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27/10/2021

INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

ÁGUA FRIA

ESGOTO

INSTALAÇÕES ÁGUAS PLUVIAIS


HIDROSSANITÁRIAS
ÁGUAS QUENTE

PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

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INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

CAPTAÇÃO DE TELHADO
CAPTAÇÃO DO PISO - GRELHAS

REDE DE COLETA DE ESGOTO REDE DE DRENAGEM

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INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS ÁGUA FRIA

Conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e


dispositivos, destinados ao abastecimento dos aparelhos
e pontos de utilização de água da edificação, em
ÁGUA QUENTE quantidade suficiente, mantendo a qualidade da água
ÁGUA FRIA fornecida pelo sistema de abastecimento.

ABNT NBR 5626 (1998): INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA.

• Exigências e recomendações relativas a projeto, execução e


COMBATE A INCÊNDIOS manutenção da instalação predial de água fria.
RECALQUE

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ÁGUA FRIA ÁGUA FRIA


As instalações de AF devem atender aos seguintes requisitos As instalações de AF devem atender aos seguintes requisitos
(ABNT NBR 5626 de 1998): (ABNT NBR 5626 de 1998):

• preservar a potabilidade da água;


• possibilitar manutenção fácil e econômica;
• garantir o fornecimento de água de forma contínua, em
• evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente;
quantidade adequada e com pressões e velocidades compatíveis
com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de
• proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de
utilização e demais componentes;
utilização adequadamente localizadas, de fácil operação, com
vazões satisfatórias e atendendo às demais exigências do usuário.
• promover economia de água e energia;

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ENTRADA E FORNECIMENTO DE ÁGUA FRIA ENTRADA E FORNECIMENTO DE ÁGUA FRIA

Uma instalação predial de água fria pode ser alimentada Abastecimento pela REDE PÚBLICA:
de duas formas: • Entrada de água feita por meio do RAMAL PREDIAL, executado
pela concessionária pública responsável pelo abastecimento.

rede pública de abastecimento


sistema privado (poços)

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ENTRADA E FORNECIMENTO DE ÁGUA FRIA ENTRADA E FORNECIMENTO DE ÁGUA FRIA

De maneira geral, todo sistema público que fornece água


exige a colocação de um medidor de consumo, chamado
HIDRÔMETRO.

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EX. DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA ENTRADA E FORNECIMENTO DE ÁGUA FRIA

FONTE: NBR 5626:1998

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ENTRADA E FORNECIMENTO DE ÁGUA FRIA ENTRADA E FORNECIMENTO DE ÁGUA FRIA

FONTE: MANUAL DE PROJETOS HIDROSSANITÁRIOS SANEPAR (2017)

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MEDIÇÃO DE ÁGUA INDIVIDUALIZADA MEDIÇÃO DE ÁGUA INDIVIDUALIZADA


EDIFICAÇÕES ANTIGAS:
( X ) um único hidrômetro
( ) medições individuais

EDIFICAÇÕES NOVAS OU REFORMADAS:


(X) gradativa substituição pela medição de água
individualizada
Instalação de um hidrômetro
no ramal de alimentação de
Economia de água e justiça social cada unidade habitacional.
(o consumidor paga efetivamente
pelo seu consumo) Abastecimento direto da rede

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MEDIÇÃO DE ÁGUA INDIVIDUALIZADA MEDIÇÃO DE ÁGUA INDIVIDUALIZADA

Medição
individualizada
com reservatório
inferior e superior

Medição
individualizada
com reservatório
superior

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MEDIÇÃO DE ÁGUA INDIVIDUALIZADA SISTEMAS DE ABASTECIMENTO


• DIRETO
• INDIRETO
• MISTO

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DIRETO

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SISTEMAS DE ABASTECIMENTO SISTEMAS DE ABASTECIMENTO

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DIRETO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DIRETO

• A alimentação da rede predial de distribuição é feita • Baixo custo de instalação.


diretamente da rede pública de abastecimento. • Se houver qualquer problema que ocasione a
• Não existe reservatório domiciliar. interrupção no fornecimento de água no sistema
• A distribuição é feita de forma ascendente, ou seja, público, certamente faltará água na edificação.
as peças de utilização de água são abastecidas • Água não corre o risco de ficar velha no reservatório
diretamente da rede pública. • Sistema utilizado nos países mais desenvolvidos

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SISTEMAS DE ABASTECIMENTO SISTEMAS DE ABASTECIMENTO


SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETO

• Adotam-se reservatórios para minimizar os


problemas referentes à intermitência ou a
irregularidades no abastecimento de água e a
variações de pressões da rede pública.

• Sist. indireto sem bombeamento


• Sist. indireto com bombeamento

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETO


SEM BOMBEAMENTO
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SISTEMAS DE ABASTECIMENTO SISTEMAS DE ABASTECIMENTO


SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETO
SEM BOMBEAMENTO

• Adotado quando a pressão na rede pública é


suficiente para alimentar o reservatório superior.

• O reservatório interno da edificação ou do conjunto


de edificações alimenta os diversos pontos de
consumo por gravidade.

• É o sistema mais utilizado em edificações de até SISTEMA DE


DOIS pavimentos (a partir de 3 pav. obrigatório). DISTRIBUIÇÃO INDIRETO
COM BOMBEAMENTO

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SISTEMAS DE ABASTECIMENTO SISTEMAS DE ABASTECIMENTO


SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO MISTO
COM BOMBEAMENTO

• Esse sistema, normalmente, é utilizado quando a • Parte da alimentação da rede de distribuição predial
pressão da rede pública não é suficiente para é feita diretamente pela rede pública de
alimentar diretamente o reservatório superior. abastecimento e parte pelo reservatório superior.

• Adota-se um reservatório inferior, de onde a água é • SISTEMA MAIS USUAL E VANTAJOSO


bombeada até o reservatório elevado, por meio de
um sistema de recalque (bombeamento).

• A alimentação da rede de distribuição predial é feita


por gravidade, a partir do reservatório superior.

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SISTEMAS DE ABASTECIMENTO SISTEMAS DE ABASTECIMENTO


SISTEMA DE
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO MISTO
DISTRIBUIÇÃO MISTO

• Algumas peças podem ser alimentadas diretamente


pela rede pública (torneiras externas, tanques em
áreas de serviço ou edícula, situados no pavimento
térreo).

• Como a pressão na rede pública quase sempre é


maior do que a obtida a partir do reservatório
superior, esses pontos terão maior pressão.

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ÁGUA FRIA RESERVATÓRIO SUPERIOR

Barrilete • Pode ser alimentado pelo sistema de recalque ou


Conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as diretamente, pelo alimentador predial.
colunas de distribuição, quando o tipo de abastecimento adotado é indireto.

Coluna de distribuição
Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais
• Localiza-se habitualmente na cobertura, em uma posição
Ramal
Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os o mais próxima possível dos pontos de consumo, devido
sub-ramais. a dois fatores: perda de carga e economia.
Sub-ramal
Tubulação que liga o ramal à peça de utilização ou à ligação do aparelho
sanitário.

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RESERVATÓRIO SUPERIOR RESERVATÓRIO SUPERIOR

RESIDÊNCIAS DE PEQUENO E MÉDIO PORTE RESIDÊNCIAS DE PEQUENO E MÉDIO PORTE

• Normalmente o RS localiza-se sob o telhado, embora


possa também localizar-se sobre ele.

• Quando a reserva de água for considerável (acima de


2.000 litros), o reservatório deverá ser projetado sobre o
telhado, com estrutura adequada de suporte,
normalmente de madeira ou de concreto.

• Deve-se evitar o apoio (concentração de cargas) sobre


lajes de concreto ou sobre forros.

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RESERVATÓRIO SUPERIOR RESERVATÓRIO SUPERIOR

PRÉDIOS COM MAIS DE TRÊS PAVIMENTOS

• RS é locado, geralmente, sobre a caixa de escada, em


função da proximidade de seus pilares. Reservatório localizado
sobre a caixa de escada
• Na execução ou instalação do reservatório elevado é
importante prever a facilidade de acesso, como a
utilização de escadas ou portas independentes.

• O acesso ao interior do reservatório, para inspeção e


limpeza, deve ser garantido por meio de uma abertura
mínima de 60 cm, em qualquer direção.

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RESERVATÓRIO INFERIOR RESERVATÓRIO INFERIOR

• As edificações com mais de 2 pavimentos, além do • Sistema elevatório (casa de bombas) suficiente para a
reservatório superior, deverão ser providas de instalação de dois conjuntos de bomba, ficando um de
reservatório inferior (cisterna) (MANUAL DE PROJETOS reserva, para atender a eventuais emergências.
HIDROSSANITÁRIOS SANEPAR)

• Diminui a sobrecarga nas estruturas.

