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Cálculo diferencial em R
O conceito de derivada está intimamente relacionado à taxa de variação instantânea de uma
função, o qual está presente no dia a dia das pessoas, através, por exemplo, da determinação da
taxa de crescimento de uma certa população, da taxa de crescimento económico de um país, da
taxa de redução da mortalidade infantil, da taxa de variação de temperaturas, da velocidade de
corpos ou objectos em movimento, enfim, poderíamos ilustrar inúmeros exemplos que
apresentam uma função variando e que a medida desta variação se faz necessária em
determinado momento. Para entendermos como isso se dá, inicialmente vejamos a definição
matemática da derivada de uma função num ponto.
1. Derivada de uma função num ponto
Consideremos uma função f contínua e definida num intervalo a, b ; seja x0 e x0 x dois
pontos desse intervalo.
Quando a variável x passa do valor x0 para o valor x0 x sofrendo uma variação x
y f x0 x f x0
f x0 y f x0 x y f x0 x f x0
x x
f ( x0 x) f ( x0 )
A razão chama-se razão incremental ou taxa de variação média da função.
x
1
y f ( x0 x) f ( x0 )
Definição (26): Se o limite lim lim (taxa de variação instantânea), for
x 0 x x 0 x
finito, chama-se derivada da função f no ponto x x0 . Nesse caso, dizemos que f é derivável
no ponto x0 .
Várias notações são utilizadas para indicar a derivada da função y f x num certo ponto x0 ,
Dizemos que uma função f é derivável (ou diferenciável) num conjunto I R quando tem
derivada em todo o ponto de I .
Probemas resolvidos
53. Com base na definição de derivada de uma função, determine a derivada das seguintes
funções:
a) f x 3x 2 2 x 1
Resolução
df
lim
f x x f x
df
lim
3x x 2x x 1 3x 2 2 x 1
2
dx x 0 x dx x 0 x
3x 2 6 xx 3x 2 x 2x 1 3x 2 2 x 1
2
df
lim
dx x0 x
lim 6 x 3x 2
df df
6x 2
dx x 0 dx
b) f x
1
x
Resolução
1 1
f x x f x x x x
lim x x x
df df df
lim lim
dx x 0 x dx x 0 x dx x 0 xx x x
df 1 df 1
lim 2
dx x 0 xx x dx x
c) f x x
2
Resolução
df
lim
f x x f x
df
lim
x x x
df
lim
x x x x x x
dx x 0 x dx x 0 x dx x 0
x x x x
df x x x df 1
lim lim
dx x 0 x x x x
dx x 0 x x x
df 1
dx 2 x
d) f x 3 x
Resolução
df f x x f x df 3
x x 3 x
lim lim
dx x 0 x dx x 0 x
df
3
x x 3 x 3 x x 3 xx x 3 x 2
2
lim
dx x 0 x x 3 xx x x x
3 2 3 2
df x x x
lim
dx x 0 3 x x 2 3 xx x 3 x 2 x
df 1 df 1
lim
dx x 0 3
x x 3 xx x x
2 3 2 dx 3 x 2
3
df
x0 lim f x0 x f x0
x0 lim 0
df
x x x0 x 1 x0 x0 1
2 2
dx x 0 x dx x 0 x
x0 2 x0 x x x0 x 1 x0 x0 1
2 2 2
df
x0 lim
dx x 0 x
df
x0 lim
2 x0 x 1 df x0 2 x0 1
dx x 0 dx
x0 2
df
2 2 2 1 df 2 3
dx dx
2. Fórmulas (regras) de derivação
Seja u f x , z g x , y hx funções deriváveis e C uma constante arbitrária.
3
a) Derivada de uma constante
df
f ( x) C 0
dx
b) Derivada da soma
f x g x hx
df dg dh
dx dx dx
c) Derivada do produto de uma função derivável por uma constante
f x Cg x
df dg
C
dx dx
d) Derivada de um produto
f x g x hx h x g x
df dg dh
dx dx dx
e) Derivada de um quociente
h x g x
dg dh
g x df
f x dx dx
hx dx h x
2
4
Resolução
dy 1 3x 2 12 x 2 dy 1 15 x 2
dy
1
dx 2 x
1 3x 2 6 x x
dx
dx
2 x 2 x
b) y 2 x 3 x 2 5
Resolução
dy
dx
2 x 2 5 2 x2 x 3
dy
dx
2 x 2 10 4 x 2 6 x
dy
dx
6 x 2 6 x 10
c) y e x cos x
Resolução
dy
2 sen 2 x cos 2 x
dy
2
dx senx cos x 2
dx senx cos x 2
f) y 2 xsenx x 2 2 cos x
Resolução
dy
dx
2senx x cos x 2 x cos x x 2 2 senx
dy
dx
2senx x 2 2 senx
dy
dx
x 2 senx
5
56. Suponha que o salário inicial de um trabalhador seja 24 000 meticais e que, anualmente,
haverá um aumento de 2 000 meticais.
a) Exprima a percentagem de variação do seu salário em função do tempo.
Resolução
A função salário será S t 24000 2000t , t em anos.
dS
t 2000 (variação do seu salário em função do tempo)
dt
A percentagem pt de variação do seu salário em função do tempo será:
dS
pt dt 100% pt 100% pt
2000 100
%
S t 24000 2000t 12 t
b) Após um ano, qual será a percentagem de variação do seu salário?
Resolução
Após um ano é só fazer t 1 na fórmula da percentagem de variação do seu salário
6
p15 152 20 15 8000 p15 8525
p p16 p15 p 8576 8525 p 51
Resposta: A variação real no 16.º mês sera de 51 habitantes por mês.
4. Interpretação da derivada
4.1. Interpretação geométrica
Seja y f x , uma função real de variável
real.
Considerando o triângulo rectângulo PTQ ,
obtemos o declive (coeficiente angular) da
y
recta s como tg
x
Suponha que o ponto Q se mova sobre o gráfico de f em direcção ao ponto P . Desta forma, a
recta s se aproximará da recta t . O ângulo aproximar-se-á do ângulo , e então, a tangente
do ângulo aproximar-se-á da tangente do ângulo . Usando a notação de limites, é fácil
perceber que lim tg tg
QP
no ponto Px0 , y0
7
Probemas resolvidos
58. Determine a equação da recta tangente à parábola f x x 2 no ponto de abscissa x0 1 .
Resolução
Temos que determinar a ordenada y 0 do ponto de abcissa
df
x 2 x df 1 2 a 2
dx dx
y y0
df
x0 x x0 y 1 2x 1 y 2 x 1 0
dx
4.1.2. Equação da recta normal
Seja y f x uma curva e Px0 , y0 um ponto
b) Se a
df
x0 0 , então a equação da recta normal é a recta vertical x x0 ;
dx
c) Se a
df
x0 for infinito, então a recta normal é horizontal e tem a equação y y0 .
dx
Probemas resolvidos
59. Determine a equação da recta tangente e da recta normal ao gráfico das funções abaixo nos
pontos indicados.
a) f x x3 no ponto de abscissa x0 2
8
Resolução
y0 f x0 y0 23 y0 8 , donde P2,8 é o ponto de tangência.
df
x 3x 2 df x0 df 1 3 22 df 1 12
dx dx dx dx
Equação da recta tangente
y y0
df
x0 x x0 y 8 12x 2 y 8 12 x 24 y 12 x 16
dx
Equação da recta normal
y y0
1
x x0 y 8 1 x 2 y 1 1 1
x 8 y x
49
df
x0 12 12 6 12 6
dx
b) f x x no ponto de abscissa x0 4
Resolução
y0 f x0 y0 4 y0 2 , donde P4,2 é o ponto de tangência.
df
x 1 df x0 df 4 1 df 4 1
dx 2 x dx dx 2 4 dx 4
Equação da recta tangente
y y0
df
x0 x x0 y 2 1 x 4 y 1 x 1 2 y 1 x 1
dx 4 4 4
Equação da recta normal
y y0
1
x x0 y 2 4x 4 y 4 x 16 2 y 4 x 18
df
x0
dx
60. Determine a equação da recta tangente à curva f x 5 x 2 , que seja perpendicular à recta
g x 3 x .
