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Curso: TEC. EM ENFERMAGEM Data:


Turma: Ano/Semestre:
Disciplina: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E
SOCIAIS DA ENFERMAGEM
Professor (a) Titular:
Acadêmico (a):

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A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma


devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de
qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do
frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do
espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela
das artes!

Florence Nightingale

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INTRODUÇÃO

Sabe-se que todo e qualquer indivíduo necessita de cuidados, que vão


desde as necessidades básicas até as mais extremas.
Segundo o pensador Leonardo Boff (1999), cuidar é mais que um ato;
é uma atitude, representa uma atitude de ocupação, preocupação, de
responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro. Sendo assim, cuidar
é ir além do preposto de uma vida regada. Cuidar é doação mútua, recíproco
de um envolvimento de quaisquer relações humanas.
A disciplina Fundamentos Históricos e Sociais da Enfermagem
contextualizará epistemologicamente a história da enfermagem, processos e
desenvolvimento históricos bem como os fatores marcantes na evolução do
ensino e prática de enfermagem desde as empíricas até científica. A
institucionalização do ensino no Brasil foi um marco importante para expansão
do ensino da enfermagem nos dias de hoje, contado com os respaldos legais e
agentes envolvidos no processo como um todo.
A enfermagem segue num contexto evolutivo e construtivo no que
tange o cuidar. Ser um profissional da enfermagem requer preparo de
conhecimentos, técnicas, e sobre tudo a autonomia em qualquer espaço que
está inserido. O ser humano desde os tempos primórdios até os dias de hoje, é
o objeto central no processo evolutivo do cuidar.

PROCESSO HITÓRICO DO ENSINO DA ENFERMAGEM

Para entender como o ensino da enfermagem surgiu vale ressaltar que


alguns autores relatam que, no ano de 1875 surgem as primeiras escolas de
enfermagem especificamente na Costa Leste dos Estados Unidos e por ser as
primeiras escolas a surgirem, os números de alunos interessados a ingressar

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no ensino foram superiores ao número de vagas disponíveis, tendo em vista


que se tratava de um curso novo e também pela oferta de salário ser superior a
tanto outras profissões.

‘’Tornar-se uma enfermeira treinada seria um modo muito bom de se


sustentar-se, já que os salários são duas vezes mais superiores ao
salário médio da mulher’’. (ATKINSON, MURRAY. 1989, p 3).

Nesse período, o currículo para entrar no curso de enfermagem era


exigido por critério de idade entre 25 a 35 anos, solteiras, as casadas e
divorciada não eram aceitas para o curso, capacidade nítida de ver e falar, de
bom caráter, a moradia eram em quartos de hospitais designados para
estudantes de enfermagem, e somente do sexo feminino poderiam estudar
enfermagem, a profissão era extremamente árdua, mas em 1888 surge
também as escolas de enfermagem para homens.

O Ensino da Enfermagem no Brasil

O processo de construção para o ensino da enfermagem vem


acontecendo desde que sugiram as primeiras escolas de enfermagem.
Contaram com momentos e situações para que o modelo de ensino da
enfermagem fosse gradativamente mudado. No ano de 1890, já no Brasil criou-
se através do decreto nº 791 deliberando a criação do ensino da enfermagem
anexado ao Hospital Nacional de Alienados do Rio de Janeiro. Nesta época,
iniciou a formação de enfermeiros para atuar no ambiente hospitalar no qual
era adotada a forma de assistência curativa e eram supervisionados
exclusivamente por médicos.
O ensino de Enfermagem teve origem no Brasil nos anos de
1890, após a promulgação do Decreto n° 791, com a finalidade de ensinar
técnicas para os enfermeiros trabalharem nos hospícios e hospitais civis e
militares. Esse ensino era supervisionado e orientado por médicos
(GALLEGUILLOS; OLIVEIRA, 2001).
Em 1890 surge a primeira escola de enfermagem - a Alfredo

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Pinto. Já nos anos de 1916 foi criada uma escola prática de enfermeiras para
capacitar socorristas e voluntários - a Escola da Cruz vermelha.
O Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP) era
comandando por Carlos Chagas e os profissionais responsáveis de capacitar
eram as enfermeiras da Fundação Rockfeller, com total interesse de ensinar e
organizar os serviços de enfermagem para a demanda em saúde pública. No
ano de 1922 criou-se uma escola de enfermagem que viera a funcionar um ano
depois, tendo como nome Escola de Enfermagem DNSP e três anos depois
oficializou como Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN) com modelo de
ensino nightingalianos.
Somente em 1923 foi introduzida no Brasil à enfermagem
moderna, através da Escola de Enfermeiras anexa ao Hospital Geral de
Assistência do DNSP para organizar de forma sistemática o serviço de
enfermeiros. A intenção era formar profissionais para atuar no saneamento
urbano, a fim de fornecer condições necessárias para que o comércio
internacional não fosse prejudicado e permanecesse o interesse de continuar
no Brasil. Em 1926, passa a ser chamada de Escola de Enfermagem Anna
Nery (ANTUNES et al., 1999).
A institucionalização do ensino de enfermagem no Brasil era
subordinada à prática médica. A profissão do enfermeiro surge para prestar
assistência hospitalar, desenvolvendo técnicas para cuidar dos pacientes.
O ensino desenvolvido na Escola de Enfermagem Anna Nery,
segue um modelo americano, pois foi patrocinado pela Fundação Rockefeller,
que envia um grupo de enfermeiras americanas ao Brasil com objetivo de
sistematizar o serviço de enfermagem de saúde pública e colocar em prática
um programa de ensino para o curso de enfermeiras do DNSP. O modelo de
ensino era o de condicionamento, voltado para um sistema de treinamento em
serviço, através da repetição das técnicas, o conteúdo teórico era mínimo
(ANTUNES et al., 1999).
Assim, surgia o ensino da enfermagem como modelo americano
no
Brasil, tendo como premissa as enfermeiras norte-americanas, que ao longo da

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história implantaria e ajustaria o ensino da enfermagem, um desses modelos é


que as escolas de enfermagem fossem dirigidas por enfermeiras e não por
médicos.

O ensino sistematizado da Enfermagem data de pouco mais de um


século. Antes disso não havia propriamente escolas de Enfermagem,
mas instituições religiosas cujo ensino e orientação da prática não
obedeciam a nenhum programa formal. O aprendizado dava-se
empiricamente, pela imitação dos superiores e dos já iniciados na
arte (CARVALHO, 1972,
p. 36).

