Você está na página 1de 29

COMITÊ DE PESQUISA E EXTENSÃO - JACAREZINHO

RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES DE PESQUISA E EXTENSÃO

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Título: Projeto de Sistema de Climatização para IFPR – Campus Jacarezinho.
Coordenador: Luiz Eduardo Pivovar
Vice-Coordenador:_____________________________________________________________
Colaborador(es):_______________________________________________________________
Bolsista(s):____________________________________________________________________
Voluntário(s):__________________________________________________________________
Programa de bolsa: ( ) PIBIC/IFPR ( ) PIBIC/CNPQ ( ) PIBIC/FA ( ) PIBIC – Jr
( ) PIBEX – EM ( ) PIBEX – Graduação ( ) PRADI ( x ) Não se aplica
( ) Outro: ____________

2. ENCAMINHAMENTO DAS ATIVIDADES

2.1. Resumo do projeto: O principal objetivo desta etapa do trabalho foi realizar um
levantamento dos equipamentos de climatização instalados no IFPR – Campus Jacarezinho,
bem como apresentar um primeiro valor de carga térmica para o referido edifício e realizar
uma comparação entre elas. Para tanto, inicia-se o trabalho com o levantamento dos
equipamentos de climatização presentes nos ambientes, bem como, a coleta de dados relativos
às fontes de calor das salas. Após isso, realiza-se um estudo conceitual das metodologias
utilizadas no cálculo da carga térmica de edificações para o desenvolvido da planilha eletrônica
associada. Por fim, a planilha foi aplicada para a obtenção da carga térmica do Instituto Federal
– Campus jacarezinho. Pode- se constatar que, de maneira geral, a maior parte da carga
térmica dos blocos está associada à insolação, ou seja, ao recebimento de calor através de
vidros e telhado. Para o bloco 01, a parcela dos vidros foi de 23% e dos telhados de 34%. Esses
dados indicam que os valores de carga térmica podem ser atenuados por meio de soluções
passivas de engenharia, como a implantação de mantas térmicas no forro e películas plásticas

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
nos vidros. Tais medidas, proporcionariam um menor custo tanto na implantação quanto na
utilização do sistema de climatização. Como os gráficos indicam, os blocos utilizados para sala
de aulas, possuem maior ocupação populacional. Nestes blocos, a parcela correspondente ao
calor latente possui maior peso, sendo de 49% para o bloco 03. Neste bloco devem ser
selecionados equipamentos que possuem maior capacidade de retirar o calor latente do ambiente.
Nos blocos analisados, não foram constatados ambientes com exigências especiais de sistemas
de climatização, como sistema refrigerado. Apenas os ambientes de infraestrutura em
informática e biblioteca, devem ser receber climatização que proporcione uma menor umidade
ao ambiente.

2.2. Atividades desenvolvidas no período:

Na etapa inicial foi realizado o levantamento dos equipamentos de climatização


instalados no Instituto Federal – Campus Jacarezinho, a fim de compará-los com os valores
obtidos para a carga térmica. Posteriormente, foram levantados os dados técnicos necessários
para o cálculo da carga térmica dos edifícios. Em seguida, desenvolve-se uma planilha
eletrônica para o cálculo da carga térmica, bem como, sua aplicação para os edifícios citados. A
sequência das atividades está indicada na tabela 1.

Tabela 1. Atividades Desenvolvidas

Fonte: Próprio autor

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
2.3. Material e Método utilizado:

A abordagem metodológica adotada nesta etapa do trabalho submete-se ao principal


objetivo apresentado, que consiste em analisar os equipamentos de climatização instalados no
IFPR – Campus Jacarezinho, realizar o cálculo da carga térmica por meio de planilha eletrônica e
comparar os valores entre si. Constitui-se, portanto, como um estudo de caso.
A análise do atual sistema de climatização do IFPR – Campus Jacarezinho foi realizada
por meio de coleta de informações técnicas, referente aos equipamentos de climatização
instalados nos ambientes. As informações registradas foram: capacidade calorífica do
equipamento; marca do equipamento; quantidade de equipamentos; se possui inverter ou não.
Estes dados estão apresentados no apêndice A.
Para o cálculo da carga térmica, considera-se que os ambientes analisados sofrem
influência tanto de fontes internas quanto de fontes externas de calor. No que diz respeito às
fontes internas, considera-se o calor dissipado por equipamentos, fontes de iluminação e
ocupação humana. Em relação às fontes externas, o fornecimento de calor se restringe à
insolação entre as paredes externas e janelas das salas. A carga térmica será determinada
através de planilha eletrônica, segundo as especificações da norma ABNT 16401. A
fundamentação para o cálculo da carga térmica segue os métodos Transfer Function Method
(TFM) e Radiant Time Series Method (RTS), indicados pela norma internacional ASHRAE.
Os projetos de climatização dos edifícios localizados no Campus Jacarezinho IFPR
seguirão as recomendações estabelecidas pela norma NBR 16401, segundo a qual a elaboração
de um projeto de climatização deve ser dividido de modo a se obter uma evolução positiva e
consistente da concepção adotada para as instalações e da integração destas com a edificação e
seus componentes, garantindo o atendimento às exigências de desempenho e qualidade pelo
contratante. A apresentação do projeto físico será feita por intermédio dos Softwares AutoCad

2.3.1 Dados Climáticos:

De acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger (1936) o clima da cidade de


Jacarezinho classifica-se como CFA, ou seja sub-tropical úmido, mesotérmico, com verão
quente. Os dados para temperatura de bulbo seco e bulbo úmido, estão indicados na tabela 2.