Resolução
Seja Px0 , y0 o ponto de tangência. Então
df
x0 1 2 x0 1 x0 1
dx 2
2
1 1 19
y0 f x0 y0 5 y0 , donde P , é o ponto de tangência.
19
2 4 2 4
9
y y0
df
x0 x x0 y 19 x 1 y x 1 19 y x 21
dx 4 2 2 4 4
61. Determine a equação da recta normal à curva f x x 2 , que seja paralela à reta 3 y x 0 .
Resolução
1
3y x 0 y x
3
Seja Px0 , y0 o ponto de tangência. Então
df
x0 1 2 x0 1 x0 1
dx 3 3 6
2
1 1 1
y0 f x0 y0 y0 , donde P , é o ponto de tangência.
1
6 36 6 36
y y0
df
x0 x x0 y 1 1 x 1 y 1 x 1 1 y 1 x 1
dx 36 3 6 3 18 36 3 36
62. Determine as equações das rectas tangentes ao gráfico de f x x 2 3x e que passam pelo
ponto P3,4 .
Resolução
O ponto dado não pertence ao gráfico de f !. Por outro lado a equação da recta tangente ao
gráfico de f no ponto x0 , f x0 é y f x0 f ' x0 x x0 y f x0 f ' x0 x x0 ,
onde
f x0 x02 3x0 e f ' x0 2 x0 3 .
x01 5 y 52 3 5 2 5 3x 5 y 25 15 7 x 35 y 7 x 25
10
O conceito de média, expressa a variação de uma quantidade sobre um conjunto específico de
valores de uma segunda quantidade, enquanto que o conceito de marginal, é a mudança
instantânea na primeira quantidade que resulta de uma mudança em unidades muito pequenas na
segunda quantidade.
4.2.1. Custo médio
Suponha que C q seja o custo total de produção de q unidades de um certo produto. A função
C q é chamada de função custo total. Em circunstâncias normais q e C q são positivas. Note
que, como q representa o número de unidades de um produto, q tem que ser inteiro não
negativo, de modo que tenhamos as condições de continuidade para a função C q .
Definição (27): Chama-se custo médio da produção de cada unidade do produto ao quociente do
C q
custo total pelo número de unidades produzidas; isto é, Cme q , onde Cme é chamada
q
função custo médio.
Suponhamos que o número de unidades de uma determinada produção seja q1 , e que ela tenha
sido alterada por q q q1 . Então a variação no custo total é dada por C q1 q C q1 , e a
variação média no custo total em relação à variação no número de unidades produzidas é dada
C q1 q C q
por (1)
q
Os economistas usam o termo Custo Marginal para o limite do quociente (1) quando q tende a
zero, desde que o limite exista. Esse limite é a derivada da função C q em q1 ; portanto a
definição de custo marginal será:
Definição (28): Se C q é o custo de produção de q unidades de um certo produto, então o
Custo Marginal, quando q q1 , é dada por Cmg q1 q1 , caso exista.
dC
dq
11
Análise marginal: Em Economia, a taxa de variação instantânea é uma boa aproximação para o
aumento unitário da variável. Este aumento é denominado Marginal.
C q 3q 2 5q 10 .
a) Determine a função custo marginal.
Resolução
Cmg q q 6q 5
dC
dq
b) Determine, usando análise marginal, o custo de produção da 51.ª unidade.
Resolução
em q . Logo, Cmg 50 50 é o custo aproximado da produção da 51a unidade. Observe que
dC
dq
o cálculo de Cmg 50 50 , no exemplo, é mais simples do que o de C51 C50 .
dC
dq
12
Os economistas frequentemente aproximam o custo da produção de uma quantidade adicional
C q 2q 2 q 8 . Determine as funções:
a) Custo Médio
Resolução
C q
Cme q
8
2q 1
q q
b) Custo Marginal
Resolução
dC q
Cmg q 4q 1
dq
contendo f I e x0 I
13
Sendo f derivável em relação a x e g derivável em relação a f x , então
a) y 3 x 2 1 2
Resolução
du
u x 2 1 2 x
dx
Fazendo 2 1
, vem:
y u 3 dy 2 u 3
du 3
1 1
dy dy du dy 2 dy 4 dy 4x
2 xu 3 x x2 1 3
dx du dx dx 3 dx 3 dx 3 x 2 1
3
b) y tg 5x 2 x
Resolução
du
u 5 x x dx 10 x 1
2
Fazendo , vem:
y tgu dy 1
du cos 2 u
dy dy du dy 10 x 1 dy 10 x 1
dx du dx 2
dx cos u dx cos 2 5 x 2 x
Na aplicação da regra de cadeia é recomendável que desenvolva a capacidade de efectuar a
introdução da nova variável implicitamente. Vejamos alguns exemplos desta técnica:
c) y cos 2 1 x 2
Resolução
dy d
1 x 2 2 cos 1 x 2 sen 1 x 2
dx dx
dy
dx
4 x cos 1 x 2 sen 1 x 2
d) y cos 1 x 2
2
14
Resolução
dy
dx
d
2 1 x 2 sen 1 x 2
dx
dy
2
dx
4 xsen1 x
2 2
sen 2 x
e) y
x
Resolução
dy
2 xsenx
d
senx sen 2 x dy 2 xsenx cos x sen 2 x dy senx2 x cos x senx
dx
dx x2 dx x2 dx x2
6. Derivada da função implícita
Sempre que temos uma função escrita na forma y f x , dizemos que y é uma função explícita
de x , pois podemos resolver a expressão analítica da função exprimindo a variável dependente
em função da variável dependente. Porém nem sempre isso é possível ou conveniente e, caso
isso ocorra, dizemos que y é uma função implícita de x .
15
Resolução
3 2 xy
2 xy x 2
dy
dx
6y2
dy
dx
dy
3 2 x2 6 y2 2
dx
dy
dx
3 2 xy
dy
2
dx x 6 y 2 2
No ponto P1 2,2
y 2 x x0 y 2 0 y 2
0
24
No ponto P2 2,4
y4
1
x 2 3 y 12 x 2 0 3 y x 10 0
3
16
y 4 3x 2 y 4 3x 6 0 y 3x 10 0
68 Quando o preço unitário de um certo produto é p meticais, o fabricante tem interesse em
produzir q mil unidades, onde a oferta e o preço estão relacionados pela equação:
q 2 2q p p 2 31 .
Qual é a taxa de variação da oferta quando o preço unitário é 9 meticais e aumenta à taxa de 20
centavos por semana?
Resolução
dp
Sabemos que para p 9 , 0,20 .
dt
dq
Queremos saber qual o valor de .
dt
Inicialmente observamos que para p 9 , temos:
dq dq q dp dp
obtemos: 2q 2 p 2p 0.
dt dt 2 p dt dt
dp
Fazendo q 14 , p 9 e 0,20 nesta equação, obtemos:
dt
dq dq 14 dq dq 2,8
2 14 2 9 0,20 2 9 0,20 0 28 6 3,6 0
dt dt 2 9 dt dt 3
dq 13,6 dq 13,6 dq
22 0,0206
dt 3 dt 66 dt
Como a oferta é dada em milhares de unidades, concluímos que a oferta está aumentando à taxa
de 20,6 unidades por semana.
7. Derivação logarítmica
Às vezes, aplicar a regra de cadeia em funções compostas que envolvem potências pode ser algo
extremamente demorado e, como sempre procuramos praticidade e eficiência sem perca de
qualidade e do resultado final, que é o caso, usaremos uma técnica de derivação implícita que
facilitará em muito todo o nosso trabalho: a derivação logarítmica.
17
A derivação logarítmica socorre-se da base exponencial natural que resulta numa derivada da
1 dy 1
forma , obtida ao substituirmos a por e em , sabendo que x x0 .
x dx x ln a
Dada uma função y f x , aplica-se o logaritmo natural a ambos os membros e deriva-se
ambos os membros considerado-se x como a variável independente e y como a variável
dependente de x .
