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2o ano – 4o Bimestre
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TU
PÍ
CA
ARTRÓPODES
LARVA Metâmeros
ADILSON SECCO
ADULTO
Asas
Antena
Olho
Peças
bucais Pernas
TAGMAS
Abdome
1a antena
2o
3a maxilípede 1o
4o
3o Télson
5o Representação esquemática do aspecto
Pleópodes externo de um camarão. O esquema
2 antena
a Pereiópodes
Urópodes mostra apenas os apêndices de um dos
lados; as maxilas e os dois primeiros
maxilípedes não estão mostrados.
Quelicerados
Apresentam um par de quelíceras, estruturas afiadas que participam
da captura de alimento, e o corpo é geralmente dividido em cefalotórax
e abdômen.
São dioicos, a fecundação é interna e o desenvolvimento, direto.
Exemplos: aranhas, escorpiões, carrapatos e ácaros.
Pernas Região
frontal do
prossomo
Prossoma
(cefalotórax) Quelícera
Myriapoda (miriápodes)
Os miriápodes se dividem em:
Quilópodes – mais conhecidos são as centopeias e as lacraias. Têm o corpo
formado por cabeça e tronco. Na cabeça há um par de antenas. O tronco é
alongado e constituído por um número de metâmeros que varia entre 15 e
170, dependendo da espécie. Cada metâmero tem um par de pernas.
Diplópodes – os representantes mais conhecidos são os piolhos-de-cobra.
Vivem em ambientes úmidos, sob folhas e troncos em decomposição. Têm
corpo formado por cabeça, tórax e abdome. A cabeça é pequena, com um
par de antenas. O tórax é curto, formado por apenas quatro metâmeros;
o segundo, o terceiro e o quarto metâmeros torácicos têm, cada um, um
par de pernas. O abdome é longo, formado por 25 a 100 metâmeros. Cada
segmento abdominal é formado por dois metâmeros fundidos e, por isso,
apresentam dois pares de pernas.
Hexápodes
Apresentam três pares de pernas e um par de antenas.
A maioria pertencente ao grupo dos insetos, os únicos invertebrados
capazes de voar.
São dioicos e apresentam fecundação interna. O desenvolvimento pode ser
direto ou indireto.
Pleura
Músculos
Músculos tergoesternais
longitudinais contraídos
distendidos Esterno Músculos Músculos
longitudinais tergoesternais
contraídos distendidos
Aorta
Cabeça Coração
Óstio
Representação esquemática do sistema circulatório
aberto de um inseto. As setas verdes indicam o sentido
Abdome do fluxo da hemolinfa pelo corpo, impulsionada pelas
contrações do coração. As setas pretas indicam o
Pernas
retorno da hemolinfa ao coração.
Nos insetos, o grande vaso dorsal apresenta uma porção dilatada, o coração. A
hemolinfa transporta apenas nutrientes e excreções; os gases circulam em um sistema
separado, o sistema traqueal.
Nos crustáceos, o coração situa-se no cefalotórax e a hemolinfa passa pelas
brânquias, onde ela é oxigenada. Ela também transporta gases respiratórios. Na
maioria das espécies de crustáceo, a hemolinfa contém hemocianina.
Os crustáceos apresentam respiração branquial. Essas brânquias são estruturas
filamentosas, ricas em vasos capilares, que se projetam da superfície de certas
regiões do corpo do animal. A passagem de água entre os filamentos branquiais
permite a troca de gases.
Parede
Insetos, quilópodes, diplópodes, alguns Espiráculos
abdominais
do
corpo
carrapatos e algumas aranhas têm respiração
CECÍLIA IWASHITA
Traqueia
traqueal. As traqueias são tubos ocos que
partem de aberturas corpóreas, os espiráculos.
O ar atmosférico penetra através deles e Espiráculo
difunde-se pelas grandes traqueias, que se Células
ramificam e atingem todas as células. O gás musculares Ramificações das
traqueias (traquéolas)
carbônico produzido no metabolismo celular Representação esquemática do sistema
faz o caminho inverso. traqueal.
Desenvolvimento em insetos
• Insetos com desenvolvimento DESENVOLVIMENTO
HOLOMETÁBOLO
(mosca-doméstica)
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EQUINODERMOS E
CORDADOS
Equinodermos
Apresentam endoesqueleto revestido por epiderme fina. A maioria também
apresenta espinhos.
O sistema ambulacral (ou hidrovascular), exclusivo do grupo, atua na
locomoção, na fixação e na captura de alimentos.
São dioicos, e o desenvolvimento é indireto.
Exemplos: ouriços-do-mar, estrelas-do-mar e bolachas-do-mar.