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
Tabela 2. Dados Climáticos de Jacarezinho

Fonte: próprio autor

Vale ressaltar que esses dados constituem- se como parâmetros gerais referente a
maioria dos ambientes analisados. Em relação a ambientes que exijam condições especiais de
funcionamento – como salas de infra estrutura; equipamentos elétricos e laboratório de
química – a norma NBR16401 estabelece que os dados de temperatura e umidade devem ser
estabelecidos de acordo com exigências especificas para cada ambiente.

2.3.2 Diagramas Psicrométricos:

Os diagramas psicrométricos são apresentados com o objetivo de visualizar as condições


nas quais se encontra o ar exterior e interior dos ambientes e, partir desses dados, selecionar
os equipamentos que proporcionem conforto térmico aos ocupantes ou que estabeleçam as
condições necessárias a atender às especificações de processo dos ambientes. Os dados
psicrométricos, para o verão e inverno, são indicados nas figuras 1 e 2, respectivamente.

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
Figura 1. Dados Psicrométricos – verão

Fonte: próprio autor

Figura 2. Dados Psicrométricos - inverno

Fonte: próprio autor

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
2.4. Resultados obtidos:
A área a ser analisada corresponde aos edifícios, localizados IFPR – Campus Jacarezinho.
O projeto de climatização destes edifícios corresponde a todos os ambientes que necessitam de
conforto térmico ou climatização especial.
A Figura 3 apresenta uma vista panorâmica do referido campus, cujos edifícios são:
B1 – Bloco 01: Setor Administrativo e Biblioteca
B2 – Bloco 02: Salas de Aula, Cantina e Laboratórios de Informática
B3 – Bloco 03: Salas de Aula; Salas de Música
B4 – Bloco 04: Salas de Aula; Laboratórios de Mecânica; Laboratórios de Elétrica.
Ginásio.

Figura 3. Blocos do IFPR – Campus Jacarezinho

Fonte: próprio autor

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
Os significados das cores relacionam-se ao tipo de sistema de climatização aplicado de
acordo com a figura 4.

Figura 4. Sistemas de Climatização

Fonte: próprio autor

Na figura 5, é apresentado o zoneamento térmico para o Bloco 01, onde localiza-se o


setor administrativo e a biblioteca.

Figura 5a. Bloco 01 - Térreo

Figura 6a. Bloco 01 - Térreo

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
Figura 5b. Bloco 01 – Pavimento Superior

Fonte: próprio autor

Na figura 6, é apresentado o zoneamento térmico para o Bloco 02, onde são locadas
salas de aula e a cantina.

Figura 7 a. Bloco 02. Pavimento Superior

Fonte: próprio autor

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
Figura 6 b. Pavimento Térreo

Fonte: próprio autor

Na figura 7, é apresentado o zoneamento térmico para o Bloco 003, onde são locadas
salas de aula.

Figura 8 a. Bloco 03 – Pavimento Superior

Fonte: próprio autor

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
Figura 7 b . Bloco 03 - Térreo

Fonte: próprio autor


Na figura 8, é apresentado o zoneamento térmico para o Bloco 4, onde são locadas salas
de aula e laboratórios da eletromecânica.

Figura 9. Bloco 04

Fonte: próprio autor

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
2.4.1 Horários de Funcionamento.

Para efetuar o estudo de cargas térmicas simultâneas, devem ser considerados os


horários de funcionamento, de acordo com a tabela 3. Em relação ao tipo de climatização a ser
aplicado, é relevante observar que este bloco possui horários classificados como conforto e
horários de funcionamento especial para o auditório.

Tabela 3. Horário de ocupação dos ambientes

DADOS GERAL
DADOS PROJETO LOCALIZAÇÃO CONDIÇÕES EXTERNAS

Cliente COPEL Cidade Curitiba TBS 33,9 °C


Verão
Obra BLOCO III / REFORMA Longitude 49,17 TBU 25,3 °C
Data 30/09/19 Latitude -25,5
Local Edificio de Escritórios Altitude 911 m Inverno TBS 7,2 °C

CONFORTO PROCESSO
Horas Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Horas Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom
01:00 01:00
02:00 02:00
03:00 03:00
04:00 04:00
05:00 05:00
06:00 06:00
07:00 1 1 1 1 1 07:00
08:00 1 1 1 1 1 08:00
09:00 1 1 1 1 1 09:00
10:00 1 1 1 1 1 10:00
11:00 1 1 1 1 1 11:00
12:00 1 1 1 1 1 12:00
13:00 1 1 1 1 1 13:00
14:00 1 1 1 1 1 14:00
15:00 1 1 1 1 1 15:00
16:00 1 1 1 1 1 16:00
17:00 1 1 1 1 1 17:00
18:00 1 1 1 1 1 18:00 1 1 1 1 1
19:00 19:00 1 1 1 1 1
20:00 20:00 1 1 1 1 1
21:00 21:00 1 1 1 1 1
22:00 22:00 1 1 1 1 1
23:00 23:00 1 1 1 1 1
24:00 24:00

Fonte: próprio autor

2.4.2. Dados técnicos para o cálculo da carga térmica:

Os ambientes que compõem o Instituto federal sofrem influência tanto de fontes


internas quanto de fontes externas de calor. No que diz respeito às fontes internas, considera-
se o calor dissipado por equipamentos, fontes de iluminação e ocupação humana. Em relação
às fontes externas, o fornecimento de calor se restringe à insolação entre as paredes externas e

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
janelas das salas. Para este edifício, deve ser considerada a presença de Brise Metálico em
frente às janelas localizadas nos pavimentos de fachada leste do bloco 01.
Seguem abaixo os dados utilizados na carga térmica, referente ao coeficiente global de
transmissão de calor em elementos construtivos do prédio (paredes, vidros, brise e telhado) e
dados de iluminação do ambiente.
A figura 9, representa o fluxo de calor para a maioria das paredes que compõem o
campus.

