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junho 2011
STOONER TIPOGRAFIA
FUTURA 4
Edição Nº 1 - junho de 2011
Impressão
AsterGraf
WATCHMEN 18
Tiragem
PROCESSOS DE IMPRESSÃO
10.000 exemplares
CTP 20
TIPOGRAFIA
SEM FREIO
TRIO DE ILUSTRADORES FORMADO POR VITOR ROCHA,
RENATO RENO E DOUGLAS DE CASTRO DESENHAM, DE
MANEIRA INCONFUNDÍVEL, O VERDADEIRO ROCK’N’ROLL.
O Bicicleta Sem Freio é um grupo de ilustradores que desenhados na íntegra, incluindo a tipografia dos textos.
vem se destacando graças aos pôsteres e materiais Desta forma, muitas vezes o computador é usado para
gráficos produzidos para bandas da cena atual. “tornar o trabalho reproduzível”. “O lance mais bacana
O trio de Goiânia ficou conhecido com os cartazes do Bicicleta Sem Freio é que são os três desenhando e
promocionais de festivais da região e pela arte gráfica na cada um tem um traço em particular, mas quando junta
divulgação da banda Black Drawing Chalks onde Vitor se soma” – diz Renato Reno.
e Douglas atuam como vocalista/guitarrista e baterista Juntos como Bicicleta sem freio desde 2005, preferem
respectivamente. “O Bicicleta Sem Freio é a oportunidade aguardar que os clientes os procurem pela linguagem
que eu tenho de conseguir me dar bem na vida finan- autoral de seus trabalhos ao invés de garimpar o mercado.
ceiramente fazendo o que gosto e que vou me orgulhar no Assim, desenham como gostam e atendem o que o
futuro” – diz Douglas. projeto precisa.
A referência principal dos ilustradores do Bicicleta Sem No estilo “cabelos ao vento, vamos ver no que é que
Freio é o universo do Rock´n Roll; música, elementos dá!” de descer ladeira abaixo em uma bicicleta sem freio,
visuais comportamento, e “muito fetiche e lindas não criam expectativas para o futuro. Querem fazer aquilo
mulheres”. “Boa parte das idéias surgem das situações que gostam e do que possam se orgulhar, mesmo que
cotidianas, música e filmes. Com isso, ilustro o momento tenham muitas ladeiras pela frente!
fugaz para tornar tudo mais belo” – diz Vitor. Os desenhos Entre pôsteres de bandas de rock, e trabalhos autorais,
são feitos a mão, tendo o lápis, a caneta nanquim e a a forma ácida de humor, e releituras de temas clássicos do
mesa de luz como grandes companheiros do processo meio rock’ n roll, cativa admiradores da arte da ilustração
de criação. Não é difícil encontrar composições que foram de vários cantos do mundo.
LIMITA A CRIAÇÃO?
PROFUNDIDADE
DE CAMPO
Profundidade de campo (ou justapostas, e que regula a intensi- permitem maior incidência de luz.
D.O.F., sigla para Depth Of Field) é dade de luz que entra na câmera. Entretanto, são os que darão uma
a profundidade da foto entre o motivo Conforme é feita esta regulagem menor profundidade de campo. O
principal e a área onde começa o na intensidade de luz, ela afeta a inverso é verdadeiro, portanto, os
desfoque da foto. Uma foto com o nitidez entre os planos, ou seja, a valores maiores representam os
diafragma F 1,8 tem o fundo mais profundidade de campo. que permitem menor incidência de
desfocado que uma foto com o A abertura do diafragma pode luz, e darão maior profundidade
diafragma F 3,5. Ou seja, quanto variar entre fechado e aberto, de- de campo.
