Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROPOSTA 2
A NÍVEL ESTADUAL
• Maior Inserção de temáticas voltadas à cultura, turismo e tradicionalismo gaúcho no currículo base.
A NÍVEL NACIONAL
• Celeridade no processo de implementação da Lei Aldir Blanc 2.
PROPOSTA 2
A NÍVEL NACIONAL
• No âmbito nacional, a proposta consiste no aperfeiçoamento do vale-cultura, que foi criado pela
Leio 12.761/2012 que prevê um benefício estimado no valor mensal de R$50,00 (cinquenta
reais) por determinadas empresas. Assim, propomos para que seja concedido o benefício sem
que haja desconto desse valor do salário do funcionário.
PROPOSTA 2
A NÍVEL ESTADUAL
• Foi debatido sobre a necessidade de colocar em pauta para discussão pública a necessidade de
avançar no uso e apropriação do Direito a Chancela da Paisagem Cultural. Por sua vez, o marco
legal da chancela da paisagem cultural brasileira ocorre com a regulamentação criada pela Portaria
nº 127, de 30 de abril de 2009, ao definir um conceito de paisagem cultural em seu Artigo 1º:
“Paisagem Cultural Brasileira é uma porção peculiar do território nacional, representativa do
processo de interação do homem com o meio natural, à qual a vida e a ciência humana imprimiram
marcas ou atribuíram valores”. A relação entre a Chancela da Paisagem Cultural permite melhorar
as condições de planejamento e ordenamento territorial bem como a proteção do Direito à Cultura
tanto da população brasileira como de comunidades autóctones e dos territórios culturais das
Comunidades Tradicionais de Agricultores e Pescadores da região litorânea do Rio Grande do Sul.
A necessidade da Chancela da Paisagem Cultural se materializa quando entendemos que o
dispositivo da chancela pode ser operado como instrumento instigador de poderes, atores e agentes
em múltiplas escalas. De modo a instigar que a partir da escala local e regional se construa
proposições de gestão integrada do espaço litorâneo para fins de proteção social, cultural e
ambiental, salvaguardando referências culturais e patrimônios culturais materiais e imateriais. Ao
se perceber que para fins de práticas e gerenciamentos de processos de gestão cultural e ambiental
em escala local para fins de proteção do Direito à Cultura, a Chancela da Paisagem pode ser
utilizada como dispositivo integrador e suscitador da adoção e implementação dos instrumentos de
ordenamento territorial e planejamento de Estado. Logo, nos deparamos como uma estratégia
política historicamente construída na qual diz respeito ao ir além do mero adotar dispositivos de
complementaridades de tutela reguladora. Mas, sim de utilizar o pedido da Cancela da Paisagem
Cultural para dar início a um processo democráticos em escala local através dos espaços dos fóruns
e audiências públicas e dá articulações políticas e institucionais demandadas.
É possível instigar a partir da Chancela da Paisagem Cultural, que cada ator
e agente envolvido assume posicionamentos e responsabilidades em relação a aplicação dos
instrumentos da Política Nacional de Cultural e da Política Nacional de Gerenciamento Costeiro,
por meio da construção de uma Plano de Gestão Compartilhada da Paisagem Cultural a ser tutelada.
No caso de análise a paisagem cultural das comunidades tradicionais de agricultores e pescadores
artesanais da região litorânea do Rio Grande do Sul, a integração inter setorial possível de ser
promovida a partir do chancelamento da paisagem cultural das Comunidades Tradicionais pode
permitir o empoderamento dessas comunidades no processo de produção e territorialização de
políticas públicas para fins de regulação territorial e proteção social e ambiental destas
comunidades e de seus territórios.
A NÍVEL NACIONAL
• A proposta consiste na criação de uma linha de crédito para os proprietários de bens tombados,
inventariados e de interesse sociocultural, de caráter privado, para restauração, revitalização e
preservação preventiva.