Figura 10. Fluxo de calor nas paredes

Fonte: próprio autor

Por intermédio da equação 1, determina-se a resistência térmica da cobertura.

e1 e 2 en
Rt = + + Equação 1
k1 k2 k n
A partir desse parâmetro determina-se o coeficiente global de transmissão de calor da
cobertura, de acordo com a equação 2.
1
U= Equação 2
Rt
Onde:
e= espessura do material (m)

k= condutividade térmica do material (W/mºC)


Rt= resistência térmica total (m2ºC/W)
U = coeficiente global de transmissão de calor (W/m2ºC)

0,015 0 , 2 0,015
Rt = + +
0 ,33 0 , 90 0 ,35

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
Rt= 0,28 m2ºC/W
U = 1/0,28 U = 3,6 W/m2ºC
A figura 10 representa o fluxo de calor para as paredes que compõem o bloco da
eletromecânica (bloco 04).

Figura 11. Fluxo de calor nas paredes do bloco 04

Fonte: próprio autor


Seguem os cálculos realizados:
Re . R d
Rt =
R e + Rd

20
0 ,02 0 , 2 0 , 02 m C
ℜ= + + =0 , 61
1, 15 0 ,35 1 ,15 W

20
0 ,02 0 , 03 0 , 14 0 , 03 0 , 02 m C
Rd= + + + + =5 , 6
1, 15 0 , 35 0,026 0 , 35 1 , 15 W

20
0 , 61 x 5 , 6 m C
Rt = =0 , 55
0 , 61+ 5 ,6 W

U = 1/0,55 U = 1,8 W/m2ºC

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
A figura 11, apresenta um valor de referência para o coeficiente de transmissão
associado às coberturas dos edifícios.

Figura 12. Coeficiente de transmissão para as coberturas

Fonte: próprio autor

Em relação aos pisos, considera-se um piso de concreto com espessura de 20cm, logo:
K = 0,5W/m.K
U= 2,5 W/(m².K)
A presença de um Brise Metálico localizado na faixada norte dos pavimentos, contribui
para diminuir o coeficiente de sombra associado às janelas, o qual é definido como a razão
entre o ganho de calor solar de um vidro qualquer e o de um vidro padrão de 3mm incolor, não
sombreado. Destaca-se que quanto menor for o coeficiente de sombra de um vidro, maior a
proteção que ele oferece (ASHRAE)
Para um Brise metálico de espessura igual a 1 cm, tem-se um coeficiente de sombra
igual a 0,33 (ASHRAE).

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
2.4.3 Carga Térmica

Para o cálculo da carga térmica foi desenvolvida uma planilha eletrônica utilizando o
software excel. A carga simultânea para o setor de conforto do bloco 01 é de 57,6 TR. Para os
estudos de viabilidade econômica foi utilizada a carga simultânea com um fator de segurança,
totalizando em 60 TR
De acordo com os dados de condições térmicas obtidas por meio da NBR16401 e dados
técnicos, é apresentado o resumo das cargas térmicas máximas para cada ambiente que
compõem as instalações do bloco 01. Esses dados são apresentados na tabela 4.

Tabela 4. Carga Térmica para o Bloco 01

CARGA VERÂO INDICES


AMBIENTES Total Sensible Latente Eficiência Upr Cf Cv
TR TR TR m²/TR W/(m².K) m²/m² %
Colunas2 Colunas20 Colunas202 Colunas203 Colunas332 Colunas333 Colunas334 Colunas34
A11 - SALA ADMINISTRATIVA 1,57 1,50 0,07 10,0 3,18 2,46 51 %
A12 - ALMOXARIFADO 0,94 0,92 0,02 13,4 3,03 1,83 51 %
A13 - DIRETOR ADM GERAL 0,95 0,88 0,07 17,5 2,24 2,39 0%
A14 - RECEPÇÃO 0,79 0,72 0,07 29,8 1,56 1,59 0%
A15 - SALA DOS PROFESSORES 4,65 4,12 0,54 14,7 2,12 2,03 21 %
A21 - ESPAÇO CONVIVÊNCIA 4,02 3,66 0,36 15,3 2,15 2,14 24 %
A24 - RECEPÇÃO DA SECRETARIA 0,74 0,68 0,07 29,7 1,56 1,47 0%
A25 - DIRETORIA GERAL 3,19 2,89 0,30 11,6 3,06 2,45 60 %
A26 A - RECURSOS HUMANOS 7,82 7,41 0,41 20,2 2,14 1,84 17 %
A27 - SALA DOS PROFESSORES 3,70 3,18 0,52 18,4 2,12 2,04 21 %
A28 - SALA DOS PROFESSORES 3,70 3,18 0,52 18,4 2,12 2,04 21 %
A29 - SALA DOS PROFESSORES 3,70 3,18 0,52 18,4 2,12 2,04 21 %
A30 - SALA DE CONTABILIDADE-RECEPÇÃO 0,78 0,71 0,07 29,8 1,56 1,59 0%
A31 - DEPÓSITO - CONTABILIDADE 0,56 0,53 0,03 22,4 2,50 2,94 51 %
A32 - SALA DE CONTABILIDADE 0,96 0,89 0,07 17,4 2,26 2,42 0%
A33 - SALA DE CONTABILIDADE 1,04 0,98 0,07 15,0 2,53 3,09 0%
AT01 - SECRETARIA 2,69 2,48 0,21 26,0 2,92 1,00 20 %
AT02 - SEPAE 2,60 2,39 0,21 26,7 2,68 1,01 21 %
AT05 -SUPORTE INFORMÁTICA 1,15 1,06 0,09 22,4 2,58 1,48 27 %
AT07 - SALA DE REPAROS 0,76 0,75 0,01 40,1 4,83 0,38 23 %
AT11 - BIBLIOTECA 8,88 8,64 0,23 69,1 3,14 0,55 19 %
LABORATÓRIO ÁUDIO VISUAL 2,89 2,82 0,08 13,7 1,57 2,35 0%