Probemas resolvidos
dy
69. Use a derivação logarítmica para calcular
dx
a) y 2 x 3 5 x
4
Resolução
1 dy 46 x 5
4
4
y 2 x 3 5 x ln y ln 2 x 3 5 x ln y 4 ln 2 x 3 5 x
y dx 2 x 3 5 x
dy 4 y6 x 5
dy 4 2 x 3 5 x 6 x 5
dy
4
46 x 5 2 x 3 5 x
3
dx 2 x 5x
3
dx 2 x 5x
3
dx
A facilidade deve-se ao facto de que todas as potências passam a ser encaradas como constantes
factores de derivadas e, por isso, passamos a não operá-las durante a derivação. Com este
exemplo pode-se pensar que seria fácil calcular esta derivada usando a regra da cadeia, porém
pense no exemplo seguinte.
3 1
x x2 1 2
4
b) y
3x 55
Resolução
Já pensou em aplicar as regras da derivação do produto, do quociente e da cadeia para este caso?
Seria muito mais prático aplicar a derivação logarítmica.
3 1 3 1
x 4 x2 1 2 x 4 x2 1 2
y ln y ln
ln y ln x ln x 2 1 5 ln 3x 5
3 1
3x 5 5
3x 5 5
4 2
1 dy 3 2x 15 dy 3 x 15
y 2
y dx 4 x 2x 1 3x 5
2
dx 4 x x 1 3x 5
18
3 1
dy x x 2 1 2 3
4
x 15
5
2
dx 3x 5 4 x x 1 3x 5
c) y ln x
tgx
Resolução
1 dy ln ln x tgx
y ln x ln y ln ln x ln y tgx ln ln x
tgx tgx
y dx cos 2 x x ln x
d) y tgx
ctgx
Resolução
ln tgx
y tgx ln y ln tgx ln y ctgx ln tgx
1 dy ctgx
ctgx ctgx
y dx 2
sen x cos 2 xtgx
dy
y 2
dy
tgx
sen x cos x
2 2
dx sen x cos x dx
8. Diferencial
Considere t a recta tangente ao gráfico de y f x no ponto x . Seja o ângulo de inclinação
de t .
O diferencial de y , denotado por dy , é o acréscimo na ordenada da recta tangente t ,
correspondente ao acréscimo dx em x .
y f x dx f x
De acordo com a figura podemos observar que o
19
Como y f x dx f x e dy f ' x dx , obtemos que
Probemas resolvidos
70. Calcule o diferencial dy das funções:
a) y x 3 2 x
Resolução
dy 3x 2 2 dx
b) y senx 2
Resolução
dy 2 x cos x 2 dx
c) y ln sec x
Resolução
senx sec 2 x
dy dx dy senx sec xdx dy tgxdx
sec x
71. Usando diferenciais, calcule o valor aproximado de:
a) 19,9 2
Resolução
Podemos pensar na função f x x 2 onde queremos calcular um valor aproximado para
f 19,9 .
Para isto vamos utilizar f x0 x f ' x0 x f x0 , onde podemos fazer x0 20 e
x 0,1 .
f ' x 2 x .
f 20 0,1 f ' 20 0,1 f 20 f 19,9 2 20 0,1 202 19,92 396
b) ln 1,001
Resolução
20
Podemos pensar na função f x ln x onde queremos calcular um valor aproximado para
f 1,001 .
Para isto vamos utilizar f x0 x f ' x0 x f x0 , onde podemos fazer x0 1 e x 0,001 .
f | x
1
.
x
De f x0 x f ' x0 x f x0 , tem-se:
df d df d d df
para a primeira derivada, para a segunda derivada, para a terceira
dx dx dx dx dx dx
derivada e assim sucessivamente.
No entanto, a notação mais usada é:
df d2 f d3 f
para a primeira derivada, para a segunda derivada, para a terceira e em geral
dx dx 2 dx 3
dn f
n
para a n ésima derivada, ou ainda f x para a primeira derivada, f 2 x para a segunda
dx
derivada, f 3 x para a terceira e em geral f n x para a n ésima derivada.
Se a função f tiver derivadas de todas as ordens, diz-se que f é infinitamente derivável ou
indefinidamente derivável.
Probemas resolvidos
72. Detremine a enésima derivada das funções:
1
a) y
x 1
Resolução:
dy 1
dx x 12
21
d 2 y 2x 1 2
dx x 1
2 4
x 13
2 3x 1 23
2
d3y
dx 3
x 16
x 14
d 4 y 2 3 4x 1 2 3 4
3
dx 4 x 18 x 15
.............................................
d n y 1 n!
n
dx n x 1n 1
b) f x e 3 x
Resolução
df
3e 3 x
dx
d2 f
3 e 3 x
2
2
dx
d3 f
3 e 3 x
3
3
dx
d4 f
3 e 3 x
4
4
dx
.......................
dn f
3 e 3 x
n
n
dx
10. Aplicação das derivadas
10.1. Teorema (Regra) de L’Hospital
Vamos estudar outra aplicação das derivadas, que consiste num
modo bastante útil de calcular limites de formas indeterminadas,
a chamada Regra (ou Teorema) de L’Hospital, que nos permite
0
levantar indeterminações do tipo ou , resultantes do cálculo
0
de limites do quociente de duas funções deriváveis.
22
A Rega de L’Hospital foi incorporada por Guillaume François Guillaume François Antoine
Antoine, Marquês de l’Hospital, em 1696. (1661–1704)
Teorema(14) (Regra) de L’Hospital):
f ( x)
Se no lim
x a g ( x)
a) f x 0 e g x 0 quando x a ;
b) f x e g x quando x a .
f ' ( x)
Em ambos os casos, calculamos f ' x , g ' x e lim . Se este limite existe, segue que
x a g ' ( x)
também existe e tem o mesmo valor. Caso a indeterminação continue, isto é, f ' x e
f ( x)
lim
x a g ( x)
f '' ( x )
g ' x satisfazem a) ou b) (condições de L’Hospital), calcula–se f '' x , g '' x e lim .E
x a g '' ( x )
assim por diante.
Probemas resolvidos
73. Determine os limites:
x 2 x 12
a) lim
x 4 x 2 3x 4
Resolução
x 2 x 12 0 2x 1 7
lim lim
x 4 x 2 3x 4
0 x 4 2x 3 5
x
b) lim
x 0 1 ex
Resolução
x 0 1 1
lim lim x 0 1
x0 1 e
0
x x0 e e
x2
c) lim
x e x
Resolução
x2 2x 2
lim lim x lim x 0
x e x e
x e x
23
d) lim x 2 ln x
x 0
Resolução
1
ln x
lim x 2 ln x 0 lim
1
lim x lim x 2 0
x 0 x 0 1
x 0 2
3 2 x 0
2
x x
1x
e) lim x e 1
2
x
Resolução
1
1 x
1
e
e 1 0
1 x 1
lim x e 1 0 lim
2
x
lim x lim e x e 0 1
x
x 1
0 x
2
1 x
x x
x 0
Resolução
x 0
ln 1 sen2 x
Fazendo y 1 sen2 x senx ln y
1
senx
2 cos 2 x
ln 1 sen2 x 0
ln lim y lim 1 sen2 x ln lim y lim
2 cos 2 x
ln lim y lim
x 0 1 sen2 x cos x
x 0 x 0 senx 0 x 0 x 0 cos x x 0
x 0 x 0 x 0
Definição (30): Uma função y f x , definida num intervalo I , é decrescente neste intervalo
24
Podemos identificar os intervalos onde uma função é crescente ou decrescente através do estudo
do sinal da derivada da função. Segue a proposição.
Proposição (1): Seja f uma função contínua no intervalo a, b e derivável no intervalo a, b .