Placa madrepórica
Espinhos Intestino
Ânus
Canal radial
Representação Placa do esqueleto
Pés ambulacrais
esquemática de corte
Gônada
longitudinal de um
Canal pétreo Ampolas
ouriço-do-mar, mostrando
A B C D
Relaxamento da
Contração Canal radial musculatura
da ampola da ampola
Distenção Relaxamento da
ambulacral musculatura
Contração da de sucção
musculatura Glândulas Contração do pé
de sucção de muco ambulacral
SUBSTRATO
Pé ambulacral
Pé ambulacral fixado no substrato solto no substrato
e um prolongamento do Epiderme
Endoderma
Celoma
corpo além do ânus, a CORTE
LONGITUDINAL
Tubo nervoso
dorsal Notocorda
cauda pós-anal.
Tubo
digestivo
Embrião de cordado em
CECÍLIA IWASHITA
corte longitudinal e em corte Cauda pós-anal
transversal mostrando as quatro Ânus
características marcantes do filo.
Protocordados
Tunicados
São marinhos, e a maioria é séssil, ou seja, vive aderida a substratos submersos.
Apresentam o corpo revestido por um envoltório espesso (túnica), e a
notocorda restringe-se à região caudal das larvas.
Alimentam-se pela filtração da água que circula pelo organismo, a qual
entra e sai pelos sifões.
B ADULTO Sifão inalante Gânglio cerebral
A LARVA Boca
ILUSTRAÇÕES: CANÇADO
Túnica
Notocorda
Coração Átrio
Tubo
digestivo Gônada
Estômago
Corpo de um tunicado em diferentes estágios de Coração
Cefalocordados
São marinhos e apresentam corpo A Tubo nervoso Nadadeira
dorsal caudal
achatado lateralmente e afilado nas Plano de corte Notocorda
extremidades. transversal Intestino
Peixes com
Gnathostomata Actinopterygii nadadeiras
radiais
ADILSON SECCO
Craniados que
apresentam Osteichthyes Dipnoi Peixes
coluna vertebral,
pulmonados
estrutura que dá
suporte e proteção
à medula espinal. Sarcopterygii
Amphibia Anfíbios
Peixes
O termo peixe designa informalmente craniados aquáticos que respiram
por brânquias (estruturas ricamente vascularizadas que participam das
trocas gasosas).
Vasos Filamentos
sanguíneos branquiais
Arcos entre
as fendas Arco entre as
faríngeas fendas faríngeas
Peixes-bruxa
Animais marinhos de corpo alongado e coloração rosa acinzentada, cujo
esqueleto é constituído pelo crânio, pela notocorda (presente também na
fase adulta) e por raios cartilaginosos da nadadeira caudal.
Vivem semienterrados no fundo dos mares e têm o corpo revestido por
uma camada de muco. Apresentam tentáculos curtos em torno da boca, com
função sensorial.
São monoicos e apresentam desenvolvimento direto (sem estágios larvais).
Lampreias
Animais de corpo alongado, com olhos bem desenvolvidos e sete orifícios
branquiais atrás da cabeça.
A notocorda perdura por toda a vida do animal, e sobre ela formam-se
longitudinal.
vértebras rudimentares. Apresentam boca circular guarnecida de
dentículos, utilizados para raspar e perfurar a pele do hospedeiro.
São dioicos e apresentam desenvolvimento indireto.
Tubo
Nadadeira Notocorda nervoso
dorsal
CECÍLIA IWASHITA
Nadadeira
caudal Ânus Tentáculos
Intestino Coração Boca bucais
Glândula
Fígado Fendas subfaríngea Arcos branquiais
faringianas com brânquias
Faringe
Condrictes
Peixes como tubarões, cações e raias, que possuem esqueleto totalmente
constituído de cartilagens.
São dioicos, apresentam fecundação interna (os machos possuem um par
de cláspers – estruturas formadas pela diferenciação das nadadeiras pélvicas)
e desenvolvimento direto. Há espécies ovíparas, ovovivíparas e vivíparas.
A Nadadeiras dorsais
Resto da Nadadeira
notocorda dorsal Nadadeira caudal
B Corpo da (heterocerca)
vértebra Testículo Baço Par de
CECÍLIA IWASHITA
Medula Rim Par de nadadeiras
espinal nadadeiras pélvicas
Espiráculo peitorais
Encéfalo
Olho Ducto deferente
Ureter Representação esquemática da
Cloaca
Abertura cloacal anatomia externa de um tubarão
Narina Clásper (A). Representação esquemática
Boca Estômago
Coração
Nadadeira pélvica da anatomia interna de um
Faringe
Fígado Intestino tubarão, mostrando os principais
C
Fendas com válvula
branquiais Pâncreas espiral órgãos internos (B). Detalhe do
interior do intestino mostrando
Nadadeira
peitoral a válvula espiral, que auxilia na
absorção dos nutrientes (C).
Osteíctes
Peixes dotados de esqueleto ósseo, com ampla distribuição nos ambientes
aquáticos do mundo.
São divididos em actinopterígios (com nadadeiras radiais) e
sarcopterígios (com nadadeiras lobadas). Os actinopterígios possuem
bexiga natatória, estrutura que controla sua flutuação.
