Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CUIABÁ/MT
SETEMBRO/2023
MARCOS HENRIQUE DA CONCEIÇÃO SOUSA
STHEVAN LUIZ DE SOUZA
NICOLLE ESTER SOUZA LEITE
CUIABÁ/MT
SETEMBRO/2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 6
1.1. OBJETIVOS 7
1.1.1. Objetivo Geral 7
1.1.2. Objetivos Específicos 7
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 8
2.1. Importância do concreto 8
2.2. Características do concreto 8
2.3. Aplicação na construção civil 8
3. METODOLOGIA 10
3.1. Amostragem de concreto fresco (ABNT NBR 16886:2020) 10
3.1.1. Aparelhagem 10
3.1.2. Execução do ensaio 10
3.1.3. Registro da amostragem 12
3.2. Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone (ABNT
NBR NM 67:1996) 12
3.2.1. Amostragem 12
3.2.2. Aparelhagem 12
3.2.3. Execução do ensaio 13
3.3. Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova (ABNT NBR 5738:2015) 15
3.3.1. Aparelhagem 15
3.3.2. Amostragem e abatimento 16
3.3.3. Execução da moldagem 16
3.3.4. Cura 19
3.4. Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos (ABNT NBR 5739:2018) 20
3.4.1. Aparelhagem 21
3.4.2. Execução do ensaio 22
3.4.3. Resultados 23
3
4. RESULTADOS 25
4.1. NBR 5739 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
4.2. NBR 9778 ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICA
4.3. ENSAIO DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL
25
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 26
REFERÊNCIAS 27
4
LISTA DE FIGURAS
5
LISTA DE TABELAS
6
1. INTRODUÇÃO
7
1.1. OBJETIVOS
8
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
10
3. METODOLOGIA
3.1.1. Aparelhagem
A norma recomenda a extração de amostra logo após o preparo do concreto e a
quantidade irá depender do ensaio a ser realizado, tendo seu volume no mínimo 1,5 vez a
quantidade necessária para a realização do ensaio, não podendo ser < 30 L.
11
Logo, realiza-se o transporte das amostras (Figura 2) até o local para a moldagem dos
corpos de prova ou da realização dos ensaios.
No intervalo de tempo entre coleta e utilização, a amostra precisa ser protegida de sol,
vento, chuva, umidade ou qualquer outra fonte de contaminação.
12
3.1.3. Registro da amostragem
Conforme a norma, as amostras devem conter as seguintes informações:
● Referência a norma;
● Data e hora da amostragem;
● Responsável pela amostragem;
● Dados para identificar/descrever a amostra.
3.2.1. Amostragem
A amostra coletada deve ser uma representação de todo o concreto produzido e deve
ser coletada de acordo com a NM 33, assim como citado no item 3.2.2.
3.2.2. Aparelhagem
● Molde
É um objeto feito de um tipo especial de metal resistente ao cimento. O molde tem a
forma de um cone oco e precisa ter certas dimensões internas, como o tamanho das bases e a
altura. As bases devem ser abertas e paralelas uma à outra, formando ângulos retos com o
eixo do cone. O molde também deve ter alças na parte de cima e na parte de baixo para ficar
estável. Se o molde estiver preso em uma placa, os suportes devem ser colocados de forma
que a placa possa ser removida sem mexer no molde (Figura 4).
Figura 4 - Molde
13
Fonte: Anexo A ABNT NM 67 (Pág. 6)
● Haste de compactação
‘ Possui formato cilíndrico, com pontas arredondadas, de diâmetro e comprimento
específico, podendo ser de aço ou qualquer outro material que não reaja com o concreto.
● Placa de base
Serve como apoio, podendo ser quadrada ou retangular de forma que o molde fique
com segurança em cima e com espessura igual ou maior que 3 mm.
Para compactar cada camada, da-se 25 golpes com a haste de socamento. Na camada
inferior, fizemos metade dos golpes em espiral até o centro. Compactamos toda a camada
inferior e, em seguida, compactar as camadas seguintes de forma que os golpes penetrem
apenas na camada anterior. Na camada superior, acumula-se concreto sobre o molde antes de
compactar. Se a superfície do concreto ficar abaixo da borda do molde, adicionar mais
concreto. Nivelar a superfície do concreto utilize um complemento tronco-cônico, se
necessário, para facilitar a compactação da última camada.