TOTAL 58,1 TR 53,6 TR 4,5 TR 26,5 m²/TR 2,67 W/(m².K) 1,32 m²/m² 20 %

Fonte: próprio autor

A partir dos resultados das cargas térmicas foi possível identificar o período crítico para
o sistema de ar condicionado, ou seja, a carga térmica pontual de maior valor corresponde ao
mês de janeiro, durante o período da tarde. Os valores máximos de carga térmica mensal estão
indicados na tabela 5.

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
Tabela 5. Carga térmica mensal - bloco 01

CARGA HORARIA MÁXIMA POR MÊS


70,0 TR

60,0 TR
57,6 TR 56,2 TR 56,5 TR 56,7 TR
50,0 TR 54,2 TR 54,8 TR
52,8 TR
48,6 TR
46,2 TR
40,0 TR
41,3 TR
39,8 TR
38,1 TR
30,0 TR

20,0 TR

10,0 TR

0,0 TR
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Fonte: próprio autor

A carga simultânea para o setor de conforto do bloco 02 é de 168,5 TR. Para os estudos
de viabilidade econômica foi utilizada a carga simultânea com um fator de segurança,
totalizando em 170 TR
De acordo com os dados de condições térmicas obtidas por meio da NBR16401 e dados
técnicos, é apresentado o resumo das cargas térmicas máximas para cada ambiente que
compõem as instalações do bloco 02. Esses dados são apresentados na tabela 6.

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
Tabela 6. Carga térmica para o Bloco 02.

VAZÂO CARGA VERÂO INDICES


AMBIENTES Zona Total Sensible Latente Eficiência Upr Cf Cv
- TR TR TR m²/TR W/(m².K) m²/m² %
Colunas2 Colunas3 Colunas20 Colunas202 Colunas203 Colunas332 Colunas333 Colunas334 Colunas34
B21º11-SALA DE AULA EAD CONFORTO 8,30 6,71 1,59 9,4 2,75 3,07 40 %
B21º12-LAB DE INF. 4 CONFORTO 7,33 5,78 1,54 10,4 2,37 2,37 26 %
B21º13-LAB DE INF. 3 CONFORTO 7,33 5,78 1,54 10,4 2,37 2,37 26 %
B21º14-LAB DE INF. 2 CONFORTO 7,33 5,78 1,54 10,4 2,37 2,37 26 %
B21º15-LAB DE INF. 1 CONFORTO 7,33 5,78 1,54 10,4 2,37 2,37 26 %
B21º16-SALA DE AULA 8 CONFORTO 7,15 5,80 1,35 9,2 2,80 3,19 41 %
B21º1-SALA7 CONFORTO 8,78 7,41 1,36 7,5 2,80 3,21 41 %
B21º2-SALA6 CONFORTO 7,47 6,18 1,29 8,5 2,42 2,37 31 %
B21º3-SALA5 CONFORTO 7,47 6,18 1,29 8,5 2,42 2,37 31 %
B21º4-SALA4 CONFORTO 7,47 6,18 1,29 8,5 2,42 2,37 31 %
B21º5-SALA3 CONFORTO 7,47 6,18 1,29 8,5 2,42 2,37 31 %
B21º6-SALA2 CONFORTO 7,47 6,18 1,29 8,5 2,42 2,37 31 %
B21º7-SALA1 CONFORTO 7,64 6,32 1,32 8,4 2,21 3,13 31 %
B21º8-INFRA CONFORTO 0,90 0,84 0,06 8,0 2,03 9,98 22 %
B2T1 - LABORATÓRIO DE QUÍMICA CONFORTO 14,91 11,90 3,01 10,1 3,16 1,77 30 %
B2T11 -INFRA CONFORTO 2,31 2,26 0,04 7,3 2,09 3,82 9%
B2T17 -SALA DE AULA 14 CONFORTO 4,81 3,54 1,27 13,1 2,53 2,17 31 %
B2T18 -SALA DE AULA 13 CONFORTO 4,68 3,42 1,26 13,5 3,05 1,37 31 %
B2T19 -SALA DE AULA 12 CONFORTO 4,68 3,42 1,26 13,5 3,05 1,37 31 %
B2T2 - LABORATORIO DE FISICA CONFORTO 9,97 7,87 2,10 10,6 3,02 1,37 29 %
B2T20 -SALA DE AULA 11 CONFORTO 4,68 3,42 1,26 13,5 3,05 1,37 31 %
B2T21 -SALA DE AULA 10 CONFORTO 4,68 3,42 1,26 13,5 3,05 1,37 31 %
B2T22 -SALA DE AULA 9 CONFORTO 6,54 5,21 1,33 10,1 3,37 2,17 41 %
B2T3 - LABORATÓRIO DE BIOLOGIA CONFORTO 7,01 5,42 1,59 11,4 3,05 1,05 24 %
B2T4 - ESTERILIZAÇÃO CONFORTO 0,65 0,58 0,07 26,2 2,73 1,40 9%
B2T5 -HIGIENIZAÇÃO CONFORTO 0,29 0,24 0,05 24,3 1,60 4,40 0%
B2T6 -SALA DE APOIO CONFORTO 1,63 1,55 0,08 10,3 2,60 4,09 84 %

