Você está na página 1de 65

Circuitos Elétricos

Instrumentação
Paulo Ribeiro
TIPOS DE ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

https://sourceforge.net/projects/resistor-color-identifier/
2
TIPOS DE ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
TIPOS DE ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Apesar do ilimitado número de associações diferentes


que se pode obter interligando resistores em um circuito
elétrico, todas essas associações podem ser classificadas
segundo três designações básicas. São elas:
• Associação série.
• Associação pararela.
• Associação mista.
Cada um dos tipos de associação apresenta
características específicas de comportamento elétrico.

3
ASSOCIAÇÃO
Uma associação SÉRIE DE de
de resistores é denominada RESISTORES
associação série, quando os
resistores que a compõem estão interligados de forma que exista apenas um
caminho para a circulação da corrente elétrica entre seus terminais.

A Fig.1 mostra dois exemplos de


associação série de resistores.
Na associação série existe apenas um caminho para circulação da corrente elétrica
entre os terminais.
4
Conectando-se ASSOCIAÇÃO SÉRIEaos
uma fonte geradora DE terminais
RESISTORES das associações série
apresentadas nesta figura, verifica-se que existe realmente apenas um caminho
para a circulação da corrente elétrica, conforme ilustrado na Fig2.

Fig.2 Caminho da corrente em uma associação série de resistores.

5
ASSOCIAÇÃO PARALELA DE RESISTORES
Uma associação de resistores é denominada paralela quando os resistores
que a compõem estão interligados de forma que exista mais de um caminho
para a circulação da corrente elétrica entre seus terminais.

Fig.3 Dois exemplos de associação paralela de resistores.

Na associação paralela existe mais de um caminho para a circulação da corrente elétrica.

6
Conectando-seASSOCIAÇÃO PARALELA
uma fonte geradora DE terminais
aos RESISTORES das associações
paralelas apresentadas nesta figura, verifica-se que existe sempre mais de um
caminho para a circulação da corrente elétrica, como pode ser visto na Fig.4.

Fig.4 Caminhos da corrente em uma associação paralela de resistores.


7
ASSOCIAÇÃO MISTA DE RESISTORES
Uma associação de resistores é denominada de mista quando for composta
por grupos de resistores em série e em paralelo. A Fig.5 mostra alguns exemplos
de associação mista de resistores.

Fig.5 Exemplos de associação mista de resistores.


8
ASSOCIAÇÃO EQUIVALENTE DE RESISTORES

Quando se associam resistores, a resistência


elétrica entre terminais é diferente das resistências
individuais. Por esta razão, a resistência de uma
associação de resistores recebe uma denominação
específica: resistência total ou resistência
equivalente.

A resistência equivalente de uma associação depende dos


valores dos resistores que a compõem e do tipo de
associação feita.

9
ASSOCIAÇÃO EQUIVALENTE DE RESISTORES
RESISTÊNCIA EQUIVALENTE DE UMA ASSOCIAÇÃO SÉRIE
Em uma associação série, a mesma corrente elétrica flui através de todos os
resistores, um após o outro. Cada um dos resistores apresenta uma resistência à
circulação da corrente no circuito, como ilustrado na Fig.6.

10
ASSOCIAÇÃO EQUIVALENTE DE RESISTORES

Fig.6 Corrente I percorrendo uma associação série de resistores.

Ao longo de todo o circuito, a resistência equivalente é a soma das


resistências parciais. Matematicamente, a resistência equivalente de uma
associação série de n resistores é dada por:
Req = R1 + R2 + R3 + ..... + Rn
11
ASSOCIAÇÃO
RESISTÊNCIA PARALELA
EQUIVALENTE DE
DE UMA RESISTORES
ASSOCIAÇÃO PARALELA

Na associação paralela, existe mais de um caminho para circulação da corrente


elétrica, como mostrado na Fig.7.

Fig.7 Correntes I1 e I2 percorrendo uma associação paralela de resistores.

12
ASSOCIAÇÃO
RESISTÊNCIA PARALELA
EQUIVALENTE DE RESISTORES
DE UMA ASSOCIAÇÃO PARALELA

Fig.8 Correntes I1 e I2 percorrendo uma associação paralela de resistores.

Dispondo de dois caminhos para circular, a corrente flui com maior facilidade do que se
houvesse apenas um caminho.
A partir desta maior facilidade ao circular em um maior número de caminhos do que em um
único, verifica-se que a oposição à passagem da corrente em dois (ou mais) resistores em
paralelo é menor do que em apenas um.