PROPOSTA 2
A NÍVEL ESTADUAL
Fomento (recursos, materiais ilustrativos, disponibilização de profissionais capacitados para
abordagem do tema, entre outros) para criação de espaços e ações culturais para ampliar a visão e o
debate sobre transversalidades de gênero, de orientação sexual, de raça/ etnia.
1. Diferenças de gênero, de orientação sexual, de raça/ etnia devem ser respeitadas e valorizadas, não
devendo ser utilizadas como critério de exclusão social e política;
2. É fundamental manter uma perspectiva não-essencialista em relação às diferenças, procurando
desenvolver uma postura crítica em relação aos processos de naturalização ou biologização, que
acabam por transformar diferenças em desigualdades
3. Discriminações baseadas em raça/etnia, gênero e sexualidade estão imbricadas na vida social e na
história de diferentes sociedades, necessitando por isso uma abordagem conjunta e transversal. Ou
seja, discriminação em relação às mulheres articula-se à discriminação em relação aos que são
sexualmente atraídos por pessoas do mesmo sexo ou ainda que discursos racistas possam utilizar
características socialmente atribuídas ao feminino para inferiorizar negros/as, indígenas ou outros
grupos considerados minorias;
4. A formulação de leis anti-discriminação não é suficiente para fazer cessar ações violentas e
intolerantes em relação às diferenças de gênero, de raça e orientação sexual, sendo para isto
fundamental privilegiar ações que visem à transformação das mentalidades e das práticas sociais;
5. O estatuto das diferenças de gênero, de raça e de orientação sexual é um debate aberto envolvendo
delicadas questões morais, sendo que estas ações não devem, portanto, pretender divulgar apenas uma
visão sobre tais diferenças pela adoção de qualquer tipo de cartilha ou doutrina. Nesse sentido, o
fundamental é propiciar que as pessoas compreendam as implicações éticas das diferentes posições
em jogo e construam sua própria opinião nesse processo;
A NÍVEL NACIONAL
Criação de legislação que garanta inserção de ações com intuito de amplificar o debate e o
conhecimento sobre a diversidade cultural e transversalidade de gênero, raça e acessibilidade
na política cultural, onde devem contribuir e proporcionar às crianças um desenvolvimento
pleno, que auxilie na compreensão de si e do outro, a partir das escolas.
1. Cabe ressaltar a importância e a necessidade de estabelecer a integralização entre a escola e
a diversidade social para que assim os sujeitos em formação não adquiram ou perpetuem
preconceitos e discriminações para com os outros e aprendam a respeitar as diferenças de
forma a entender que todos são iguais, independente de cultura.
2. É notória a importância de que as escolas trabalhem as diversas culturas, o que é algo simples
e ao mesmo tempo complexo. A cultura é cultivo; ou seja, antes de tudo, cultura é trabalho,
trabalho humano transformando a natureza, de forma mais explícita transformando o amplo
conjunto de resultados adquiridos coletivamente pelos homens no transcorrer do processo de
transformação que exerceu sobre a natureza, sobre resultados culturais anteriores ao seu
momento histórico. Entender que existem formas distintas de pensar, sentir, viver e agir é
importante para conhecer a própria história e assumir uma postura respeitosa diante do outro.
PROPOSTA 2
A NÍVEL ESTADUAL
• Propomos a continuidade do programa Coinvestimento a partir de 2024, direcionando
recursos aos fundos municipais de cultura e promovendo a distribuição por meio de editais locais.
Esse redirecionamento viabilizaria a distribuição dos recursos via editais municipais, fortalecendo
a participação democrática e impulsionando a economia criativa. Ao democratizar o acesso à
cultura, conferimos a cada comunidade a capacidade de moldar suas expressões culturais locais,
fomentando a diversidade e o engajamento. Além disso, ao nutrir artistas e empreendedores
criativos, cultivamos um ambiente favorável à inovação e ao crescimento econômico. Essa
abordagem democratiza o acesso à cultura, empodera os conselhos municipais e impulsiona a
economia criativa, beneficiando artistas, comunidades e o desenvolvimento estadual. O sucesso
de 2023 é o alicerce para um futuro culturalmente rico e economicamente próspero para os
municípios e consequentemente o Rio Grande do Sul.
