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Olá, hoje venho-vos falar sobre a ética jornalística e a corrupção. Para além de termos lido a obra de
Padre António Vieira, que tem como tema principal a corrupção, temos também em conta os dias de
hoje, e o que temos visto recentemente nas notícias sobre este assunto. Portanto, achei
interessante e de certa forma necessário abordar este tema.
Para quem não sabe a ética jornalística tem como fundamento relatar factos reais à sociedade. No
entanto, existe a corrupção do próprio jornalismo. Esta corrupção baseia-se nos jornalistas, serem
influenciados, ou subornados para alterar as notícias no sentido de favorecer alguém, indo desta
forma contra a ética jornalística. Posto isto, não nos é transmitido a realidade, mas sim o que
querem que nós acreditemos e apoiemos. Passam-nos imagens completamente erradas e contrárias
ao que realmente se passa no mundo político e por vezes, não nos apercebemos nas consequências
que isso pode trazer ao nosso país.
A corrupção pode envolver, extorsão, tráfico de influência, suborno, fraudes e outros tantos.
Gera também distorção econômica no setor público ao desviar o investimento público para projetos
de capital privados onde os subornos são mais abundantes. As autoridades podem aumentar a
complexidade técnica dos projetos do setor público para ocultar o caminho para tais negociações,
distorcendo ainda mais o investimento.
A mais recente notícia polémica de corrupção em Portugal, foi do nosso ex-primeiro ministro,
António Costa. Vou tomá-lo como exemplo, uma vez que ele se demitiu quando já não tinha saída.
Costa foi alvo de uma operação anticorrupção, levantou-se finalmente suspeitas das suas ações e
realizaram uma busca, onde foram à sua residência. Corrupção ativa e passiva de titular de cargo
político, tráfico de influência e prevaricação são os crimes indiciados na investigação, estando
também a ser investigado devido aos negócios do lítio e do hidrogénio. Deixando Portugal numa
crise social e política.
Graças a homens como este, os cidadãos de todo o país sofrem em diversos aspetos. Já dizia Padre
António, se houvesse menos corrupção o mundo era um sítio melhor.