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DIVISÃO DE ENSINO
::: SEÇÃO DE AVALIAÇÃO :::
TRABALHO AVALIADO INDIVIDUAL
Com a convivência em sociedade, manifestou-se a necessidade de aferir dimensões para ter precisão dos
tamanhos ou espaços com o intuito de que as criações idealizadas na época pudessem ser confeccionadas de
modo apropriado. Atualmente com o aperfeiçoamento da tecnologia é fundamental que essas medidas
tornem–se cada vez mais precisas. Em nossa atividade fim, operamos com equipamentos de alta precisão
para que as falhas sejam mitigadas, de modo que as operações realizadas pelas aeronaves da FAB como
transporte logístico, defesa aérea, busca e salvamento, entre outras, sejam concluidas com extrema
eficiência.
LABORATÓRIO
CADEIA DE RASTREABILIDADE
As unidades sediadas na Base aérea de Santa Cruz são atendidas pelo laboratório Setorial de Santa Cruz. As
unidades 1ºGAVCA operam as aeronaves F-5EM, 1º/7º GAV com os P-3AM, 3º/8ºGAV operando com os
helicópteros H-36(Caracal), 3°ETA com os C-95(Bandeirantes), GLOG-12( Grupo Logístico), DTCEA e
1°/1°GCC , recebem apoio logístico e de manutenção do laboratório metrológico de santa cruz.Entre as
diversas assistências que são prestadas pelo laboratório, ressalto a necessidade de calibração especifica e a
calibração precisa das ferramentas de aferição.
Os itens que chegam ao Laboratório Setorial de Santa Cruz seguem os processos descritos no
fluxograma da figura 2, desde sua entrada até sua liberação pelo laboratório.
A maior parte dos itens calibrados neste laboratório é composta por torquímetros, manômetros,
tensiômetros e multímetros. Estes ítens são usados em todos os projetos
operados na ALA 12, obviamente cada projeto tem sua especificação própria.
Além dos itens mencionados acima o laboratório possui também a capacidade de calibrar outros itens
que não são comumente solicitados como osciloscópios, thermocouples, testes de circuito de ignição,
valise entre outros.
PROCESSO DE CALIBRAÇAO
Depois de se certificar da temperatura ambiente, o operador realizara uma analise da última Folha de
Informação de Calibração (FICA), que é um lembrete de cálculo do item. Além disso, cada laboratório possui
um livro, no qual as informações tecnicas como: PN, SN, Data de Chegada, Data de Saída e Técnico
Responsável são lançadas. Essas precauçoes servem para que haja um controle maior dos itens de entrada e
saida na seçao. As FICA’s são baseadas nas Ordens Técnicas (TO) do fabricante e pra cada segmento de
leitura são efetivadas três aferiçoes. No cabeçalho da FICA (figura 3), estão todos os dados necessários para a
correta rastreabilidade do item. Informações como a TO utilizada, OS, Técnico executante, temperatura
ambiente, número do memorial e padrão utilizado na calibração com seu respectivo memorial devem constar
na FICA. Durante as aferiçoes, o técnico fará três leituras (figura 4), com as quais irá obter um valor médio
cujo valor estará associado a um erro médio. O valor médio deverá estar dentro da tolerância da faixa de
medição para que a leitura seja classificada como “Ok”. Caso o valor esteja fora dessa faixa, a leitura será
classificada como “fora”. No entanto, caso a leitura esteja “fora”, caberá ao técnico avaliar se o equipamento
precisa ser encaminhado ao LRC-GL ou se os mantenedores podem usá-lo com auxílio de uma tabela de
referência. A verificação da FICA em equipamentos com etiqueta amarela é fundamental, para que as
medidas sejam interpretadas corretamente pelos usuários
A seguir algumas imagens e informações sobre os equipamentos utilizados pelo Laboratório Setorial
de Calibração de Santa Cruz.
5500A
TDS 540 C
HP 34401A
TORQUE TEST
REFERÊNCIAS
ICA 66-12, Metrologia nos Sistemas de Material Aeronáutico e Bélico. Comando da Aeronáutica, 2013.
NSCA 9-4, Estrutura Funcional do Sistema de Metrologia Aeroespacial. Comando da Aeronáutica, 2009.