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RECIFE
2010
ROBSON MELO DO NASCIMENTO
Recife
2010
ROBSON MELO DO NASCIMENTO
Trabalho , em de de 2010.
Agradeço, primeiramente, a Deus, por permitir que eu concluísse essa fase da minha vida,
fase estressante, porém, gratificante, e por colocar pessoas maravilhosas em meu caminho e
me dá forças para sempre continuar.
A minha mãe, Marli, Meu Pai, Milton, minha irmã, Marília, minha avó, Teresa, meus tios
Moab e Márcia, primos Junior e Neto por me ajudarem de forma efetiva na busca deste
objetivo.
À Silvana. minha noiva, companheira e amiga, pela sua paciência, sua ajuda, seu
companheirismo em todas as horas ao longo desta caminhada.
À meu orientador, Roberto Coutinho, sem o qual esse trabalho não seria possível, por sua
paciência e colaboração em contribuir para minha formação.
Aos colegas da empresa Maccaferri do Brasil Ltda – Filial Recife pela grande ajuda.
Aos meus professores do Centro de Tecnologia e Geociências. Vocês foram à peça chave em
minha formação. Todos, que de uma forma ou de outra, me ensinaram algo que com certeza
levarei pra toda vida pessoal e profissional.
RESUMO
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................9
1.1 Justificativa ..............................................................................................................9
1.2 Objetivos ..................................................................................................................9
1.1.1 Objetivos Gerais ...................................................................................................9
1.2.2 Objetivos Específicos .........................................................................................10
5. CONCLUSÃO.............................................................................................................. 49
1.1 Justificativa
O fator mais relevante que pode ser dado como justificativa a este trabalho é o
desconhecimento de grande parte de estudantes e profissionais da engenharia no que tange a
respeito ao uso de geossintéticos.
1.2 Objetivos
9
1.2.2 Objetivos Específicos
10
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
2.1 Geossintéticos
2.1.1 Introdução
O uso dos geossintéticos tem se tornado cada vez mais comum na área da
construção civil devido a sua facilidade no processo construtivo e bom desempenho técnico.
Eles representam uma modernidade tecnológica na engenharia com sucesso no mercado por
sua competitividade econômica e fácil integração com o meio ambiente.
Este capítulo apresenta os tipos de geossintéticos juntamente com suas funções e
principais aplicações com ênfase no solo reforçado por geogrelhas, e proteção de taludes por
biomantas anti-erosivas.
11
Controle de erosão superficial: Prevenção da erosão superficial de partículas do solo devido às
forças do vento ou escoamento superficial.
12
2.1.4.1 Geotêxtil
13
Filtração: Retenção do solo ou de outras partículas, permitindo a passagem livre do fluído em
movimento;
Separação: Como elemento separador entre camadas de solo a fim de impedir a mistura ou
interação entre eles;
14
Figura 4: Geotêxtil como separador da base e sub-base na pavimentação.
(fonte: Maccaferri, 2009)
2.1.4.2 Geogrelhas
15
Figura 6: Geogrelha.
(fonte: Engepol, 2006)
16
Figura 7: Contenção em solo reforçado com geogrelhas.
(fonte: Engepol, 2006)
17
Reforço de fundações;
2.1.4.3 Georrede
18
Figura 12: Georrede.
(fonte: Engepol, 2006)
Uma das principais utilizações das georredes é como dreno testemunho em aterros
sanitários, na drenagem de chorumes e gases.
2.1.4.4 Geotubo
19
2.1.4.5 Geomembrana
20
Impermeabilização de lagoas para tratamento de efluentes:
2.1.4.6 Geomanta
21
Seu objetivo é a proteção imediata contra o efeito dos agentes erosivos, processos
de deslocamento e mobilização de partículas em áreas recém terraplenadas, taludes de corte e
aterro, e quaisquer superfícies de solo desprotegidas contra a ação dos processos erosivos.
2.1.4.7 Geocélula
22
2.1.4.8 Geocompostos
2.1.4.9 Geobarra
2.1.4.10 Geotira
23
2.1.4.11 Geoespaçador
24
dos geossintéticos são a gramatura, a espessura e a densidade relativa dos polímeros que os
compõem.
gt= 1 - MA
tgt-f-w
25
útil da obra. As principais propriedades associadas às solicitações mecânicas são: resistência
à tração, resistência à penetração e à perfuração, resistência ao deslizamento na interface e
resistência ao arrancamento.