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MANUAL DE PROJETOS HIDROSSANITÁRIOS SANEPAR MANUAL DE PROJETOS HIDROSSANITÁRIOS SANEPAR

• Os reservatórios com volumes iguais ou superiores a 10 m³


deverão possuir dois compartimentos com entradas e saídas
independentes e interligadas com registro e descarga de
• O reservatório inferior deverá ser preferencialmente fundos independentes, permitindo seu isolamento para
apoiado ou semienterrado, no máximo a 1/3 de sua manutenções individuais.
altura.

• Poderão ser utilizados reservatórios pré-moldados de


paredes esbeltas (fibras de vidro, polietileno), desde que
esses fiquem apoiados sobre bases impermeáveis.

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RESERVAÇÃO DE ÁGUA FRIA RESERVAÇÃO DE ÁGUA FRIA

• O volume de água reservado para uso doméstico deve


• De acordo com NBR 5626, a capacidade dos ser, no mínimo, o necessário para 24 horas de consumo
reservatórios deve ser estabelecida levando-se em normal no edifício, sem considerar o volume de água
consideração o padrão de consumo de água no edifício para combate a incêndio.
e, onde for possível obter informações, a frequência e
duração de interrupções do abastecimento.
• O volume de reservação deverá ter capacidade de
armazenamento de 1 a 2 dias da demanda de consumo
prevista (MPH – SANEPAR).

• No caso de residência pequena, recomenda-se que a


reserva mínima seja de 500 litros.

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CONSUMO DE ÁGUA CONSUMO DE ÁGUA

MUITO VARIÁVEL: No Brasil de 50 a 200 litros/hab.dia Cd = consumo diário (litros/dia)


𝐂𝐝 = 𝐏 𝐪 P = pop. que ocupará a edificação
q = consumo per capita (litros/dia)
CONSUMO DIÁRIO NAS EDIFICAÇÕES

• Coleta de dados/informações sobre a população, Tendo em vista a intermitência do abastecimento da rede


consumo, clima, pressão, vazão; pública, e na falta de informações, é recomendável
dimensionar reservatórios com capacidade suficiente para
• Uso de tabelas apropriadas. dois dias de consumo.

CR = capacidade total do
𝑪𝑹 = 𝟐 𝐂𝐝 reservatório (litros)
Cd = consumo diário (litros/dia)

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CONSUMO DE ÁGUA CONSUMO DE ÁGUA

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CONSUMO DE ÁGUA CONSUMO DE ÁGUA (SANEPAR)

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CONSUMO DE ÁGUA (SANEPAR) CAPACIDADE DOS RESERVATÓRIOS

Para os casos comuns de reservatórios domiciliares,


recomenda-se a seguinte distribuição, a partir da
reservação total (CR):
– Reservatório inferior: 60% CR;
– Reservatório superior: 40% CR.

• Aliviar a carga da estrutura.


• A reserva de incêndio, usualmente, é colocada no
reservatório superior, que deve ter sua capacidade
aumentada.

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EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO

Calcular a capacidade dos reservatórios superior e inferior POSSÍVEL SOLUÇÃO


de um edifício residencial de 10 pavimentos, com 2 Adotamos:
apartamentos por pavimento, sendo que cada apartamento 2 pessoas/quarto
possui 2 quartos e uma dependência de empregada. Adotar
1 pessoa/quarto empregada
reserva de incêndio de 10.000 litros, prevista para ser
armazenada no reservatório superior.
Pop = (2×2) + 1 = 5 pessoas/apto × 20 aptos
Pop = 100 hab

Cd = 100 hab × 200 L/hab.dia = 20.000 L/dia


CR = 2 x Cd
CR = 2 × 20.000 = 40.000 L

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EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO TIPOS DE RESERVATÓRIO

CR (superior) = (0,4 × 40.000) + 10.000 L = 26.000 L RESERVATÓRIOS MOLDADOS IN LOCO


CR (inferior) = 0,6 × 40.000 = 24.000 L • Executados na própria obra;
• Podem ser de concreto armado, alvenaria;
• São utilizados, geralmente, para grandes reservas;
OBS. 1.000 litros = 1 m³ • Construídos conjuntamente com a estrutura da
edificação, seguindo o projeto específico;
• São encontrados em dois formatos: o cilíndrico e o de
paralelepípedo.

NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto –


Procedimento
NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e Projeto.

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RESERVATÓRIOS MOLDADOS IN LOCO RESERVATÓRIOS MOLDADOS IN LOCO

Vol = Área × h (altura)


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TIPOS DE RESERVATÓRIO TIPOS DE RESERVATÓRIO

RESERVATÓRIOS INDUSTRIALIZADOS RESERVATÓRIOS INDUSTRIALIZADOS

• Fibrocimento, metal, polietileno ou fibra de vidro.


Fibrocimento
• Normalmente, são usados para pequenas e médias
reservas (capacidade em torno de 1.000 litros a 2.000
litros).

• Em casos extraordinários, podem ser fabricados sob


encomenda para grandes reservas (principalmente os
reservatórios de aço).
Metálico
Fibra de vidro

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TIPOS DE RESERVATÓRIO

RESERVATÓRIOS INDUSTRIALIZADOS 100 lt


RESERVATÓRIO
RESIDENCIAL

Fibrocimento

20.000 lt

- FIBRA DE VIDRO
- POLIESTER
- POLIETILENO
DIMENSIONAMENTO = - PVC
Metálico Polietileno
200 Lt/hab/dia
Fibra de vidro

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ÁGUA FRIA ÁGUA FRIA


CISTERNA DE CONCRETO

CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE
CHUVA

CISTERNA ENTERRADAS - FIBRA

ÁGUA DE REUSO
CISTERNA
EXTERNAS

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RESERVATÓRIOS INDUSTRIALIZADOS TIPOS DE RESERVATÓRIO


RESERVATÓRIOS INDUSTRIALIZADOS Os reservatórios domiciliares devem:

Os reservatórios de fibra de vidro e de PVC vêm sendo • ser providos obrigatoriamente de tampa que impeça a
muito utilizados nas instalações prediais: entrada de animais e corpos estranhos;
• superfície interna lisa (acumula menos sujeira, mais
higiênicos); • preservar os padrões de higiene e segurança ditados
• mais leves; pelas normas;
• encaixes mais precisos;
• facilidade de transporte, instalação e manutenção. • ser instalados em local ventilado e de fácil acesso para
inspeção e limpeza;

• ser instalado sobre uma base estável, preferencialmente


de concreto com a superfície plana, rígida e nivelada.

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RESERVATÓRIOS INDUSTRIALIZADOS ALTURA DO RESERVATÓRIO

• Fator determinante no cálculo das pressões dinâmicas


nos pontos de consumo.

• Independente do tipo de reservatório adotado, deve-se


posicioná-lo a uma determinada altura, para que as
peças de utilização tenham um funcionamento perfeito.

• É importante lembrar que a pressão não depende do


volume de água contido no reservatório, e sim da altura.

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ALTURA DOS RESERVATÓRIOS LOCALIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO

• Pode interferir na pressão da água nos pontos de


utilização: PERDA DE CARGA.

• Quanto maior a perda de carga em uma canalização,


menor a pressão dinâmica nos pontos de utilização.

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LOCALIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO LOCALIZAÇÃO DO RESERVATÓRIOS

Para reduzir a PERDA DE CARGA e aumentar a pressão no


início das colunas e nos pontos de utilização:

• Diminuir o número de conexões;


• Encurtar o comprimento das canalizações sempre que
possível;
• Posicionar o reservatório o mais próximo possível dos
pontos de consumo.

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RESERVA DE INCÊNDIO RESERVA DE INCÊNDIO

NPT 022- Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

Tipo 2, 3, 4 e 5:
Hidrante

Tipo 1: Mangotinho

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REDE DE DISTRIBUIÇÃO BARRILETE

Conjunto de canalizações que interligam os pontos de Conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do
consumo ao reservatório da edificação. qual se derivam as colunas de distribuição.

• O barrilete pode ser: concentrado ou ramificado.


É sempre aconselhável fazer uma divisão dos pontos de
consumo:
• os pontos de consumo do banheiro devem ser
alimentados por uma canalização;
• e os pontos de consumo da cozinha e da área de serviço
por outra.

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BARRILETE COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS


CONCENTRADO
As COLUNAS de distribuição de água fria derivam do
barrilete, descem na posição vertical e alimentam os
RAMIFICADO RAMAIS nos pavimentos que, por sua vez,
alimentam os SUB-RAMAIS das peças de utilização.