TOTAL - 169,4 TR 135,9 TR 33,5 TR 10,1 m²/TR 2,72 W/(m².K) 2,22 m²/m² 31 %

Fonte: próprio autor

A partir dos resultados das cargas térmicas foi possível identificar o período crítico para
o sistema de ar condicionado, ou seja, a carga térmica pontual de maior valor corresponde ao
mês de janeiro, durante o período da tarde. Os valores máximos de carga térmica mensal estão
indicados na tabela 7.

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
Tabela 7.Carga térmica mensal - bloco 02

CARGA HORARIA MÁXIMA POR MÊS


180,0 TR

160,0 TR 168,5 TR 166,1 TR 165,7 TR 166,2 TR


162,8 TR 159,5 TR 162,7 TR
152,9 TR
140,0 TR 147,1 TR
138,5 TR 134,8 TR
120,0 TR 132,1 TR

100,0 TR

80,0 TR

60,0 TR

40,0 TR

20,0 TR

0,0 TR
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Fonte: próprio autor

A carga simultânea para o setor de conforto do bloco 02 é de 26,3 TR. Para os estudos
de viabilidade econômica foi utilizada a carga simultânea com um fator de segurança,
totalizando em 30 TR
De acordo com os dados de condições térmicas obtidas por meio da NBR16401 e dados
técnicos, é apresentado o resumo das cargas térmicas máximas para cada ambiente que
compõem as instalações do bloco 02. Esses dados são apresentados na tabela 8.

Tabela 8. Carga térmica para o bloco 03.

CARGA VERÂO INDICES


AMBIENTES Total Sensible Latente Eficiência Upr Cf Cv
TR TR TR m²/TR W/(m².K) m²/m² %
Colunas2 Colunas20 Colunas202 Colunas203 Colunas332 Colunas333 Colunas334 Colunas34
B3T4 - SALA DE AULA 04 3,51 2,56 0,95 13,7 3,29 0,85 16 %
B3T5 - SALA DE AULA 05 3,51 2,56 0,95 13,7 3,29 0,85 16 %
B31º3 - SALA DE AULA 03 5,59 4,51 1,09 9,6 2,67 2,19 16 %
B3T6 - SALA DE AULA 06- NAPNE 1,77 1,64 0,13 23,7 3,95 1,22 21 %
B31º2 - SALA DE AULA 02 5,81 4,52 1,29 11,0 2,20 1,76 18 %
B3T3 - SALA DE APOIO 0,71 0,62 0,08 32,1 2,31 1,78 6%
B31º1 - SALA DE AULA 01 5,44 4,35 1,09 9,9 2,66 2,29 14 %

TOTAL 26,3 TR 20,8 TR 5,6 TR 12,6 m²/TR 2,90 W/(m².K) 1,59 m²/m² 16 %

Fonte: próprio autor

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
A partir dos resultados das cargas térmicas foi possível identificar o período crítico para
o sistema de ar condicionado, ou seja, a carga térmica pontual de maior valor corresponde ao
mês de janeiro, durante o período da tarde. Os valores máximos de carga térmica mensal estão
indicados na tabela 9.

Tabela 9. Carga Térmica mensal para o bloco 9.

CARGA HORARIA MÁXIMA POR MÊS


30,0 TR

26,3 TR 26,0 TR 25,8 TR 25,9 TR


25,6 TR 25,1 TR 25,4 TR
24,2 TR
23,3 TR
20,0 TR 22,0 TR 21,5 TR
21,1 TR

10,0 TR

0,0 TR
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Fonte: próprio autor

A carga simultânea para o setor de conforto do bloco 02 é de 33,4 TR. Para os estudos
de viabilidade econômica foi utilizada a carga simultânea com um fator de segurança,
totalizando em 35 TR
De acordo com os dados de condições térmicas obtidas por meio da NBR16401 e dados
técnicos, é apresentado o resumo das cargas térmicas máximas para cada ambiente que
compõem as instalações do bloco 02. Esses dados são apresentados na tabela 10.

