CINOMOSE

CINOMOSE
AGREGANDO AO TRATAMENTO
ATRAVÉS DA MANIPULAÇÃO
O QUE É A CINOMOSE?
A cinomose canina é uma enfermidade infectocontagiosa, que
afeta cães e outros carnívoros, causada por um vírus da Família
Paramyxovirus, do gênero Morbilivírus, da espécie Vírus da
cinomose canina (VCC) com característica clínica aguda,
subaguda e crônica.
Sua ocorrência é mundial, sem sazonalidade e sem preferência

por sexo ou raça, sendo a maior incidência em animais jovens,
entretanto pode atingir qualquer idade.
A transmissão ocorre principalmente por aerossóis e gotículas

contaminadas. Após o contato do vírus com o epitélio (oral ou
respiratório) ocorre a replicação viral nos macrófagos e
disseminação para o sistema respiratório, gástrico e nervoso,
com características sintomáticas específicas em cada sistema,
sendo o nervoso considerado o mais crítico, como destaque a
encefalite
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É considerado um importante patógeno devido sua alta taxa de
morbidade que varia de 25 a 75% e a relação fatalidades/casos
chega frequentemente até 50-90%, conforme a cepa do vírus;
somente a raiva tem percentagem de fatalidades em cães mais
elevada que a cinomose.
O agente viral da cinomose canina é relativamente lábel, e a sua

infectividade é liberada pelo calor (por isso se multiplicam
rapidamente quando no interior do corpo do canídeo); inativado
pelo calor em 1 hora a 55 °C e em 30 minutos a 60 °C;
permanecem viáveis a temperatura de 20 °C por 1 hora e nos
exsudatos corporais por 20 minutos; por várias semanas entre 0
– 4 ºC, sendo estável durante meses a anos no estado congelado.
Também são inativados pelo detergente, solventes de lipídios,

desinfetantes a base de amônia quaternária a 0,3 % em 10
minutos, formol a 0,5% em 4 horas e com fenol a 0,75% em 10
minutos. O VCC é suscetível à radiação ultravioleta e as lâmpadas
germicidas.
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De uma forma sucinta, durante a primeira semana antes do
aparecimento dos sintomas, a replicação do vírus ocorre
inicialmente no tecido linfático, medula óssea, baço e timo; em
seguida, por volta do 7º dia infecciona epitélios gastrointestinal,
respiratório, urogenital, pele e SNC. A doença ocorre após a
replicação do vírus nesses órgãos. A forma aguda da cinomose é
caracterizada por febre repentina e morte súbita em 2 ou 3 dias,
mas não é o normal da doença. Mais comumente ela evolui em
quatro estágios distintos:
Respiratória, com presença de tosse seca ou produtiva,

pneumonia, secreção nasal (que comumente é provocada
por infecções secundários dentre elas a bactéria Bordetella
bronchiseptica, dificuldade respiratória, secreções oculares,
febre (41°C), inflamação da faringe, dos brônquios e aumento
das tonsilas;
Gastrointestinal, com vômito, diarreia eventualmente

sanguinolenta (frequentemente consequência de infecções
secundárias), anorexia, febre, predispondo a infecções
bacterianas secundárias;
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Nervosa, com alterações comportamentais (vocalização como
se o animal estivesse sentindo dor, respostas de medo e
cegueira), convulsões, contração rítmica persistente e indolor
mesmo durante o sono de um ou de um grupo de músculos,
paresia ou paralisia ascendente, sintomas cerebelares
(mioclonia, hipermetria), sintomas vestibulares (nistágmo,
ataxia, cabeça pêndula), movimentos de andar em circulo e
movimentos de pedalagem;
Cutânea, marcada por dermatite com pústulas abdominais,
hiperqueratose nos coxins podais (doença dos coxins
ásperos) e focinho, onde é comum os mesmos apresentarem
também sintomas neurológicos de cães adultos. No caso de
infecções neonatais pode ter hipoplasia de esmalte dentário,
conjuntivite e lesões na retina.
O prognóstico é reservado na maioria dos casos de cinomose