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COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS

SUB-RAMAIS
COLUNA COLUNA

RAMAL

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COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS


Deve-se utilizar coluna exclusiva para
Cada coluna deverá conter um
válvulas de descarga para evitar
registro de gaveta posicionado à
interferências com os demais pontos
montante do primeiro ramal.
de utilização (golpe de aríete).

SUB-RAMAIS SUB-RAMAIS
COLUNA COLUNA COLUNA COLUNA

RAMAL RAMAL

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COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS

A ventilação é importante para evitar a possibilidade de


• A NBR 5626 recomenda que nos contaminação da instalação devido ao fenômeno chamado
casos de instalações que contenham retrossifonagem.
válvulas de descarga, a coluna de
distribuição deverá ser ventilada.
Retrossifonagem é o refluxo de águas servidas, poluídas ou
contaminadas, para o sistema de consumo em decorrência de
• É recomendável a ventilação da pressões negativas.
coluna independente de haver
válvula de descarga na rede.

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COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS

Recomendações da norma para tubulação


de ventilação: Outra razão para ventilar a coluna de distribuição são as
bolhas de ar que normalmente acompanham o fluxo de
• Ter diâmetro igual ou superior ao da água, causando a diminuição das vazões das tubulações.
coluna de onde se deriva;
• Ser ligada à coluna à jusante do registro
de passagem existente;
• Haver uma tubulação de ventilação para Também no caso de esvaziamento da rede por falta de
cada coluna que serve o aparelho água e, quando volta a mesma a encher, o ar fica “preso”,
passível de provocar retrossifonagem; dificultando a passagem da água. A ventilação permitirá a
• Ter sua extremidade livre acima do nível expulsão do ar acumulado.
máximo admissível do reservatório
superior.

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MATERIAIS UTILIZADOS MATERIAIS UTILIZADOS

• PVC rígido soldável marrom, com diâmetros


Componentes empregados nos sistemas prediais
externos que variam de 20 mm a 110 mm.
de água fria: tubos e conexões, válvulas, registros,
hidrômetros, bombas, reservatórios etc.

Os materiais mais comumente utilizados


nos tubos são: cloreto de polivinila (PVC rígido), aço
galvanizado e cobre.

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MATERIAIS UTILIZADOS MATERIAIS UTILIZADOS

• PVC rígido roscável branco, com diâmetros que


vão de ½” a 4”.

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MATERIAIS UTILIZADOS MATERIAIS UTILIZADOS


PVC

VANTAGENS: leveza e facilidade de transporte e


manuseio; durabilidade ilimitada; resistência à corrosão;
facilidade de instalação; baixo custo e menor perda de
carga.

DESVANTAGENS: baixa
resistência ao calor e
degradação por exposição
prolongada ao sol.

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MATERIAIS UTILIZADOS MATERIAIS UTILIZADOS


TUBOS METÁLICOS TUBOS METÁLICOS

DESVANTAGENS: suscetíveis à corrosão; possibilidade de


VANTAGENS: maior resistência mecânica; menor
alteração das características físico-químicas da água pelo
deformação; resistência a altas temperaturas (não entram
processo de corrosão e de outros resíduos; maior
em combustão nas temperaturas usuais de incêndio).
transmissão de ruídos ao longo dos tubos; maior perda de
pressão.

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MATERIAIS UTILIZADOS MATERIAIS UTILIZADOS


FERRO GALVANIZADO COBRE

• Geralmente, são utilizados em • São tradicionalmente utilizados


instalações aparentes e nos
nas instalações de água quente,
sistemas hidráulicos de combate
a incêndios. mas também podem ser
utilizados nas de água fria.
• As conexões, principalmente os
cotovelos, são muito utilizadas • As tubulações de cobre
nos pontos de torneira de jardim, proporcionam menores
pia, tanque etc. por serem mais
diâmetros no dimensionamento,
resistentes.
entretanto seu custo é maior
que as de PVC.

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DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO

• Controlar, interromper e estabelecer o fornecimento


da água nas tubulações e nos aparelhos sanitários.

• Normalmente, são confeccionados em bronze, ferro TORNEIRAS


fundido, latão e PVC, satisfazendo as especificações
das normas vigentes.

REGISTRO DE
PRESSÃO
MISTURADORES
REGISTRO DE GAVETA

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DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO


• registros de gaveta (permitem a abertura ou fechamento de
passagem de água por tubulações);

• registros de pressão (utilizados em pontos onde se necessita de


regulagem de vazão, como chuveiros, duchas, torneiras etc.);

• válvulas de descarga (presentes nas instalações de bacias


VÁLVULA DE sanitárias);
RETENÇÃO • válvulas de retenção (utilizadas para que a água flua somente
em um determinado sentido na tubulação ex: recalque);
VÁLVULA REDUTORA
DE PRESSÃO • válvulas de alívio ou redutoras de pressão (que mantêm
constante a pressão de saída na tubulação, já reduzida a
VÁLVULA DE DESCARGA valores adequados).

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INSTALAÇÃO DE REGISTROS INSTALAÇÃO DE REGISTROS


Posições possíveis do registro geral

• Escolher o modelo: soldável ou roscável.

• Estudar posicionamento e altura de cada registro


dentro do compartimento.

• A altura padrão do registro de gaveta (geral) é de 180


cm em relação ao piso acabado.

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DESENHOS DAS INSTALAÇÕES DESENHOS DAS INSTALAÇÕES

Alternativas de leiaute de banheiro


Alternativas de leiaute de banheiro

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DETALHES ISOMÉTRICOS DETALHES ISOMÉTRICOS


ALTURA DOS PONTOS CH – chuveiro ou ducha h = 220 cm
O posicionamento dos pontos de entrada de água e a LV – lavatório h = 60 cm
posição de registros e outros elementos pode variar em MIC – mictório h = 105 cm
função de determinados modelos de aparelhos. MLR – máquina de lavar roupa h = 90 cm
MLL – máquina de lavar louça h = 60 cm
Alturas mais utilizadas para diversos tipos de aparelhos: PIA – pia h = 110 cm
TQ – tanque h = 115 cm
BS – bacia sanitária c/ válvula h = 33 cm TL – torneira de limpeza h = 60 cm
BCA – bacia sanitária c/ caixa acoplada h = 20 cm TJ – torneira de jardim h = 60 cm
DC – ducha higiênica h = 50 cm RP – registro de pressão h = 110 cm
BI – bidê h = 20 cm RG – registro de gaveta h = 180 cm
BH – banheira de hidromassagem h = 30 cm VD – válvula de descarga h = 110 cm

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Detalhe isométrico Detalhe isométrico


BANHEIRO COZINHA

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Detalhe isométrico Detalhe isométrico


ÁREA DE SERVIÇO BARRILETE

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Esquema vertical de
água fria ÁGUA FRIA

SISTEMAS PEX CPVC - PRUMADA

Esc. 1:XX

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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE

NBR 7198/1993: Projeto e execução de instalações


prediais de água quente Componentes:

Garantir o fornecimento de água de forma • Tubulação AF para alimentação do sistema AQ;


contínua, em quantidade suficiente e temperatura • Aquecedores (de passagem ou acumulação);
controlável, com segurança para os usuários, • Dispositivos de segurança;
apresentando pressões e velocidades compatíveis • Tubulação de distribuição de água quente;
com o perfeito funcionamento das peças de • Peças de utilização (chuveiro, ducha, torneira).
utilização e das tubulações.

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ESTIMATIVA DE CONSUMO Estimativa de consumo de água quente


Prédio Consumo (L/dia)
Alojamento provisório de obra 24/pessoa
Principais usos de água quente Casa popular ou rural 36/pessoa
Uso pessoal em banhos ou higienes 35°C a 50°C Aquecedor elétrico 45/pessoa
Em cozinhas 60°C a 70°C Residências Aquecedor a gás 40/pessoa
Em lavanderias 75°C a 85°C Aquecedor solar 50/pessoa
Em finalidades médicas 100°C Apartamento 60/pessoa
Quartel 45/pessoa
Escola (internato) 45/pessoa
As peculiaridades de cada instalação, as condições Hotel (sem incluir cozinha e lavanderia) 36/hóspede
climáticas e as características de utilização do sistema são
Hospital 125/leito
parâmetros a serem considerados no estabelecimento do
Restaurantes e similares 12/refeição
consumo de água quente.
Lavanderia 15/kg roupa seca

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SISTEMAS DE AQUECIMENTO AQUECEDORES

• Individual (local):
Os mais comuns para instalações prediais são:
Alimenta uma única peça de utilização, como um chuveiro ou
torneira elétrica, ou quando pequenos aquecedores elétricos • De passagem
ou a gás alimentam um único compartimento sanitário. • De acumulação (boilers)

• Central privado:
A fonte de calor empregada pode ser:
Atende somente uma unidade habitacional (ex: cozinha, • Eletricidade
banheiros e área de serviço de um apto).
• Gás
• Central coletivo: • Energia solar
Um único conjunto de aquecimento alimenta várias unidades
de um edifício (edifício residencial, hotel, motel).

