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FARMACOLOGIA VETERINÁRIA

MSc. Claudiane Marques Ferreira


Médica Veterinária
Anticonvulsionantes
Epilepsia
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4913615/
Medicamentos
Fenobarbital
Brometo de potássio
Primidona
Imepitoína
Levetiracetam
Zonisamida
Fenobarbital
Barbitúrico
Absorção: 2 horas
Concentração plasmática máxima 4 a 8 horas
50% ligado a proteínas plasmáticas
Metabolizado pelo fígado
Autoindutor P450 – tolerância
Dose 2 a 2,5 mg/kg VO BID. Podendo chegar até 5 ou 8 mg/kg VO
BID.
Fenobarbital
Dose 2,0 mg/kg VO BID
Segunda semana – dosagem
Sexta semana – dosagem
A cada 6 meses
Paciente com mais de 2 episódios convulsivos
Caso mude a dosagem faz depois de duas semanas

Fenobarbital
ALT, AST e FA BIOQUÍMICA HEPÁTICA
Fenobarbital
O nível sérico (sangue) de referência é
15-40 µg/mL
nível mais seguro é de 15-30 µg/mL
ótimo 20-25 µg/mL, sendo o nível sérico acima de 35 µg/mL
potencialmente hepatotóxico acima de 35 µg/mL
A dose necessária para alcançar estas concentrações sanguíneas pode
variar amplamente entre os diferentes cães e até no mesmo no mesmo
animal com o decorrer do tempo, em razão da indução de enzimas
metabolizadoras.
Fenobarbital
EFEITOS ADVERSOS
Tipo I – Previsível
Geralmente remitem em 1 a 2 semanas. Hiperexcitabilidade, inquietação e sedação.
Tipo II – Imprevisível e geralmente fatal
Ocorrem 6 meses após o início do tratamento
Anemia imunomediada, neutropenia (neutrófilos), trombocitopenia (diminuição
plaquetas).
Tipo III – Cumulativo e potencialmente fatal
Polidipsia (ingestão de água) e polifagia (comer muito). ALT alta e baixa de T4
Hepatotoxicidade
Fenobarbital

Age em canais de GABA A e talvez nos canais de sódio


Brometo de potássio
Monoterapia ou associado com Fenobarbital
Usado quando refratário tratamento com fenobarbital
Reduz 50 a 70% das crises convulsivas
Dose 40 mg/kg/dia
Farmacodinâmica
Brometo de potássio
EFEITOS ADVERSOS
Tipo I – Previsível
Polidipsia, polifagia, letargia e ataxia
Tipo II – Imprevisível e geralmente fatal
Irrita a mucosa gástrica. Pancreatite.
Tipo III – Cumulativo e potencialmente fatal
Fraqueza e ataxia. Diminuição da eliminação renal
Primidona
Farmacodinâmica

Primidona em Fenobarbital
Primidona
EFEITOS ADVERSOS
Tipo I – Previsível
Geralmente remitem em 1 a 2 semanas. Hiperexcitabilidade, inquietação e sedação.
Tipo II – Imprevisível e geralmente fatal
Ocorrem 6 meses após o início do tratamento
Anemia imunomediada, neutropenia, trombocitopenia
Tipo III – Cumulativo e potencialmente fatal
Aumenta muito as enzimas hepáticas. Hepatoxicidade, necrose e cirrose hepática.
Monitorar a cada 3 a 6 meses.
Imepitoína
Imepitoína
Dose 10 a 30 mg/kg BID VO
Média 15 mg/kg BID VO
Imepitoína
EFEITOS ADVERSOS
Tipo I – Previsível
Sonolência, sedação, polifagia transitória, poliúria, polidipsia e
hiperatividade.
Levetiracetam - Keppra
Mais seguro
Mais efetivo
100% biodisponível depois da absorção VO
70 a 90% é eliminado na urina
Não tem metabolismo hepático – indicado para pacientes com alteração
hepática
Dose 20 mg/kg TID
Farmacodinâmica
Levetiracetam
EFEITOS ADVERSOS
Tipo I – Previsível
Marcha instável, salivação, vômito e sedação
Zonisamida
Bom para refratários com Fenobarbital e/ou Brometo de Potássio

5 mg/kg BID
Zonisamida
EFEITOS ADVERSOS
Tipo I – Previsível
Sedação, ataxia generalizada, vômitos e inapetência
Tipo II – Imprevisível e geralmente fatal
Reação alérgica, ceratoconjuntivite seca e poliartropatia. Hepatotoxicidade
aguda – avaliar enzimas hepáticas, eletrólitos, gasometria hematologia.
Avaliar no início.
Tipo III – Cumulativo e potencialmente fatal
Diminui T4. Hepatotoxicidade tardia
Farmacodinâmica
Fenobarbital
Alostérico em GABA A – GABA
Brometo de potássio
Potássio entra no neurônio – hiperpolariza
Primidona
Biotransformado em fenobarbital
Levetiracetam
Inibir cálcio
Imepitoína
Zonisamida

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