Probemas resolvidos
74. Determine os intervalos de monotonia das funções
a) f x x 4 4x 2
Resolução
f ' x 4 x 3 8 x
f ' x 0 4 x 3 8 x 0 4 x x 2 2 0 4 x 0 x 2 2 0 x 0 x 2
x , 2 2 2 ,0 0 0, 2 2 2,
f ' x 0 0 0
f x Decrescente 4 Crescente 0 Decrescente 4 Crescente
b) f x
4x
1 x2
Resolução
f '
x
4 1 x 2 8x 2
f x
' 4 4x 2
1 x 2 2
1 x 2 2
4 4x 2
f ' x 0 0 4 4 x 2 0 x 2 1 x 1
1 x 2 2
25
c) f x
x
3
x 2 1
Resolução
2x 2
3
x 2 1
f x
'
33 x 2 1 2
f ' x
3 x 2 1 2x 2
f ' x
x2 3
3
x 2
1
2
33 x 2 1
4
33 x 2 1
4
x2 3
x 3 0
2
x 3
f ' x 0 0 2
33 x 2 1 4
x 1 0 x 1
26
Proposição (2): Seja y f x uma função definida num intervalo aberto I . Se f tem um
Definição (33): Um ponto x0 Df tal que f ' x0 0 ou f ' x0 não existe é chamado de ponto
a) Se f ' x 0 para todo x x0 e f ' x 0 para todo x x0 , então f tem um máximo relativo
em x0 ;
b) Se f ' x 0 para todo x x0 e f ' x 0 para todo x x0 , então f tem um mínimo relativo
em x0 .
Probemas resolvidos
75. Usando o teste da primeira derivada, determine os extremos das funções:
a) f x
1 4
12
x 6 x3 18 x 2
27
Resoloução
f | x
1
12
4 x3 18 x 2 36 x
f | x 0
1
12
4 x3 18 x 2 36 x 0 4 x3 18 x 2 36 x 0 2 x 2 x 2 9 x 18 0
3
2 x 0 2 x 2 9 x 18 0 x1 0 x2 6 x3
2
x ,6 6 6,0 0 3 3 3
0, 2 2 ,
2
f ' x 0 0 0
f x Decrescente 54 Crescente 0 Decrescente 81 Crescente
64
3
e f max 0 0
81
f min 6 54 ; f min
2 64
x2
b) f x
x 1
Resolução
2 xx 1 x 2 x2 2x
f ' x f '
x
x 12 x 12
x2 2 x x 2 2 x 0 x1 0 x2 2
f ' x 0 0
x 12 x 1 0 x 1
x ,2 2 2,1 1 1,0 0 0,
f x '
0 0
f x Crescente 4 Decrescente Decrescente 0 Crescente
f max 2 4 e f min 0 0
76. Usando o teste da segunda derivada, determine os extremos das funções:
a) f x
4x
1 x2
Resolução
f x
' 4 1 x2 8x2 f x
' 4 4x2
1 x 2 2
1 x
2 2
28
f x
''
2
8x 1 x2 4 x 1 x2 4 4 x2 f x 8x 24 x
''
3
1 x
2 4
1 x 2 3
4 4x2
f '
x 0 0 4 4 x 2 0 x 1
1 x 2 2
8 1 24 1
3
f '' 1 f '' 1 2 0 f min 1 2
1 1 2 3
8 24
f '' 1 f '' 1 2 0 f max 1 2
1 13
b) f x 3x4 8x3 6 x2 2
Resolução
f ' x 12 x3 24 x2 12 x
f '' x 36 x2 48x 12
f ' x 0 12 x3 24 x2 12 x 0 12 x x2 2 x 1 0 12 x 0 x2 2 x 1 0
x1 0 x2 1
29
Os pontos de mudança de concavidade são chamados de pontos de inflexão. Através da segunda
derivada podemos determinar os intervalos onde uma função tem concavidade voltada para cima
ou para baixo e os pontos de inflexão. Estes conceitos são úteis no esboço gráfico de uma curva.
Definição (34): Dizemos que uma função f
tem concavidade voltada para cima (convexa)
num intervalo a, b se o gráfico da função
estiver acima de qualquer recta tangente.
30
Através do estudo do sinal da segunda derivada podemos determinar os intervalos onde uma
função tem concavidade voltada para cima ou para baixo. Vejamos a seguinte proposição.
Proposição (3): Seja f uma função contínua e derivável até a segunda ordem no intervalo
a, b :
a) Se f '' x 0 para todo x a, b , então f tem concavidade voltada para cima (convexa) em
a, b ;
b) Se f '' x 0 para todo x a, b , então f tem concavidade voltada para baixo (côncava) em
a, b .
Definição (36): Um ponto Px0 , f x0 do gráfico de uma função contínua f é chamado de
ponto de inflexão se ocorre uma mudança de concavidade na passagem por P .
P é um ponto de inflexão
Probemas resolvidos
77. Determine a direcção de concavidade e os pontos de inflexão das funções:
a) f x 2 x
3
Resoluçao
f ' x 32 x f '' x 62 x
2
f '' x 0 62 x 0 x 2
31
x 2 f '' x 0 , então f tem concavidade voltada para baixo em ,2
b) f x x 4 4x 2
Resoluçao
f ' x 4 x 3 8x f '' x 12 x 2 8
f '' x 0 12 x 2 8 0 x
2
3
f '' x 0 ,
2 2
x x então f tem concavidade voltada para cima em
3 3
2 2
, ,
3 3
2 2
f '' x 0 , então f tem concavidade voltada para baixo em
2 2
x ,
3 3 3 3
4 2
2 2 2 2 20
f
4
f
3 3 3 3 9
4 2
2 2 2 2 20
f
4
f
3 3 3 3 9
2 20 2 20
P , e Q , são os pontos de inflexão.
3 9 3 9
10.2.4. Assímptotas
Em algumas aplicações práticas, encontramos gráficos que se aproximam de uma recta.
32
Estas rectas são chamadas de assímptotas das curvas representadas.
10.2.4.1. Assímptota vertical
Definição (37): A recta de equação x x0 é uma assímptota vertical do gráfico de uma função
a) lim f x
x x0
b) lim f x
x x0
33
ou seja a função tem uma descontinuidade não eliminável (não removível ou salto) de segunda
espécie no ponto de abcissa x x0 .
a) lim f x y0
x
b) lim f x y0
x
f x
Se y ax b é uma assimptota obliqua quando x então a lim e
x x
b lim f x ax
x
Probemas resolvidos
78. Pesquise as assimptotas das curvas:
x3
a) f x
x 12
Assímptota vertical
x 1 0 x 1 Df R \ 1
2
x3 x
lim f x lim lim f x x
x 1 x 1 x 12
x 1 x 1
2
x3 x
lim f x lim lim f x x
x 1 x 1 x 1
2
x 1 x 1
34
y lim f x lim y lim f x
x
x x 2 x
1
1
x
f x
x 1 a lim x a lim 1 a 1
2 2
a lim a lim
x x x x x x 12 x 1
1
x
x3
2
a lim
f x
a lim
x 12 a lim x 2 a lim 1 a 1
x x x x x x 12 x 1
1
x
f x
lim 1 a 1
x x
x3 x 3 xx 1 2x 2 x
2
b lim f x ax b lim x b lim b lim
x x x 12 x x 12 x x 12
1
2
b lim x b2
x 2
1
1
x
A assímptota oblíqua é y x 2
4x 2
b) g x 3 x
e
Assímptota vertical
e x 0 x Dg R . A função não tem assímptotas verticais.
Assímptota horizontal
4x 2
y lim g x lim 3 x y 3 lim 4 x 2 e x y
x x x
e
35
4x 2 4x 2
y lim g x lim 3 x y 3 lim x y 3 lim x y 3
8
x x x e x e
e
y 3 , é assímptota horizontal
Assímptota oblíqua
f x 3 4x
a lim a lim x a 0 lim 4 xe x a
x x x
x e x
f x 3 4x 4x 4
a lim a lim x a 0 lim x a lim x a 0
x x
x x e x e x e
36
1 2 3
3 4
f x x 2x 3
2 2
a lim a lim a lim x x x a0
x x
x x 2 x 13 x 2 26 x 15
3
x 13 26 15
2 2 3
x x x
A função não tem assímptota oblíqua.
