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Maputo Shipyard

Relatório de estágio profissional 1

Discente:

Mirando Artur Uthui

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Director das operações:

Engº Salvador Mula

Chefe de secção:

Manuel Paulo

RELATÓRIO DE ESTAGIO PROFISSIONAL NA ÁREA DA CALDEIRARIA

Nome: Edvanio chirrime

Este relatorio foi feito por Edvánio Jacinto Chirrime na


empressa Maputo shipyard, Lda., e uma empresa
nacional vocacionada a prestação de serviços de
manutenção, reparação e construção naval e atuam em
diversas áreas da manutenção desde a caldeiraria
soldadura, mecânica, torno e fresa, e Electricidade,
pintura, e serviços de docagem.
Maputo 2023, e será avaliado pelo Director Das
operações Eng Salvador Mula
Chefe de secção: Manuel Paulo

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OBJECTIVOS

Objectives gerais
Construções de pesas param manutenção e soldagem

Objectivos específicos
Manutenção de navios e embarcações

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Breve histórial

Maputo shipyard, Lda., e uma empresa nacional vocacionada a prestação de serviços de


manutenção, reparação e construção naval e atuam em diversas áreas da manutenção desde a
caldeiraria soldadura, mecânica, torno e fresa, e Electricidade, pintura, e serviços de
docagem.

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1.Introdução
No presente relatório de estágio profissional será abordado sobre a experiência adquirida
durante as primeiras quatro semanas de trabalho, onde se terá um resumo de algumas
actividades desenvolvidas na empresa dentro da secção de caldeiraria, no navio e até fora das
secções. Estas actividades partem da montagem e soldadura da conduta do ventilador, buzina
de navio, cortes de chapa substituição limagem até a soldagem da base de conduta do
ventilador e alguns pontos observados neste percurso;

Serão apresentadas também algumas ideias para fortalecer a higiene e segurança no trabalho,
de forma a evitar acidentes de trabalho e diminuir os riscos eminentes na empresa.

Problemas mais comuns encontrados nas duas embarcações kanhaka e ismaylovo.

 Kanhaka, corrosão, falhas mecânicas, e eléctricas


 Izmaylovo, corrosão e mão estado de conservação da estrutura da embarcação.

De todos os problemas mais comuns irei destacar mais a corrosão pois este problema só pode
ser seleccionados pelo técnico da caldeiraria e da pintura.

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1.1,Conceitos

Soldadura é um termo que refere-se ao processo e ao resultado de soldar: estabelecer uma


união sólida entre duas pecas metálicas por um poto de fusão, soldar consiste em emendar ou
reparar algo. Conforme mostra a figura abaixo.

Figura 1

Guilhotina

E uma máquina que corta chapa e tem um funcionamento hidráulico e pneumático e funciona
como uma báscula.

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Quinadeira

Máquina que permite dobrar peças de chapa, através da aplicação de pressão, permitindo
obter peças com um formato. Como mostra afigura abaixo fonte oficinas da empresa maputo
shpyhard.

Figura 2

Segundo (mayhara2006) ” Corrosão é a deterioração de metais causada por processos


electroquímicos das reacções de oxirredução. Para entender melhor como funciona esse
processo, é importante esclarecer os seguintes conceitos”:

Oxidação é a perda de electrões.

Redução é o ganho de electrões. Reacção de oxirredução é aquela em que ocorre


transferência de electrões entre os átomos evolvidos. Como mostra a figura abaixo

Ânodos galvânicos de Zinco

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Os Ânodos de Zinco são fabricados com Zinco de alta pureza e possuem duas ligas sendo
uma voltada para utilização em solo e outra para uso em meio aquoso serve como metal de
sacrifício para proteger as capas contra a corrosão processo de montagem soldar juntamente
com a superfície da chapa. Como mostra a figura abaixo

Maçarico;

O maçarico é uma ferramenta utilizada para aplicar chama ou calor capaz de aquecer, fundir e
cortar diversos tipos de materiais, especialmente metais e plásticos e e composto por duas
garrafas, oxigénio, butano ou acetileno

Figura 3

O eléctrodo é uma haste metálica que é fabricada por aços ferrosos e não ferrosos, e ele é
utilizado para preenchimento durante processo de soldagem.