Como especificado acima, subentende que as práticas empíricas,


deixariam de existir, abandonando para traz uma cultura que se usava desde
os primórdios, deste modo cedendo espaço para grande mudança na
assistência de enfermagem. Os atendimentos em prol do cuidado eram
voltados para demanda de hospícios civis e militares preparadas pelas escolas
de enfermagem da época e ainda não atendiam e não tinha um modelo que
atendessem de forma abrangente à saúde daquela época.
Possui no seu ensino o veículo para a sistematização de
conhecimentos, atitudes e habilidades, alicerçados pelos padrões morais,
éticos e técnicos da profissão, os quais irão compor o conteúdo instrucional,
formal, transmitido pela escola a seus alunos (FREITAS, 1990).
Com a criação das escolas de enfermagem, advindo de proposta
de ensino, preocupou-se em expandir a ordem do ensino de enfermagem no
Brasil. Mesmo considerada uma escola padrão, que apresentava uma
formação centrada para atender no ambiente hospitalar, a enfermagem
apoderou-se de um ensino voltado ao estudo da doença e não da saúde
pública como se pretendiam na década de 30. Salum, Bertolozzi e Oliveira
(1999, p. 101) afirmam que “a enfermagem profissional no Brasil emergiu na
década de 20 sob a influência norte-americana, com participação das
enfermeiras visitadoras”.
A enfermagem americana sustentou como forma de ensino no
Brasil pelo fato de ter um modelo com fundamentos científicos e organizava o
ensino de forma sistemática com esses fundamentos. O modelo de ensino

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americano contribuiu para o crescimento das práticas de saúde. Atualmente


adota-se esse modelo, devido ao surgimento de protagonistas que contemplou
a história da enfermagem em sua construção enquanto ensino e práticas.
Em meio à preocupação de desenvolver um ensino de
enfermagem, para que fosse introduzida na sociedade daquela época na
escola de Alfredo Pinto, mesmo não tão clara, surgiram regulamentos para que
vigorasse uma grade de ensino, as quais as disciplinas iam aumentando a
cada ano de história de ensino e seriam lecionandos somente por médicos.
Muitas vezes o crescimento do ensino da enfermagem, foi prejudicado pelo
baixo nível de escolaridade e a aceitação da sociedade em formar uma nova
visão para essa profissão.

DAMA DA LÂMPADA - FLORENCE NIGHTINGALE

Nascida de uma família inglesa, falava vários idiomas, Florence


Nightingale, se tornou a fundadora da enfermagem moderna e considerada a
Dama da Lâmpada. Nascida no ano de 1820, iniciou seu curso de enfermagem
após os 31 anos de idade, devido à resistência da família em não aceitar que
uma mulher de alta classe, de família bem abastada, estudar e exercer a
função de enfermeira. Florence Nightingale não desistiu e persistiu até que a
família concedeu e a mesma começou um curso de treinamento ministrado por
um pastor.

Ainda na Inglaterra, no ano de 1860, Florence Nightingale abre o


primeiro curso de treinamento de enfermagem. O treinamento desse curso
tinha o período de um ano e que mais tarde passou para dois anos. Nessa
época a descoberta da teoria da microbiana não se sucedeu nos próximos dez
anos, Florence passou a dotar outras ligações em cuidados e a filosofia que
Florence Nightingale adotou no curso que ela mesma adotou na Inglaterra foi
baseada em:

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1. O treinamento de enfermeiras deveria ser considerado tão importante


quanto qualquer outra forma de ensino, e ser mantido pelo dinheiro público.

2. As escolas de treinamentos deveriam ter uma estreita associação com


os hospitais, mas manter sua independência financeira e administrativa.

3. Enfermeiras profissionais deveriam ser responsáveis pelo ensino no


lugar de pessoas não envolvidas com a enfermagem.

4. As estudantes deveriam, durante o período de treinamentos, ter


residência a disposição que lhe oferecesse ambiente confortável e agradável,
próximo ao hospital.

Segundo, Atkinson e Murray (1989), Florence Nightingale desconheceu


o contágio por microrganismos, mas acreditava num meticuloso cuidado quanto
a limpeza do ambiente e pessoal, ar fresco, e boa iluminação, calor adequado,
boa nutrição repouso, com manutenção e vigor do paciente para cura.

Nessa percepção, nota-se que diante de alguns pontos observados por


Florence Nightingale, começam a vivenciar novas experiências quanto aos
cuidados de enfermagem e os resultados que positivamente os levam a adotar
e persistir para a cura do paciente.

De um outro lado, observa-se a evolução que a enfermagem toma um


rumo de crescimento para favorecer o que de fato hoje estamos lidando que é
o cuidado que prestamos enquanto profissional da enfermagem na arte do
cuidar. E através da experiência vivenciada por Florence Nightingale, que
atualmente a enfermagem lida com o ser humano holisticamente.

Conta vários autores que Florence Nightingale por ser de uma família
dotadas de conhecimentos, estudou em grandes escolas da época, com cursos
de vários idiomas, ajudou com cuidados a pessoas carentes, havia uma
bondade muito grande em ajudar as pessoas, mas mesmo assim, tinha uma
personalidade decidida e convicta naquilo que ia fazer. Vale ressaltar que em
sua história Florence Nightingale foi noiva, mas decidiu romper o noivado para
se dedicar para vida de enfermeira e ficou conhecida como “Dama da

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Lâmpada” devido a mesma percorrer nas vistas aos doentes durante a noite
com uma lâmpada nas mãos.

No ano de 1854, a Crimeia entra em guerra e o Departamento Médico


do Exército Inglês, encontravam em pleno despreparo para se organizar e não
tinham condição de oferecer atendimentos aos soldados feridos na guerra. Isso
ocasionou muita indignação pública contra o Exército inglês. Acompanhando
todo o holocausto que a guerra estava causando, Florence Nightingale se
dispõe e faz um pedido para o Ministro de Guerra, e entra no campo da batalha
com quase quarenta voluntárias.

O cenário que Florence Nightingale encontrou no hospital encontrava


mais de quatro mil feridos. Assim, Florence Nightingale e a equipe de
voluntarias começam a cuidar dos ferido usando as práticas de ensino do curso
de treinamentos em enfermagem. Relata-se que Florence Nightingale começou
a organizar o local e expor critérios de cuidados para os feridos, começa a
separa cada ferido pela gravidade de cada um, a separação entre eles ou seja
aquele que precisava de mais feridos ficavam na ala dos mais feridos, um dos
exemplos os que não conseguiam se locomover não ficavam com que se
locomoviam. E assim, a mesma preocupava na alimentação dos mesmos, da
higiene, nas trocas de roupas de cama, com a limpeza e a ventilação do local,
a privacidade e o lazer desses feridos. Organizava os custos bem como a
economia desses custos, o trabalho coletivamente e a supervisão do hospital
como um todo. Pelas habilidades que Florence Nightingale e capacidade de
administrar foi nomeada a assumir a Superintendência de Enfermagem do
Exército.