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
Tabela 10. Carga térmica para o bloco 04

CARGA VERÂO INDICES


AMBIENTES Total Sensible Latente Eficiência Upr Cf Cv
TR TR TR m²/TR W/(m².K) m²/m² %
Colunas2 Colunas20 Colunas202 Colunas203 Colunas332 Colunas333 Colunas334 Colunas34
BE7 - LAB DE ELETROTÉCNICA 7,92 6,17 1,75 11,0 2,18 1,79 16 %
BE8 - LAB DE INFORMÁTICA 3,66 2,85 0,81 10,8 2,01 2,48 15 %
BE5 - LABORATÓRIO DE METROLOGIA 5,18 4,27 0,91 8,6 2,55 2,53 21 %
BE9 - DML 1,42 1,20 0,22 7,0 2,54 6,17 14 %
BE4 - SALA DE AUTOMAÇÃO 5,32 5,04 0,28 15,9 2,27 2,14 18 %
BE6 - LAB DE FABRICAÇÃO MECANICA 8,34 6,58 1,76 10,5 2,45 2,08 20 %
BE3 - SALA DOS PROFESSORES 1,59 1,49 0,10 15,9 2,95 3,13 30 %

TOTAL 33,4 TR 27,6 TR 5,8 TR 11,3 m²/TR 2,35 W/(m².K) 2,30 m²/m² 19 %

Fonte: próprio autor


A partir dos resultados das cargas térmicas foi possível identificar o período crítico para
o sistema de ar condicionado, ou seja, a carga térmica pontual de maior valor corresponde ao
mês de janeiro, durante o período da tarde. Os valores máximos de carga térmica mensal estão
indicados na tabela 11.

Tabela 11. Carga térmica mensal – bloco 04

CARGA HORARIA MÁXIMA POR MÊS


40,0 TR

33,4 TR 32,9 TR 32,9 TR 33,0 TR


30,0 TR 32,1 TR 31,4 TR 32,2 TR
29,9 TR
28,7 TR
26,8 TR 26,0 TR
25,4 TR
20,0 TR

10,0 TR

0,0 TR
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Fonte: próprio autor

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
2.5. Dificuldades encontradas:

A maior dificuldade associada a esse trabalho foi obter as plantas arquitetônicas dos
edifícios, tendo em vista que tais documentos não se encontram no campus de Jacarezinho,
objeto desse estudo de caso. Foi necessário solicitá-los junto ao departamento responsável na
reitoria. Esse processo foi um pouco demorado.
A obtenção de dados climáticos referentes à idade de Jacarezinho também foi um fator
que dificultou o andamento do trabalho, sobretudo no que diz respeito aos dados de insolação
da região. Neste caso, foram utilizados dados de insolação da cidade de Londrina. Por fim, a
obtenção de dados técnicos e construtivos também foi dificultada, pelo fato de que o setor de
engenharia do IFPR encontra-se centralizado na reitoria.

2.6. Discussão:

Os dados de carga térmica obtidos, indicaram que os valores máximos concentram -se
nos meses de Janeiro e Dezembro, como indicam as tabelas de 4 a 11, sendo que o maior valor
encontrado corresponde ao bloco, por ter maior área ocupacional e maior ocupação
populacional.
A figura 12 indica a distribuição das fontes de calor, para cada bloco analisado. Pode- se
constatar que de maneira geral, a maior parte da carga térmica dos blocos está associada à
insolação, ou seja, ao recebimento de calor através de vidros e telhado. Para o bloco 01, a
parcela dos vidros foi de 23% e dos telhados de 34%. Esses dados indicam que os valores de
carga térmica podem ser atenuados por meio de soluções passivas de engenharia, como o
implantação de mantas térmicas no forro e películas plásticas nos vidros. Tais medidas,
proporcionariam um menor custo tanto na implantação quanto na utilização do sistema de
climatização.

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
Figura 13. Distribuição de carga térmica por fonte de calor

REPARTIÇÃO CARGA TÉRMICA

Infiltração
2%

Ventilação Par. Ext


Equipam. 1% 7% Par. Int.
8% 2%
Iluminação
8%

Pessoas Telhado
15% 34%

Vidros Piso
23% 0%

Par. Ext Par. Int. Telhado Piso Vidros Pessoas Iluminação Equipam. Ventilação Infiltração

a) Bloco 01

REPARTIÇÃO CARGA TÉRMICA

Infiltração
1%
Ventilação Par. Ext
Equipam. 2%
10% Par. Int.
9%
Iluminação 2%
4% Telhado
12%
Piso
0%

Vidros
15%

Pessoas
45%

Par. Ext Par. Int. Telhado Piso Vidros


Pessoas Iluminação Equipam. Ventilação Infiltração

b) Bloco 02

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
REPARTIÇÃO CARGA TÉRMICA

Infiltração
1%
Ventilação
Equipam. 2% Par. Ext
10% 14%
Par. Int.
Iluminação 1%
5%
Telhado
14%

Piso
Vidros 0%
4%

Pessoas
49%

Par. Ext Par. Int. Telhado Piso Vidros


Pessoas Iluminação Equipam. Ventilação Infiltração

b) Bloco 03

REPARTIÇÃO CARGA TÉRMICA

Infiltração
1%
VentilaçãoPar. Ext
Equipam.2%
8%Par. Int.
9% 2%
Iluminação
4%

Telhado
25%

Pessoas Piso
40% 0%
Vidros
9%

Par. Ext Par. Int. Telhado Piso Vidros


Pessoas Iluminação Equipam. Ventilação Infiltração

d) Bloco 04
Fonte: próprio autor

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
Como os gráficos indicam, nos blocos utilizados para sala de aulas, possuem maior
ocupação populacional. Nestes blocos, a parcela correspondente ao calor latente possui maior
peso, sendo de 49% para o bloco 03. Neste bloco devem ser selecionados equipamentos que
possuem maior capacidade de retirar o calor latente do ambiente. As demais fontes de calor,
possuem menor participação na carga global das salas, não necessitando portanto de
equipamentos especiais de climatização.
Nos blocos analisados, não foram constatados ambientes com exigências especiais de
sistemas de climatização, como sistema refrigerado. Apenas os ambientes de infraestrutura em
informática e biblioteca que devem ser climatização, com equipamentos que proporcionem uma
menor umidade ao ambiente.

