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O mito de Lilith surgiu entre os judeus e a sua história poderá ter sido
criada por influência da religião da Babilônia, lugar que tinha uma deusa cruel
com um nome parecido.
Mas Lilith não era submissa a Adão. Ela tinha sido criada da mesma forma
que Adão, por isso exigia igualdade e não aceitava ser dominada pelo
marido. A briga entre Adão e Lilith se tornou tão grande que ela tomou o
nome de Deus em vão e abandonou o jardim do Éden.
Deus enviou três anjos para convencer Lilith a voltar para o Éden e se
submeter a Adão, mas ela escolheu rejeitar a reconciliação. Por isso, Lilith se
tornou em um demônio.
Adão ficou sozinho e triste, então Deus criou Eva para ser sua
companheira. Eva foi criada a partir da costela de Adão, diferente de Lilith, e
aceitou a sua posição de submissão ao marido.
Portanto, não há nada na Bíblia que sugere que a história de Lilith seja
verdadeira. O relato da criação, em Gênesis, somente fala sobre um homem
e uma mulher: Adão e Eva. Eles foram criados como iguais, para
complementarem um ao outro (Gênesis 1:27; Gênesis 2:18).
Não há razão para crer que houve outra mulher antes de Eva.
O mito de Lilith não acrescenta nada de útil à história da Bíblia nem tem
nenhum ensinamento bíblico. Na verdade, até contradiz a Bíblia. A Bíblia diz
claramente que a serpente que enganou Eva era o diabo (Apocalipse 12:9).
Não era Lilith.