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AQUECEDORES AQUECEDORES ELÉTRICOS

• Os aquecedores devem ser posicionados em cota


que assegure a pressão mínima recomendada pelo DE PASSAGEM
fabricante.
• Instalados na tubulação para o
• Os aquecedores de acumulação deverão ser aquecimento elétrico instantâneo
providos de isolamento térmico devidamente da água, que é aquecida em sua
protegido. passagem pelo aparelho.

• Todos os aquecedores devem ser equipados com • Ex: chuveiro elétrico, torneira
termostato de alta sensibilidade e escala de elétrica, aquecedores automáticos
temperatura regulável. de água quente.

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AQUECEDORES ELÉTRICOS AQUECEDORES ELÉTRICOS

DE ACUMULAÇÃO (boiler elétrico)

• Água é aquecida para consumo


posterior.

• Maior conforto aos usuários,


pois a acumulação garante
maior vazão nos chuveiros e
outros pontos de uso.
São comercializados boilers de 50, 80, 100, 130, 150, 180,
200, 250, 300, 400 e 500 litros.

121 122

AQUECEDORES ELÉTRICOS AQUECEDORES A GÁS


Principal vantagem:

• Compactos e fáceis de instalar, dispensando


tubulações. Aquecimento imediato
da água que passa no
aquecedor através de
Desvantagens: uma serpentina de cobre
devido ao calor da
• Custo kW; combustão do gás.
• Baixa pressão;
• Pouca vazão de água.

123 124

31
27/10/2021

AQUECEDORES A GÁS AQUECEDORES A GÁS

Alimentado pelo reservatório superior de AF ou por AQUECEDORES DE PASSAGEM


dispositivo de pressurização.

• Vantagens em relação aos aq. elétricos: melhor pressão • Instalação mais simples;
de água e água quente para consumo imediato.
• Basta abrir a torneira para o
• Desvantagem: risco de vazamento se não forem aquecedor ligar automaticamente.
seguidas determinadas especificações.

NBR 13.103 – adequação de ambientes residenciais para instalação


de aparelhos que utilizam gás combustível.

125 126

AQUECEDORES A GÁS AQUECEDORES A GÁS


AQUECEDORES DE ACUMULAÇÃO AQUECEDORES DE ACUMULAÇÃO
• Armazena a água aquecida; regulador de tiragem regulador de tiragem

conexão para entrada de água fria conexão para entrada de água fria

• Fácil instalação e atende • Devem ser instalados quando


tubo de tiragem tubo de tiragem
vários pontos de consumo revestimento externo se consomem grandes revestimento externo

simultaneamente;
isolamento térmico
volumes de água quente ao isolamento térmico

deflector do tubo de tiragem


tambor interno mesmo tempo (mais de deflector do tubo de tiragem
tambor interno
válvula termostática válvula termostática

• Desvantagem: tamanho – são queimador quatro pontos de utilização). queimador


dreno dreno
bem maiores que os de
passagem. tripé tripé

127 128

32
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AQUECEDORES A GÁS Distribuição de Água Quente – Coletivo


AQUECEDORES DE ACUMULAÇÃO Classificação do Sistema
• Necessidade de ventilação permanente no local onde
Sistema Coletivo
será instalado, sem que o usuário tenha controle sobre
ela.

129 130

Distribuição de Água Quente AQUECEDOR SOLAR

A energia solar é absorvida e transmitida à água que


circula pelos tubos do interior do coletor.

• Aquecimento de água para


banhos e uso geral;

• Aquecimento de água da
piscina.

PEX

131 132

33
27/10/2021

AQUECEDOR SOLAR AQUECEDOR SOLAR

VANTAGENS DISPOSIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS NA COBERTURA


• Economia de energia (reduz, em média, 35% da conta de
energia);
• As placas devem ser direcionadas sempre para o Norte*,
• Facilidade de manutenção;
com desvio máximo de 30° a nordeste ou noroeste.
• Fonte de energia inesgotável;
• Não produz poluição ambiental.
*Exceto nos Estados do Amapá, Roraima e Amazonas.
DESVANTAGEM
Comprometimento da sua eficiência em dias nublados ou
chuvosos, sendo necessária a utilização de um sistema misto
(energia solar e elétrica).

133 134

AQUECEDOR SOLAR AQUECEDOR SOLAR

DISPOSIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS NA COBERTURA

• Para uma boa absorção da energia do sol, a inclinação


ideal das placas, em relação à horizontal, é um ângulo
resultante da soma da latitude do lugar mais 5 a 10°.

• Na prática a inclinação média é de 35°, mas o cálculo


preciso depende da cidade.

*Latitude Apucarana PR = 23° 33’S

135 136

34
27/10/2021

AQUECEDOR SOLAR AQUECEDOR SOLAR

RESERVATÓRIO TÉRMICO (BOILER)


• Armazena a água aquecida e a conserva para posterior
utilização.
• Fabricado em cobre ou aço inox, com acabamento
externo de alumínio.
• Internamente a água quente se mistura com a água
fria, ficando a água quente sempre na parte superior.
• Possui resistência elétrica, que aquece a água em dias
em que não há luz solar suficiente.

137 138

DIMENSIONAMENTO DE AQUECEDORES REDE DE DISTRIBUIÇÃO

AQUECEDORES DE PASSAGEM A GÁS


• Encanamentos independentes do sistema de
• Conhecer o número de pontos de consumo que distribuição de água fria;
serão atendidos e suas vazões (NBR 5626). • O traçado obedece aos mesmos critérios da
rede de AF;
• Deve ser previsto registro de gaveta no início de
Vazão por peça de utilização
cada coluna e em cada ramal;
Aparelho sanitário Peça de utilização Vazão (L/min)
• Devem ser previstos registros junto a aparelhos
Ducha Misturador 12
Chuveiro elétrico Reg. Pressão 6
e dispositivos sujeitos a manutenção
Lavatório Torneira ou misturador 9
(aquecedores, bombas, reservatórios de AQ).
Pia Torneira ou misturador 15

139 140

35
27/10/2021

REDE DE DISTRIBUIÇÃO REDE DE DISTRIBUIÇÃO

OBSERVAÇÕES OBSERVAÇÕES

• O ponto de água quente deve ser localizado, • Se a temperatura da água ultrapassar 40 °C, a
por conveniência, à esquerda do ponto de água utilização de misturadores é obrigatório.
fria, visto de frente pelo observador.
• Nos pontos de consumo com misturador, a
• A temperatura da água aquecida deve ser de no pressão de água quente deve ser constante
máximo 70° C, a fim de garantir a segurança dos igual ou próxima à da água fria.
usuários.

141 142

REDE DE DISTRIBUIÇÃO REDE DE DISTRIBUIÇÃO

Os materiais mais utilizados são:


• Cobre
• CPVC (policloreto de vinila clorado)
• PEX
• PPR (polipropileno copolímero Randon)

143 144

36
27/10/2021

REDE DE DISTRIBUIÇÃO REDE DE DISTRIBUIÇÃO

COBRE CPVC
• Caro e difícil de trabalhar,
pois precisa ser soldado com • Mesmas propriedades do PVC além da resistência à
estanho. condução de líquidos sob pressões a altas temperaturas.

• Dispensa o isolamento térmico.

• A água quente chega mais rapidamente ao ponto


considerado, em função da pequena perda de calor ao
longo da tubulação.

Isolamento térmico com espuma


de polietileno Solda com estanho em tubos de cobre

145 146

REDE DE DISTRIBUIÇÃO REDE DE DISTRIBUIÇÃO

CPVC CPVC

147 148

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REDE DE DISTRIBUIÇÃO REDE DE DISTRIBUIÇÃO


PPR (Polipropileno Copolímero Randon – Tipo 3) PEX • Aplicado em obras com gesso acartonado
• Até 95°C
• Resina de última geração, é o material mais moderno • Fácil Instalação troca e manutenção
para condução de água quente.

• Manutenção mínima, projetado para durar mais de 50


anos sem corrosão.

• Baixa condutividade térmica que conserva a temperatura


da água.

