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SWEEZY
Teoria do
Desenvol vi mento
Capitalista
Princípios de Economia Política Marxista
Tradução de
W a lte n s ir D u tra
quarta edição
CAPÍTULO XIV
Desenvolvimento do Capital
Monopolizador
1. Concentração do Capital
2. Centralização do Capital
« * O Capital, I, p. 686.
«« Ibid., p. 686.
286 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO C A PIT A LIST A
3. Sociedades Anônimas
“» Ibid.
821 O Capital, I, p. 689. Não foi o único efeito da centralização na modificação
técnica. Ver adiante, p. 307.
822 O Capital, III, cap. XXVII (“Papel do Crédito na Produção Capitalista”).
288 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO C A PIT A LIST A
*“ Ibid., p . 118.
290 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO C A PIT A LIST A
Em muitos casos, essa união pessoal entre “os que estão den
tro” é a causa, ou pelo menos a origem, de uma unificação or
gânica ainda mais fechada, na forma de cartéis, trastes ou fusões,
com o objetivo direto do controle monopolista do mercado. Essas
formas orgânicas serão examinadas isoladamente na seção se
guinte.
A conseqüência geral da difusão da forma de sociedade anô
nima pode ser resumida assim: a intensificação do processo de
831 Das Finanzkapital, p. 145. As provas dessa tese, nos Estados Unidos, podem
ser fartamente encontradas em dois relatórios cuidadosamente documentados, organizados
pela Comissão Nacional Econômica Temporária, ou seja, a Monografia n.° 29» intitulada
The Distribution of Ownership in the 200 Largest Nonfinancial Corporations, e Mono
grafia n.° 30, Survey of Shareholdings in 1 ,7 1 0 Corporations ivith Securities Listed on
a National Securities Exchange.
DESENVOLVIMENTO DO C A P IT A L MONOPOLIZADOR 293
O Monopólio e as Leis
de Movimento cio Capitalismo
1. Monopólio e Preço
de monopólio seria pago por uma dedução dos salários reais. . . e dos lucros
de outros capitalistas. 342
3. Monopólio e Acumulação
 taxa global de lucro pode ser alta, ao passo que a taxa mar
ginal é pequena, ou mesmo negativa. O monopolista procurará,
portanto, outros setores, enquanto a taxa a ser neles obtida for
maior do que a taxa marginal em seu próprio setor. É certo que
o investidor “de fora” não será governado em suas ações pela
taxa marginal dos monopolistas; mas a existência do monopólio
significa que o “de fora” não tem liberdade de entrar no setor,
por mais que o deseje.
O princípio de que o monopolista é guiado em suas decisões
sobre investimento pela taxa marginal de lucro é de importância
fundamental. Além de explicar a cessação do investimento em
setores monopolizados, onde a taxa de lucro ainda parece alta,
ajuda a compreender como e por que a atitude do monopólio de
capital em relação à modificação tecnológica difere da atitude
do capital em regime de concorrência. Tal como no caso de uma
expansão de produção, o monopolista deve levar em conta o
efeito sobre seu antigo ramo, e no caso de uma inovação técnica
não pode negligenciar a depreciação de valor que seu capital já
investido pode sofrer, ao se tornar obsoleto. Na concorrência,
por outro lado, o lucro fica com o inovador, ao passo que a per
da, quando existe, é sofrida em sua maior parte pelos concorren
tes. Isso não significa que a modificação tecnológica cessará no
monopólio; as completas instalações de pesquisa que os grandes
monopólios mantêm são algo de novo e tomam certo que o al
cance e a totalidade do progresso técnico recebem um poderoso
estímulo da centralização do capital. Significa ainda que a eco
nomia do trabalho se torna, mais do que nunca, o objetivo da
tecnologia capitalista e que a taxa de introdução de novos mé
todos será de tal forma disposta que reduzirá ao mínimo a per
turbação dos valores de capital existentes. Em outras palavras,
novos métodos terão uma tendência cada vez mais acentuada de
economizar trabalho, e em sua maioria o novo equipamento só
será colocado no lugar do antigo quando este último se desgastar
e necessitar substituição, de qualquer modo.347 Conseqüentemen
847 Em certos casos, isso pode resultar na supressão completa de uma invenção»
pois no momento em que seria lucrativa a sua introdução podem ter surgido técnicas
ainda mais aperfeiçoadas. Em outras palavras, certos inventos podem ser postos de
lado devido à ausência de pressão da concorrência para introduzi-los quando se tomam
disponíveis. Agradeço ao Dr. Robert &o M e r t o n por me chamar a atenção sobre
esse ponto.