As pratica adotadas por Florence Nightingale resultou em uma queda


significativa de mortalidade dos soldados feridos que haviam ido para o
combate. Além, de toda forma de cuidados prestados, através da organização
que Florence Nightingale ela se pautou em criar um registro estatístico de
informações acerca de cada atendimento ofertado a cada soldado, de cada
acontecimento na vida desses soldados, documentando todo trabalho
executado por ela e pela equipe. A observação e a presença de informação

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que Florence Nightingale levava até a equipe médica da guerra propiciou uma
assistência em cuidados em melhor tempo.

Pelos resultados significativos que Florence Nightingale atingiu com


esses novos métodos de cuidados que ela utilizou na guerra da Crimeia, fez
com que ela fosse reconhecida como heroína e condecorada pelos trabalhos
realizados no período da guerra e recebeu do governo como prêmio quarenta
mil libras.

Florence Nightingale não se pautava somente naquilo que já havia


realizado, ainda tinha um sonho de fundar a escola para enfermeira e isto
aconteceu no mesmo de 1860, exatamente no dia 09 de julho, junto ao hospital
St. Thomas, em Londres. Um dos legados em destaque que Florence
Nightingale e foi um fator crucial na no modelo de ensino de enfermagem foi a
exigência que os currículos das candidatas devem ser de “Jovens educadas e
de elevada posição social”. E assim o ensino proposto por Florence
Nightingale se expandem por outros países para implementação dos métodos
adotados por ela, a fim de garantir as melhorias da saúde da população.

Vale ressaltar que os acontecimentos discorrido até aqui foi essencial


para enfermagem ocupar o espaço que a mesma e estar inserida na
atualidade. “Os cuidados de enfermagem continuarão a ser uma necessidade,
enquanto a raça humana sobreviver”. (ATKINSON, MURRAY. 1989, p 7). E no
contexto em saúde a necessidade humana vão se percorrer por longos anos
havendo assim novas descobertas e desafios a serem vividos pelos
profissionais em enfermagem e toda experiência relatada e historicamente
acarretará ao homem se dispor a buscar conhecimento.

PERCUSSORA DA ENFERMAGEM NO BRASIL – ANA NÉRI

A enfermagem, aqui no Brasil teve momentos relevantes no processo


enquanto ensino, e mais ainda no dado momento que surge a grande pioneira
da enfermagem, como demonstra abaixo a biografia de Ana Nery.

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Ana Néri (1814-1880) nasceu em Vila da Cachoeira do Paraguaçu,


Bahia, no dia 13 de dezembro de 1814 e morreu no ano de 1880. Casou-se
aos 23 anos com Isidoro Antônio Néri, capitão-de-fragata da Marinha, que
estava sempre no mar. Ana acostumou-se a ter a casa sob sua
responsabilidade. Ficou viúva com 29 anos, quando em 1843, seu marido
morre a serviço de bordo do veleiro, no estado do Maranhão, a mesma criou
sozinha os três filhos, Justiniano, Isidoro e Pedro Antônio ao qual os dois
primeiros tornaram-se médicos e o terceiro segui carreira militar.
Sua participação na enfermagem é datada pelo ano de 1865, ano da
guerra do Paraguai, onde o Brasil integrou a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina
e Uruguai), e os filhos de Ana Néri foram convocados para lutar no campo de
batalha. A mesma escreveu uma carta ao presidente da província oferecendo a
cuidar dos feridos da guerra.
O pedido foi aceito e Ana Néri, deixa Salvador e recebe preparos de
noções de enfermagem com as irmãs de caridade no Rio Grande do Sul. A
atitude de Ana Néri em atuar como voluntária no Decimo Batalhão de
Voluntários durante a guerra do Paraguai nos hospitais militares de Assunção,
Corrientes e Humaitá, favoreceu a tornar a primeira enfermeira do Brasil
Apesar da falta de condições, pouca higiene, falta de materiais e
excesso de doentes, Ana Néri chamou a atenção, por sua dedicação ao
trabalho como enfermeira, por todos os hospitais onde passou. (FRAZÂO,
2017).

Ana montou uma enfermaria-modelo em Assunção, capital paraguaia,


sitiada pelo exército brasileiro. No final da guerra, em 1870, Ana
voltou ao Brasil com três órfãos de guerra. Foi homenageada com a
Medalha Geral de Campanha e a Medalha Humanitária de Primeira
Classe. D. Pedro II, por decreto, lhe concedeu uma pensão vitalícia.
(FRAZÃO,2017)

Sendo assim, a enfermagem começa a ser institucionalizada Brasil


desde os grandes marcos, e de fato foi importante todos os aspectos no
favorecimento e no desenvolvimento na ciência do cuidado.

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TEORIAS DE ENFERMAGEM

A enfermagem, enquanto ensino, deve despertar também além de sua


essência a construção de novos saberes especificamente conhecimentos para
o desenvolvimento da autonomia. As teorias de Enfermagem têm como
referência uma tentativa nessa direção, portanto foca um valor maior à prática
hospitalar, o combate às doenças e à recuperação da saúde.
Durante a guerra na Criméia, os esforços de Florence Nightingale
como enfermeira reduziram taxas de mortalidade entre os soldados
britânicos de 40 para 2% e provaram a eficiência de enfermeiras treinadas
para recuperação a saúde. (ATKINSON, MURRAY, 1989, p 6).

Caraterística da Teoria Ambiental de Florence Nigthingale (1854)

 O estado de saúde do cliente está associado aos fatores ambientais,


percebidos por meio da observação e coleta de dados;
 Trabalha-se com enfoque em caracteres ambientais gerais como:
iluminação, ruído, higiene ambiental e pessoal, água pura, ambiente
externo, utensílios do paciente e aspecto nutricional e;

Caraterística Teoria de Peplau (1952:

A teoria de Peplau propões a assistência de enfermagem de


interação paciente e enfermeiro, atua ao equilíbrio das partes e se ajudar
entre si, envolvendo, família, comunidades.

 Os cuidados de enfermagem devem estabelecer um processo


interpessoal por meio do qual, enfermeira e paciente podem obter
crescimento e desenvolvimento pessoais;

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 A enfermagem deve oferecer condições para existir uma relação


psicossocial com o paciente de modo a reestabelecer o potencial de
seu crescimento (ex.: reparação de feridas, reestabelecimento das
funções orgânicas);
 A equipe de enfermagem tem um papel parecido com a de um
psicólogo, uma vez que para cuidar do paciente, o enfermeiro
precisa ter uma intimidade interpessoal para com o cliente capaz de
conseguir mudanças psicológicas.