149 150

DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DE AQ DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DE AQ


PRESSÕES MÍNIMAS E MÁXIMAS (NBR 7198) VELOCIDADE MÁXIMA DA ÁGUA (NBR 7198)

Pressão estática máxima para peças de utilização e V ≤ 3 m/s


aquecedores ≤ 400 kPa (40 m.c.a.)

Pressão dinâmica mínima: PERDAS DE CARGA


Nas torneiras ≥ 5 kPa (0,5 m.c.a.)
O cálculo é idêntico ao de tubulações de água fria.
Nos chuveiros ≥ 10 kPa (1,0 m.c.a.)

Para os aquecedores, deve-se considerar as pressões


recomendadas nos catálogos de fabricantes

151 152

38
27/10/2021

INTRODUÇÃO- ESGOTO SANITÁRIO INTRODUÇÃO

• OBJETIVO: Transportar todo efluente das peças de


utilização até a rede pública, atendendo a requisitos
mínimos de higiene, segurança, conforto e economia.

• As instalações prediais de esgoto sanitário podem variar


de acordo com as municipalidades.

• Todas procuram seguir a norma ABNT NBR 8160:1999 -


Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução.

153 154

INTRODUÇÃO ALGUNS COMPONENTES

Para sistemas de tratamento de esgotos domésticos • Aparelhos sanitários


consideram-se as seguintes normas: • Ramal de descarga
• Ramal de esgoto
• ABNT 7229:1997(1993) - Projeto, construção e operação • Ramal de ventilação
de sistemas de tanques sépticos; • Tubo de queda
• Coluna de ventilação
• ABNT NBR 13969:1997 - Tanques sépticos - Unidades de • Subcoletor
tratamento complementar e disposição final dos
• Coletor predial
efluentes líquidos - Projeto, construção e operação
• Caixa de inspeção
• Caixa de gordura
• Caixa coletora
...

155 156

39
27/10/2021

APARELHOS SANITÁRIOS TUBULAÇÕES

Ramal de Descarga (RD):

•Tubulação que recebe diretamente o esgoto do


aparelho sanitário.

157 158

TUBULAÇÕES TUBULAÇÕES

Ramal de Esgoto (RE):


Tubo de Queda (TQ): Tubulação vertical que recebe
Detalhes: efluentes de subcoletores, ramais de
•Tubulação primária que recebe os efluentes dos esgoto e ramais de descarga.
ramais de descarga diretamente ou a partir de um
desconector. Tubo
de
Ramal de Descarga Queda

Dois ou mais ramais de


descarga se unem,
passando a se chamar
de ramal de esgoto. Ramal de Esgoto

159 160

40
27/10/2021

TUBULAÇÕES TUBULAÇÕES

Tubo de Queda (TQ): Tubulação vertical que recebe Tubo de Queda (TQ): Prolonga-se até acima da cobertura,
Detalhes: efluentes de subcoletores, ramais de Detalhes: constituindo o tubo de ventilação
esgoto e ramais de descarga. primária.
Tubo
de
Queda

161 162

TUBULAÇÕES TUBULAÇÕES

Ramal de ventilação (ventilação secundária): Coluna de ventilação (ventilação secundária):


• Tubo de ventilação que interliga o desconector, ramal •Tubulação vertical destinada a receber os gases
de descarga ou de esgoto de um ou mais aparelhos presentes na rede, produzidos pela decomposição
sanitários a uma coluna de ventilação. da matéria orgânica, e levá-los para o exterior da
Ramal de edificação. Coluna de
ventilação ventilação
Coluna de Tubo de
ventilação queda

Coluna
de
ventilação

Ramal de
ventilação
Ramal de
ventilação

163 164

41
27/10/2021

TUBULAÇÕES TUBULAÇÕES

Coluna de ventilação (ventilação secundária): Coluna de ventilação (ventilação secundária):


Detalhe da saída de ar
na coluna de ventilação

30cm

Caixa sifonada com


tampa
250x230x75mm

>=15cm
Rede
pública
i = 2%

165 166

TUBULAÇÕES TUBULAÇÕES

Subcoletor e Coletor predial: Subcoletor e Coletor predial:

Coletor
Predial

Subcoletor

Subcoletores: Tubulação que recebe


efluentes de um ou mais tubos de queda
ou ramais de esgoto.
Coletor Predial: Trecho único, de tubulação compreendido
entre a última inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de
descarga e o coletor público ou sistema particular.

167 168

42
27/10/2021

COMPONENTES COMPONENTES

Caixa de Inspeção: Caixa de Inspeção:


Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução,
junção, mudanças de declividade e/ou direção das tubulações.
CONSTRUÇÃO
• Profundidade máxima de 1,00 m;
• Anéis de concreto armado pré-
• Forma prismática com lado interno moldado, com fundo do mesmo
mínimo de 60 cm ou cilíndrica com material;
diâmetro mínimo de 60 cm;
• Alvenaria de tijolo maciço ou blocos
• Tampa facilmente removível com de concreto com parede mínima de
perfeita vedação; 0,20 m.

• Fundo inclinado para rápido Executadas, geralmente, em alvenaria,


escoamento sem formação de revestidas internamente.
depósitos.

169 170

COMPONENTES COMPONENTES

Caixa de Inspeção: Caixa de Inspeção:

171 172

43
27/10/2021

COMPONENTES COMPONENTES

Caixa de gordura: Caixa de gordura:


OBJETIVO: reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e
óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser
removidas periodicamente, evitando a obstrução da rede.

• Devem ser fechadas hermeticamente,


com tampa removível;

• Geralmente, utilizadas nos esgotos


provenientes de cozinhas e postos de
lavagem.

173 174

COMPONENTES ESGOTO
Caixa de gordura:

175 176

44
27/10/2021

COMPONENTES COMPONENTES

Desconector (D):
Desconector (D): SIFÃO:
D > 75 mm
fecho hídrico (H) > 5
• Não permitem a passagem de GASES cm
de decomposição do esgoto de dentro
da tubulação para os ambientes da
edificação.

• Os gases ficam isolados por meio do


fecho hídrico (camada líquida, de nível
constante, que em um desconector
veda a passagem dos gases).

177 178

COMPONENTES COMPONENTES

Desconectores: Desconectores:
• Caixa Sifonada Caixa Sifonada Girafácil
Ralos Sifonados

Grelha

Porta Grelha

Anel de Fixação

Prolongador

Corpo

179 180

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27/10/2021

COMPONENTES MATERIAIS UTILIZADOS

TUBOS E CONEXÕES:

• Ferro fundido
• PVC
Vasos ou bacias • Cerâmica
sanitárias • Cimento amianto

• Desconector interno ou
externo;
• Fecho hídrico mínimo de 5
cm;

181 182

MATERIAIS UTILIZADOS MATERIAIS UTILIZADOS

183 184

46
27/10/2021

ESGOTO ESGOTO

PLANTA BAIXA
REDE AÉREA

185 186

Introdução-tratamento
ESGOTO
Situação ideal: coletor predial ligado a um coletor público
para tratamento adequado de esgoto e posterior
lançamento em um rio, lago ou mar.

Quando não há coleta e estação de tratamento de esgoto


(ETE):
• Depuração e tratamento para lançamento em galerias
pluviais, vales de drenagem, rios: valas de filtração;
• Absorção no terreno do efluente tratado: valas de
infiltração, sumidouros
REDE SUBTERRÂNEA Serão considerados tratamento adequados apenas para
esgotos domésticos.

187 188

47
27/10/2021

Introdução Introdução

Esgotos domésticos

• ≈ 99% de água e 1% de matéria sólida


• Coloração de cinza a preta, taxa de oxigênio diminui com
o tempo, exalação de odores desagradáveis (processos
anaeróbios)
• Elevada quantidade de sabão: pH alcalino
• Bactérias coliformes e enterobactérias
• Transmissão de cólera, hepatite infecciosa, tuberculose,
febre tifoide...
• Efluente bruto: DBO5,20°C ≈ 100 a 300 mg/L
• Efluente tratado: DBO5,20°C ≈ 20 a 30 mg/L
• Parâmetro de projeto ≈ 54 g/hab/dia DBO5,20°C
Fonte: Plano saneamento básico Apucarana, PR (2017)

189 190

Introdução Introdução

Em locais não servidos por sistema de esgotamento


FOSSA SÉPTICA
sanitário:

NBR 7229:1993 – Projeto, construção e operação de FOSSA


sistemas de tanques sépticos NEGRA

NBR 13969:1997 – Tanques sépticos, Unidades de


tratamento complementar e disposição final dos efluentes
líquidos – Projeto, construção e operação.