Após a compactação, limpe a placa de base e remova o molde do concreto com
cuidado, levantando-o na vertical. Esse processo de remoção deve ser feito de forma
14
constante, levando de 5 a 10 segundos. É importante ressaltar que toda a operação, desde o
início do preenchimento do molde até a sua remoção, deve ser feita sem interrupções e
concluída dentro de um intervalo de 150 segundos. O ensaio completo, desde a coleta da
amostra até a remoção do molde, não deve ultrapassar 5 minutos.
15
Se houver colapso ou deslizamento do concreto durante o desmolde, descarte o ensaio
e faça uma nova medição em outra parte da amostra. Se ocorrer colapso ou deslizamento
novamente, o concreto pode não ser adequado para o ensaio de abatimento, indicando falta de
plasticidade e coesão.
3.3.1. Aparelhagem
● Moldes resistentes de aço/material não absorvente, que não reaja com cimento
Portland e seja aberto para fácil desmoldagem - cilíndricos: altura igual o dobro do
diâmetro, sendo este de de 10 cm, 15 cm, 20 cm, 25 cm, 30 cm ou 45 cm e bordas
circulares extremas do molde perpendiculares ao eixo longitudinal do molde;
prismáticos: seção transversal quadrada, com superfícies lisas e livres de saliências e
dimensões conforme a Tabela 1.
16
Tabela 1 - Dimensões do corpo de prova e vão de ensaio
● Haste de adensamento de aço: cilíndrica, com superfície lisa, diâmetro = 16,0 ± 0,2
mm, comprimento = 600 mm a 800 mm, um ou dois extremos em forma semiesférica
com diâmetro igual ao da haste.
17
Tabela 2 - Número de camadas para moldagem dos corpos de prova
Conforme as medidas dos moldes e a classe de consistência (Tabela 3), são realizadas
o número de camadas (Tabela 2), no caso, foram realizadas 3 camadas com adensamento
manual de 25 golpes conforme a Figura 10.
18
Tabela 3 - Classes de consistência
Na primeira camada para o adensamento, deve-se inserir a haste até o fundo do molde,
na segunda, a haste deverá ser inserida sem encostar na base, na terceira e última, utiliza-se
concreto em excesso para o rasamento, este processo é realizado conforme a Figura 10.
19
Figura 11 - Rasamento
3.3.4. Cura
Os corpos de prova devem ser encaminhados a um local com superfície plana rígida,
livre de vibrações ou qualquer outra ação que perturbe o concreto (Figura 12), por no mínimo
24 horas para corpos de provas cilíndricos e 48 horas para prismáticos. Por questões de data,
os corpos de provas do ensaio ficaram por 72 horas.
20
Figura 12 - Cura dos corpos de prova
Não secar os corpos de provas após serem retirados da cura para a realização do
ensaio.
21
diretrizes da ABNT NBR 5738, bem como testemunhos extraídos de acordo com as
especificações da ABNT NBR 7680-1.
3.4.1. Aparelhagem
● Máquina de ensaio
A máquina deve atender aos valores máximos admissíveis da ABNT NBR ISO
7500-1. Para laboratórios de ensaio, a máquina deve ser classe 1 ou superior, enquanto
laboratórios em obras ou centrais de concreto podem utilizar máquinas classe 2. A estrutura
de aplicação de força deve ser compatível com os ensaios, permitindo aplicação controlada. O
corpo de prova deve ser posicionado corretamente, o acionamento deve ser estável, e a
máquina deve permitir ajuste da distância entre os pratos de compressão. O sistema de
medição de força pode ser analógico ou digital, com indicação da força máxima alcançada. A
calibração da máquina de ensaio deve seguir as diretrizes da ABNT NBR ISO 7500-1 e deve
ser realizada regularmente, em intervalos de até 12 meses, sob condições normais. No entanto,
é recomendado realizar uma calibração extraordinária em casos de suspeita de erros, após
operações de manutenção ou quando a máquina for deslocada. Isso garante a precisão e
confiabilidade dos resultados obtidos durante os ensaios.