Seguido assim, o processo de relação interpessoal da enfermagem tem


quatro fases:
1. Orientação – Paciente tem uma necessidade e mostra demanda de
cuidados. Durante a interação com o enfermeiro, o paciente visualiza
a dificuldade e dá oportunidades ao profissional de identificar as
suas carências de informação acerca do seu problema. Assim, o
enfermeiro pode realizar as orientações de acordo com o momento
da vida em que o paciente se encontra. Esta fase pode ser
carregada de ansiedade e tensão. Cabe a equipe de enfermagem
reduzir esses sintomas de modo de modo a permitir a realização das
etapas seguintes;
2. Identificação – A enfermagem consegue identificar quais são as
necessidades do paciente. O paciente já tem um vínculo com o
profissional de enfermagem existindo uma intimidade psicossocial.
Aqui, o paciente pode assumir três comportamentos: ser participativo
nas ações e cuidados de enfermagem; isolando-se e tendo atitudes
de interdependência em relação ao enfermeiro ou assumindo total
dependência de cuidados.
3. Exploração – Exploração ao máximo da relação enfermeiro/paciente
para obtenção dos melhores benefícios possíveis
4. Resolução – É caracterizada como um ‘fenômeno psicológico”

Característica e Teoria de Faye Abdellah (1960)

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Considera a assistência de enfermagem para o indivíduo como um


todo nas suas necessidades biopsicossocial, elencando 21 problemas que
são divididos em três atividades que são: somática, psicossociais e
espirituais.

Os 21 problemas descritos por Abdellah são:

1. Dificuldade em promover higiene física e conforto físicos adequados;


2. Dificuldade em promover atividade e repouso adequados;
3. Segurança através de prevenção de acidentes, lesões do físico e de
infecção;
4. Dificuldade de facilitar e manter a mecânica corporal correta;
5. Dificuldade de facilitar e manter a oxigenação em todos os tecidos do
corpo;
6. Dificuldade de facilitar e manter a nutrição em todos os tecidos do corpo;
7. Dificuldade de facilitar e manter a eliminação em todos os tecidos do
corpo;
8. Dificuldade de facilitar e manter o equilíbrio hídrico e eletrolítico em
todos os tecidos do corpo;
9. Dificuldade em reconhecer respostas fisiológicas, compensatórias e
patológicas do corpo;
10. Dificuldade de facilitar e manter os mecanismos e funções reguladoras;
11. Dificuldade de facilitar e manter a função sensorial;
12. Dificuldade em identificar e aceitar as expressões, sentimentos,
reações positivas e negativas;
13. Dificuldade em fazer inter-relação entre emoções e doenças físicas;
14. Dificuldade em facilitar e manter a comunicação verbal e não verbal
eficaz;
15. Dificuldade em promover o desenvolvimento de relações interpessoais
efetivas;
16. Dificuldade em facilitar á obtenção de metas espirituais pessoais;

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17. Dificuldade em criar e/ou manter um ambiente terapêutico;


18. Dificuldade em facilitar o autoconhecimento das suas necessidades
físicas, emocionais e de desenvolvimento das suas necessidades físicas,
emocionais e de desenvolvimento variáveis para o seu bem estar;
19. Dificuldade em aceitar as limitações físicas e emocionais;
20. Dificuldade em utilizar-se dos recursos existentes na sua comunidade
para resolver os problemas decorrentes da doença e;
21. Dificuldade em compreender os problemas sociais/ambientais que
influenciam a doença.

Características da Teoria das Necessidades Fundamentais de Virginia


Henderson (1964)

Para Virgínia, a meta de enfermagem na Teoria das necessidades


fundamentais é trabalhar de forma independente com outros profissionais
de saúde, ajudando o paciente a ganhar a independência o mais rápido
possível fazendo com que eles coloquem em prática as 14 necessidades
fundamentais, a saber:

1. Respirar bem;
2. Comer e beber;
3. Eliminar;
4. Movimentar-se e manter postura;
5. Dormir e descansar;
6. Vestir-se e despir-se;
7. Manter a temperatura corpórea normal;
8. Manter o corpo limpo e arrumado;
9. Evitar perigos do ambiente;
10. Comunicar-se;
11. Adorar de acordo com a própria fé;
12. Trabalhar com satisfação;
13. Recrear-se;

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14. Aprender;

Característica da Teoria Joyce Travelbee (1966)

Joyce Travelbee, considera a enfermagem:


 É um processo interpessoal que envolve enfermeiro e paciente;
 Tem o objetivo de ajudar paciente e família a enfrentar a doença.
Para haver o cuidado de enfermagem é necessário a relação
interpessoal de pessoa para a pessoa em que o enfermeiro auxilia o
indivíduo, a família ou a comunidade através de fases:
1. Primeira Impressão – percepção da presença de ambos, paciente e
enfermeiro;
2. Empatia – Compartilhamento das experiências um do outro por já
terem experiências semelhantes na vida e pela vontade de entender
o outro;
3. Simpatia – Desejo do enfermeiro em resolver o problema do
paciente por meio da relação terapêutica.

Características da Teoria Sistemas e Resultados de Dorathy Johsin (1968)

Essa teoria de acordo com Dorothy Johnson diz que o ser humano
possui subsistemas inter-relacionados, controlados por fatores biológicos e
transculturais com ligação internos e externos. São eles:
 Associação-afiliação;
 Dependência;
 Ingestão;
 Eliminação;
 Sexual;
 Realização e;
 Agressivo/Protetor.

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Dorothy Johnson considera que:


 Deve-se reduzir o estresse para que o paciente possa se recuperar o
mais rápido possível;
 O enfermeiro deve agir para atender as necessidades do paciente;
 O enfermeiro deve perceber a incapacidade do paciente de adaptar-
se e propiciar assistência para a solução dos problemas
encontrados.

Teoria humanística e humanitária Rogers (1970)

A teoria de Martha Rogers retrata a característica do profissional ser


criativo na atuação da assistência em enfermagem. Isso dr-se-à pelos
cenários atuais, as mudanças que encontra-se a todo instante.
Rogers define o indivíduo como um ser holístico com as seguintes
características:
O indivíduo é um todo unificado, indivisível e totalmente integrado ao
ambiente. Não podemos reduzi-lo a sistemas e nem a órgãos. O todo do
ser humano interage com infinitas dimensões que compõem o Universo
(Universo pandimensional);
O indivíduo é caracterizado não somente com os limites físicas da pele,
mas sim abrange um campo energético em volta dele que tem uma
interação com este universo pandimensional;
O campo energético do ser humano é aberto e durante todo o tempo está
em constante troca de energia com o ambiente em que se encontra. As
trocas de energias são trocadas entre o ambiente e o campo energético do
homem;
 Tanto o campo energético do individuo quanto o campo energético do
ambiente, ao trocarem energia, provocam alterações nos dois campos.
Rogers considera esta mudança mútua de energia no ambiente/indivíduo
como sendo de crescimento e atualização, configurando um processo
criativo e contínuo.