191 192

48
27/10/2021

Introdução Fossas ou tanques sépticos


Alternativas para:
DEFINIÇÃO
Tratamento complementar Disposição final Unidades de tratamento primário de esgotos domésticos
Tanque séptico
Filtro anaeróbio que detêm os despejos por um período que permita a
(circular ou prismático) Poço absorvente
Filtro aeróbio decantação dos sólidos e a retenção do material graxo,
Esgoto Efluente Filtro de areia (sumidouro)
Vala de infiltração
transformando-os em compostos estáveis.
afluente líquido Vala de filtração
Escoamento superficial Corpo de água
Desinfecção Sistema público FINALIDADE
(pluvial) Proporcionar condições favoráveis à ação rápida das
bactérias aeróbias e, principalmente, das anaeróbias,
Digestor
Lodo Aterro sanitário permitindo que o efluente possa sem riscos de
Leito de secagem
ETE Campo agrícola contaminação e o inconveniente do mau odor, ser lançado
num sumidouro, numa vala de infiltração, ou filtração, ou
num curso d’água.
** Pode haver combinação de alternativas Fonte: NBR 7229 (1993)

193 194

Construção fossa séptica Construção fossa séptica

Material: concreto, alvenaria, cimento-amianto, pré-fabricadas LOCALIZAÇÃO


(fibra de vidro, PVC, câmara ou tanque de Imhoff)
• Prever fácil ligação do coletor predial ao futuro coletor
público;
• Facilidade acesso para remoção do lodo (caminhão fossa);
• Afastamento mínimo de 20 m de qualquer manancial;
• Não comprometimento da estabilidade de prédios e
terrenos próximos.

195 196

49
27/10/2021

Construção fossa séptica Disposição final efluente

LOCALIZAÇÃO SUMIDOURO

Distâncias horizontais mínimas: Área de infiltração =


• 1,50 m de construções, limites de terreno, sumidouros, área útil vertical
valas de infiltração e ramais prediais de água; interna + área base
• 3,00 m de árvores e de qualquer fonte de rede pública de
abastecimento de água;
• 15,00 m de poços freáticos e de corpos de água de qualquer
natureza.

Quando o terreno não permitir a instalação de uma fossa de


grande capacidade e profundidade, pode-se associar fossas D ≥ 1,5 m
menores de capacidade total equivalente em bateria. Lençol freático

197 198

Detalhes vala de infiltração Detalhes vala de infiltração

199 200

50
27/10/2021

INSTALAÇÕES
HIDROSSANITÁRIAS ESGOTO
ESGOTO TUBULAÇÕES
PVC MINERALIZADO - ESGOTO
Fabricado com PVC
Mineralizado (adições na
matéria prima), e o aumento da
espessura do tubo, conferindo
propriedades de isolamento
acústico superiores aos
sistemas convencionais.
As uniões são feitas com Junta
Elástica Bilabial (JEBI)
integrada.

201 202

Introdução-ÁGUAS PLUVIAIS Introdução

Normas brasileiras:

As águas de telhados, terraços, áreas e terrenos são


conduzidas por gravidade para o coletor da via NBR 10844:1989 – Instalações Prediais de Águas
pública, caso este exista, para a sarjeta ou ainda Pluviais
alguma vala, canal ou curso d’água que passe próximo
do local a esgotar. NBR 15527:07 – Águas pluviais – Aproveitamento de
cobertura em áreas urbanas para fins não potáveis
A instalação predial de águas pluviais se destina
exclusivamente ao recolhimento e condução das águas
pluviais, não se admitindo quaisquer interligações com outras
instalações prediais.

203 204

51
27/10/2021

Elementos do sistema predial de águas pluviais Elementos do sistema predial de águas pluviais

• Área de contribuição
• Coletores (calha, rufo, rincão, bocais, ralos e
bandejas)
Calha
• Condutores horizontais e verticais
• Caixa de areia
• Sarjeta

Condutor vertical

Caixa de areia

Condutor horizontal

205 206

Elementos do sistema predial de águas pluviais Elementos do sistema predial de águas pluviais

Tipos de Calhas
Calhas
Beiral Platibanda Água furtada
Canal que recolhe a água de coberturas, terraços e similares e a
conduz a um ponto de destino (calha de água furtada, calha de beiral,
calha platibanda).

Material
Ferro galvanizado
PVC
Alvenaria
...

207 208

52
27/10/2021

Elementos do sistema predial de águas pluviais Elementos do sistema predial de águas pluviais

Tipos de Calhas Calha de Beiral


Beiral Platibanda Água furtada
• Recobrimento mínimo de 8 cm, para evitar
infiltração

• As calhas de beiral e platibanda devem, sempre que


possível, ser fixadas centralmente sob a extremidade da
cobertura e o mais próximo desta.

• A inclinação das calhas de beiral e platibanda deve


ser uniforme, com valor mínimo de 0,5%.

209 210

Elementos do sistema predial de águas pluviais Elementos do sistema predial de águas pluviais

Calha de Platibanda Coberturas horizontais de laje

Fixada em uma das bordas, com prego de latão,


ao madeiramento, ou apoiada na alvenaria da • Declividade mínima de 0,5% até os pontos de drenagem
platibanda. • De preferência mais de uma saída (risco de obstrução)

211 212

53
27/10/2021

Elementos do sistema predial de águas pluviais Elementos do sistema predial de águas pluviais

Rufo
Rufo
Chapa de ferro galvanizado com dobras nas laterais fixadas na
parte superior da parede, platibanda, evitando o escoamento e
infiltração.

Telhas

213 214

Elementos do sistema predial de águas pluviais Elementos do sistema predial de águas pluviais

Calha rincão / água furtada Bocal


Apresenta abas que acompanham a inclinação
do telhado, captando água dos dois lados. Transição da calha para o conduto vertical.

Circular Quadriculada

215 216

54
27/10/2021

Elementos do sistema predial de águas pluviais Elementos do sistema predial de águas pluviais

Ralos e grelhas Bandeja


• Acumulação temporária da água que vem das calhas
Captação das águas provenientes das calhas, canaletas • Aumenta capacidade de vazão na entrada do conduto horizontal
permitindo somente a entrada da água.

Caixa
Hemisférico

Grelha

217 218

Elementos do sistema predial de águas pluviais Elementos do sistema predial de águas pluviais

Caixa de areia Condutores Verticais

• Caixa utilizada nos condutores horizontais destinados a recolher Tubulação que transporta a água coletada dos telhados
detritos por deposição.
até o solo (inclinação de 90° ou 60°).
90 °
Material 60 °

PVC rígido, ferro galvanizado, fibrocimento.

219 220

55
27/10/2021

Elementos do sistema predial de águas pluviais Elementos do sistema predial de águas pluviais

221 222

Elementos do sistema predial de águas pluviais DIMENSIONAMENTO

Condutores horizontais Estimativa da precipitação pluvial

Chuvas críticas: Intensidade pluviométrica (mm/h)


• Ferro fundido 𝑎 𝑻
• Fibrocimento 𝑰=
(𝑐 + 𝒕)
• PVC rígido
• Aço galvanizado Fixação de valores adequados para a duração de
precipitação (t) e o período de retorno (T) (NBR
• Cerâmica vidrada
10844/1989):
• Concreto
• Cobre • T = 1 ano, para áreas pavimentadas, onde empoçamentos
• Canais de concreto ou alvenaria possam ser tolerados;
• T = 5 anos, para coberturas e/ou terraços;
• T = 25 anos, para coberturas e áreas onde empoçamento
ou extravasamento não possa ser tolerado.

223 224

56
27/10/2021

DIMENSIONAMENTO DIMENSIONAMENTO

Estimativa da precipitação pluvial Estimativa da precipitação pluvial

Para locais não mencionados deve-se procurar correlação


A duração de precipitação deve ser fixada em t = 5min. com dados dos postos mais próximos que tenha
condições meteorológicas semelhantes às do local em
Para construção até 100 m² de área de projeção horizontal, questão.
salvo casos especiais, pode-se adotar: I = 150mm/h. Exemplo:
1.301,07 𝑻 ,
Se for maior que 100 m² consultar a Tabela 5 da NBR Para Apucarana: 𝑰=
10844/1989: Chuvas intensas no Brasil (5 minutos de (15 + 𝒕) ,
duração) I = intensidade pluviométrica (mm.h-1)
T = período de recorrência (anos)
t = duração da chuva (5min)

225 226

DIMENSIONAMENTO ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO

A ação dos ventos deve ser levada em conta através da adoção de um


Estimativa da precipitação pluvial ângulo de inclinação da chuva em relação à horizontal 𝜽 = 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈 𝟐
para o cálculo da quantidade de chuva a ser interceptada por
ATLAS DE RECURSOS HÍDRICOS DO PARANÁ superfícies inclinadas ou verticais.

http://www.aguasparana.pr.gov.br/

07. Precipitação Anual 𝑐


𝑎=𝑏+
12. Chuvas Intensas 𝑡𝑔 𝜃

𝑐
𝑎=𝑏+
2

227 228

57
27/10/2021

ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO

Superfícies: Q = Vazão de projeto, em L/min


𝐼 𝐴
𝑄= I = intensidade pluviométrica, em
60 mm/h
São computadas as áreas de piso, lajes (horizontais), paredes e
muros próximos, que podem contribuir para a vazão no caso de A = área de contribuição, em m²
chuvas intensas (ventos).
Para cada “água” do telhado:

Considerar os
incrementos devidos à
inclinação da cobertura
e às paredes que
interceptem água de
chuva que também deva
ser drenada pela
cobertura.