● Pratos de compressão
De acordo com a norma, os pratos devem ser feitos de aço e ter superfícies de contato
com o corpo de prova que sejam 4% maiores que o maior diâmetro do corpo de prova. Além
disso, as superfícies dos pratos devem apresentar um desvio máximo de planicidade e uma
dureza superficial mínima de 55 HRC. O prato inferior deve ser removível e suas superfícies
superior e inferior devem ser paralelas, respeitando uma espessura mínima. O prato inferior
deve ter rigidez suficiente e pode ter círculos concêntricos de referência para auxiliar na
centralização do corpo de prova. O prato superior deve possuir uma articulação do tipo rótula
esférica, com diâmetro mínimo igual ao diâmetro do corpo de prova. O conjunto da rótula
esférica deve permitir movimentação livre e não deve sofrer deformações permanentes após
repetidos usos. A superfície de assentamento esférico da rótula deve ser mantida limpa e
lubrificada com óleo lubrificante mineral.
● Paquímetro
22
O paquímetro utilizado para medir as dimensões do corpo de prova deve ter uma faixa
nominal adequada à dimensão básica do corpo de prova. Sua resolução deve ser igual ou
superior a 0,1 mm. É recomendado que o paquímetro seja calibrado em intervalos de até 24
meses para garantir sua precisão. É importante observar que o uso frequente do paquímetro
pode causar desgaste na face de medição externa, levando a erros nas medidas. A calibração
regular dentro do intervalo recomendado ajuda a detectar e corrigir esse problema.
23
indicadas na Tabela 4. No caso de corpos de prova moldados de acordo com a ABNT NBR
5738, a idade é contada a partir da moldagem.
Antes do início do ensaio, é importante limpar e secar as faces dos pratos e do corpo
de prova ou testemunho. O corpo de prova ou testemunho deve ser centralizado
cuidadosamente no prato inferior, utilizando os círculos concêntricos de referência e levando
em consideração a orientação de moldagem. A escala de força escolhida para o ensaio deve
ser adequada para que a força de ruptura do corpo de prova ou testemunho ocorra dentro do
intervalo de calibração da máquina. Durante o ensaio, o carregamento deve ser aplicado de
forma contínua e suave, sem choques, com uma velocidade de carregamento de (0,45 ± 0,15)
MPa/s. Essa velocidade deve ser mantida constante ao longo de todo o ensaio.
3.4.3. Resultados
A resistência à compressão (fc) de um corpo de prova pode ser calculada usando a
fórmula:
25
4.RESULTADOS
Onde:
Cp = Corpo de prova;
ø (mm) = Símbolo de diâmetro em milímetros;
F(KN) = Força em kilo newton;
At (mm²) = Área transversal em milímetros cúbicos;
T (N) = Tonelada em Newton;
Fcj = É a resistência medida no corpo de prova na idade "j".
Onde:
26
Ab = Absorção;
Iv = Índice de vazio;
ds = Densidade;
dsss = Massa específica do concreto saturado com superfície seca;
dr = Massa específica real;
ds = Massa específica do concreto seco.
Onde:
F = carga de ruptura;
d = diâmetro (mm);
h = altura (mm);
fct , sp = resistência à tração por compressão diametral (splitting stress).
Observa-se que além do fct , sp, existem outros dois tipos: Fct , K (resistência à tração
esperada) e Fct , f (Resistência à tração na flexão), porém usamos o Fct , sp para o ensaio do
concreto bombeável.
27
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O relatório tem como objetivo analisar o processo do concreto bombeado feito em sala
de aula e laboratório. Ao longo desse processo, foram destacados as normas usadas, cálculos e
outros pontos que abordam o concreto bombeado. O uso dele se tornou uma prática comum
em construções civis, oferecendo eficiência e garantia, no qual permite transportar o concreto
para difíceis acessos através de uma tubulação bombeável, reduzindo a mão de obra, tornando
a obra mais controlada.
Portanto, é importante destacar que o concreto e o concreto bombeado tendem a ter
funções fundamentais na construção civil na atualidade. Com o conhecimento acerca da
norma e como utilizar o concreto de forma adequada é essencial para garantir ótimos
resultados em projetos de construção, tornando-a mais segura, durável e moderna,
contribuindo para o avanço e desenvolvimento da indústria da construção como um todo.
28
REFERÊNCIAS
29