aguda, mas a taxa de mortalidade é alta quando a doença atinge
cãezinhos jovens e quando há sinais neurológicos juntamente
com infecção secundária nos animais acometidos.
Seu tratamento é de suporte, onde a manipulação entra como
terapia auxiliar.
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SUGESTÃO DE FÓRMULA
AUXILIAR FASE RESPIRATÓRIA
ATIVO DOSE
Equinácea 3 a 5 mg/kg
Vitamina C 10 mg/kg
Zinco Quelato 500 mcg/kg
N-acetilcisteina 5 mg/kg
Betaglucana 1,3 a 1,6 5 a 10 mg/kg
Boswellia serrata 10 mg/kg
POSOLOGIA:
Administrar 1 dose, 1x ao dia, por 30 dias ou a critério
do médico veterinário.
FORMAS FARMACÊUTICAS:
Cápsula, Pasta oral, Xarope ou Biscoito.
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AUXILIAR FASE GASTROINTESTINAL
ATIVO DOSE
Pool de lactobacilos 33.300.000 ufc/animal
L-glutamina 10 mg/kg
Timomodulina 1 mg/kg
Tiamina 2 mg/kg
L-arginina 10 mg/kg
Betaglucana 1,3/1,6 10 mg/kg
POSOLOGIA:
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AUXILIAR FASE CUTÂNEA
ATIVO DOSE
Fosfolipídio de caviar 1 mg/kg
Betaina 5 mg/kg
Zinco quelato 300 mcg/kg
Vitamina B6 50 mcg/kg
L-arginina 10 mg/kg
POSOLOGIA:
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AUXILIAR FASE NEUROLÓGICA
(COM RIBAVIRINA)
ATIVO DOSE
Ribavirina 30 mg/kg
Metilcobalamina 2 mcg/kg
DMSO 0,5 mg/kg
Famotidina 1 mg/kg
Complexo B 1 mg/kg
Berberina 10mg/kg
POSOLOGIA:
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(SEM RIBAVIRINA)
ATIVO DOSE
Vitamina A 1000UI/kg
Vitamina E 50UI/kg
Complexo B 2mg/kg
Betaglucana 1,3/1,6 10mg/kg
Curcumina 5 a 10mg/kg
Piperina 10 a 20mcg/kg
POSOLOGIA:
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica veterinária. 2 ed. São
Paulo: Roca, p. 597-598, 2002.;
BIAZZONO, L.; HAGIWARA, M. K.; CORRÊA, A. R. Avaliação da
resposta imune humoral em cães jovens imunizados contra a
cinomose com vacina de vírus atenuado. Brazilian Journal
Veterinary Researh and Animal Science. São Paulo, V. 38, n.5,
p.245-250, 2001.;
CHRISMAN, C.; et al. Neurologia para o Clínico de Pequenos
Animais. São Paulo: Roca, p. 328-329, 2005.;
FRASER, C. M. et al. Manual Merck de Veterinária: um manual de
diagnóstico, tratamento, prevenção e controle de doenças para o
veterinário. 7 ed. São Paulo: Roca, p. 494 – 496, 1997;
MANUAL Merck de Veterinária. Cinomose Canina. 9 ed. São
Paulo: Roca, 2008. p.528-529;
SWANGO, L. J. Moléstias Virais Caninas. In: ETTINGER, S. J.;
FELDMAN, E. C. Tratado de Medicina Interna Veterinária:
Moléstias do cão e do gato. São Paulo:
Manole, 4 ed, p. 576 – 580, 1997.
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AUXILIAR FASE RESPIRATÓRIA
ATIVO DOSE
Equinácea 3 a 5 mg/kg
POSOLOGIA:
Vitamina C 10 mg/kg Administrar 1 dose, 1x ao dia, por 30 dias ou
Zinco Quelato 500 mcg/kg
a critério do médico veterinário.
N-acetilcisteina 5 mg/kg FORMAS FARMACÊUTICAS:

Betaglucana 1,3 a 1,6 5 a 10 mg/kg Cápsula, Pasta oral, Xarope ou Biscoito.
Boswellia serrata 10 mg/kg
AUXILIAR FASE GASTROINTESTINAL
ATIVO DOSE
Pool de lactobacilos 33.300.000 ufc/animal POSOLOGIA:
L-glutamina 10 mg/kg Administrar 1 dose, 1x ao dia, por 30 dias ou
Timomodulina 1 mg/kg
a critério do médico veterinário.
Tiamina 2 mg/kg
L-arginina 10 mg/kg
AUXILIAR FASE CUTÂNEA
ATIVO DOSE
Fosfolipídio de caviar 1 mg/kg
POSOLOGIA:
Betaina 5 mg/kg
Administrar 1 dose, 1x ao dia, por 30 dias ou
Zinco quelato 300 mcg/kg a critério do médico veterinário.
Vitamina B6 50 mcg/kg
L-arginina 10 mg/kg
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(COM RIBAVIRINA)
ATIVO DOSE
Ribavirina 30 mg/kg
POSOLOGIA:
Metilcobalamina 2 mcg/kg
Administrar 1 dose, 1x ao dia, por 15 dias
DMSO 0,5 mg/kg ou a critério do médico veterinário.
Famotidina 1 mg/kg
Complexo B 1 mg/kg Cápsula, Pasta oral, Xarope ou Biscoito.
Berberina 10mg/kg
(SEM RIBAVIRINA)
ATIVO DOSE
Vitamina A 1000UI/kg
POSOLOGIA:
Vitamina E 50UI/kg
Administrar 1 dose, 1x ao dia, por 15 dias
Complexo B 2mg/kg ou a critério do médico veterinário.
Betaglucana 1,3/1,6 10mg/kg
Curcumina
5 a 10mg/kg
Piperina 10 a 20mcg/kg
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A transmissão ocorre principalmente por aerossóis e gotículas

O agente viral da cinomose canina é relativamente lábel, e a sua

Também são inativados pelo detergente, solventes de lipídios,

Respiratória, com presença de tosse seca ou produtiva,

Gastrointestinal, com vômito, diarreia eventualmente

O prognóstico é reservado na maioria dos casos de cinomose

Zinco Quelato 500 mcg/kg

Betaglucana 1,3 a 1,6 5 a 10 mg/kg

Boswellia serrata 10 mg/kg

Betaglucana 1,3/1,6 10 mg/kg

Zinco quelato 300 mcg/kg

Betaglucana 1,3/1,6 10 mg/kg

DMSO 0,5 mg/kg

Betaglucana 1,3/1,6 10mg/kg

N-acetilcisteina 5 mg/kg FORMAS FARMACÊUTICAS:

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