229 230

ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO

𝐴 = (𝑐 𝑑 − 𝑎 𝑏)/2
𝐴 = (𝑎 𝑏 − 𝑐 𝑑)/2

231 232

58
27/10/2021

DIMENSIONAMENTO DIMENSIONAMENTO

Calhas Dimensionamento – Calhas S  H .b


Característica geométrica
p  2.H  b
Calha Retangular Borda 1/2H S
Podem ser calculadas por Rh 
H Perímetro Molhado p
equações hidráulicas de
canais ou com uso de tabelas Área de cobertura do Seção mais eficiente: b
e ábacos.  2. y 
terreno drenada pela b  2 H   2. arccos1  
𝑄=𝑉 𝑆  D 
calha:
Manning- Strickler Calha Circular D2
𝑚
S   sen 
1 8
𝑉 = 𝑅ℎ / 𝐼 𝑄( 𝑠 )
𝑛 𝐴=  .D S
𝐿 p Rh 
𝐼 2 p
𝑠 𝑚²

233 234

DIMENSIONAMENTO DIMENSIONAMENTO

Calhas Q = Vazão de projeto, em L/min Calhas


S = área seção molhada, em m²
Manning- Strickler n = coeficiente de rugosidade • Capacidades de calhas semicirculares (n = 0,011) para
Rh = raio hidráulico, em m alguns valores de declividade (L/min)
𝑆 / I = declividade da calha, em m/m • Fórmula de Manning-Strickler com lâmina de água igual à
𝑄 = 𝐾 𝑅ℎ 𝐼 K = 60.000
𝑛 metade do diâmetro interno.

Diâmetro interno Declividades


(mm) 0,5% 1% 2%
Material n
plástico, fibrocimento, aço, metais não-ferrosos 0,011 100 130 183 256
ferro fundido, concreto alisado, alvenaria revestida 0,012 125 236 333 466
cerâmica, concreto não-alisado 0,013 150 384 541 757
alvenaria de tijolos não-revestida 0,015 200 829 1.167 1.634

235 236

59
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DIMENSIONAMENTO DIMENSIONAMENTO

Condutores verticais Condutores horizontais

• Ligados a calhas (telhados), ralos (terraços) Os condutores horizontais devem ser projetados, sempre
• Projetados, sempre que possível, em uma só prumada que possível, com declividade uniforme, com valor mínimo
• Quando houver necessidade de desvio, devem ser de 0,5% (0,005 m/m).
usadas curvas de raio longo
Seção circular: escoamento com lâmina de altura igual a
• O diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de
2/3 do diâmetro interno (D) do tubo.
seção circular é 70mm.
• Cada condutor vertical deve atender de 10m a 20m de
comprimento de calha para melhor efetividade.
N.A.

2
H D
3

237 238

DIMENSIONAMENTO DETALHES

Caixa de Inspeção

• Conexão com outras tubulações;


• Mudança de declividade;
• Mudança de direção;
• A cada trecho de 20 m nos percursos retilíneos.

239 240

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DETALHES ETAPAS PARA O PROJETO

Elaboração dos elementos gráficos


• Cobertura: calhas, ralos e condutores verticais
• Térreo / subsolo: caixas de areia ou caixas de passagem (com
ou sem grelha) e condutores horizontais
• Esquema vertical

Dimensionamento
• Intensidade pluviométrica
• Área de contribuição
• Vazão e seção das calhas
• Diâmetro dos condutores verticais
• Diâmetro dos condutores horizontais

Prof. Alexandre H. Ito

241 242

Introdução- Águas pluviais Introdução

NBR 15527:2007 – Águas pluviais – Aproveitamento


de cobertura em áreas urbanas para fins não potáveis

Usos não potáveis (após tratamento adequado):


• Descargas em bacias sanitárias
• Irrigação de gramados e plantas ornamentais
• Lavagem de veículos
• Limpeza de calçadas e ruas
• Limpeza de pátios
• Espelhos d'água
• Usos industriais
• ...

243 244

61
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Introdução Introdução

Diretrizes construtivas Diretrizes construtivas

• Dispositivos para remoção de detritos (grades e • Dispositivos para remoção de detritos (grades e
telas) telas)

245 246

Introdução Introdução

Diretrizes construtivas

• Dispositivo para o descarte da água de escoamento


inicial - na falta de dados, recomenda-se o descarte
de 2 mm da precipitação inicial (first flush).

• Reservatório: extravasor, dispositivo de


esgotamento, cobertura, inspeção, ventilação e
segurança.

247 248

62
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Introdução RESERVATÓRIOS

• A retirada de água do reservatório deve ser feita


próxima à superfície (aprox. 15 cm da superfície) -
minimizar o turbilhonamento (ressuspensão de
sólidos) e o arraste de materiais flutuantes.

• Devem ser limpos e desinfetados com solução de


hipoclorito de sódio, no mínimo uma vez por ano, de
acordo com a ABNT NBR 5626.
portant
o • O volume não aproveitável da água de chuva pode
ser lançado na rede de galerias de águas pluviais, na
via pública ou ser infiltrado total ou parcialmente,
desde que não haja perigo de contaminação do
lençol freático.

249 250

TUBULAÇÕES TUBULAÇÕES

• As tubulações e demais componentes devem ser claramente


diferenciados das tubulações de água potável.

• O sistema de distribuição de água de chuva deve ser


independente do sistema de água potável, não permitindo a
conexão cruzada.

251 252

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TUBULAÇÕES QUALIDADE DA ÁGUA


Os padrões de qualidade devem ser definidos pelo projetista de acordo com
• Os pontos de consumo devem a utilização prevista. Para usos mais restritivos, deve ser utilizada a Tabela:
ser de uso restrito e
identificados com placa de Parâmetro Análise Valor
advertência com a seguinte Coliformes totais Semestral Ausência em 100 mL
inscrição "água não potável" e Coliformes termotolerantes Semestral Ausência em 100 mL
identificação gráfica. Cloro residual livre Mensal 0,5 a 3,0 mg/L
Turbidez Mensal < 2,0 uT para usos menos restritivos
• Os reservatórios de água de < 5,0 uT
distribuição de água potável e
Cor aparente < 15 uH
de água de chuva devem ser
separados. pH 6 a 8 para tubulações de aço
carbono ou galvanizado
Podem ser usados outros processos de desinfecção além do cloro como raio
ultravioleta e aplicação de ozônio
uT: unidade de turbidez e uH: unidade de Hazen ou unidade de cor

253 254

ÁGUAS PLUVIAIS ÁGUAS PLUVIAIS


Calhas

A inclinação das calhas de beiral e platibanda deve ser uniforme, com valor mínimo
de 0,5%. As calhas de água-furtada têm inclinação de acordo com o projeto da
cobertura.

255 256

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ÁGUAS PLUVIAIS

TIPOS DE CALHAS

Condutores Pluviais
Calhas
Tubos de Queda

Beiral

257 258

ÁGUAS PLUVIAIS ÁGUAS PLUVIAIS

CALHAS EM PVC CALHAS EM CONCRETO

259 260

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ÁGUAS PLUVIAIS ÁGUAS PLUVIAIS

Rufo Externo

Água Furtada

261 262

Introdução-Prevenção de incêndio
ÁGUAS PLUVIAIS
ENCAIXE TUBO DE Para a elaboração do Plano de Segurança Contra
QUEDA / CALHA TUBO DE QUEDA –
Incêndio e Pânico (PSCIP), os elementos e fatores de
DESCARGA EM GRELHA
sua composição devem ser entendidos, o que inclui a
fonte de calor, características e componentes dos
combustíveis e as condições favoráveis à combustão.

