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Os Operários, 1933, Tarsila do Amaral.

 1ª Conferência Nacional de Cultura, 2005

Tema: Estado e Sociedade Construindo Políticas Públicas de Cultura.


60 mil pessoas, 1.190 cidades e 17 estados.

 2ª Conferência Nacional de Cultura,2010

Tema: Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento


220 mil participantes, todos os estados, o Distrito Federal 57% das cidades brasileiras.

 3ª Conferência Nacional de Cultura, 2013

Tema: Uma Política Pública de Estado: Desafios do SMC


26 estados e Distrito Federal. Nordeste: 31% do total, Sudeste 22%, Centro-Oeste 21%, Sul
12% e Norte 9%.
OBJETIVO GERAL
Promover o debate sobre políticas públicas com ampla
participação da sociedade, visando o fortalecimento da
democracia e garantia dos direitos culturais, em todos
os âmbitos da federação, de forma transversal com
todas as políticas públicas sociais e econômicas do
Brasil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1- Ampliar o debate com a sociedade sobre o conceito de cultura como
política;
2- Promover a avaliação do Plano Nacional de Cultura;
3- Propor diretrizes para a criação de um novo PNC;
4- Definir diretrizes prioritárias para garantir transversalidade nas
políticas públicas de cultura;
5- Potencializar a adesão dos Estados e Municípios ao SNC;
6- Debater sobre a divisão de atribuições entre entes federados;
7- Construir uma política sociocultural que fortaleça a democracia
participativa.
ETAPAS
1 Conferências Municipais ou Intermunicipais;

2 Conferências Regionais ou Territoriais;

3 Conferências Estaduais e do Distrito Federal;

4 Conferências Livres;

5 Conferências Temáticas;

6 Encontros Setoriais;

7 Conferência Nacional.
TAREFAS DOS MUNICÍPIOS
 Convocar e realizar as conferências municipais dentro do prazo
estabelecido (30/10);
 Discutir o tema, objetivo geral e específicos adaptados à realidade
local;
 Formar grupos e fornecer material para discussão dos Eixos;
 Registrar e documentar a realização da conferência;
 Eleger delegadas ou delegados para a etapa estadual;
 Efetivar as resoluções.
SOBRE DEMOCRACIA
Demos = Povo
Kratos = Poder ou forma de governo e/ou Exercício do poder:
executivo, legislativo e judiciário.
E o povo?

Regime político ou forma de governo, que resguarda o direito,


o respeito à participação e as liberdades individuais e
coletivas;
Democracia Representativa
Direito de expressão e opinião e eleger
representantes.

Democracia Participativa
Os cidadãos interferem em questões políticas
através de referendos, plebiscitos, audiências
públicas e etc.
A democracia, pressupõe a garantia de direitos.

Direito civil = direito à vida


Direitos sociais = Direito a qualidade de vida
Direitos político = Direito de pensar e escolher o
modo de viver a vida.
X

DEMOCRACIA: UTOPIA
HUMANA
EM CONSTANTE CONSTRUÇÃO
SOBRE O DIREITO À

CULTURA
CULTURA: CUIDAR e CULTIVAR.

Cultura é a própria vida.


Viver é conviver, com o ambiente, NATUREZA e
DESSEMELHANTES.

A vida é o intervalo entre nascer e morrer e ninguém escolhe


tempo, local, família.
Viver é oportunidade de ser plenamente e deixar ser.
DIREITO À CULTURA

Constituição Federal Seção II DA CULTURA

Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício


dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura
nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a
difusão das manifestações culturais.
(Emenda Constitucional nº 48, de 2005)

§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas


populares, indígenas e afrobrasileiras, e das de outros
grupos participantes do processo civilizatório nacional.

2º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas


de data significação para os diferentes segmentos étnicos
nacionais.
3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração
plurianual, visando ao desenvolvimento cultural do País e à
integração das ações do poder público que conduzem à:
I - Defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro;
II - Produção, promoção e difusão de bens culturais;
III - Formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em
suas múltiplas dimensões;
IV - Democratização do acesso aos bens de cultura;
V - Valorização da diversidade étnica e regional.
A prática da cultura, individual
ou coletiva, é a afirmação de
quem somos e de quem os
outros são.
PAPEL DO ESTADO
Facilitar o estabelecimento de convivências, entre estes “dessemelhantes”.
Possibilitar articulações entre os diversos grupos, segmentos e
possibilidades criativas.
Criar e disponibilizar acesso e ocupação dos “equipamentos públicos”,
para que sejam “espaços vivos”
Conhecer, reconhecer, respeitar e investir, para fortalecer iniciativas e
formação de redes e compartilhamentos de experiências.
Dialogar, fazer parcerias, criar laços de confiança com a sociedade.
O SISTEMA NACIONAL