10.2.5. Imagem gráfica
Utilizando todos os resultados da análise gráfica das funções, podemos resumir numa tabela os
procedimentos para esboçar o gráfico de uma função.
10) Encontrar o domínio da função;
20) Calcular os pontos de intersecção da função com os eixos coordenados (quando não requer
cálculo fastidioso);
30) Determinar os intervalos de monotonia, os pontos extremos da função;
40) Determinar a direcção de concavidade e os pontos de inflexão da função;
5o) Determinar as assímptotas da função;
6o) Esboçar o gráfico.
Probemas resolvidos
79. Faça o estudo completo das seguintes funções e esboce os respectivos gráficos
a) f x x 4 4x 2
Resolução
Domínio: Df R
Pontos de intersecção da função com os eixos coordenados
f 0 0
f x 0 x 4 4 x 2 0 x 2 x 2 4 0 x 2 0 x 2 4 0 x 0 x 2
f ' x 0 4 x 3 8 x 0 4 x x 2 2 0 4 x 0 x 2 2 0 x 0 x 2
x , 2 2
2 ,0 0 0, 2 2 2,
f x
'
0 0 0
f x Decrescente 4 Crescente 0 Decrescente 4 Crescente
37
f min 2 4 , f min 2 4 , f max 0 0
Direcção de concavidade e os pontos de inflexão
f '' x 12 x 2 8
f '' x 0 12 x 2 8 0 x
1
6
3
1
1 1 1 1 1
, 6 6 6 , 6 6 3 6 ,
x
3 3 3
3 3
f '' x 0 0
f x Convexa 20 Côncava 20 Convexa
9 9
1 20 1 20
Pinf 1 6 , , Pinf 2 6 ,
3 9 3 9
Assímptotas (a função não tem assímptotas! Verifique)
Esboço do gráfico.
x 2 1
b) f x
x2 1
Resolução
Domínio
x 2 1 0 x 1 R Df R
Pontos de intersecção da função com os eixos coordenados
f 0 1
x 2 1
x 1 0
2
x 1
f x 0 0 x 1
x2 1
x 2
1 0 x 1 R
38
P1 0,1 P2 1,0 , P3 1,0
Intervalos de monotonia e os pontos extremos
f ' x
2x x 2 1 2x x 2 1 f x
' 4x
x 2
1
2
x 2
1
2
4 x 0 x 0
f ' x 0
4x
0 x0
x2 1
2
x 1 0
2
x 1 R
x ,0 0 0,
f x
'
0
f x Decrescente 1 Crescente
f min 0 1
Direcção de concavidade e os pontos de inflexão
x f x 4 12 x
2
'' 4 x 2 1 16 x 2 x 2 1 ''
2
f
x 2
1
4
x 1 2 3
3
4 12 x 0
4 12 x 2
2
x
f x 0
3
''
0 2 x
3
x 1 0
3
x 1
2
x 1 R 3
3 3 3 3 3 3
x , , ,
3 3 3 3 3 3
f '' x 0 0
f x Côncava 1 Convexa 1 Côncava
2 2
3 1 3 1
Pinf 1 , , Pinf 2 ,
3 2 3 2
Assímptotas
A função não tem assímptotas verticais nem oblíquas (Verifique)!
Horizontal
1
1 2
x 2 1
y lim f x lim 2 lim x 1
x x x 1 x 1
1 2
x
Esboço do gráfico.
39
c) f x
x
x 1
2
Resolução
Domínio
x 2 1 0 x 1
Df R \ 1,1
Pontos de intersecção da função com os eixos coordenados
f 0 0
x 0 x 0
f x 0
x
0 x0
x 2 1 x 1 0 x 1
2
P0,0
Intervalos de monotonia e os pontos extremos
x 2 1 2x 2 2x 2 1
f x
'
f x
'
x 2
1 2
x 2
1
2
1
2 x 1 0
2x2 1
2
x R
f x 0
'
0 2 x 1
2
x 1 0
2
x 2 1 x 1
x ,1 1 1,1 1 1,
f x
' 0 0
f x Decrescente Decrescente Crescente
A função não tem extremos
Direcção de concavidade e os pontos de inflexão
40
f x
'' 2
4x x2 1 4x 2x2 1 x2 1 f x 4 x 8 x
''
3
x 2
1 4
x 1
2 3
4 x3 8x
4 x
3
8 x 0 4 xx 2 0
2
4 x 0 x 2
20
f x 0
''
0 2
x2 1
3
x 1 0 x 1 x 1
x 0 x 2 R
x0
x 1
x ,1 1 1,0 0 0,1 1 1,
f x ''
0
f x Côncava Convexa 0 Côncava Convexa
Pinf 0,0
Assímptotas
Vericais
lim f x lim
x
x 1 x 1 x 1 2
lim f x lim
x
x 1 x 1 x 1
2
d) f x
4x
x 1
2
41
Resolução
Domínio
x 2 1 0 x 1 R Df R
Pontos de intersecção da função com os eixos coordenados
4 0
f 0 0
02 1
*
P0,0
Intervalos de monotonia e os pontos extremos
f ' x
4 x 2 1 8x 2 f | x
4x2 4
x 2
1
2
x 2
1 2
4x 2 4
f x 0
'
0 4 x 2 4 0 x 1
x 2
1 2
f x
' 4x 2 4
f x '' 2
8x x 2 1 4 x x 2 1 4 x 2 4 f x 8xx
''
2
1 4x 4x 2 4
x 2
1 2
x 2
1 4
x 1
2 3
f x '' 8 x 3 8 x 16 x 3 16 x
f x ||
8x x 2 3
x 2
1 2
x 2
1
2
f '' x 0
8x x 2 3 0 8xx 2
3 0 x 0 x 3
x 2
1 2
x , 3 3
3,0 0 0, 3 3 3,
f '' x 0 0 0
f x Côncava 3 Convexa 0 Côncava 3 Convexa
Pinf1 3, 3 ; Pinf 2 0,0 Pinf 3 3, 3
Assímptotas
A função não tem assímptotas (Verifique)!
42
Esboço do gráfico.
e) f x x
1
1
x
Resolução
Domínio
x 0 Df R \ 0
Pontos de intersecção da função com os eixos coordenados
f 0
1
x 1 0 x x 1 0 x R
2
f x 0 x xR
x 0 x 0 x 0
f ' x 1
1
x2
f ' x 0 1
1
2
0 x 2 1 0 x 1
x
x ,1 1 1,1 1 1,
f x
'
0 0
f x Crescente 1 Decrescente 3 Crescente
Pmax 1,1 , Pmin 1,3
Direcção de concavidade e os pontos de inflexão
43
f ' x 1 f '' x 3
1 2
2
x x
2 0 x
f '' x 0
2
0
x3 x 0 x 0
3
x ,0 0 0,
f '' x
f x Côncava Convexa
A função não tem pontos de inflexão.
Assímptotas
Verticais
1
lim f x lim x 1
x 0 x 0
x
x0
A função não tem assímptotas horizontais (Verifique)!
Oblíquas
1
x 1
f x x 1 1
a lim a lim lim 1 2 1
x x x x x
x x
1
b lim f x ax b lim x 1 x lim 1 1
1
x x
x x
x
y x 1
Esboço do gráfico.
44
10.3. Problemas de aplicação das derivadas
Dentre as importantes aplicações da derivada de uma função destacamos os problemas que têm
na sua estrutura o valor extremo de algumas variáveis tais como área, volume, tempo, lucro ou
custo. Na prática, estes problemas são bastante abrangentes, que vão desde problemas
geométricos, até problemas que dizem respeito à física, engenharia, biologia, negócios e
economia. De uma forma geral, estes problemas podem ser abordados através do seguinte
processo, que sumarizamos a seguir:
10) Associe um símbolo adequado à grandeza a ser maximizada ou minimizada; para a finalidade
desta discussão, chame-o de Q . Determine as grandezas restantes em variáveis em função de Q
e associe símbolos a essas variáveis. Se for possível esboce um diagrama e marque as várias
pontes com os símbolos correspondentes.