São dioicos, e a maioria é ovípara, com fecundação externa. O
desenvolvimento pode ser direto ou indireto.
Ducto
pneumático Nadadeira dorsal Nadadeira
Linha
Medula Rim Bexiga caudal
Gônada lateral
espinal natatória
Encéfalo
Narina
CECÍLIA IWASHITA
Opérculo em Nadadeira anal
corte Brânquias Bexiga urinária
Fígado Ânus
Coração Estômago Intestino Nadadeira pélvica
Anfíbios
Recebem essa denominação porque muitas espécies têm uma fase larval
aquática, com respiração branquial, e uma fase adulta, com respiração
pulmonar e cutânea, adaptada ao ambiente de terra firme.
Anuros, cobras-cegas e salamandras adultos são carnívoros e alimentam-se,
em geral, de insetos, vermes, pequenos crustáceos, moluscos e outros animais.
Os girinos, alimentam-se de algas e restos de organismos mortos.
Coração
(ventrículo)
Fígado
Fígado
(lóbulo esquerdo)
(lóbulo direito)
CECÍLIA IWASHITA
Pâncreas Estômago
Intestino Ovário
delgado Representação
Rim
esquemática da
Intestino anatomia interna de
Oviduto
terminal um sapo, mostrando
Cloaca a localização dos
Abertura principais órgãos.
da cloaca
Larvas de anfíbios respiram por meio de brânquias, pela pele e algumas por
pulmões; anfíbios adultos respiram por pulmões e também pela pele.
Nos anfíbios adultos, o coração tem três câmaras: dois átrios e um
ventrículo.
A excreção dos anfíbios é realizada por um par de rins que removem ureia
do sangue.
São dioicos, e a maioria é ovípara, com fecundação externa e
desenvolvimento indireto. O desenvolvimento larval termina com a
metamorfose, processo em que as brânquias desaparecem e surgem os
pulmões.
Répteis
Seu corpo é recoberto por uma grossa camada impermeável, constituída
de queratina. A camada epidérmica queratinizada forma placas denominadas
escamas córneas.
A maioria dos répteis é carnívora e se alimenta de diversos tipos de animais.
Algumas espécies de cágado, tartaruga e lagarto são herbívoras.
Apresentam pulmões eficientes nas trocas gasosas com o ambiente aéreo.
Septo Forâmen
VENTRÍCULO de Panizza
vertical
Cavidade Cavidade
ventricular arteriosa VENTRÍCULO VENTRÍCULO
ventricular
ESQUERDO
venosa Septo horizontal DIREITO
São ectotérmicos.
A maioria dos répteis excreta seus resíduos nitrogenados na forma de ácido
úrico; substância, pouco solúvel em água e pode ser eliminada na urina com
grande economia de água pelo organismo.
A maioria é dioica e ovípara e tem fecundação interna e desenvolvimento
direto.
Anexos embrionários
Durante o desenvolvimento embrionário de répteis, aves e mamíferos,
formam-se estruturas associadas ao corpo do embrião denominadas
anexos embrionários.
Âmnio – bolsa cheia de líquido que envolve o embrião e o protege da
dessecação e de eventuais choques mecânicos.
Saco vitelínico – bolsa ligada ao sistema digestório do embrião, que
envolve o vitelo, retirando dele componentes nutritivos e transferindo-os
para os vasos sanguíneos do embrião.
Córion
Âmnio
Embrião
Alantoide
Cordão
CECÍLIA IWASHITA
umbilical
Saco
vitelínico
Casca Vilosidades
do ovo Alantocório
coriônicas
Placenta
Parede
uterina
Aves
Suas características mais
marcantes estão relacionadas ao
voo.
Têm o corpo coberto por penas, Língua
Faringe
CECÍLIA IWASHITA
Proventrículo
temperatura corporal e possibilitam Fígado
Intestino
Pâncreas
o voo.
Moela
A lubrificação das penas das aves é
feita graças à secreção da
glândula uropigiana.
Apresentam papo, especializado Representação esquemática
do sistema digestório de uma
em armazenar e umedecer alimento; ave (galinha).
possuem também moela, estrutura
capaz de triturar os alimentos,
facilitando a ação das enzimas.
Mamíferos
Caracterizam-se por apresentar glândulas mamárias; corpo total ou
parcialmente recoberto por pelos; dentes diferenciados em incisivos,
caninos, pré-molares e molares; e presença de diafragma, membrana
muscular que separa as cavidades torácica e abdominal.
Apresentam, sob a pele, células que armazenam gorduras formando o
panículo adiposo.
Os mamíferos têm coração com quatro câmaras: dois átrios (aurículas) e
dois ventrículos completamente separados.
Excretam ureia.
São endotérmicos.
São dioicos, com fecundação interna e desenvolvimento direto.
Dividem-se em três grupos: monotremados (Prototheria), marsupiais
(Metatheria) e placentários (Eutheria).
Marsupiais
Placentários