2.7. Considerações finais:

Todos os objetivos desta etapa do trabalho foram cumpridos dentro do prazo


estabelecido. Os dados obtidos de carga térmica, irão direcionar o projeto de climatização do
sistema de refrigeração do IFPR – Campus Jacarezinho. Ao longo da etapa inicial do projeto,
algumas mudanças arquitetônicas foram introduzidas no bloco 1 do difícil, demandando uma
revisão para a carga térmica inicial. Uma revisão na primeira versão da carga térmica também
deve ser realizada, prevendo a introdução de elementos passivos de engenharia no sentido de
reduzir a carga térmica global, como a introdução de mantas térmicas no forro, brises e
películas plásticas nas janelas. Essa revisão da carga térmica, deve ser apresentada na etapa 2
do trabalho, antecedendo a apresentação do projeto. A etapa 2, também contemplará os dados
referentes à renovação de ar do sistema.

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
3. PRODUÇÕES LIGADAS AO PROJETO (autores, título do trabalho, evento/revista, local,
data):
A etapa inicial desse trabalho não foi contemplada com nenhuma publicação.

4. BIBLIOGRAFIA:

ABNT NBR 14401-1. Instalações de ar – condicionado – sistemas centrais e unitários:


Parte I: projeto das instalações. Rio de Janeiro: ABNT, 2008a.

ABNT NBR 14401-1. Instalações de ar – condicionado – sistemas centrais e unitários:


Parte 2: parâmetros de conforto térmico. Rio de Janeiro: ABNT, 2008b.

ABNT NBR 15220-1: Desempenho térmico de edificações: Parte 1: Definições, símbolos e


unidades. Rio de Janeiro: ABNT, 2003a.

ABNT NBR 15220-2: Desempenho térmico de edificações: Parte 2: Métodos de cálculo da


transmitância térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de
elementos e componentes de edificações. Rio de Janeiro: ABNT, 2003b.

ABRAVA - Associação Brasileira de Refrigeração Ar condicionado Ventilação e Aquecimento.


Disponível em: http://abrava.com.br/
Acesso em: 15 de março de 2018

- ASHRAE, 2008, ASHRAE Handbook – HVAC Systems Equipment (SI), American Society of
Heating, Refrigerating, and Air-Conditioning, Inc.

BELTRAME, M. B., MOURA, G. R. S. Edificações escolares: infra-estrutura necessária ao processo


de Ensino e aprendizagem escolar. In: Revista eletrônica “Revista Travessias”, v. 3, n. 2, 2009.
Disponível em: < http://saber.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/3378 >
Acesso em: 15 jun. 2017.

CLIMATE-DATA - Dados Climáticos para Cidades Mundiais. Disponível em: https://pt.climate-


data.org/
Acesso em: 15 de março de 2018

INCROPERA, Frank P. Fundamentos da Transferência de Calor e Massa. 6ª Edição. Editora LTC,


Rio de janeiro, 2008

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
MORAN, Michael J. Shapiro, Howard N. Princípios da Termodinâmica para Engenharia. 6a
Edição, Editora LTC, 2008

NORMA BRASILEIRA ABNT 16401 -1. Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e


Unitários. 2008

STOECKER, Wilbert F. Refrigeração e Ar condicionado. Editora McGraw- HILL. São Paulo, 1985.

Local e data: Jacarezinho, 03 de outubro de 2019.

___________________________________________
Assinatura do Coordenador do Projeto

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
Apêndice A – Equipamentos presentes nas salas