DE

CULTURA
O SISTEMA NACIONAL DE CULTURA
Possibilidade de uma política pública, para o país.
Exercício para gestores e movimentos atuarem em conjunto,
levando em conta que:
CULTURA É DIREITO SOCIAL.
QUEM FAZ CULTURA É O POVO.
O DIÁLOGO é o instrumento para a resolução de
CONFLITOS.
ALIADOS são melhores que INIMIGOS.
Toma iniciativa quem tem iniciativa.
O SISTEMA MUNICIPAL DE CULTURA
O município é território de muitos “territórios”. Onde
culturas coexistem e geram grandes energias criadoras,
algumas desconhecidas.

É o espaço para a construção de novas experiências, de


convivências transformadoras, importantes para que a
sociedade brasileira se reconheça como nação e possa
avançar.
PAPEL DO MUNICÍPIO
É a de garantir políticas públicas de
direitos, de conhecer o passado, de
registrar e garantir o presente e de
sonhar com o futuro.

O município é fundamental para que o sistema se


implante e se fortaleça.
Qual a situação do SMC neste momento?
• Lei de criação do Sistema;
• Conselho Municipal de Cultura;
• Plano Municipal de Cultura;
• Fundo Municipal de Cultura;
• Plano Municipal de Formação;
• Sistema de Municipal de Informações e
Indicadores Culturais (SMIIC).
E I X O S
Eixo 1 – Institucionalização, Marcos Legais e Sistema Nacional de
Cultura
Avançar no debate sobre marcos e instrumentos legais que contribuam
para o amadurecimento de políticas culturais brasileiras, de forma a
enfrentar as descontinuidades e a pouca institucionalização das
políticas culturais. O Eixo 1 é o espaço para o fortalecimento da
perspectiva sistêmica de políticas culturais, do aprofundamento do debate
sobre políticas de Estado para a cultura, dando ênfase à perspectiva de
ações simultâneas e complementares dos entes federados, da fundamental
participação da sociedade nos espaços de construção e pactuação das
políticas públicas para a cultura.
Eixo 2 – Democratização do Acesso à Cultura e Participação
Social
Debater e recomendar a revisão de elementos que afetem o acesso
à cultura e à arte, enfrentando desigualdades e assimetrias.
Reforça-se neste Eixo como as dinâmicas de participação e escuta
social são essenciais para a ampliação do diálogo, para a
valorização do acesso à cultura e para o fortalecimento de nossa
democracia.
Eixo 3 – Identidade, Patrimônio e Memória
Debater e reconhecer o direito à memória, ao patrimônio
cultural e aos museus, valorizando as múltiplas identidades
que compõem a sociedade brasileira, os bens culturais
expressivos da diversidade étnica, regional e socioeconômica e
as narrativas silenciadas e sensíveis da história nacional, de
modo a contribuir para a preservação de seus valores
democráticos.
Eixo 4 – Diversidade Cultural e Transversalidades de Gênero, Raça e
Acessibilidade na Política Cultural
Este Eixo debate a criação de mecanismos que garantam o
reconhecimento da diversidade das expressões culturais e a valorização
e promoção da identidade dos territórios culturais brasileiros. Nesta seara,
compreendemos também a importância de promover diversidades e
garantia de direitos, respeitando a acessibilidade cultural e fazendo
enfrentamento ao racismo, à LGBTQIA+ fobia, ao genocídio da população
negra, ao extermínio de povos indígenas, ao feminicídio, ao racismo
religioso, aos estigmas contra comunidades ciganas, ao capacitismo e a
todas as formas de discriminações correlatas.
Eixo 5 – Economia Criativa, Trabalho, Renda e
Sustentabilidade
Ressaltar a importância da cultura para o desenvolvimento
socioeconômico do país, por meio de políticas que
fortaleçam as cadeias produtivas e as expressões artísticas e
culturais, potencializem a geração de trabalho, emprego e
renda, e ampliem a participação dos setores culturais e
criativos no PIB do país.
Eixo 6 – Direito às Artes e Linguagens Digitais
Criação de espaços de diálogo, reflexão e construção coletiva
acerca do papel das artes em sua diversidade de fazeres,
territórios e agentes, e do acesso às linguagens artísticas e
digitais no fortalecimento da democracia, na
contemporaneidade, incluindo também o debate sobre o papel
do Estado brasileiro e seus entes federados na construção de
políticas públicas para o desenvolvimento das redes
produtivas dos setores das artes no Brasil.

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