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O Caso Camarate,[1] também conhecido como Acidente de Camarate ou Atentado de

Camarate,[2] foi um desastre aéreo ocorrido a 4 de dezembro de 1980, no qual a


queda de um avião Cessna sobre o bairro das Fontaínhas, em Camarate, a norte de
Lisboa, que vitimou o primeiro-ministro português Francisco Sá Carneiro, o ministro
da Defesa Adelino Amaro da Costa, outros três passageiros e os dois pilotos do
avião.

O caso começou a ser investigado no próprio dia do acidente, tendo prescrito, de


forma inconclusiva, em Setembro de 2006. Em novembro do mesmo ano, um antigo
segurança declarou em entrevista ter colocado um engenho explosivo da sua autoria a
bordo da aeronave, embora a intenção fosse somente a de assustar os ocupantes. O
engenho teria sido posteriormente alterado por forma a fazer explodir o avião. Uma
vez que o caso havia prescrito, apesar destas declarações, o segurança não pôde ser
julgado. Contudo, não há sequer provas forenses conclusivas quanto à real
existência do dito engenho explosivo nem da sua eventual detonação.[3]

O incidente foi alvo de várias investigações.

A investigação inicial da autoridade aeronáutica concluiu que o acidente foi


causado pela falta de combustível num dos tanques. O relatório final da polícia de
1981 excluiu ações criminosas.

Em 1983, o Procurador-Geral suspendeu a investigação.

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