13
ASSOCIAÇÃO
O valor da resistência PARALELA
equivalente de uma DE
associação de RESISTORES
resistores em paralelo é sempre menor
que o resistor de menor valor.

Associando-se, por exemplo, um resistor de 120  em paralelo com um resistor


de 100, a resistência equivalente da associação será, obrigatoriamente menor que 100 .
A resistência equivalente de uma associação paralela de resistores é dada pela equação:

Req = 1
1 + 1 ++ 1
R1 R2 Rn

onde R1, R2 ..... Rn são valores ôhmicos dos resistores associados.


14
O valor da resistênciaASSOCIAÇÃO
equivalente de umaPARALELA
associação de DE RESISTORES
resistores em paralelo é sempre menor
que o resistor de menor valor.
.

A resistência equivalente da associação paralela de 2


resistores é dada pela equação

R1  R2
Re q =
R1 + R2
onde R1, R2 são valores ôhmicos dos resistores associados.

15
ASSOCIAÇÃO PARALELA DE RESISTORES

O valor da resistência equivalente de uma associação de resistores


em paralelo é sempre menor que o resistor de menor valor.

Um outro caso particular da associação de resistores é


aquele que envolve a associação de dois ou mais resistores
de mesmo valor. .
Nesta situação, pode-se utilizar uma terceira equação,
específica para associações paralelas onde todos os
resistores têm o mesmo valor.
Esta equação também é deduzida da equação geral.

Req = 1
1 + 1 ++ 1
R1 R2 Rn 16
ASSOCIAÇÃO PARALELA DE RESISTORES

O valor da resistência equivalente de uma associação de resistores


em paralelo é sempre menor que o resistor de menor valor.

Como neste caso todas as resistências são iguais a R, tem-se que:

Req = 1
1 + 1 ++ 1.
R1 R2 Rn
A resistência equivalente da associação paralela de n resistores de mesmo valor R é
dada pela equação

1 1
Req = =
1 + 1 ++ 1 1
n  Req = R
R R R n
R

17
ASSOCIAÇÃO MISTA DE RESISTORES
RESISTÊNCIA EQUIVALENTE DE UMA ASSOCIAÇÃO MISTA

Para determinar a resistência equivalente de uma


associação mista de resistores, utiliza-se um recurso: dividir
a associação em pequenas partes que possam ser
calculadas como associações série ou paralelas.

18
ASSOCIAÇÃO
RESISTÊNCIA MISTADE
EQUIVALENTE DE RESISTORES
UMA ASSOCIAÇÃO MISTA

Para realizar corretamente a divisão da associação mista, utilizam-se os nós


formados no circuito. A partir da identificação dos nós, procura-se analisar como
estão ligados os resistores entre cada dois nós do circuito, como ilustra o exemplo
da Fig.11.

19
A LEI DE OHM

A Lei de Ohm estabelece uma relação entre as


grandezas elétricas tensão, corrente e resistência
em um circuito.
A Lei de Ohm é a lei básica da eletricidade e da
eletrônica. Seu conhecimento é fundamental para
o estudo e compreensão dos circuitos elétricos.

20
DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA LEI DE OHM
A Lei de Ohm pode ser obtida a partir de medições de tensão, corrente e
resistência realizadas em circuitos elétricos simples, compostos por uma fonte
geradora e um resistor. Montando-se um circuito elétrico composto por uma fonte
geradora de 9V e um resistor de 100, verifica-se que a corrente circulante é de
90mA, como ilustrado na Fig.12.

Fig.12 Carga de 100 alimentada por uma bateria de 9V. 21


DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA LEI DE OHM
Substituindo-se o resistor de 100 por outro de 200, a resistência do
circuito torna-se maior. O circuito impõe maior oposição à passagem da
corrente, fazendo com que a corrente circulante seja menor, como pode ser
visto na Fig.13.

Fig.13 Carga de 200 alimentada por uma bateria de 9V.