263 264

66
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Introdução Introdução

Instalações contra incêndio:


• ABNT NBR 13714:2000 - Sistemas de hidrantes e de
mangotinhos para combate a incêndio

Medidas de prevenção de incêndio:


• Obras e legislação sobre segurança do trabalho
• Código de obras
• Código de segurança contra incêndio e pânico
(CSCIP)

265 266

Introdução Introdução

PRINCIPAIS AGENTES EXTINTORES

Água: grande capacidade de absorver calor, resfriar os materiais


e apagar o incêndio.

CO2: gás inodoro e incolor, mau condutor de eletricidade, não é


tóxico nem corrosivo. Pode causar asfixia, cegar e produzir
queimaduras na pele pelo frio. Substitui rapidamente o oxigênio
do ar, dificultando a combustão. Armazenado em cilindros de
aço sob alta pressão.

Pó químico seco: combate a incêndios industriais, refinarias,


fábricas de produtos químicas...

267 268

67
27/10/2021

Introdução Introdução

269 270

CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

Disponível em: O Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico define e


classifica as edificações de acordo com sua ocupação, altura e
http://www.bombeiros.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.p riscos, a fim de fazer as exigências necessárias para o projeto de
hp?conteudo=316 acordo com a edificação.

...
NPT 010 – Controle de materiais de acabamento e revestimento I - Altura da Edificação:
NPT 011 - Saídas de Emergência • para fins de exigências das medidas de segurança contra
NPT 014 – Carga de incêndio nas edificações e áreas de risco incêndio, é a medida em metros do piso mais baixo ocupado ao
NPT 018 - Iluminação de Emergência piso do último pavimento;
NPT 020 - Sinalização de Emergência • para fins de saída de emergência, é a medida em metros entre
NPT 021 - Sistema de proteção por extintores de incêndio o ponto que caracteriza a saída do nível de descarga ao piso do
NPT 022 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate último pavimento, podendo ser ascendente ou descendente.
a incêndio
...

271 272

68
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CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

V - Área da Edificação: é o somatório da área a construir e da CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO
área construída de uma edificação.
I - quanto à ocupação: de acordo com a tabela 1
VI - Área de Risco: é o ambiente externo à edificação que II - quanto à altura: de acordo com a tabela 2
contém armazenamento de produtos inflamáveis ou III - quanto à carga de incêndio: de acordo com a tabela 3
combustíveis, instalações elétricas ou de gás, e similares.

VIII - Carga de Incêndio: é a soma das energias caloríficas


possíveis de serem liberadas pela combustão completa de todos
os materiais combustíveis contidos em um espaço, inclusive o
revestimento das paredes, divisórias, pisos e tetos.

273 274

CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

275 276

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27/10/2021

CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

277 278

CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

279 280

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CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

281 282

CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

283 284

71
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CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

Para os demais grupos (B, C, D...) de edificações, em relação a


sua altura e risco, as exigências são diferentes. No CSCIP elas
são apresentadas em tabelas como a apresentada
anteriormente.

285 286

CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA - NPT 20 – CSCIP 2015 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA - NPT 20 – CSCIP 2015

TIPOS DE SINALIZAÇÃO:
FINALIDADE: reduzir os prejuízos quando na ocorrência
de um incêndio, alertando e orientando, não somente Proibição
nas ações de combate, afim de facilitar a localização dos Básicas
Alerta
equipamentos, como também, nas rotas de fuga para o Orientação e salvamento
abandono seguro da edificação em caso de incêndio. Equipamentos de combate ao incêndio e alarme

Uso de símbolos, mensagens e cores. Rotas de saída/fuga


Indicação de obstáculos (arestas de paredes,
Complementares pilares, desníveis de piso)
Medidas de proteção contra incêndio existentes
na edificação ou áreas de risco, lotação admitida...

287 288

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CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA - NPT 20 – CSCIP 2015

TIPOS DE SINALIZAÇÃO:

289 290

291 292

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293 294

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297 298

CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

299 300

75
27/10/2021

1,80m 1,80m

1,20m 1,20m 1,20m

1,80m
1,80m

1,20m

301 302

Prof. Alexandre H. Ito

303 304

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CSCIP PARANÁ

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA - NPT 20 – CSCIP 2015

• As placas de proibição e alerta devem ter no máximo 15m de


distância entre si.

• As placas de orientação e acabamento, assim como de combate a


incêndio, devem ter altura de 1,80m do piso acabado.

• As placas de saída de emergência devem ser visíveis em até 30m.

• As placas devem ser sempre em português, com aplicação de


textos adicionais quando for necessário.

305 306

CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

SAÍDAS DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015

A saída de emergência compreende:


FINALIDADE: determina os requisitos mínimos para o
dimensionamento das saídas de emergência. a) acessos;

Condições gerais b) rotas de saídas horizontais, quando houver, e respectivas portas ou


• Permitir o abandono garantindo a integridade física; espaço livre exterior, nas edificações térreas;
• Colaborar com o fácil acesso e resgate.
c) escadas ou rampas;

b) descargas (parte da saída de emergência de uma edificação


que fica entre a escada ou rampa e a via pública ou área
externa em comunicação com a via pública).

307 308

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CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015


SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015 A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, e
DIMENSIONAMENTO outros, é dada pela seguinte fórmula:

As saídas de emergência são dimensionadas em função da 𝑷


𝑵=
população da edificação. 𝑪

N = número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro


A população de cada pavimento da edificação é calculada pelos
P = população, conforme coeficiente da Tabela 1
coeficientes da Tabela 1 da NPT 11.
C = capacidade da unidade de passagem, conforme Tabela 1

Exclusivamente para o cálculo da população, as áreas de 1) Unidade de passagem: largura mínima para a passagem de um
sanitários, corredores e elevadores nas ocupações D e E, bem fluxo de pessoas, fixada em 0,55 m (largura médio do ombro de uma
como áreas de sanitários e elevadores nas ocupações C e F, são pessoa);
excluídas das áreas de pavimento. 2) Capacidade de uma unidade de passagem: é o número de pessoas
que passa por esta unidade em 1 minuto.

309 310

CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015

As larguras mínimas das saídas de emergência, em qualquer caso


para acessos, escadas, rampas ou descargas, devem ser de 1,20 m,
para as ocupações gerais.

311 312

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CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015 SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015
A largura das saídas deve ser medida em sua parte mais estreita, não
sendo admitidas saliências de alizares, pilares, e outros, com No cálculo da largura das portas de saída de emergência, deve ser
dimensões maiores que as indicadas na Figura 1 e estas somente em considerado somente o número de unidades de passagem, não
saídas com largura superior a 1,20m. considerando desta forma a largura efetiva das saídas.

1) Porta com dimensão maior que 1,2 m deverá ter duas folhas;
2) Porta com dimensão maior ou igual a 2,2 m exige-se coluna central

313 314

CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015 SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015
Escadas enclausuradas:
Duto entrada ar junto ao piso 0,84 m²
As escadas devem ter degraus com altura h entre 16 e 18cm, com Duto saída ar junto ao teto 0,84 m²
tolerância de 0,5cm, e largura definida pela fórmula de Blondel:
Ventilação permanente
Largura mínima 0,80 m
Área ventilação 0,80 m²
Bocel de no máximo 1,5 cm

315 316

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CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015


Guarda-corpo e corrimãos: SAÍDA DE EMERGÊNCIA - NPT 11 – CSCIP 2015
Os corrimãos devem ser contínuos, prologando-se 0,30 m do início e término das
• Toda saída de emergência deve ser protegida em ambos os lados por escadas e rampas.
paredes ou guardas contínuas sempre que houver desnível > 19cm;
• Os corrimãos devem ser adotados em ambos os lados das escadas ou
rampas.

317 318

CSCIP PARANÁ CSCIP PARANÁ

319 320

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PREVENÇÃO DE INCÊNDIO PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

HIDRANTE

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PREVENÇÃO DE INCÊNDIO PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

SPRINKLER –
CHUVEIROS
AUTOMÁTICOS

ALARME EXTINTORES
DETECTOR DE
FUMAÇA

323 324

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27/10/2021

PREVENÇÃO DE INCÊNDIO PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

PORTA CORTA FOGO

ESCADAS: CORRIMÃOS,
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA / ROTAS DE PISO, ILUMINAÇÃO DE
FUGA EMERGÊNCIA, INDICADORES

325 326

CUIDADOS
•Serviços executados por profissionais habilitados, com ferramentas apropriadas

•Devem ser previstas e aprovadas pelo projetista estrutural

COBRIMENTO MÍNIMO

Cobrimento mínimo de tubulações enterradas no solo:

• 0,30m em local sem tráfego de veículo

• 0,50m em local com tráfego leve

• 0,70m em local com tráfego pesado

327

82

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