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Ética jornalística e corrupção

Olá, hoje venho-vos falar sobre a ética jornalística e a corrupção. Para além de termos lido a obra de
Padre António Vieira, que tem como tema principal a corrupção, temos também em conta os dias de
hoje, e o que temos visto recentemente nas notícias sobre este assunto. Portanto, achei
interessante e de certa forma necessário abordar este tema.

Para quem não sabe a ética jornalística tem como fundamento relatar factos reais à sociedade. No
entanto, existe a corrupção do próprio jornalismo. Esta corrupção baseia-se nos jornalistas, serem
influenciados, ou subornados para alterar as notícias no sentido de favorecer alguém, indo desta
forma contra a ética jornalística. Posto isto, não nos é transmitido a realidade, mas sim o que
querem que nós acreditemos e apoiemos. Passam-nos imagens completamente erradas e contrárias
ao que realmente se passa no mundo político e por vezes, não nos apercebemos nas consequências
que isso pode trazer ao nosso país.

A corrupção jornalística verifica-se principalmente na cobertura da corrupção política, esta


cobertura centra-se nos candidatos, focando nas suas características pessoais e de caráter em vez de
nos partidos e nos programas eleitorais. De modo a favorecer certo candidato perante os
telespectadores, a partir dos seus traços característicos e não dos seus programas eleitorais, que são
o que irão definir o futuro do nosso país.

A corrupção pode envolver, extorsão, tráfico de influência, suborno, fraudes e outros tantos.

Esta corrói a capacidade institucional do governo se os procedimentos são desconsiderados, os


recursos são desviados e os cargos públicos são comprados e vendidos. A corrupção mina a
legitimidade do governo e valores democráticos como a confiança e a tolerância.

Gera também distorção econômica no setor público ao desviar o investimento público para projetos
de capital privados onde os subornos são mais abundantes. As autoridades podem aumentar a
complexidade técnica dos projetos do setor público para ocultar o caminho para tais negociações,
distorcendo ainda mais o investimento.

A corrupção jornalística não só se encontra na corrupção do governo, mas também na da justiça. A


justiça sacrifica, absurdamente, a sua ideia de poder quando os seus profissionais usam os media ao
serviço da sua própria estratégia. Este uso particular, está na origem das violações do segredo de
justiça, em especial nos processos de corrupção política em que os juízes procuram fazer valer as
suas posições através dos media.

A mais recente notícia polémica de corrupção em Portugal, foi do nosso ex-primeiro ministro,
António Costa. Vou tomá-lo como exemplo, uma vez que ele se demitiu quando já não tinha saída.
Costa foi alvo de uma operação anticorrupção, levantou-se finalmente suspeitas das suas ações e
realizaram uma busca, onde foram à sua residência. Corrupção ativa e passiva de titular de cargo
político, tráfico de influência e prevaricação são os crimes indiciados na investigação, estando
também a ser investigado devido aos negócios do lítio e do hidrogénio. Deixando Portugal numa
crise social e política.

Graças a homens como este, os cidadãos de todo o país sofrem em diversos aspetos. Já dizia Padre
António, se houvesse menos corrupção o mundo era um sítio melhor.

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