22
DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA LEI DE OHM
Situação Tensão (V) Resistência (R) Corrente (I)
1 9V 100 90mA
2 9V 200 45mA
3 9V 300 30mA
4 9V 400 22,5mA

Observando-se a tabela de valores, verifica-se que :


Mantida a mesma tensão, a corrente em um circuito diminui
quando a resistência do circuito aumenta.
Dividindo-se o valor de tensão aplicada pela resistência do
circuito, obtém-se o valor da intensidade de corrente.
23
DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL
RESITÊNCIA DA LEI DE OHM
INVERSAMENTE
PROPORCIONAL A CORRENTE
Tensão (V) Resistência (R) Corrente (I) mA

400
300
200
100
45 30 22,5
90
9
9 9 9
1 2 3 4

Observando-se o gráfico de valores, verifica-se que :


Mantida a mesma tensão, a corrente em um circuito diminui quando a resistência do circuito aumenta.
Dividindo-se o valor de tensão aplicada pela resistência do circuito, obtém-se o valor da intensidade de
corrente.
24
DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA LEI DE OHM
O valor de corrente que circula em um circuito pode ser encontrada dividindo-se o valor
de tensão aplicada pela sua resistência.

Transformando em equação matemática esta afirmação, tem-se:

Esta equação é conhecida como equação matemática da Lei de Ohm.

A intensidade da corrente elétrica em um circuito é diretamente


proporcional à tensão aplicada e inversamente proporcional a sua
resistência.
V
I=
R
25
DETERMINAÇÃO
A Lei de Ohm pode ser utilizada EXPERIMENTAL
para se determinarem DA LEI
os valores de tensão (V),DE OHM(I) ou resistência R em um
corrente
circuito.

Sempre que se conhecem dois valores em um circuito (V e I, V e R ou R e I), o terceiro valor desconhecido pode ser
determinado pela Lei de Ohm.

Para tornar mais simples o uso da equação da Lei de Ohm, costuma-se usar o triângulo mostrado na Fig.14.

Fig.14 Triângulo da Lei de Ohm.


26
DETERMINAÇÃO
Quando se deseja determinar aEXPERIMENTAL
intensidade daDA LEI DE OHM
corrente (I) que flui em um
circuito, coloca-se o dedo sobre a letra I do triângulo, como ilustrado na Fig.15.

V
I=
R
Fig.15 Determinação da intensidade de corrente.

27
DETERMINAÇÃO
Quando for necessário EXPERIMENTAL
determinar DARLEI
a resistência deDE
umOHM
circuito, deve-se
cobrir a letra R do triângulo e a equação necessária será encontrada, como pode
ser visto na Fig.16.

V
R=
I
Fig. 16 Determinação da resistência.

28
DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA LEI DE OHM

Da mesma forma, pode-se determinar a tensão aplicada


em um circuito quando se conhece a corrente e a
resistência, como ilustra a Fig.17.

V = R.I

Fig.17 Determinação da tensão.


29
DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA LEI DE OHM
Exemplo 1:
Uma lâmpada utiliza uma alimentação de 6V e tem 36 de resistência. Qual
a corrente que circula pela lâmpada quando ligada?

Solução :
Como os valores de V e R já estão nas unidades fundamentais (Volt e Ohm), aplicam-
se os valores na equação:
O resultado é dado também na unidade fundamental de intensidade de
corrente. A resposta indica que circulam 0,166A ou 166mA quando a lanterna é
ligada.
A Fig.18 mostra o miliamperímetro com a indicação do valor consumido pela
lâmpada.
mA
I = 166 mA
V 6
6V lâmpada I= = = 0,166A
R 36
Fig.18 Indicação da corrente na lâmpada. 30
A primeira Lei de Kirchhoff refere-se à forma como a corrente se distribui nos circuitos paralelos, como
mostrado na Fig.19.

Fig.19 Distribuição da corrente em um circuito paralelo.


Através da primeira Lei de Kirchhoff e da Lei de Ohm, pode-se determinar a corrente em cada um dos
componentes associados em paralelo.
O conhecimento e compreensão da primeira Lei de Kirchhoff é indispensável para a manutenção e
projeto de circuitos eletrônicos.
A Segunda Lei de Kirchhoff
A segunda Lei de Kirchhoff se refere à forma como a tensão se distribui nos
circuitos série, como por exemplo, o mostrado na Fig.20.

Fig.20 Distribuição da tensão em um circuito série.