mais aberto o diafragma, menor a pendendo somente da objetiva utili- Nas objetivas intercambiáveis de
profundidade de campo. zada para determinar os valores. câmeras SLR, ou simplesmente
O valor do diafragma se dá reflex, há um anel regulável onde
Obtenção do efeito através de números, conhecidos girando-o à esquerda ou à direita,
como números f ou “f-stop”, e seg- seleciona se o número f que lhe
A profundidade de Campo de- uem um padrão numérico universal, proporcionará a profundidade de
pende da abertura do diafragma iniciando se em 1, 1.4, 2, 2.8, 4, campo desejada. Os números f são
(ou íris, para as câmeras de vídeo) 5.6, 8, 11, 16, 22, 32, 45 etc. Cada sempre apresentados em uma escala
e da proximidade que se está do numeração é 1,4x mais elevada padrão. Quanto maior esse número,
objeto a ser fotografado ou filmado. O que sua antecessora, sendo que maior a profundidade de campo e
diafragma é um mecanismo da ob- os valores menores são os que rep- por conseqüência, os elementos em
jetiva, composto por várias lâminas resentam maiores aberturas, que diferentes planos ficarão nítidos.
Design
A pegada do Nintendo 3DS é bem em seu propósito principal,
bastante similar à do DS tradicional. que é dar profundidade aos jogos,
Inclusive, ambos os portáteis têm di- desde que: o console não esteja
mensões muito parecidas. A construção muito perto do rosto; os ajustes de
deles é igual, o que dá a impressão profundidade estejam de acordo
de que nada mudou. Não é bem com o que o usuário precisa; a
assim, como bem atestam os donos posição do console esteja correta.
do Nintendo DS vovô. Aliás, começar a jogar costuma
A parte superior do 3DS conta ser um problema no Nintendo 3DS.
apenas com o visor principal, com Pelo menos nas primeiras vezes
duas saídas de áudio, cada uma em que você pega o console e
posicionada em um dos lados. Na liga com o visor ativado para 3D, a
parte superior ao centro temos uma impressão que se tem remete àque-
das duas câmeras, sendo que essa les cartões de jogos nos quais ao
serve para fazer fotos. À direita, já na inclinar a peça para um lado aparece
lateral, um botão deslizante permite uma imagem, e se inclinar para o
ajustar o nível de profundidade do 3D. outro aparece outra imagem. O Nin-
Embaixo estão os verdadeiros tendo 3DS depende de uma posição
controladores dos jogos. Além do muito específica em frente ao rosto
visor touchscreen, que é ligeiramente para ser operado, o que costuma
menor que aquele apresentado na levar algum tempo antes da pessoa
metade superior, temos o D-pad e o se acostumar.
controle multidirecional à esquerda, O botão deslizante na lateral
enquanto os botões X, Y, A e B estão do dispositivo permite definir a
à direita. Abaixo do visor ainda es- profundidade dos objetos em 3D.
tão os botões Select, Home e Start Com certeza vai ter jogador com a
(sem falar no Power, que fica ao lado profundidade ajustada para o máxi-
deles, mas não exatamente abaixo mo possível, enquanto vai ter gente
do visor). simplesmente desativando o 3D.
A experiência com os controles Uma vez que se habituou a jogar
do Nintendo 3DS é positiva. O no Nintendo 3DS, a tecnologia de tos de jogatina. Cerca de 30 minutos
console fica bastante firme nas mãos, 3D não deixa a desejar. Além disso, depois de ligar o 3DS, você começa
o que é fundamental em ambientes o visor é muito brilhante e apresenta a sentir que os olhos estão mais
vulneráveis, como dentro do metrô. cores vibrantes, algo essencial para cansados. A recomendação da
que a experiência de jogar fique Nintendo é que os gamers parem
Visor 3D ainda mais completa. de jogar a cada hora para fazer uma
pausa de no mínimo 10 minutos.
Acima de tudo, o mais importante Gameplay
é perceber que o Nintendo 3DS não Realidade Aumentada
requer qualquer tipo de óculos es- Não há grandes mistérios na
pecial para ser utilizado. Esse tipo forma de jogar o Nintendo 3DS. Com uma câmera que captura
de tecnologia ainda vai passar por Exceto pelo visor novo, todo o resto se imagens em três dimensões, o
melhorias, mas é razoável dizer que assemelha ao Nintendo DS ante- Nintendo 3DS tira proveito tam-
a Nintendo empregou seus maiores rior. Isso é bom, porque a Nintendo bém da realidade aumentada. O
esforços para oferecer o que existe aposta em estratégia vencedora, mas kit básico do aparelho vem com
de mais avançado em termos de também pode ser ruim caso o usuário pequenos cartões amarelos com
reprodução em 3D. esteja procurando por algo realmente imagens de personagens da Big N.