A NÍVEL NACIONAL
• O impacto positivo das Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 1 na cultura e economia dos
municípios foi notável. Neste sentido, nossa proposta busca não apenas reconhecer esse sucesso,
mas também transformar esses recursos em uma política pública permanente para impulsionar a
economia criativa e o desenvolvimento socioeconômico dos municípios em longo prazo.
A economia criativa desempenha um papel essencial no desenvolvimento socioeconômico dos
municípios, gerando empregos, fomentando a inovação e enriquecendo o tecido cultural da nação.
No entanto, muitas vezes os setores culturais e criativos enfrentam desafios de financiamento que
limitam seu potencial. As Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2 se mostraram eficazes em mitigar
essa lacuna e estimular a vitalidade cultural e econômica dos municípios.
Sugerimos que os recursos alocados pelas Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2 não se limitem à
sua vigência inicial, mas evoluam para uma política pública contínua com repasses fundo a fundo
para serem geridos pelos conselhos municipais de cultura. Ao fazer isso, garantiríamos um
compromisso sustentável com a promoção da cultura e da economia criativa. Isso não apenas
proporcionaria estabilidade para os artistas e empreendedores culturais, mas também criaria um
ambiente propício para a inovação, a colaboração interdisciplinar e o desenvolvimento a longo
prazo.
PROPOSTA 2
A NÍVEL ESTADUAL
• Propomos para que o Estado contemple em seu plano propostas de repasse ao município para
fomento da cultura, afirmando uma ação colaborativa de trabalho a ser desenvolvido com o
município, seja com material de qualificação ou através de equipe que capacite aos gestores e os
conselheiros. Pois considerando com atualmente a cultura, recebeu recursos provenientes de leis
que surgiram em virtude do período pandêmico, mas a principal questão que surgiu no debate, e
se não tivesse ocorrido a criação das leis como Aldir Blanc 1 e Paulo Gustavo, qual seria a forma
de destino de recurso para chegar aos municípios?
A NÍVEL NACIONAL
• Foi debatido a criação de uma política pública que trate da questão do acesso as formas mais
institucionalizadas de produção artística, considerando maior investimentos públicos em cultura,
para promoção da cultura, sem que haja necessidade de solicitação á conselho para utilização de
recurso proveniente de fundo, ainda, destaca-se o repasse de recurso para que o município decida
onde aplicar, não já destinado para determinada área considerando o destino do recurso do áudio
visual, já que cada município vivencia a sua realidade.
CAPÍTULO I
DO OBJETIVO, TEMÁRIO
Art. 3º A 4ª CMC constitui-se em instância de participação social que tem por atribuição a
avaliação da política pública da Cultura e a definição de diretrizes para o Plano Nacional de
Cultura e o aprimoramento do Sistema Nacional de Cultura (SNC).
Art. 4º A 4ª CMC tem por objetivo analisar, propor e deliberar com base na avaliação local,
reconhecendo a corresponsabilidade de cada ente federado, e eleger Delegados(as) para 6ª
Conferência Estadual de Cultura, nos termos da Portaria Minc Nº 45, de 4 de julho de 2023, que
convoca a 4ª Conferência Nacional de Cultura - 4ª CNC.
Art. 5º A 4ª CMC tem como tema: “Democracia e Direito à Cultura”, e está organizada em 6
eixos:
Eixo 1 - Institucionalização, Marcos Legais e Sistema Nacional de Cultura;
Eixo 2 - Democratização do acesso à cultura e Participação Social;
Eixo 3 - Identidade, Patrimônio e Memória;
Eixo 4 - Diversidade Cultural e Transversalidades de Gênero, Raça e Acessibilidade na Política
Cultural;
Eixo 5 - Economia Criativa, Trabalho, Renda e Sustentabilidade; e
Eixo 6 - Direito às Artes e às Linguagens Digitais.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO
CAPÍTULO III
DOS PARTICIPANTES E DO CREDENCIAMENTO
Art. 8º Poderá participar da Conferência Municipal de Cultura qualquer cidadão maior de 16
anos, devidamente inscrito, assegurando a ampla participação de representantes da sociedade
civil e do poder público.