20) Expresse a quantidade Q cujo valor extremo é desejado em função das fórmulas em que
figurem as variáveis das quais ela depende. Se na fórmula figurarem outras variáveis, use as
condições dadas no enunciado do problema para achar relações entre essas variáveis que podem
ser usadas para eliminar variáveis da fórmula.
30) Agora temos Q f x , onde (para o propósito desta discussão) x denota a variável simples
da qual Q foi considerada dependente, e f é a função determinada por esta dependência. Se
houver restrição à quantidade x imposta pela natureza física do problema ou por outras
considerações práticas, explique estas restrições explicitamente.
40) Aplique os métodos discutidos no tópico anterior (construção de gráficos) para determinar o
extremo de f x desejado sujeito às restrições impostas a x . Na prática, a eliminação de todas
as variáveis excepto uma, da qual Q depende no passo 20), é freqüentemente a parte mais
astuciosa do processo.
Probemas resolvidos
80. Um determinado produto apresenta como função custo a curva Cq 50 40q 2q 2 pede-
se:
a) A equação do custo marginal.
Resolução
Cmg q q Cmg q 40 4q
dC
dq
45
b) O custo marginal, quando a quantidade produzida é igual a 3 e indique o seu significado
eonómico.
Resolução
q 3 Cmg 3 40 4 3 Cmg 3 52 . O custo de produção da 4a unidade é de 52 unidades
monetárias.
c) A equação do custo Médio.
Resolução
Cme q 40 2q me q 2 2
50 dC 50
q dq q
dCme
q 0 502 2 0 2q 2 50 q 50 q 25 q 5 ( q 5 0
dq q 2
não pode ser solução!)
d 2Cme
dCme
q 2 2 2 q 1003
50
dq q dq q
d 2Cme
q 5 2
q 1003 0 , então o custo médio tem um mínimo para q 5
dq 5
Resposta: A quantidade a produzir, a fim de que o custo médio seja mínimo é 5 unidades.
81. A equação demanda de um monopolista é p 400 2q .
Sendo a função custo C q 120 60q q 2 , determine a quantidade que maximiza o lucro e
determine o lucro máximo.
Resolução
R p, q pq Rq 400 2q q Rq 400q 2q 2
46
Lq Rq C q Lq 400q 2q 2 120 60q q 2 Lq q 2 340q 120
dL
2q 340
dq
dL 340
0 2q 340 0 2q 340 q q 170
dq 2
d 2L
2 0 , então a função lucro tem o máximo para q 170 .
dq 2
xf ' x
f x .
f x
Como f poder ser crescente ou decrescente, dizemos que:
f é inelástica se f x 1 .
f é elástica se f x 1.
f é unitária se f x 1.
47
Para certos tipos de produtos, bens e/ou serviços, os consumidores podem reagir fortemente
quando o preço de um determinado produto sobe ou desce e para outros tipos de produtos, bens
e/ou serviços a demanda não se altera notavelmente quando o preço varia. No primeiro caso,
dizemos que a demanda é elástica e no segundo que é inelástica. Quando a variação da demanda
é proporcional à queda de preço, a demanda é dita unitária.
Em geral, produtos que não têm bons substitutos apresentam menor elasticidade, por exemplo, a
água. Por outro lado, os produtos com muitos substitutos apresentam maior elasticidade, por
exemplo, os refrigerantes. A elasticidade da demanda depende de como são traçados os limites
do mercado. Mercados definidos de forma restrita tendem a ter uma demanda mais elástica que
mercados definidos de forma ampla. Então, dependendo do tipo de produto e do segmento de
mercado afectado, a elasticidade da demanda pode comportar-se de forma diferente. Do mesmo
modo os produtores também têm as suas reações e a oferta pode ser elástica ou inelástica.
A elasticidade-preço da demanda é denotada e definida por:
p0 x x0
Isto é, se x f p é a função da demanda: p , onde p0 é o preço inicial, p o
x0 p p0
48
Calcule a elasticidade-preço da demanda.
Resolução
Denotemos por p0 30 , p 45 , x0 300 e x 225 , então:
p0 x x0 30 225 300 1
p p p .
x0 p p0 300 45 30 2
1 1
Logo, p 1 ; a demanda é inelástica. Isto é, uma variação percentual no preço
2 2
implica uma variação menor na demanda e de sinal contrário à quantidade demandada.
83. Ao preço de 2,50 meticais a demanda de um certo bem é de 6 unidades e se o preço aumenta
para 3,00 meticais a demanda diminui zero unidades.
Calcule a elasticidade-preço da demanda.
Resolução
Denotemos por p0 2,5 , p 3 , x0 6 e x 0 , então:
p0 x x0 2,5 0 6
p p p 5 .
x0 p p0 6 3 2,5
49
Se 0 p , a demanda-preço é elástica, sendo que neste caso, a variação percentual da
estejam dispostos a comprar tudo o que é oferecido a um preço determinado e nada a um preço
superior.
10.4.2. Elasticidade-preço e Receita
Definição (41): Considere a função de receita total Rx xf x , onde p f x é uma função
x dp 1
Rmg x f x x
df df 1
px p1 p 1 p 1 .
dx dx p dx p dx
p
x dp
1
De Rmg x p1 , tem-se:
p
Rmg x 0 p 1 .
Se p 1 , então Rmg x 0 , ou seja, se o preço sobe, a receita total sobe e se o preço diminui a
50
demanda está na parte inelástica da demanda é de interesse do produtor aumentar o preço do bem
para que a receita total aumente.
A elasticidade da receita para funções do tipo: Rx xf x é dada por:
p
p 1 50 p 1 p 50 p 2 p 50 p 25
p
p 1 1 p 50 p 2 p 50 p 25
50 p
p
p 1 1 p 50 p 2 p 50 p 25
50 p
51
Gráfico de Rx x50 x
85. Se o preço e a demanda de um certo produto são dados por p3 x 2 3 , determine o ponto
em que a receita máxima.
Resolução
Note que: Rmg x 0 se, e somente se p x 1 .
dx dx 3 p2
3 p 2x
2
0 .
dp dp 2x
Então:
p3 x 2 3 p3 x 2 3
p 3
x 2
3 2 5 9 3
3 p3 3 2 2 x2 x2 3 x2 3 x2 x
p 1
2 1 p x 3 3 5 5
2x 3
3
Logo, x é um ponto de máximo da receita.
5
86. A relação entre o preço e a demanda, para um certo produto é x 2 p 400 :
a) Determine a função receita.
Resolução
Lembrando que Rx xf x , onde p f x é uma função de preço, temos:
p f x R x
400 400 x
x2 x2
b) Determine a elasticidade da receita.
Resolução
Calculamos p x derivando implicitamente x 2 p 400 :
dx dx x2 x2
p x20 px
dp dp p x
1 x 2
Rx 1 Rx 1 Rx
p x2 x2
52
Gráfico de R x
87. A relação entre o preço e a demanda, para um certo produto é x 1 p 2 100 .
Determine quando a elastacidade-preço da demanda é inelástica.
Resolução
Calculamos p x derivando implicitamente x 1 p 2 100 :
1 p dp
2 dx
2 px 0
dx
dp
2 px
1 p 2
2 p2
A demanda é inelástica se p x 1 1 2 p 2 p 2 1 0 p 2 1 0 1 p 1 .
1 p 2
Donde 0 p 1
10.4.3. Elasticidade-custo
Cmg x
Definição (42): A elasticidade custo é dada por: C x .
Cme x
Se C x 1, então o custo de produção da seguinte unidade será menor que o custo médio das
unidades já produzidas.
