes Visuais pela Universidade do Porto/CEPESE (Tema: Porto X Rio de Janeiro.
O ambiente artístico e a produção artística de fora da AIBA). Área de Pesquisa: Arte Luso-Brasileira
(séculos XVII a XVIII); Arte Brasileira no século XIX, Ensino Artístico/AIBA. Temas dos projetos
em andamento: O século XIX no Rio de Janeiro; A Academia Imperial das Belas Artes.
Notas Finais
I. TAUNA, Afonso de E. A issão Artística Francesa de 1816. Rio de Janeiro: Revista do SHAN, Número
18, 1956.
II. GALVO, Alfredo. Obras no antigo edifício da Academia Imperial de Belas Artes. Rio de Janeiro: Revista
SHAN, Número 15, EC/SHAN, 1961.
III. DEBRET, Jean Baptiste. Viagem pitoresca e histórica ao Brasil. São aulo: Livraria Editora Itatiaia Ltda,
2 volumes, 1978.
IV. FERNANDES, Cybele Vidal N. Os caminhos da arte. O ensino artístico na Academia Imperial das Belas
Artes – 1850/1890. Rio de Janeiro: IFCS/UFRJ, tese de Doutorado ( orientador: Luiz anoel Salgado Guimarães),
2001.
V. Henrique José da Silva nasceu em Lisboa, em 1772; morreu em 29/10/1834, no Rio de Janeiro. Era
desenhista, ilustrador, pintor. Chegou ao Brasil em 1820, quando foi designado para professor e diretor da Academia