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Rogers nomeia alguns processos que ocorrem dentro do processo de


troca de energias entre o ser humano e o ambiente, a saber:
 Integralidade – É o processo de integração constante, indivisível e total
entre os campos humanos e ambientais não importando qual seja a
atividade que o indivíduo esteja exercendo. A todo o momento estamos em
troca constante e total com o ambiente, mesmos quando estamos
dormindo;
 Ressonância – As trocas de energias entre ser humano e ambiente
ocorrem em variadas frequências de ondas, intensidade e velocidade;
 Helicidade – As respostas provocadas pelas continuas modificações que
ocorrem nos campos energéticos tem uma direção única, onde o processo
passado vai sendo incorporado ao presente num rítmico dinâmico e não –
linear de padrões de resposta.
Rogers que o ser humano unitário se caracteriza ainda pelo uso da:
 Abstração;
 Sensação;
 Emoção;
 Imaginação;
 Linguagem;
 Pensamento Produtivo.

Teorias do autocuidado de Dorothea Orem (1980)

 O autocuidado – Práticas iniciadas e executadas pelo próprio


indivíduo com finalidade de manutenção de vida e do bem-estar;
 A atividade de autocuidado – Habilidade do indivíduo em se engajar
no autocuidado;
 A exigência terapêutica do autocuidado – Totalidade de ações de
autocuidado.
Para Orem, o autocuidado é o que indivíduo proporciona para si
mesma, mas seguidos de alguns requisitos:

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 Universais – Atividades de autocuidado no sentido de manutenção


da integridade da estrutura e funcionamento humanos. Exemplo:
Atividades do cotidiano;
 Desenvolvimento – Atividades de autocuidado para lidar com
mudanças. Exemplo: Adaptação a novo trabalho ou á adaptação ao
luto;
 Desvio de saúde – Atividades de autocuidado no sentido de se
recuperar de situações de adoecimento ou moléstia. Exemplo:
Mudanças provocadas por diagnóstico médico, ferimentos.

Enfatiza ainda que a teoria do cuidado traz dois conceitos pertinentes:


1. Intervenção do autocuidado – Capacidade do individuo em cuidar de
si mesmo;
2. Intervenção de cuidados dependentes – O individuo perdeu a
capacidade de autocuidado necessitando do outro para exercer o
autocuidado.
.
Teoria do Autocuidado de king (1981)

É a teoria de alcance das metas assumidas, seguido de três estruturas


básicas:
1. Sistema Pessoal – Individuo inserido num ambiente. Apresenta
conceitos como percepção, ego, imagem corporal, crescimento,
desenvolvimento, tempo e espaço;
2. Sistema Interpessoal – formado por agrupamento de pessoas: Duas
pessoas se relacionando, há uma díade; Três pessoas, tríade e;
mais de três pessoas, há uma relação em grupo;
3. Sistema Social – Reunião de grupos com interesses e necessidades
especiais formando organizações e sociedades. Os conceitos do
sistema social envolvem a organização, autoridade, poder, status,
tomada de decisão e papel.

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Sua principal atuação nessa teoria é paciente com doenças crônicas e que
dentro do processo de enfermagem atua em três etapas:
1. Diagnóstico – Detecção das necessidades de cuidado;
2. Estabelecimento de metas comuns ao enfermeiro e paciente;
3. Exploração e viabilização de meios comuns a ambos, para alcançar
as metas traçadas;
4. Evolução – Avaliação contínua do alcance de metas e redefinição
das metas quando necessário.

Teorias Modelo de Sistemas de Neuman (1972)

Betty Neuman diz que o seu modelo enfatiza a reação da pessoa


ao estresse e os fatores de reconstituição ou adaptação. Ela considera que
o indivíduo é constituído por um centro cercado por uma série de círculos
concêntricos, a saber:
1. Linha Normal de Defesa;
2. Linha Flexível de Resistência
3. Linhas de Resistência representadas por estressores, a reação aos
estressores e a reação aos estressores e a reação á unidade total,
interagindo com o ambiente.
Alguns conceitos importantes para Neuman:
 Estressores – Forças ou estímulos que atuam sobre o indivíduo
produzindo tensão. Podem estar presentes no ambiente interno e externo
do sistema impedindo a manutenção do equilíquio.
 Indivíduo/ homem/ Cliente: Referem-se ao sistema aberto. Está em
contato permanente com o ambiente e em constante troca com ele. É
composto por variáveis fisiológicas, psicológicas, socioculturais, de
desenvolvimento e espirituais;
 Ambiente: Conjunto de forças internas e externas que circundam o
indivíduo a todo o instante. Ambiente Interno é aquele que se relaciona
com o cliente e ambiente externo corresponde ao inter e extrapessoal,
relacionado com tudo o que é exterior ao cliente.

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 Linhas de Resistência – Fatores internos do indivíduo que tem a função


de defesa contra os estressores. Tornam-se ativas quando a linha normal
do indivíduo é invadida pelos estressores ambientais. As linhas de
resistência são formadas durante o tempo com habilidades fisiológicas,
psicológicas, socioculturais, de desenvolvimento e espirituais.
 Linha Flexível de Defesa – Esta linha de defesa é flexível e pode ser
mudada facilmente. Ela tem a função de ser amortecedor par a linha
normal de defesa quando o ambiente é estressante. Além disso, age como
filtro quando o ambiente oferece apoio servindo de força positiva que
contribui para o crescimento e desenvolvimento do indivíduo.

Neste sentido, estressores podem ser:


 Estressores intrapessoais – Ocorrem dentro do indivíduo. Exemplo:
raiva, medo, ciúmes;
 Estressores interpessoais – Ocorrem entre um ou mais indivíduos.
Exemplo: Relações familiares;
 Estressores extra pessoais – Forças que ocorrem fora do sistema e
agem sobre o indivíduo. Exemplo: desemprego.