O resultado é positivo, mas inovador e único. Link está lá, bem como o Mario,
com ressalvas em diversos pontos. Uma coisa notável é o cansaço entre outros. Depois de acionar o
Podemos dizer que ele funciona muito visual depois dos primeiros minu- aplicativo de RA e apontar a câmera
TECNOLOGIA
O APARELHO CAPAZ DE GERAR EFEITO
3D E DISPENSA O USO DE ÓCULOS É A
MAIS RECENTE INVESTIDA DA GIGANTE
JAPONESA NO MUNDO DOS PORTÁTEIS.
Esse é, sem sombra de dúvida,
um dos recursos mais bacanas do
Nintendo 3DS. Mostra a realidade
aumentada em seu máximo poten-
cial, graças a software e hardware
pensados com essa finalidade.
Street Pass
Sabendo que o Nintendo 3DS é
um portátil que deve ser carregado
para todos os cantos junto com seu
dono, a Big N incluiu o recurso de
Street Pass. Basicamente, permite
detectar outros donos de 3DS que
se aproximarem do portátil quando
a pessoa estiver na rua, por
exemplo, indo para o trabalho. O
aparelho automaticamente baixa o
avatar da outra pessoa, bem como
uma mensagem pré-configurada.
Essas informações são exibidas de
forma gráfica na Mii Plaza, a central
de amigos do Nintendo 3DS.
para os cartões, eles automatica-
mente fazem pipocar os tradicionais Compatibilidade com
personagens da tela do aparelho. jogos antigos
O usuário pode muito bem movi-
mentar a câmera e os cartões, como A lista dos jogos disponíveis
se os personagens estivessem real- especificamente ainda não é muito
mente ali. Desde que respeitando grande, embora a listagem do Games-
a aproximação mínima de 30 cm pot preveja diversos lançamentos até
(salvo engano) dos cartões, o céu é o fim desse ano. Na falta de títulos,
o limite para esse tipo de interação. o jogador tem aqueles games para
Mas a realidade aumentada do Nintendo 3DS disponíveis também
3DS acontece em sua plenitude com a geração mais atual do portátil. É
um aplicativo específico que traz evidente que as imagens em três
jogos simples para a mesa da sua dimensões não estarão presentes
sala ou mesmo o sofá. Por exemplo, no gameplay, mas continua valendo.
pescaria como aquelas das festas Ainda mais quem já tem um DS
de São João, usando o portátil como tradicional e pensa em levar o 3DS
vara de pescar e o chão da sala para casa, porém tem medo de envi-
como lago onde os peixinhos ficam ar seus títulos sem 3D num caminho
esperando a isca aparecer. sem volta para a obsolescência.
MOORE
GÊNIO CRIADOR DE OBRAS COMO:
A PIADA MORTAL, FROM HELL,
1963, V DE VINGANÇA,
MARVELMAN E
WATCHMEN.
CAMINHOS E DESAFIOS DE
UMA NOVA REVOLUÇÃO
TECNOLÓGICA.
As primeiras experiências em sis- letos de prata, para uso com laser vi- sers de baixa potência. O processa-
temas computer-to-plate fora feitas sível, em todos os comprimentos de mento é direto (sem uso de forno),
pela RCA em 1968. Em1974, nos onda disponíveis, têm um proces- mas exige o u s o d e p ro c e sso s
jornais Gannett, matrizes tipográfi- samento parecido com as chapas q u í m i c o s re l a t i va m e n t e co m -
cas foram gravadas usando laser de convencionais. As chapas de foto- p l exo s. H á a o p ç ã o de chapas
alta potência. A idéia de um sistema polímeros, gravadas com laser visív- de base em poliéster, para uso em
de gravação direta de chapas offset el verde ou vermelho, em sistemas platesseters híbridas. Trata-se de
surgiu logo após o desenvolvimento de gravação ultra-rápida, são mais uma tecnologia mais amadurecida
dos primeiros equipamentos de empregadas na produção de jor- e testada há anos, que possibilita
gravação de fotolitos em meados nais, devido à rapidez de gravação. alta qualidade de impressão, porém
dos anos 80. As chapas térmicas, gravadas com contando com um número reduzido
laser infravermelho (830 ou 1024
de fornecedores de chapa.