26
A resistência ao puncionamento é definida com base na medição da
vulnerabilidade dos geossintéticos a compressões diferenciais ou a choques provocados pela
queda de materiais. A solicitação pode ser concentrada, estática ou dinâmica. De acordo com
a NBR 13359/95, a resistência à penetração por puncionamento estático é determinada
utilizando-se punção tipo CBR. O procedimento adotado aplica-se a geotêxteis,
geomembranas e produtos correlatos de pequena a média abertura. O risco de danos por
impacto é avaliado através de ensaio de determinação da resistência ao puncionamento
dinâmico . A resistência ao puncionamento dinâmico corresponde à energia mínima para que
um cone padrão puncione o geossintético.
27
2.1.6.4 Ensaio de cisalhamento direto
28
deformabilidade do maciço. Neste método, o comportamento global do maciço é melhorado à
custa da transferência de esforços para os elementos resistentes.
29
A propriedade funcional deve levar em consideração o tipo de solicitação imposta
na obra e as condições de utilização do geossintético. Esta propriedade representa o
comportamento do geossintético sob as condições de utilização impostas pela obra e permite
considerar a interação com o meio adjacente.
A propriedade funcional (Tk) de um determinado geossintético pode ser
determinada pela razão entrea propriedade índice (Ti) e o fator de redução total (fT). O fator
de redução total (fT) é dado pelo produto dos fatores de redução parciais, definidos por função
e tipo de aplicação.
Tf= Ti
ff.fa.fe.fd
30
2.1.9 Proteção de taludes
2.1.9.1 Erosão
31
Figura 24: Efeito “splash”.
(fonte: Maccaferri, 2009)
32
3. METODOLOGIA APLICADA
Solo natural
Vale ressaltar que apenas sondagens SPT não são suficientes para estimarmos
parâmetros como: coesão e ângulo de atrito. Para obter parâmetros mais confiáveis devemos
seguir o seguinte procedimento:
Levantamentos de dados pré-existentes - Esses dados são obtidos a partir de
mapas geológicos, geomorfológicos, cartas ou mapas geotécnicos e outros relatórios
disponíveis.
Investigações de Superfície - O levantamento em campo consiste no mapeamento
geológico da superfície, fotogrametria e identificação das feições de instabilidade (formações
geológicas, perfil de alteração, estruturas geológicas, geometria, interferências antrópicas).
Investigações de Subsuperfície - Obter a caracterização qualitativa e quantitativa
das unidades geológico-geotécnicas, identificação da superfície de movimentação,
determinação do nível d’água, realização de ensaios no campo e obtenção de amostras para
realização de ensaios em laboratórios.
Ensaios de laboratórios - Em laboratório, são determinados: índices de vazios,
umidade, porosidade, granulometria dos solos existentes, plasticidade, permeabilidade,
densidade e peso específico, coesão e ângulo de atrito interno de cada um dos solos através da
realização do ensaio triaxial.
Figura 29: Sondagem SPT (Standart Penetration Test) fornecida.
Quadro 3: Quadro de correlação entre faixa de SPT e parâmetros médios do solo natural.
(fonte: Maccaferri, 2009)
4.5 Verificação da estabilidade
∑Fv = 0
∑Mo = 0
25
20
15
10
[m] 50 55 60 65 70 75 80 85 90
Fixação da Biomanta Vegetal: A fixação da manta vegetal poderá ser efetuada com
grampos de aço, bambu ou madeira, dependendo exclusivamente da constituição
estrutural do solo no talude ou das áreas a serem recobertas;
Os grampos em aço são em forma de "L" ou “U” e os de bambu/madeira em formas de
estacas pontiagudas. Os tamanhos serão estimados de acordo com o grau de dureza do
terreno. A densidade é variável, de 4 à 8 grampos por metro quadrado, devido a
grande necessidade de perfeita adesão da manta vegetal ao talude, impedindo a
exportação dos insumos através do escoamento superficial.
Figura 35: Aplicação da biomanta.
(fonte: Macccaferri, 2009)
5. CONCLUSÃO
VIDAL, Indiara Giugnividal. Manual de geossintéticos, 3ª ed, São Paulo: Engepol, 2006.
p.180
KOERNER, R., Designing whit Geosynthetics, 4th ed. - Prentice-Hall, New Jersey, 1998.
ORTIGÃO, J.A., Introdução à mecânica dos solos dos estados críticos, Rio de Janeiro,
Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda., 1993.
Pesquisa em internet:
www.maccaferri.com.br
www.allonda.com.br