Características da Teoria Transcultural do Cuidado de Leininger (1978)

 Foco: Estudo da análise comparativa de diferentes culturas e


subculturas no que diz respeito ao:
1. Comportamento relativo ao cuidado geral;
2. Cuidado de enfermagem;
3. Valores;
4. Crenças e;
5. Padrões de comportamento relacionados a saúde e doença.
 Objetivo: Desenvolver um corpo de conhecimento científico e
humanizado.
 Definição: A teoria transcultural é um conjunto inter-relacionado de
conceito e hipóteses de enfermagem fundamentados nas

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necessidades de indivíduos e grupos (manifestações de


comportamento relativo ao cuidado, valores, crenças).

Teorias de Enfermagem modelo da adaptação de roy (1979)

Callista Roy entende que a enfermagem:


 São como uma profissão da área da saúde que centra nos processos de
vida humanos;
 Dá ênfase à promoção da saúde aos indivíduos, famílias, grupos e a
sociedade como um todo;
 Alia ciência com a prática assistencial expandindo a capacidade de
adaptação e;
 Melhora a transformação pessoal do paciente.
O modelo da adaptação de Roy considera como objetivos da
enfermagem é a promoção dos indivíduos e grupos aos quatros modos de
adaptação:
1. Físico-fisiológico;
2. Identidade de autoconceito;
3. Interdependência e;
4. Desempenho de papel.

ASPECTOS E VALORES LEGAIS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

No Brasil a legalidade de ensino dar-se-á pela constituição de 1988, e


pelo órgão gestor de ensino Ministério de Educação e Cultura, desta forma o
MEC determina as matrizes curriculares para cada nível de ensino, o que não
foi diferente nos ensinos na área da saúde.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Lei n° 9.394, foi
publicada no Diário Oficial da União em 23 de dezembro de 1996, repetindo o
texto da Constituição Federal, reiterou a perspectiva vigente que atribui a

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responsabilidade da educação à família e ao Estado, já contida na LDB de


1961. (BELLONI, 1997).
A presente Lei apresentada acima e de acordo com o autor abaixo
formaliza todo o processo de ensino ofertado pela as Instituições de Ensino
(IE), desta forma elencando o valor legal pra cada área de ensino.
Institui as diretrizes e bases da educação nacional, estabelece
processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência
humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos
sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
(SANTOS, 2007).
No contexto geral segue abaixo algumas preliminares importantes nas
propostas de ensino oriundo da Leis de Diretrizes e Bases (LDB), promulgada
no ano de1996.
A Lei 9.394, no seu Título V, abre um Capítulo para a Educação Profissional,
em 4 artigos.
Para o assunto em pauta, são relevantes os seguintes textos:
Art. 39 - A educação profissional, integrada às deferentes formas de educação,
ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento
de aptidões para a vida produtiva."
"Parágrafo Único - O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental,
médio e superior, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adultos contará
com a possibilidade de acesso à educação profissional."
"Art. 40 - A educação profissional será desenvolvida em articulação com o
ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em
instituições especializadas ou no ambiente de trabalho".
Dos textos acima pode-se deduzir que o aluno egresso do ensino fundamental
contou com a possibilidade de acesso à educação profissional.
Pode-se deduzir ainda que a enfermagem pode ser desenvolvida em
articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação
continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.

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BASE LEGAL DO EXERCICIO PROFISSIONAL

A Lei n.º 7.498, publicada no Diário Oficial da União, de 26 de junho de


1986, que regulamenta o exercício da enfermagem no Brasil, servirá de base
para as definições acerca das funções exercidas pela categoria da
enfermagem. É necessário esse conhecimento preliminar, a fim de que as
atividades de enfermagem possam ser executadas sob o amparo da lei. Para
evitar-se qualquer equívoco, serão transcritos, a seguir, alguns artigos da
referida lei.

Art. 11 – O enfermeiro exerce as atividades de enfermagem,


cabendo-lhe: I – Privativamente: direção do órgão de enfermagem
integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e
privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem;
organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas
atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses
serviços; planejamento, organização, coordenação, execução e
avaliação dos serviços da assistência de enfermagem; consultoria,
auditoria e emissão de parecer sobre matérias de enfermagem;
consulta de enfermagem; prescrição da assistência de enfermagem;
cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de
vida; cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que
exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar
decisões imediatas (SANTOS, 2007, p. 121).

De acordo com a Lei do Exercício Profissional, o enfermeiro deve ser


conhecedor das responsabilidades profissionais, porque a lei existe para ser
cumprida rigorosamente e será exigida pela sociedade. Portanto, é primordial
estabelecer com clareza o papel exercido pela equipe de enfermagem, para
que não haja confusão na divisão de trabalho entre os seus integrantes., esta
lei mostra e determina os princípios, e atribuições que são da competência
exclusiva do componente enfermeiro, do técnico e do auxiliar, a fim de ajudá-
los na divisão de tarefas e para que não ocorram desvios de funções por parte
do pessoal de enfermagem.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM-COFEN

Órgão regulador e fiscalizador do exercício da profissão de enfermeiros,


técnicos e auxiliares de enfermagem é o Conselho Federal de Enfermagem,

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(COFEN), criado legalmente pela Lei de 5.905 em 12 de julho do ano de 1973.


Essa mesma lei instituiu os conselhos regionais.

Principais atividades do COFEN

 Normatizar e expedir instruções para uniformidade de procedimentos e


bom funcionamento dos Conselhos Regionais;
 Apreciar em grau de recurso as decisões dos CORENs;
 Aprovar anualmente as contas e a proposta orçamentária da autarquia,
remetendo-as aos órgãos competentes;
 Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM-COREN

É um Órgão a nível estadual e tem como objetivos evitar que leigos


exerçam a profissão; afastar a mão-de-obra desqualificada; garantir o espaço
para aqueles que têm capacidade para exercer a enfermagem, tendo, inclusive,
autoridade para aplicar sanções disciplinares aos integrantes da classe,
considerados faltosos com os deveres da profissão.
O registro profissional é obrigatório. Sem ele não é possível trabalhar na área
de enfermagem.

Principais atividades dos CORENS

 Deliberar sobre inscrição no Conselho, bem como o seu cancelamento;


 Disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as diretrizes
gerais do COFEN; executar as resoluções do COFEN;
 Expedir a carteira de identidade profissional, indispensável ao exercício
da profissão e válida em todo o território nacional;
 Fiscalizar o exercício profissional e decidir os assuntos atinentes à Ética

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 Profissional, impondo as penalidades cabíveis elaborar a sua proposta


orçamentária anual e o projeto de seu regimento interno, submetendo-os
à aprovação do COFEN;
 Zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam; propor ao
COFEN medidas visando a melhoria do exercício profissional;
eleger sua Diretoria e seus Delegados eleitores ao Conselho Federal;
 Exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas pela Lei
5.905/73 e pelo COFEN.