Gravação de nm) e que apresentam diversas al-
ternativas de processamento, foram
filmes e chapas as que mais evoluíram, inclusive na Chapas de
questão custo, que hoje equivale às
Há diferenças significativas nos
chapas de prata. Temos, ainda, as
fotopolímeros
processos de gravação de fotoli-
chapas convencionais, para uso em
tos e de chapas para impressão. Na Nesse caso, a opção de laser
sistemas baseados em lâmpadas
gravação de chapas o manuseio sem para gravação é limitada ao vermelho
UV e micro-espelhos, para as quais
exposição à luz é mais complicado. (650-670 nm) e verde (532 nm),
ainda há poças opções de equipa-
É necessária a imposição das pági- sendo que está em lançamento a
mentos, com alto custo.
nas no formato dos cadernos, exigindo versão para laser violeta (400-410
sistemas de RIP e armazenamento nm). O manuseio e carregamento
de dados mais poderosos e o reg-
istro entre as cores e em relação
Chapas de dessas chapas podem ser automático
Os sistemas CTP são uma fer- fluxo de trabalho digital eficiente e A adoção de sistemas computer-
PROCESSOS
ramenta: sozinhos, não resolvem adequado à realidade da gráfica, to-plate pelas gráficas de diversos
problemas no fluxo de trabalho ainda que baseado em fotolito. Por- segmentos do mercado é um camin-
ou no controle de qualidade. Eles tanto, fique atento em relação aos ho sem volta. Não há chances de
exigem mais disciplina na geração custos ocultos do CTP: equipamen- que sistemas baseados em filme
de arquivos, já que é bem maior a tos de prova de cor digitais, siste- reocupem o terreno perdido é não
possibilidade de erros de produção mas de gerenciamento de cores, existem mais dúvidas quanto ao fato
se converterem em grandes prejuí- scanners e software de copy-dot, de que os sistemas CTP funcionam
zos. Quem está pensando em mi- grandes sistemas de armazena- bem e são financeiramente vanta-
grar para o CTP não pode esquecer, mento e arquivo de dados, treina- josos. A questão real hoje é quanto à
ainda, que a redução de etapas de mento de pessoal etc. O retorno tecnologia a ser adotada, ao método
trabalho também significa elimi- dos pesados investimentos em de implantação e ao timing do pro-
nação de pontos de conferência e sistemas CTP deverá vir dos gan- cesso, obrigando a gráfica a tomar
checagem. Outro detalhe: cuidado hos de produtividade internos, em decisões difíceis quanto à política
com a pressão do marketing, que especial no setor de impressão, e de relação com os clientes, ao nível
clama pela implantação do CTP da economia de papel. Assim, é de sofisticação do setor de pré-im-
como diferencial de mercado e preciso cuidado na definição da pressão e ao sistema de workflow
chamariz de vendas. Com a dis- política de preços: a lógica atual digital. Mas, esteja certo: Uma im-
seminação do CTP, rapidamente de cobrar mais caro pelos serviços plantação mal-feita de CTP pode
esse apelo perderá a força. em CTP (absorvendo parte dos ser desastrosa, porém a recusa
Tão importante quanto a defi- custos do cliente com fotolitos) em iniciar um processo de adoção
nição d a c h a p a e s i s t e m a d e não deverá resistir à difusão da de novas tecnologias é receita certa
gravação é a implantação de um tecnologia pelo mercado. para uma tragédia em médio prazo.