O conhecimento e compreensão da segunda Lei de Kirchhoff é importante porque
é aplicada a todos os circuitos com componentes associados em série.
Para o circuito da figura abaixo,
Aplicação dasdeterminar :
Leis Kirchhoff
•A resistência equivalente.
•A corrente total.
•As tensões individuais.
•As correntes individuais.
Calcule a Resistência equivalente, a corrente total e a queda de tensão em R1,R2, R3, R4 e R5 do circuito
abaixo: R1 = 1000 , R2 = 100 , R4 = 2 R1 e R3 = 3R2 , R5 = 10 .
Determine a resistência equivalentes deste circuitos
Determine a resistência equivalentes deste circuitos
Determine a resistência equivalentes deste circuitos
Determine a resistência equivalentes deste circuitos
Determine a resistência equivalentes deste circuitos
Determine a resistência equivalentes deste circuitos
Determine a resistência equivalentes deste circuitos
Determine a resistência equivalentes deste circuitos
Determine a resistência equivalentes deste circuitos
MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS
MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS

Denominação Símbolo Valor com relação ao


Ohm
Múltiplos MegaOhm M 106  ou 1.000.000 
QuiloOhm K 103  ou 1.000
Unidade Ohm 
MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS

Denominação Símbolo Valor com relação ao


Volt
Múltiplos Megavolt MV 106 V ou 1.000.000V
Quilovolt KV 103 V ou 1.000V
Unidade Volt V
Submúltiplos Milivolt mV 10-3 V ou 0,001V
Microvolt V 10-6 V ou 0,000001V
MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS

Denominação Símbolo Valor com relação ao


Ampere
Múltiplos MegaAmpère MA 106 A ou 1.000.000A
QuiloAmpère KA 103 A ou 1.000A
Unidade Ampère A
Submúltiplos MiliAmpère mA 10-3 A ou 0,001A
MicroAmpère A 10-6 A ou 0,000001A
DIVISOR DE TENSÃO
DIVISOR DE TENSÃO

É um circuito formado por


resistores que permite obter, a partir
de alimentação fornecida, qualquer
valor de tensão menor, necessário ao
funcionamento dos circuitos.

Fig.21 Divisor de tensão.

49
O CIRCUITO SÉRIE COMO DIVISOR DE TENSÃO
Um circuito série, formado por dois resistores, divide a
tensão aplicada na sua entrada em duas partes, ou seja,
duas quedas de tensão.

Fig.22 Queda de tensão em dois


resistores ligados em série.
O circuito série é, portanto, um divisor de tensão.
Dimensionando os valores dos resistores pode-se dividir a
tensão de entrada de qualquer forma que seja necessária.

Fig.23 Divisão da tensão de acordo com os valores das resistências.


CARGA DE UM DIVISOR DE TENSÃO

A carga de um divisor pode ser um


componente eletrônico, uma lâmpada ou até
mesmo um circuito eletrônico. Por esta
razão, quando se calcula ou representa em
diagrama um divisor, a carga é representada
simplesmente por um bloco, denominado
pelo termo RL, independentemente do que
seja realmente.

Fig.24 Representação da carga RL.


Qualquer carga que seja conectada a um divisor de tensão, fica
sempre em paralelo com um dos resistores que o compõem. Como
pode ser visto no exemplo da Fig.25, ao ligar a chave a carga fica
em paralelo com R2.

Fig.25 A carga é conectada em paralelo com R2.


DIMENSIONAMENTO DO DIVISOR

Os dados necessários para o dimensionamento dos componentes de um


divisor são:
• Tensão de entrada.
• Tensão de carga (ou de saída do divisor).
• Corrente de carga.

Exemplo 1:
Necessita-se alimentar uma lâmpada de 6V e 0,5W a partir de uma fonte
que fornece 10Vcc. Dimensionar o divisor de tensão.
Do enunciado, obtêm-se diretamente dois dados:
• Tensão de entrada : 10Vcc.
• Tensão de carga : 6Vcc.
A corrente de carga não é fornecida diretamente, mas pode ser
determinada através da seguinte equação:
DIMENSIONAMENTO DO DIVISOR

Exemplo 1:
Necessita-se alimentar uma lâmpada de 6V e 0,5W a partir de uma
fonte que fornece 10Vcc. Dimensionar o divisor de tensão.
Do enunciado, obtêm-se diretamente dois dados:
• Tensão de entrada : 10Vcc.
• Tensão de carga : 6Vcc.
A corrente de carga não é fornecida diretamente, mas pode ser
determinada através da seguinte equação:

P = VI PCarga = 0,5 W

PCarga 0,5
I Carga = = = 0,083 A
VCarga 6
DIMENSIONAMENTO DO R2

Para se determinar o valor de


R2, utiliza-se a lei de Ohm:

R= V  I

A tensão sobre R2 é a mesma


tensão da carga, uma vez que R2
e a carga estão em paralelo,
conforme ilustrado na figura.