A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM – ABEN

Fundada em 12 de agosto de 1926, sob a personalidade jurídica que


congrega enfermeiros, obstetrizes, técnicos e auxiliares de enfermagem e
estudantes dos cursos de graduação e de educação profissional de nível
técnico que a ela se associam, individual e livremente.

ABEn tem a finalidade de:

 Congregar enfermeiros (as), técnicos (as) de enfermagem, auxiliares de


enfermagem, estudantes dos cursos de graduação e de educação profissional
habilitação técnico de enfermagem;
 Incentivar a solidariedade e a cooperação entre seus associados (as);
 Promover o desenvolvimento técnico, científico, cultural e político dos
profissionais de enfermagem no país, pautado em princípios éticos;
 Defender os interesses das profissões da área de enfermagem, articulando-
se com as demais Entidades e Instituições de saúde em geral e as de
enfermagem, em especial;
 Articular-se com organizações do setor de saúde e da sociedade em geral,
na defesa e na consolidação de políticas e programas que garantam a
equidade, a universalidade e a integralidade da assistência à saúde da
população;

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 Representar os (as) integrantes do seu quadro de associados, nacional e


Internacionalmente, no que diz respeito às políticas de saúde, educação e
trabalho, ciência e tecnologia, especificamente.
 Promover intercâmbios técnico, científico e cultural com Entidades e
Instituições, nacionais e internacionais, com vista ao desenvolvimento da
enfermagem;
 Divulgar trabalhos e estudos de interesse da enfermagem, mantendo órgão
oficial de publicação periódica;
 Promover, estimular e divulgar pesquisas da área de enfermagem;
 Adotar medidas necessárias à defesa e consolidação do trabalho em
enfermagem como prática essencial à assistência de saúde e à organização
dos serviços de saúde;
 Reconhecer a qualidade de especialista a profissionais de enfermagem,
expedindo o respectivo título de acordo com regulamentação específica;
 Articular social, política e financeiramente programas e projetos que
promovam assistência aos associados;
 Integrar-se aos processos sociais, políticos e técnicos que visem assegurar
o acesso universal equânime aos serviços de saúde;
 Coordenar e articular Conselhos Consultivos de Sociedades ou Associações
de Enfermagem ou de Enfermeiros (as) Especialistas ou de Cursos e de
Escolas de Enfermagem de nível superior e educação profissional com
habilitação de Técnico de Enfermagem.

Cabe ao Enfermeiro

Ser graduado no curso de Enfermagem por instituições de ensino


superior, devidamente registrado e reconhecido pelo órgão gestor, o MEC,
considerando as competências e habilidades contidas no Plano de Curso.
Segundo a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem, o enfermeiro,
dentre outras atribuições, é responsável por administrar e gerenciar os serviços
de enfermagem bem como sua equipe de trabalho, que incluem técnicos e

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auxiliares de enfermagem, sempre primando pela qualidade dos serviços


prestados aos usuários como elenca o artigo que regulamenta o exercício
profissional Enfermeiro.

Art. 11. O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe:

 Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da


instituição de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de
enfermagem;
 Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades
técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;
 Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos
serviços da assistência de enfermagem;
 Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem;
 Consulta de enfermagem;
 Prescrição da assistência de enfermagem;
 Cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida;
 Cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam
conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas;
 Como integrante da equipe de saúde:
 Participação no planejamento, execução e avaliação da programação de
saúde;
 Participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais
de saúde;
 Prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública
e em rotina aprovada pela instituição de saúde;
 Participação em projetos de construção ou reforma de unidades de
internação;
 Prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar e de doenças
transmissíveis em geral;
 Prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados à
clientela durante a assistência de enfermagem;

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 Assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera;


 Acompanhamento da evolução e do trabalho de parto;
 Execução do parto sem distocia;
 Educação visando à melhoria de saúde da população.
 Parágrafo único. As profissionais referidas no inciso II do art. 6º desta lei
incumbe, ainda:
 Assistência à parturiente e ao parto normal;
 Identificação das distocias obstétricas e tomada de providências até a
chegada do médico;
 Realização de episiotomia e episiorrafia e aplicação de anestesia local,
quando necessária.

Função e Atribuições do Profissional Técnico de Enfermagem

 Art. 12. O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio,


envolvendo orientação e acompanhamento do trabalho de enfermagem em
grau auxiliar, e participação no planejamento da assistência de enfermagem,
cabendo-lhe especialmente:
 Participar da programação da assistência de enfermagem;
 Executar ações assistenciais de enfermagem, exceto as privativas do
Enfermeiro, observado o disposto no parágrafo único do art. 11 desta lei;
 Participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau
auxiliar;
 Participar da equipe de saúde.
Os profissionais Técnicos de Enfermagem em suas atribuições legais
seguem o disposto abaixo
Art. 13.O Auxiliar de Enfermagem exerce atividades de nível médio, de
natureza repetitiva, envolvendo serviços auxiliares de enfermagem sob
supervisão, bem como a participação em nível de execução simples, em
processos de tratamento, cabendo-lhe especialmente:

 Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas;

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 Executar ações de tratamento simples;


 Prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente;
 Participar da equipe de saúde.

O Art. 15, consente claramente que as atividades referidas nos arts. 12 e 13


acima da Lei do Exercício Profissional, quando exercidas em instituições de
saúde, públicas e privadas, e em programas de saúde, somente podem ser
desempenhadas sob orientação e supervisão de Enfermeiro.

IATROGENIAS

Ato iatrogênica ou iatrogenia, vem do grego, quer dizer alteração


patológica, ocasionada em pacientes através da pratica dos profissionais em
saúde, classificada certa ou errada e está mais comum na área da
enfermagem, aplicação de fármacos errados, doses fora do volume de
concentração correta, bem como aplicação dos mesmo em horário e vias
improprias. Sendo assim, basicamente quase em tudo existe atos iatrogênicos,
afinal estamos em meio aos riscos de tudo e sobre tudo que nos permite.
Outro papel que está estritamente ligada a equipe de enfermagem são
os 09 certos adotados no Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e
Administração de Medicamentos expedido pelo Ministério da Saúde (MS),
seguindo abaixo cada um deles.

Paciente certo

Para certificar-se que a medicação será administrada no paciente certo,


preconiza-se:
– Utilizar dois identificadores (como nome do paciente e data de nascimento)
– Questionar ao paciente, confirmar com a pulseira de identificação.
– Verificar se o nome corresponde ao nome identificado no leito, nome
identificado no prontuário e nome identificado na PRESCRIÇÃO MÉDICA.