CAPACIDADE INSTALADA CAPACIDADE INSTALADA


CÓDIGO SALA OCUPAÇÃO EFETIVA CARGA TÉRMICA (TR)
(BTU/H) (TR/H)
BLOCO 01 - ADMINISTRATIVO - 1º ANDAR
A11 SALA PROF - PEQUISADOR SALA DE ADMINISTRAÇAO SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 1,6
A12 SALA PROF - PEQUISADOR DEPÓSITO DO SETOR SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 0,9
A13 SALA DE REUNIÃO 01 DIRETOR ADMINISTRATIVO SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 1,0
A14 SALA BOLSISTAS 01 ENTRADA DO SETOR SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 0,8
A15 SALA PEDAGOGIA SALA DE PROFESSORES SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 4,7
A16 L.S FEMININO - - EXAUSTÃO MECANICA
A17 L.S MASCULINO - - - EXAUSTÃO MECANICA
A18 L.S.PNE. FEMININO - - - EXAUSTÃO MECANICA
A19 L.S.PNE. MASCULINO - - - EXAUSTÃO MECANICA
A20 ÁREA TÉCNICA - - - SEM CLIMATIZAÇÃO
A21 ESPAÇO CONVIVÊNCIA COPA/ ESPAÇO CONVIVÊNCIA SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 4,0
A22 DEPÓSITO - - - SEM CLIMATIZAÇÃO
A23 IS - - - SEM CLIMATIZAÇÃO
A24 SECRETARIA RECEPÇÃO DA SECRETARIA SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 0,7
A25 DIREÇÃO SALA DA DIREÇÃO GERAL SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 3,2
A26-A ADMINISTRAÇÃO GERAL SALA DE RECURSOS HUMANOS SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 7,8
ADMINISTRAÇÃO GERAL ENTRADA PARA SALA DE
A26-B SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO SEM CLIMATIZAÇÃO
(RECURSOS HUMANOS) REUNIOES
A27 COORDENAÇOES 01 SALA DE REUNIÃO SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 3,7
A28 COODENAÇÕES 02 SALA DOS PROFESSORES SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 3,7
A29 SALA PROFESSORES 01 SALA DOS PROFESSORES SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 3,7
A30 SALA BOLSISTAS 02 ENTRADA/ CONTABILIDADE SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 0,8
A31 SEÇÃO DE ESTAGIÁRIOS E DEPÓSITO DA CONTABILIDADE SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 0,6
A32 SALA REUNIÃO 02 CONTABIIDADE SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 1,0
A33 SUPERVISAO ESTÁGIO SALA DE CONTABILIDADE SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 1,0
SALA DE AUDIO VISUAL LABORATÓRIO AUDIO VISUAL SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 2,9
BLOCO 01 ADMNISTRATIVO TÉRREO
AT01 SECRETARIA PROTOCOLO SECRETARIA SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 2,7
SALA PSCICOLOGIA /
AT02 SEPAE SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 2,6
ASSISTÊNCIA SOCIAL
AT03 L.S FEMININO - - - EXAUSTÃO MECÂNICA
AT04 L.S MASCULINO - - - EXAUSTÃO MECÂNICA
AT05 ALMOXERIFADO DA - SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 1,2
AT06 ÁREA TÉCNICA - SEM CLIMATIZAÇÃO SEM CLIMATIZAÇÃO
AT07 RESTAURO RESTAURO SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 0,8
AT08 ESTUDO GRUPO 01 ESTUDO DE GRUPO
AT09 ESTUDO GRUPO 02 ESTUDO DE GRUPO
AT10 ESTUDO GRUPO 03 ESTUDO DE GRUPO SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 8,9
AT11 BIBLIOTECA BIBLIOTECA
AT12 GUARDA VOLUMES GUARDA VOLUMES
TOTAL (TR) - 58,1

CAPACIDADE INSTALADA CAPACIDADE INSTALADA


CÓDIGO SALA OCUPAÇÃO EFETIVA CARGA TÉRMICA (TR)
(BTU/H) (TR/H)
BLOCO 02 DIDÁTICO - 1º ANDAR
B21º1 SALA DE AULA 07 SALA DE AULA 07 55000,0 4,6 8,8
B21º2 SALA DE AULA 06 SALA DE AULA 06 55000,0 4,6 7,5
B21º3 INSTITUTO SALAFEDERAL
DE AULA 05 DO PARANÁSALA
| Reitoria
DE AULA 05 55000,0 4,6 7,5
B21º4 SALA DE AULA 4 SALA DE AULA 04 55000,0 4,6 7,5
Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil
B21º5 SALA DE AULA 3 SALA DE AULA 03 60000,0 5,0 7,5
B21º6 SALA DE AULA 2 SALA DE AULA 02 60000,0 5,0 7,5
B21º7 SALA DE AULA 1 SALA DE AULA 01 60000,0 5,0 7,6
CAPACIDADE INSTALADA CAPACIDADE INSTALADA
CÓDIGO SALA OCUPAÇÃO EFETIVA CARGA TÉRMICA (TR)
(BTU/H) (TR/H)
BLOCO 03 SALAS - 1º ANDAR
B31º1 SALA DE AULA 01 SALA DE AULA 01 72000,0 6,0 5,4
B31º2 INSTITUTO
SALAFEDERAL
DE AULA 02 DO PARANÁ SALA| Reitoria
DE AULA 02 55000,0 4,6 5,8
B31º3 Av. Victor SALA
Ferreira
DE AULAdo
03 Amaral, 306 - SALA
Tarumã,
DE AULACuritiba
03 - PR | CEP 82530-230 - Brasil6,0
72000,0 5,6
B31º4 CIRCULAÇÃO SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO SEM CLIMATIZAÇÃO
BLOCO 03 SALAS - TÉRREO
B3T1 LSM - SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO EXAUSTÃO MECÂNICA
CAPACIDADE INSTALADA CAPACIDADE INSTALADA
CÓDIGO SALA OCUPAÇÃO EFETIVA CARGA TÉRMICA (TR)
(BTU/H) (TR/H)
BLOCO 04 ELETROMECÂNICA
BE1 COPA - SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO SEM CLIMATIZAÇÃO
BE2 LS - SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO SEM CLIMATIZAÇÃO
BE3 APOIO PROF SALA DOS PROFESSORES 24000,0 2,0 1,6
BE4 USINAGEM E METROLOGIA LABORATÓRIO DE AUTOMAÇÃO SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 5,3
BE5 METALURGIA E MATERIAIS LABORATÓRIO DE METROLOGIA 55000,0 4,6 5,2
LABORATÓRIO DE FABRICAÇÃO
BE6 SOLDAGEM SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 8,3
MECÂNICA
BE7 LABORATÓEIO DE ELETROTÉCNICA LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 7,9
BE8 ESCRITÓRIO MODELO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 72000,0 6,0 3,7
BE9 DML - SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO 1,4
BE10 IS PNE - SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO EXAUSTÃO MECÂNICA
BE11 IS MASCULINO - SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO EXAUSTÃO MECÂNICA
BE12 IS FEMININO - SEM EQUIPAMENTO SEM EQUIPAMENTO EXAUSTÃO MECÂNICA
TOTAL (TR) 12,6 33,4

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Reitoria


Av. Victor Ferreira do Amaral, 306 - Tarumã, Curitiba - PR | CEP 82530-230 - Brasil

Você também pode gostar