Reciprocamente, se C x 1 , então o custo médio por unidade cresce quando uma unidade
53
Probemas resolvidos
88. Sabendo que numa empresa, o custo total para produzir uma quantidade x de unidades de
um certo bem é dada por C x x 2 900 , determine e classifique a elasticidade custo para
x 10 , x 30 e x 60 .
Resolução
C ' x 2 x ; então:
Cmg x 2x 2x2
Cx Cx C x 2
Cme x x
900 x 900
x
logo:
0,2 se x 10
C x 1 se x 30
1,6 se x 60
Para x 10 é inelástica, para x 30 é unitária e para x 60 é elástica.
Problemas propostos (3)
99. Determine a derivada da função f x 4 x 2 1 , através da definição.
Pt 20
6
milhares de habitantes.
t 1
a) Deduza a expressão da taxa de variação da população, em relação ao tempo, daqui a t anos.
b) Qual será a taxa de crescimento da população daqui a 1 ano?
c) Qual será o crescimento real da população durante o 20 ano?
103. O imposto anual pago, em milhares de meticais, pelo aluguer de determinado software t
anos após 2000 é de I t 20t 2 40t 600 .
54
Qual será a taxa de crescimento do imposto, em relação ao tempo, em 2006?
104. O produto interno bruto (PIB) de um determinado país, t anos após 2000, foi de
Pt t 2 5t 200 biliões de massa monetária.
Faça uma estimativa da variação percentual do PIB em 2004.
105. A equação demanda para um certo tipo de bijuteria é q 2 p 2 3 p 100 onde q unidades
são demandadas quando p é o preço por unidade. Determine:
a) a taxa de variação média da demanda em relação ao preço quando este é aumentado de 4
meticais para 4,50 meticais.
b) a taxa de variação instantânea da demanda em relação ao preço quando é 4 meticais.
106. Calcule a derivada das funções:
1 7 3
a) y x 2 b) y x 2
2 5 7
c) y 5x 4 3x3 2 x 2 3x 5 d) y 5x 4 3x 3 2 x 2 3x 5
6 4 3 2
3 12 5 3 1 32 1 34
e) y 2 3 f) y x x x x
x x x 2 3 3 4
1 h) y 5 x 2 4 x 3 x 4
g) y 3 x 6 x 5
x
i) y 3x 2 4 x 6 x 1
j) y 2 x 3 1 x x 2
l) y 1 4 x 1 2 x
3 2
m) y
3x 5
2x 7
x 3 16 x 2 3x 2
n) y o) y
x2 x2 x 2
107. Em que ponto(s) da curva f x x 3 x 2 1 a recta tangente tem ângulo de inclinação ?
4
108. Escreva as equações da recta tangente e da recta normal ao gráfico da função no ponto de de
abcissa x0 :
a) y x 4 ln x , x0 1 b) y 3x senx , x0 0
55
110. Determine a área do triângulo rectângulo
ABC na figura sabendo que a recta r é normal à
curva f x x 2 1 no ponto de abscissa x0 1 .
q3
112. Considere a função custo C q 3q .
1000
a) Calcule o custo real de produzir uma unidade a mais, ao nível de produção, quando já
estiverem produzidas 200 unidades.
b) Calcule o custo marginal ao nível de produção q 200 e indique o seu significado
económico.
113. Suponha que o custo total para se fabricar q unidades de um certo produto seja
C q 3q 2 5q 10 .
a) Deduza a fórmula do custo marginal.
b) Calcule o custo de produção da 51.ª unidade, empregando a aproximação fornecida pelo custo
marginal.
c) Calcule o custo real de produção da 51.ª unidade.
3 2
114. Dada a função demanda q 50 2 p p , onde q é a quantidade demandada e p é o
2
preço, calcule para p 4
a) A Receita Total
b) A Receita Marginal e indique o seu significado económico.
115. Sendo q 400 0,4 p a função demanda de um bem, onde q é a quantidade demandada e
p é o preço, determine:
a) A função receita total.
b) A função Receita Marginal.
56
c) A receita marginal para 100 unidades e indique o seu significado económico.
116. O Custo total de produção de um certo produto é de Cq 0,1q 3 0,5q 2 500q 200
meticais, onde q é a número de unidades produzidas.
a) Use análise marginal para estimar o custo de produção da 4.ª unidade.
b) Calcule o custo real de produção da 4.ª unidade.
117. Suponha que H n unidades de um produto sejam produzidas diariamente quando n
f t 10000
4000
.
t 1
a) Use a derivada para estimar a mudança esperada na população de 1º de Janeiro de 2021 a 1º de
Janeiro de 2022.
b) Determine a mudança exacta esperada na população de 1.º de Janeiro de 2021 a 1º de Janeiro
de 2022.
119. Uma certa indústria de equipamentos eletrónicos estima que o custo total (em milhares de
meticais) envolvido na produção de q peças de um certo aparelho no primeiro ano de produção
será de Cq 200q 300000 e a equação de demanda para esse aparelho é dada por
p 0,04q 800 .
a) Encontre a função Receita.
b) Determine a Receita Marginal.
c) Calcule usando o conceito de função marginal a receita aproximada da venda da 5001ª
unidade desse aparelho.
d) Determine a função lucro.
e) Determine a função lucro marginal.
f) Calcule o lucro marginal para q 5000 e interprete o resultado obtido.
120. A demanda semanal por um certo modelo de TV-digital é igual a p 600 0,05q onde p
denota o preço unitário por atacado em meticais e q denota a quantidade demandada. A função
custo total semanal associada com a produção é dada por
57
Cq 0,000002q 3 0,03q 2 400q 80000 onde C q denota o custo total envolvido na
produção de q unidades.
a) Determine as funções Receita e Lucro.
b) Encontre as funções Custo Marginal, Receita Marginal e Lucro Marginal.
c) Calcule e interprete o resultado da derivada das funções Custo, Receita e Lucro no nível 2000.
121. Uma imobiliária responsável pelo arrendamento de apartamentos num prédio na cidade de
Lichinga possui 100 unidades para serem arrendadas. O lucro (em milhares de meticais) obtido
pelo arrendamento de q unidades é Lq 10q 2 1760q 50000 .
a) Qual é o lucro real obtido no arrendamento da 51ª unidade?
b) Calcule o lucro marginal quando q 50 e compara com o resultado do item a).
122. A quantidade demandada mensalmente, de um certo equipamento eletrónico, está
50
relacionada com o preço unitário com a equação p , onde p é preço em meticais e
0,01q 2 1
q em milhares.
a) Determine a função receita.
b) Determine a função receita marginal.
c) Determine a receita real para a venda de 3 unidades.
d) Calcule e interprete o resultado da derivada da função receita no nível 2.
123. Calcule a derivada de cada uma das seguintes funções:
a) f x 2 x 3 5x 8
3
3x 3
b) f x
4
2x 5
c) f x 5x 3 2 x x x
3 2 2
d) f x 5 3x 4 5x 1
e) f x
2 x 3
3
f) f x 2e3 x
2
6 x 7
5 3x 2
g) f x 25 x
2
h) f x e x
x 5x 3
2 2 x cos 3x n) f x log 2 1 3x
m) f x
sen5 x
58
o) f x p) f x e3 x 4 x
2
sen2 x ln x
ln x 2
q) f x sen 3x 2 4 x r) f x sec x tgx
s) f x
1 t) f x x2 x 3 sec 2 x 2 1
tg x tg 4 x
2
u) f x 23 x 23 x e x ex
v) f x x
e ex
x) f x ln tg x 3 x e x z) f x
2sen3x 3
3 2 cos 3x
124. Suponha que, para as equações implícitas, exista uma relação y f x .
Determine a derivada das seguintes funções:
a) y 2 x 2 y 1 x 0 b) x 2 y 2 1 0
c) x3 y 3 3xy 0 d) senxy y 0
e) xy xseny 0 f) e xy x y 3
2
59
a) y 3 x 1 x , no ponto de abcissa x0 1
2
x0 , como mostra a figura.