Figura

Pintura

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e uma das maneiras mais efcais de minimisar os impactos da corrosao em qualquer esrutura
metalica.

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1. Conduta de ventilador
Soldar uma conduta do ventilador com as seguintes dimensões: altura – 2240 mm, e diâmetro
da base - 415 mm.

Materiais

• Chapa de 3 mm de espessura;

• Elétrodos revestidos E6013 de 2.5 e 3.25mm.

Equipamentos

• Máquina de soldar;

• Fita métrica;

• Rebarbadeira;

• Guilhotina;

• Engenio de furar;

• Quinadeira.

Sequência:

• Cortar uma chapa de 3mm de espessura com as seguintes dimensões 444 mm e 1303
mm, que foram medidas diretamente da conduta danificada por corrosão, mas o
comprimento da chapa também pode ser calculado pela seguinte fórmula:

Onde: r – Raio
P – Perímetro
d – Diâmetro

NB: O comprimento da chapa é igual ao perímetro da circunferência.

• Encurvar a chapa nas extremidades da largura, usando a quinadeira;


• Calandrar a chapa até formar um cilindro, usando uma calandra;
• Para o anel superior e interior cortou-se a chapa através do maçarico e os furos foram
feitos na furadeira;

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Soldar as superfícies em contacto do cilindro, começando por soldar por
pontos nas extremidades para evitar o deslizamento da chapa, e depois soldar
continuamente formando uma conduta;
• Montar e soldar por pontos os anéis na parte superior e inferior do cilindro, e as chapas
internas que seguram o ventilador e depois soldar continuamente a conduta em todas
superfícies em contacto, usando eléctrodos revestidos E6013 de 3.25 mm de diâmetro, e
de 2.5 mm de diâmetro para a junção dos anéis superior e inferior da conduta.

Figura 4. Desenho da conduta do ventilador ( Edvanio Chirrime - AutoCAD)

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2. Buzinas do navio (bombordo e estibordo)
Material:

• Varão de 40 mm;
• Chapa com 8mm de espessura;

• Eléctrodos revestidos E6013 de diâmetro 3.25 mm.

Equipamentos

• Máquina de soldar;
• Maçarico;

• Martelo;

• Fita métrica;

• Rebarbadeira;

• Quinadeira.

Sequência:

• Primeiro beneficiou-se a bancada de trabalho usando uma rebarbadeira com disco de


limar de 230 mm;
• Soldar disco de aço de 190 mm para servir de molde para a argola da buzina; Soldar
um varão na extremidade tangente ao disco;
• Aqueceu-se o varão na parte onde foi martelada usando um martelo grande para dobrar
o varão, e fez-se isso em toda a volta do disco para formar uma argola;
• Para aquecer o varão foram usados dois maçaricos a uma temperatura elevada, mas
menor que a temperatura do ponto de fusão do aço;
• Cortou-se a chapa usando um maçarico, nas dimensões de e 505 x 320 mm, e fez-se
um furo de 270 mm na chapa, para isso usou-se um maçarico conectado a um
compasso para fazer um furo circular;
• Limou-se a chapa, depois montou-se a argola no furo da chapa e soldou-se por pontos
para evitar o deslizamento da peça e depois soldou-se continuamente os dois lados;
• E finalmente fez-se a limpeza da peça, retirando respingos na peça, usando uma
rebarbadora com disco de limar.

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505

A A

A-A

Figura 5

3. Soldagem da buzina na proa do navio (bombordo e estibordo)


Para a soldagem da buzina na proa do navio Kanyaka, começou-se pelo lado estibordo e
depois bombordo, seguindo a seguinte sequência:

• Preparar o local onde a buzina seria soldada, limando as superfícies que estariam em
contacto com a buzina e cortar o varão que obstruía o local onde a buzina foi montada,
tendo em conta as dimensões da buzina;
• Colocar a buzina no local e soldar pontos para segurar;
• Soldar todas superfícies internas e externas em contacto com a buzina, usando elétrodo
revestido de 4 mm a 150 Amperes;
• Por fim fazer limpeza da peça com rebarbadeira, retirando os respingos.