§1º Caso o município tenha Conselho Municipal de Cultura constituído, serão considerados
Delegados Natos os seus Conselheiros titulares e suplentes, bem como os agentes culturais
atuantes na cultura.
CAPÍTULO IV
DAS ETAPAS
Art. 13 A 4ª CMC deverá ser realizada observando as seguintes etapas:
a) Leitura e aprovação do Regimento Interno;
b) Palestra/Painéis sobre o Tema e os 6 Eixos;
c) Grupos de Trabalhos por Eixos;
d) Plenária Final/Deliberações a partir das prioridades definidas pelos grupos de Trabalho.
CAPÍTULO V
DOS PAINÉIS E PALESTRAS
§1º Um(a) Relator(a) ficará responsável, durante a exposição, pelo resumo escrito da fala do(s)
expositor(es) sobre o tema.
§2º As intervenções dos(as) participantes serão de 5 minutos e poderão ser feitas oralmente ou
apresentadas por escrito à Comissão Organizadora da Conferência.
CAPÍTULO VI
Dos Grupos de Trabalho por Eixo
Art. 15 Os grupos de Trabalho serão organizados de modo que cada grupo discuta um dos 6
Eixos da Conferência.
Art. 16 Deve-se assegurar que todos os Eixos sejam discutidos por, pelo menos, 1 Grupo de
Trabalho.
Art. 17 Cada Grupo de Trabalho deve construir propostas de deliberação para o respectivo Eixo
debatido para o próprio município; para o estado; e para a União.
Art. 18 As propostas de deliberação construídas devem ser registradas por cada um dos grupos,
com a respectiva indicação se são para o próprio município, para o Estado ou para a União.
CAPÍTULO VII
DA PLENÁRIA FINAL
Art. 20 As Deliberações na Plenária Final serão definidas a partir das prioridades estabelecidas
pelos Grupos de Trabalho considerando os 6 Eixos da Conferência.
Art. 21 As propostas de deliberação construídas pelos Grupos de Trabalho para o Estado e para
a união serão apreciadas e votadas pelos delegados, com o objetivo de definir as deliberações
finais que serão encaminhadas para a sistematização pelo ente estadual.
Art. 22 Na Plenária final terão direito a voto os (as) Delegados (as) devidamente credenciados
(as) na 4ª Conferência Municipal. Aos demais participantes será garantido o direito a voz.
CAPÍTULO VIII
DAS MOÇÕES
Art. 26 As moções serão apreciadas pela Plenária Final. Após a leitura de cada moção proceder-
se-á a votação, sendo aprovadas as que obtiverem a maioria dos votos dos(as) Delegados(as).
CAPÍTULO IX
DA ELEIÇÃO DOS(AS) DELEGADOS(AS)
Art. 27 Na Plenária Final, serão eleitos delegados para participar da 6ª Conferência Estadual de
Cultura, em quantitativo a ser definido nos termos do Anexo III da Portaria nº 45/2023 do
Ministério da Cultura.
Art. 28 Conforme elencado no parágrafo segundo do artigo 10º deste Regimento, poderão ser
candidatos(as) a Delegados(as) para a 6ª Conferência Estadual de Cultura os participantes
moradores de São José do Norte.
§ 1º. A escolha dos Delegados para a 6ª Conferência Estadual se dará em conformidade com o
número de vagas destinadas ao município pela portaria nº 45/2023 do Ministério da Cultura
(MinC).
Art. 30 A relação dos Delegados para a 6ª Conferência Estadual eleitos e seus respectivos
suplentes deverá ser enviada à Comissão Organizadora Estadual em até 5 dias após a realização
da conferência municipal de Cultura.
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 31 Aos participantes das Plenárias é assegurado o direito de levantar questões de ordem à
Comissão Organizadora, sempre que julgarem não estar sendo cumprido este Regimento.
Art. 32 Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora e apresentados para
votação da Plenária.