OBJETIVO

Realizar o evento cultural “_____” que insere atividades artísticas e esportivas

gratuitas (feira e oficina de artesanato; contação de histórias; ginástica para idosos;
pintura recreativa; oficina de jardinagem; shows de rap e hip hop) na Praça João
Tadeu Priolli, Campo Limpo São Paulo/SP com o propósito de incorporar os
frequentadores como ministrantes das atividades e torná-los corresponsáveis pela
intervenção urbana e conservação do espaço público comum.

Justificativa

A Praça é acolhida eventualmente pelo Espaço Cultural CITA através de ações como
espetáculos teatrais, apresentações de danças e saraus com o intuito de defender o
direito à ocupação de espaços públicos da região e já serviu de palco para eventos
como o festival food truck (2017), feira de artesanato "Renato Sacra (2017), feira
literária (2018) e Virada Cultural (2018).

Com isso, é possível evidenciar que o espaço é um potente aliado para a promoção de
cultura na região e ponto de fácil acesso e visibilidade por se localizar a 400m do
terminal de ônibus Campo Limpo, a 110m da Escola Municipal Olga Benário Prestes e
próximo a comércios como lanchonetes e padarias.

Destacando esses aspectos, o projeto "Faça(P)arte" surge para fomentar a

continuidade de ações como essas e defende ainda, a mediação entre os
frequentadores para que possam não só participarem de atividades culturais e
esportivas, mas acompanhar e relacionar-se, do início ao fim, da aplicação de todo o
processo, assimilando cada passo para que possam implementar futuros projetos,
tornando o espaço vivo e dinâmico, sendo assim, mais do que um evento
momentâneo e provisório.

O projeto insere desde crianças à idosos, não restringindo apenas a um público

específico no conceito idade, possibilitando a integração entre todas as gerações
nesse processo, para concretizar a ideia de que todos são partes e responsáveis pelos
resultados, e consequentemente da modificação e avanço do local onde residem.

Utilizando do conceito da “Economia Solidária”, que já existe em diversos locais e “é

praticada por milhões de trabalhadoras e trabalhadores de todos os extratos, incluindo
a população mais excluída e vulnerável, organizados de forma coletiva gerindo seu
próprio trabalho, lutando pela sua emancipação em milhares de empreendimentos
econômicos solidários e garantindo, assim, a reprodução ampliada da vida nos setores
populares”, conforme o site cirandas.net/fbes/o-que-e-economia-solidaria.

visando conscientizar frequentadores, transeuntes e moradores, sobre a importância

de zelar e focar no desenvolvimento do espaço e seu entorno.
Ações com esse propósito, chamam a atenção dos órgãos competentes para os
problemas do local, como a Prefeitura por exemplo, que até então não reconhecia
qualquer potencial ali existente.
Contudo, através do acesso à arte, o público que frequenta o local e possui
principalmente a chance de ter dons artísticos descobertos, que até o momento não
tinham sido aguçados pela falta de acesso à arte, e segundo a Agência Solano
Trindade que também desenvolve essa formatação de projeto :

“ Uma pessoa que descobre sua vocação, seu dom, e consegue apoio para viver
disso, tem mais chances de escapar da criminalidade, ter vida longa e, de quebra,
algum dinheiro no bolso. “ ( http://spbancarios.com.br/09/2018/na-periferia-arte-e-economia-
solidaria-superam-violencia)

Com uma nova forma de abordagem, é consequência a diminuição do crime local, que
segundo dados da reportagem chamada ‘’ Mapa da Morte’’ de 12/10/2017, os 10
distritos mais perigosos da cidade são:
Jardim São Luiz, Jardim Ângela, Campo Limpo, Grajaú, Capão Redondo, Brasilândia,
Jaçanã, Parelheiros, Sapopemba e Tremembé. Grande parte desses bairros (distritos)
estão no entorno da Praça João Tadeu Priolli.
(http://temas.folha.uol.com.br/mapa-da-morte/introducao/mapa-da-morte-em-sp-vai-da-suecia-ate-o-
mexico-locais-dos-crimes-se-repetem.shtml)

No último “MICBR 2018” (evento sobre economia criativa, que trata com destaque a
melhoria das cidades através da cultura), o ex-secretário da Cultura cidadã e de
desenvolvimento social de Medellín, Jorge Melguizo, ressaltou a importância da
cultura para a revitalização da cidade, e usou como referência, a capital do Cartel de
Pablo Escobar, Medellín, que após a inserção de equipamentos culturais em locais
marcados pela violência, a capital teve 95% de diminuição de mortes violentas nos
últimos 20 anos. (https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/11/evento-sobre-economia-criativa-
trata-de-como-a-cultura-melhora-cidades.shtml )
A Praça é acolhida eventualmente pelo Espaço Cultural CITA através de ações como
espetáculos teatrais, apresentações de danças e saraus com o intuito de defender o
direito à ocupação de espaços públicos da região e já serviu de palco para eventos
como o festival food truck (2017), feira de artesanato "Renato Sacra (2017), feira
literária (2018) e Virada Cultural (2018).

Com isso, é possível evidenciar que o espaço é um potente aliado para a promoção de
cultura na região e ponto de fácil acesso e visibilidade por se localizar a 400m do
terminal de ônibus Campo Limpo, a 110m da Escola Municipal Olga Benário Prestes e
próximo a comércios como lanchonetes e padarias.

Destacando esses aspectos, o projeto "________" surge para fomentar a continuidade

de ações como essas e defende ainda, a mediação entre os frequentadores para que
possam não só participarem de atividades culturais e esportivas, mas acompanhar e
relacionar-se, do início ao fim, da aplicação de todo o processo, assimilando cada
passo para que possam implementar futuros projetos, tornando o espaço vivo e
dinâmico, sendo assim, mais do que um evento momentâneo e provisório.

O projeto insere desde crianças à idosos, não restringindo apenas a um público

específico no conceito idade, possibilitando a integração entre todas as gerações
nesse processo, para concretizar a ideia de que todos são partes e responsáveis pelos
resultados, e consequentemente da modificação e avanço do local onde residem.