2
Calcule o valor da área sombreada.
128. Determine a área do triângulo AOB na
figura sabendo-se que r é a recta tangente a
curva C, dada implicitamente por
e xy 2 cos x 2 1 3x , no ponto A1,0 .
dy
129. Use a derivação logaritmica para calcular
dx
a) y x x b) y x x
c) y x senx d) y cos x
senx
e) y senx f) y x e
x x
g) y ln x
ln x
h) y
e x x3 1
2x 1
130. Calcule o diferencial das funções:
b) f x e x senx
a) f x
1
x 1
2
c) x 3 4 x 2 y y 3 2 d) y cos x 2 xy 2 x 2 y 2 0
131. Usando diferenciais, calcule o valor aproximado de:
a) 3
0,0075 b) cos 290
60
c) 36,1 d) ln 1,07
c) f ( x) x 2 4
2 d) y sen3x cos 2 x
e) y e cos x f) y ln senx
c) y ln 1 x 2 , n 2 d) y e 2 x 1 , n 3
134. Calcule a enésima derivada das funções:
1 b) y e ax
a) y
x
135. Calcule os seguintes limites.
5 x 5senx x 3 3x 2
a) lim b). lim
x 0 2 x3 x 2 x2 4
e4x 1 x2 2x
c) lim 2 d) lim 3
x 1 x x x 1
x 5 x 2
2 x 3x x 1
g) lim sen arctgx
x 0 x h) lim 2 x 4
x 1 x 2x 3
2
e x senx 1 1
x
i) lim j) lim 1 2
x 0 ln x 1 x
x
l) lim 1 senx x
2
5
m) lim xsen
x 0 x x
o) lim cos 2 x x 2
5 3
x2
n) lim x x 0
x
p) lim 2 x 2 x 1x
x
x 0 q) lim x e 1
2
x
61
2e x sen 2 3x 2 s) lim x ln x
r) lim x 0
x 0 3x
ax 1
x
pulseiras, então C q 20000 25q . A equação de demanda é dada por p 100 0,02q , onde
q pulseiras são demandadas quando p é o preço unitário. Se o lucro total deve ser maximizado,
Determine
a) O número de pulseiras que deveriam ser produzidas.
b) O preço de cada pulseira.
c) O lucro máximo.
Soluções dos problemas propostos (3)
99. 8 x 100. 24
101. a) 200t 400 b) 1400 exemplares/ano
c) 1500 exemplares/ano 6
102. a)
t 12
b) 150% c) 100%
103. 280000,00 Mt 104. 5,5%
105. a) 14 unidades/metical b) 13 unidades/metical
dy 1 dy 14
106. a) b) x
dx 2 dx 5
dy dy
c) 20 x3 9 x 2 4 x 3 d) 20 x 5 9 x 4 4 x 3 3
dx dx
62
dy 6 8 9 1 5
dy 3 2 10 3 1 2 3 4
1 7
e) 2 3 4 f) x x x x
dx x x x dx 4 9 2 16
dy 1 5 1 dy 2 3
g) 6 2 h) 4 4 x3
dx 3 x
3 2
6 x x dx 5 x
5 3
4 x
dy dy
i) 54 x 2 42 x 4 j) 6x2 2x 1
dx dx
dy dy 31
l) 40 x 4 12 x 2 4 x m)
dx dx 2 x 72
dy x3 32 dy 2x2 4
n) o)
dx x3
dx x 2 x 2 2
1 31
107. P1,1 e Q ,
3 27
1 6
108. a) Equação da recta tangente: y 5x 4 ; Equação da recta normal: y x
5 5
1
b) Equação da recta tangente: y 4 x ; Equação da recta normal: y x
4
a 2 110.
25
109.
b 12 16
e3 112. a) 117,601
111.
2
b) 117 113. a) Cmg q 6q 5
114. a) 72
b) Rmg p 50 4 p
9 2
p
2
115. a) R p 400 p 0,4 p 2 b) Rmg p 400 0,8 p
63
e) Lmg q 0,08q 600 f) 200000,00 Mt
b) Cmg q 0,000006q 2 0,06q 400 ; Rmg q 600 0,1q ; Lmg q 0,000006q 2 0,04q 200
122. a) Rq
50q 0,5q 2 q 50
b) Rmg q
0,01q 2 1 0,01q 2
1
2
c) 137,6146 d) 46,228
60 x 3 25 62 x 3 2 x
2
d) f ' x e) f ' x
2 3x 4 5 x 1 5 3x 3
f) f ' x 12x 1e3 x 6 x 7
g) f ' x 2 x25 x ln 2
2 2
n) f ' x
3
o) f ' x
2 x cos 2 x ln x 2 sen2 x
3x 1ln 2 x ln 2 x 2
p) f x
' 2e3 x
2
4 x
x3x 2ln x 1 q) f ' x 6 x 4cos 3x 2 4 x
x
r) f ' x
1 senx 4tg 3 x 2tgx
s) f x
'
cos 2 x tg 2
x tg 4 x cos 2 x
2
t) f ' x 2 x 1 x ln 2
4x
32 1ln 2 6x
sen x 2 1 3 sec x 2 1 u) f x
'
3x
3 2
64
v) f ' x
4 3x 2 1 e x
x) f ' x
e x
e
x 2
cos x 3 x e x sen x 3 x e x
df 62 3 cos 3x 3sen3x dy 1 2 xy
z) 124. a)
dx 3 2 cos 3x 2 dx x 2 2 y
dy
x dy y x 2
b) c)
dx y dx y 2 x
dy y cosxy dy 2 xy 2 seny
d)
dx 1 x cosxy
e)
dx x2 xy cos y
dy ye xy 1 dy
y
f) g)
dx 1 xe xy dx x
dy
1 x
j) y1 y sec
dx
dy y
l)
dx x
m)
dy
dx
y
senx y cosx y y
125. a)
dy
dx
1, 3
3 dy
;
3 dx
3,1 3
dy 1
b)
dy
0,1 5 c) , 1
dx dx 2 4 2
d)
dy
0,1 1 e)
dy
1,1 1
dx e dx 3
1 73
126. a) Recta tangente: y 8x 1 ; Recta normal: y x
8 8
b) Recta tangente: y x ; Recta normal: y x 2
13 7
c) No ponto P1,1 : Recta tangente: y
6 19
x ; Recta normal: y x
13 13 6 6
13 7
No ponto P 1,1 : Recta tangente: y
6 19
x ; Recta normal: y x
13 13 6 6
3
127. 1 128.
4 2
x x 1 ln x
dy dy x x
129. a)
dx
b) 1 ln x
dx x 2
65
dy senx dy
cos x cos x ln cos x senxtgx
x senx cos x ln x
senx
c) d)
dx x dx
3x 2 8 xy ysenx 2 y 2 xy
c) dy dx d) dy dx
4x2 3 y 2 cos x 4 xy 2 x 2 y
131. a) 0,1958 3
b) 0,87475
2 180 2
c) 6,0083 d) 0,07
d3y d3y
132. a) 24 b) 24 cos 2 x
dx 3 dx 3
d3y d3y
c) 24 x d) 8sen2 x 27 cos 3x
dx 3 dx 3
d3y d 3 y 2ctgx
e) e cos x senx cos x3 cos x f)
dx 3
dx 3 sen 2 x
d4y d5y
144 5 cos 5 x
5
133. a) b)
dx 4 dx 5
c)
d2y
2 1 x2 d)
d3y
8e2 x 1
dx 2
1 x2
2
dx 3
d n y 1 n! dny
n
134. a) n 1 b) n
a neax
dx n x dx
5 9
135. a) b)
12 4
c) d)
e) f) 0
2 1
g) ln h)
3 8
66
i) 2 j) 1
l) e 2 m) 5
n) 1 o) e 3
p) 1 q)
2 s) 0
r)
3
1 137. a) 25 jogos
136. a
ln 3
b) 525 000,00 Mt 138. a) 1875
b) 62,50 Mt c) 50 312,50 Mt
67