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4. Soldagem da base da conduta de ventilador
A conduta do ventilador foi montada numa superfície onde tem-se uma abertura que leva a
casa de máquinas do navio para manter a circulação do ar externo e interno da casa de
máquinas do navio. Para a soldagem da base da conduta de ventilador no navio seguiu-se a
seguinte sequencia:

• Primeiramente beneficiou-se/ limou-se a superfície que estará em contacto com a base


da conduta do ventilador;
• Medir com as dimensões da abertura que irá receber a base do ventilador;
• Cortou-se as chapas para a base, tendo as em conta as dimensões obtidas
anteriormente;
• Soldar as chapas, formando a base do ventilador; e
• Soldar a base e colocou-se a conduta do ventilador.

Chanfrar a chapa (bombordo e estibordo) com rebarbadeira ou abrir um anglo para permitir que
assolda penetre no metal ou permite um ponto de fusão mais consistente.

Figura 6

Soldagem de cabeços na proa do navio, a sua função e de amarar o navio quando estiver parado
de modo a evitar que ela se movimente

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Soldagem e montagem de conduta da bomba na casa de máquinas conforme mostra afigura
abaixo.

Figura7

5. Higiene e segurança no trabalho (HST)


Durante as actividades registou-se um acidente de trabalho. Alguns acidentes de trabalho
podem ser evitados através de várias medidas que estão presentes na empresa, porém pode-se
acrescentar algumas medidas de segurança, como:

 Usar a escada de betão para se entrar na doca seca, ao invés de usar a escada metálica,
pois esta escada de betão possui dimensões maiores em relação a escada metálica,
sendo assim mais segura. Deste modo pode se usar a escada metálica somente em
situações de emergência;

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6. Pontos observados
Durante as actividades laborais, verificou-se um erro técnico na escolha da bomba para as
águas negras de saneamento do navio, portanto é necessário prestar bastante atenção no
dimensionamento de um artigo, pois o mal dimensionamento pode custar muito caro a
empresa.
A seguir apresenta-se algumas variáveis para a escolha da bomba:

• A vazão necessária, que é o volume pelo tempo gasto;


• As características do circuito hidráulico, como a altura total e queda de pressão; e 
As características do fluido a bombear.

7. Conclusão
Dado o relatório exposto sobre o primeiro mês de trabalho na empresa Maputo Shipyard,
verificou-se que:

• É importante e necessário partilhar ideias no ambiente de trabalho para evitar ao


máximo erros que podem comprometer a empresa;
• É muito importante usar os equipamentos de protecção individual e colectivo, porque
apesar de não poder evitar os acidentes por completo, eles podem reduzir
significativamente as consequências dos acidentes ocorridos;
O processo de manutenção de máquinas, equipamentos e estruturas que compõe uma
embarcação é denominado docagem. Todos os navios devem ser submetidos a
revisões e manutenções periódicas após certo tempo em operação, independentemente
de sua função ou local de navegação. Esse é um processo complexo, que envolve
sistemas multidisciplinares e interligados. A docagem exige a inoperância da
embarcação durante o período de manutenção e reparo, e tem como finalidade
identificar a existência de falhas e possíveis falhas, para corrigi-las ou evitá-las. O
objectivo do presente artigo é analisar o procedimento de manutenção e reparo de
embarcações, indicando as suas principais características e desafios, e assim mostrar a
relevância da dosagem para o engenheiro de manutenção.

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9.Referências bibliográficas
Maputo shipyard, Lda., e uma empresa nacional vocacionada a prestação de serviços de
manutenção disponível em https://www.linkedin.com/company/maputo-shipyard
Imagens da capa bing.com/images
Cardoso mayara (2006) disponível no artigo https://www.infoescola.com/quimica/corrosao/

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