308 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO CA PIT A LIST A
848 Esse último aspecto poderá ser mais claro se assim formulado: o monopolista
tende a financiar seu progresso técnico com a depreciação ao invés de fazê-lo com a
poupança líquida.
O M ON OPÓ LIO E A S LE IS 309
855 “Renda bruta” é usada aqui no sentido ricardiano, não no sentido que lhe é
atribuído pelos teóricos modernos. Traduzida em conceitos marxistas, a renda bruta de
R i c a r d o e igual à soma do capital variável mais a mais-valia.
856 Theorien Über den Méhrwert, II / 2, p. 353.
316 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO C A PIT A LIST A
5. Conclusão
Economia Mundial
1. Considerações Gerais
800 O le i t o r s e l e m b r a r á d e q u e e s t a é u m a d a s “ c a u s a s c o n tr a b a la n ç a d o r a s ” da
t e n d ê n c ia d e c r e s c e n t e d a t a x a d e lu c r o , e x a m in a d a p o r M a b x .
322 T E O R IA DO D E S E N V O L V IM E N T O C A P IT A L IS T A
802 O p . c i t ., p. 234.
324 T E O B IA DO D E S E N V O L V IM E N T O C A P IT A L IS T A
» I b id ., p. 386.
E C O N O M IA M U N D IA L 331
Parte III, e não vamos repeti-la agora. Basta lembrar que tanto
a tendência decrescente da taxa de lucro como a tendência ao
subconsumo colocam obstáculos cada vez maiores no caminho da
acumulação. Em proporções sempre maiores, a acumulação nos
países adiantados toma a forma de exportação do capital 369 para
regiões onde os salários são baixos e os lucros altos, onde a abun
dância potencial de força de trabalho e o baixo nível de indus
trialização reduzem, pelo menos temporariamente, os perigos do
subconsumo. Mas não devemos imaginar que o capital encontre
tudo pronto para recebê-lo nas regiões atrasadas. As populações
nativas têm suas formas habituais de ganhar a vida, e estão pouco
dispostas a se colocarem a serviço do capital estrangeiro a baixos
salários. Conseqüentemente, as áreas devem ser colocadas sob a
jurisdição do Estado capitalista e as condições favoráveis ao cres
cimento de relações de produção capitalista devem ser impostas.
Escreveu Hilferding:
300 Como disse Lênin, “ a necessidade de exportar capital surge do fato de que
nuns poucos países o capitalismo tornou-se mais do que maduro” . I m p e r i a l i s m , p. 58.
870 D a s F i n a n z k a p i t a l , p. 401.
336 T E O R IA DO D E S E N V O L V IM E N T O C A P IT A L IS T A
m Ibid., p. 406.
E C O N O M IA M U N D IA L 337
Imperialismo
1. Introdução
3. O Imperalismo e as Classes
E n q u a n to a in d ú stria in g le sa d o m in a v a o m e r c a d o m u n d ia l, os ' tr a b a
lh a d o re s in g le se s p o d ia m c o n c o rd a r co m seu s ca p ita lista s d e q u e v iv e r e
d e ix a r v iv e r era a m e lh o r p o lític a . Isso t e v e fim tã o lo g o su rg iram c o n c o r
re n te s ig u a is, fr e q ü e n te m e n te su p e rio re s m esm o , n o m e rca d o m u n d ia l, n a
fo r m a d a A le m a n h a e A m é r ic a . C o m e ç a e n tã o n a In g la te rr a ta m b é m a
lu ta c o n tra os sin d ic a to s, q u e se torn a m ais a g u d a e in te n sa à m e d id a q u e
a c o n c o rr ê n c ia e n tre as g ra n d e s p o tê n c ia s in d u stria is ta m b é m se a g u ç a e
in te n s ific a . 380
880 “Krisentheorien”, Die Neue Zeit, Jhrg. XX, Bd. 2 (19 0 1 -2 ), p. 142.
IM P E R IA L ISM O 347
4. O Imperialismo e o Estado
5. Guerras de Redivisão
887 A China, que desde meados do século XIX foi uma das principais áreas de
conflito imperialista, é um exemplo disso. Um dos mais capazes estudiosos da história
chinesa observou acertadamente que “tudo o que impede o imperialismo estrangeiro de
dominar abertamente a China 6 a rivalidade entre as potências imperiais”. Owen
L a t t i mq k e , Inner Asían Frontíers of China (1940), p. 144.
IM P E R IA L IS M O 333
6. Limites do Imperialismo