Fig.26 Dimensionamento de R2.


DIMENSIONAMENTO DO R2

Para se determinar o valor de R2 pela


Lei de Ohm, necessita-se ainda da
corrente neste resistor, que não é fornecida
no enunciado do problema.
Para dar continuidade ao cálculo é
necessário admitir (escolher) um valor para
esta corrente. Quando a carga não varia,
solicitando do divisor uma corrente de valor
fixo, como é o caso de lâmpadas e
resistores, qualquer valor pode ser
admitido para a corrente em R2.
Fig.27 Dimensionamento de R2.

I R2 = 10mA, 200mA, 1mA ou 1A. Em geral, admitem-se valores de


corrente pequenos para que a dissipação de potência nos resistores do
divisor seja pequena.
DIMENSIONAMENTO DO R2

Retornando ao exemplo,
admitindo-se uma corrente
de 10mA no resistor R2 ,
como ilustrado tem-se:

VR 2 6
R2 = = = 600 
I R2 0,01
Fig.28 Dimensionamento de R2.
DIMENSIONAMENTO DO R2

Dimensionamento do valor de R1

O resistor R2 também é determinado pela Lei de


Ohm: VR 2
R2 =
IR 2

Fazendo-se necessário determinarem-se os valores de :


VR 2 IR 2
.
A queda de tensão em R2 pode ser determinada
através da 2ª Lei de Kirchhoff

Vcc = VR 1 + VR 2 + ..........VR
DIMENSIONAMENTO DO R1

A queda de tensão sobre R1 é a tensão de entrada menos


a tensão de saída:
VR 1 = Vcc − VSaída

A corrente em R1 pela 1ª Lei de Kirchhoff é a


soma das correntes em R2 e RL:
I R1 = I R 2 + I R L

Substituindo-se VR 1 e VR 2 na Lei de Ohm, tem-se:


Vcc − VR 2 10 − 6
R1 = = = 43
IR 2 + IR L 0,01 + 0,083
DIMENSIONAMENTO DO R1 e R2
A figura seguinte mostra o esquema do divisor de
tensão com os valores de R1 e R2 calculados.

Fig.29 Dimensionamento de R1 e R2.


CALCULO DE VR1 e VR2
DIMENSIONAMENTO DO DIVISOR
Os dados necessários para o dimensionamento dos componentes de um
divisor são:
• Tensão de entrada.
• Tensão de carga (ou de saída do divisor).
• Corrente de carga.
Exercicio 1:
Necessita-se alimentar uma lâmpada de 60V e 45 W a partir de uma fonte
que fornece 127Vcc. Dimensionar o divisor de tensão.
Do enunciado, obtêm-se diretamente dois dados:
• Tensão de entrada : 127Vcc.
• Tensão de carga : 60Vcc.
Calcule a corrente de carga;
R1 e R2
DIMENSIONAMENTO DO DIVISOR
Os dados necessários para o dimensionamento dos componentes de um
divisor são:
• Tensão de entrada.
• Tensão de carga (ou de saída do divisor).
• Corrente de carga.
Exercicio 2:
Necessita-se alimentar uma lâmpada de 160V e 45 W a partir de uma fonte
que fornece 220Vcc. Dimensionar o divisor de tensão.
Do enunciado, obtêm-se diretamente dois dados:
• Tensão de entrada : 220Vcc.
• Tensão de carga : 160Vcc.
Calcule a corrente de carga;
R1 e R2
DIMENSIONAMENTO DO DIVISOR
Os dados necessários para o dimensionamento dos componentes de um
divisor são:
• Tensão de entrada.
• Tensão de carga (ou de saída do divisor).
• Corrente de carga.
Exercicio 3:
Necessita-se alimentar uma lâmpada de 90V e 100 W a partir de uma fonte
que fornece 127Vcc. Dimensionar o divisor de tensão.
Do enunciado, obtêm-se diretamente dois dados:
• Tensão de entrada : 127Vcc.
• Tensão de carga : 90Vcc.
Calcule a corrente de carga;
R1 e R2

Você também pode gostar