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– Evitar dentro do possível internar duas pessoas com nomes similares na


mesma enfermaria.
– Evitar, dentro do possível que o mesmo funcionário seja responsável pela
prestação da assistência de enfermagem a dois pacientes com nomes
similares.

Medicamento certo

Esta etapa abrange:


– Conferir se o nome do medicamento que tem em mãos é o que está
prescrito. Antes de administrar, deve-se conferir o nome do medicamento com
a prescrição médica.
– Averiguar alergias. Pacientes que tenham alergia a alguma medicação
devem ser identificados com pulseira e aviso no prontuário. Se houver
associação de medicamentos (buscopam composto= dipirona + escopolamina),
deve-se certificar-se de que o paciente não é alérgico a nenhum dos
componentes.

Via certa

Em relação a via certa, devemos:


– Verificar se a via de administração prescrita é a via tecnicamente
recomendada para administrar determinado medicamento.
– Verificar se o diluente (tipo e volume) foi prescrito.
– Analisar se o medicamento tem compatibilidade com a via prescrita. Ver
identificação da via na embalagem.
– Avaliar a compatibilidade do medicamento com os produtos utilizados para
sua administração (seringas, cateteres, sondas, equipo e outros).
– Esclarecer todas as dúvidas com a supervisão de enfermagem, prescritor ou
farmacêutico previamente à administração do medicamento.

Hora certa

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As medicações devem ser administradas sempre na hora prescrita, evitando


atrasos. Nesta etapa devemos lembrar que:
– A medicação deve ser preparada na hora da administração, de preferência à
beira leito.
– Em caso de medicações administradas após algum tempo do preparo
devemos atentar para o período de estabilidade (como quimioterápicos) e
também para a forma de armazenamento.
– A antecipação ou o atraso da administração em relação ao horário
predefinido somente poderá ser feito com o consentimento do enfermeiro e do
prescritor.

Dose certa

Esta etapa, assim como todas outras é crucial. Abrange:


– Conferir atentamente a dose prescrita para o medicamento. Doses escritas
com “zero”, “vírgula” e “ponto” devem receber atenção redobrada, conferindo
as dúvidas com o prescritor sobre a dose desejada, pois podem redundar em
doses 10 ou 100 vezes superiores à desejada.
– Verificar a unidade de medida utilizada na prescrição, em caso de dúvida ou
medidas imprecisas (colher de chá, colher de sopa, ampola), consultar o
prescritor e solicitar a prescrição de uma unidade de medida do sistema
métrico.
– Conferir a velocidade de gotejamento. Realizar dupla checagem dos cálculos
para o preparo e programação de bomba para administração de medicamentos
potencialmente perigosos ou de alta vigilância.

Registro certo da administração

O registro de todas as ocorrências relacionadas a administração de


medicações é um importante instrumento para garantir a segurança do
paciente na continuidade dos cuidados. Lembre-se, você não estará lá no

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próximo turno para esclarecer dúvidas! Então anote com atenção, clareza e
detalhes importantes. Registre:
– Na prescrição o horário da administração do medicamento e cheque!
– Na anotação de enfermagem, registre o medicamento administrado e
justifique em casos de adiamentos, cancelamentos, desabastecimento, recusa
do paciente e eventos adversos.

Orientação correta

A orientação correta refere-se tanto ao profissional quanto ao paciente.


Qualquer dúvida deve ser esclarecida antes de administrar a medicação
De acordo com os 10 passos para segurança do paciente, o paciente também
é uma barreira para prevenir erros e deve ser envolvido na segurança de sua
assistência! Devemos informar o paciente sobre qual medicamento está sendo
administrado (nome), para que “serve” (indicação), a dose e a frequência que
será administrado.

Forma certa

Esta etapa está relacionada com a forma farmacêutica do medicamento.


Devemos:
– Checar se o medicamento a ser administrado possui a forma farmacêutica e
via de administração prescrita.
– Checar se forma farmacêutica e a via de administração prescritas estão
apropriadas à condição clínica do paciente (por exemplo, se o nível de
consciência permite administração de medicação por via oral – V.O).

Resposta certa

Nessa última etapa devemos observar cuidadosamente o paciente, para


identificar se o medicamento teve o efeito desejado. Registrar em prontuário e

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informar e prescrever, todos os efeitos diferentes (em intensidade e forma) do


esperado para o medicamento. Devemos considerar o que o paciente ou
familiar relata e nunca menosprezar ou desprezar as informações concedidas.

Dentro dos preceitos éticos, que o profissional dispõe “ em dedicar


a vida profissional a serviço da humanidade, respeitando a dignidade e os
direitos das pessoas humanas”. O profissional não pode praticar atos
danosos aos pacientes. Sendo assim, é importante o conhecimento da
técnica indicada para cada profissional.

Negligência

Na negligência, alguém deixa de tomar uma atitude ou apresentar conduta que


era esperada para a situação. Age com descuido, indiferença ou desatenção,
não tomando as devidas precauções. (Desleixo, descuido, desatenção,
menosprezo, indolência, omissão ou inobservância do dever, em realizar
determinado procedimento, com as precauções necessárias)

Imprudência

A imprudência, ocasiona por uma ação precipitada e sem cautela. A pessoa


não deixa de fazer algo, não é uma conduta omissiva como a negligência. Na
imprudência, há ação, o profissional age, mas com atitude diversa da
esperada. (Falta de cautela, de cuidado, é mais que falta de atenção, é a
imprevidência acerca do mal, que se deveria prever, porém, não previu)

Imperícia

A imperícia é necessária constatar a inaptidão, ignorância, falta de qualificação


técnica, teórica ou prática, ou ausência de conhecimentos elementares e
básicos da profissão. Um enfermeiro fez uma sutura de trauma aberto. (Falta
de técnica, de aptidão necessária para realização de certa atividade.

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REFERÊNCIAS

ATKINSON, MURRAY. Fundamentos de Enfermagem: Introdução ao


Processo de Enfermagem. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 1989.

BELLONI, M. L. Educação à Distância. 2. ed. São Paulo: Editora Autores


Associados, 1997.

BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano- compaixão pela terra.


Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância


Sanitária. Protocolo de segurança na prescrição, uso e administração
de medicamentos. [online]. Brasília (DF): Ministério da Saúde.
Disponível
em: http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publi
cacoes/item/seguranca-na-prescricao-uso-e-administracao-de-
medicamentos.

CUNHA, L. A. Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. 2. ed. Rio de


Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1977.

FRAZÃO, D. Ana Néri: Enfermeira Brasileira. 2017. Disponível em:


hptts://www.ebiografia.com/ana_néri/.

SANTOS, S. R. Administração aplicada à enfermagem. 3. ed. João Pessoa:


Ideia, 2007.

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