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4º parágrafo Apresentação e descrição do tio bastardo e das suas ambições – inimigo do rei.
6º parágrafo Apresentação da aia: crenças e preocupações, lealdade aos senhores e dever moral.
Carinho da aia, cuidadora dos dois bebés (o seu futuro rei e o seu filho); amor
7º parágrafo
maternal vs preocupação da aia com o futuro do príncipe pela sua fragilidade.
IDEIAS PRINCIPAIS POR PARÁGRAFOS
11º parágrafo Segurança do príncipe no seu novo berço vs inquietação e agonia da aia.
Desespero da rainha ao ver o berço do seu príncipe vazio e depois júbilo por saber
12º parágrafo
que está a salvo; tomada de consciência do ato da aia.
13º parágrafo Notícia da morte do tio e da sua horda, assim como do “tenro príncipe”.
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IDEIAS PRINCIPAIS POR PARÁGRAFOS
14º parágrafo Gratidão da rainha face ao feito da aia. Anúncio de que o herdeiro estava vivo.
Aclamação da multidão para que a aia fosse recompensada pelo seu ato nobre.
DESENLACE
18º, 19º, 20º Trágica decisão da aia: morte com o punhal escolhido (o amor de mãe supera a
parágrafos lealdade.
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ORGANIZAÇÃO DAS SEQUÊNCIAS NARRATIVAS
Esta é uma narrativa fechada, pois apresenta um desenlace, uma solução final que fecha a
narrativa – a morte da aia.
AS PERSONAGENS
O PRINCIPEZINHO O ESCRAVOZINHO
• Viviam no mesmo palácio;
• “… tinham nascido na mesma noite de Verão.”;
Semelhanças • “… o mesmo seio os criava….”;
• Ambos eram beijados pela rainha antes de adormecerem;
• Tinham ambos olhos brilhantes;
• Eram tratados pela aia com o mesmo carinho.
• Era príncipe; • Era escravo;
• Era rico • Era pobre;
• Era filho da rainha; • Era filha de escrava;
• Tinha o cabelo “louro e fino”; • Tinha o cabelo “negro e crespo”;
Diferenças • Dormia num “berço de marfim”; • Dormia num “berço pobre de verga”
• Era frágil e estava sujeito a perigos; • Nada tinha a recear pela vida;
• O seu futuro seria cheio de • Teria uma existência simples e seria
responsabilidades e de preocupações uma alma livre de preocupações
O TIO – CARACTERIZAÇÃO FÍSICA, AS PERSONAGENS
PSICOLÓGICA E SOCIAL
Fisicamente:
- Era enorme, tinha a “face flamejante e mais escura do que a noite”.
Psicologicamente:
- Era mau, depravado, “bravio e cruel”, “tinha o coração mais escuro
do que a face;
- Possuía uma ambição desmedida de “cobiças grosseiras”, desejando
só a realeza por causa dos seus tesouros (faminto de trono);
- Era um assassino; por onde passava deixava um “rasto de matança e
ruínas”;
- Era selvagem, traidor e vingativo (é identificado com o lobo);
- Era ladrão, violento (é como uma ave de rapina);
Socialmente:
- Era o irmão bastardo do rei;
- Era um marginal, que vivia “num castelo sobre os montes”, com um bando de rebeldes.
A AIA – CARACTERIZAÇÃO FÍSICA, AS PERSONAGENS
PSICOLÓGICA:
Fisicamente:
- Era “bela e robusta”; tinha os olhos brilhantes.
Psicologicamente:
- Era fiel aos seus senhores e dedicada ao filho e ao príncipe
- Colocava o dever acima de tudo; via no rei a representação suprema da divindade
- Considerava a morte como uma continuidade da vida no céu;
- Era feliz (não se importava de ser escrava, porque era mais livre do que se fosse rica);
- Era segura, forte, corajosa, protetora, confiante (“como se os braços em que estreitava o seu
príncipe fossem muralhas de uma cidadela que nenhuma audácia pode transpor”);
- Era perspicaz, inteligente, dotada de uma grande intuição e de uma sensibilidade profunda (quando
vê o perigo reage imediatamente);
- Morre “psicologicamente” após a morte do filho, fica triste e angustiada.
- Fica “muda e hirta”, a sua face tem a rigidez e a palidez da morte (“face de mármore”), e o seu
andar é também um “andar de morte”, como se estivesse num pesadelo;
- Tem um carácter decidido. Ao escolher um punhal para se suicidar, tenta provar que a ambição e a
cobiça devem estar arredadas de um coração leal. Acreditava que o filho estava à sua espera e
precisava dela.
DA HISTÓRIA - CRONOLÓGICO O TEMPO
• Tempo do decurso da ação. Não há referências a datas que permitam localizar a ação no tempo.
Há apenas algumas expressões referentes ao tempo; “A Lua cheia que o vira marchar”; “noite
de Verão”, “Ora uma noite, noite de silêncio”, “E nesse instante um novo clamor abalou a
galeria de mármore…”; “luz da madrugada”, “o Sol já se erguia”.
• É à noite que acontecem os principais acontecimentos desta história como:
✓ O nascimento do príncipe e do escravo;
✓ A morte do rei;
✓ O ataque do tio bastardo e das suas tropas ao palácio para tomar o trono;
✓ A troca dos bebés;
✓ A morte do escravo, do tio bastardo e da sua horda.
• No entanto, a ação fecha com a morte da aia, de madrugada, já quando surgia o dia.
HISTÓRICO
• Toda a atmosfera do conto sugere que a ação se passa na Idade Média, quando o rei e outros
nobres viviam em castelos, tinham escravos, pajens e tesouros, e partiam para a guerra de
conquista, deixando as mulheres no seu lugar. É um tempo de guerras pelo poder e de grande
crueldade.
FÍSICO O ESPAÇO
• A ação localiza-se num reino grande e rico “abundante em cidades e searas” (espaço exterior) e
decorre num palácio (espaço interior).
• Toda a ação decorre neste espaço, sendo que alguns recantos do palácio são sobrevalorizados
por oposição a outros. Por exemplo, a câmara onde o príncipe e o filho da aia dormiam e a
câmara dos tesouros.
• No entanto, alguns espaços exteriores adquirem alguma importância como, por exemplo:
✓ o espaço onde o rei foi derrotado e consequentemente morto (“à beira de um grande rio”),
o que vai deixar o povo sem rei, a rainha viúva e o filho órfão;
✓ o espaço onde o tio bastardo vivia (elemento caracterizador do vilão): “vivia num castelo,
sobre os montes, à maneira de um lobo, que entre a sua alcateia espera a presa”.
✓ a planície e um palácio, onde a população e o príncipe estão desprotegidos e são presa fácil.
SOCIAL
• A ação desenrola-se num ambiente de alta nobreza, de corte – palácio, rei, rainha.
Naturalmente, a aia e o seu filho pertencem à classe dos servos, dos escravos.
NARRADOR
Neste conto, o narrador é:
COMPARAÇÃO “vivia num castelo sobre os montes (…) à maneira de um lobo”; “os
olhos de ambos reluziam como pedras preciosas”, …
ADVÉRBIO DE MODO “violentamente”; “ansiosamente”; “furiosamente”; “magnificamente”