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POLÍCIA MILITAR
QUARTEL DO COMANDO GERAL
1ª P A R T E
I – Serviços Diários
Fone: 99328-5656
Fone: 98791-4340
Fone: 98874-0101
2ª P A R T E
II – Instrução
(Sem Alteração)
3ª P A R T E
III – Assuntos Gerais e Administrativos
1.0.0. ALTERAÇÃO DE SARGENTO
2º Sgt PM Mat. 23642-0/4º BPM, Severino Gomes Florêncio - Concessão de 01 (um) mês
restante de Licença Especial, referente ao 3º Decênio de efetivo serviço prestado à Corporação.
Despacho do Comandante Geral: - Deferido, de conformidade com o Art. 64, § 1°, “a” c/c o Art.
65 da Lei nº 6.783/74, c/c o Art. 9º, Parágrafo Único da Portaria CG Nº 552, de 14 MAI2010,
publicada no SUNOR nº 018, de 19MAI2010, a contar da data da publicação. (SEI nº
3900032475.000439/2019-51).(Nota nº 4138635).
Cb PM Mat. 108824-6/17º BPM, Cleiton José de Oliveira, por meio de seu advogado
regularmente constituído, conforme instrumento particular de procuração apresentado, requer
administrativamente, a cessação do desconto previdenciário (FUNAFIN) incidente sobre as parcelas
não incorporáveis à aposentadoria do servidor, conforme Súmula 124 do Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco. Despacho: - Indeferido, nos termos dos Arts. 69 e 70, da Lei
Complementar nº 28, de 14.01.2000, de acordo com as orientações contidas no Parecer nº
0058/2019/CT, da Procuradoria Geral do Estado. (SEI nº 3900037260.004943/2019-69). (Nota nº
4148966).
Sd PM Mat. Mat. 118461-0, Julie Silva de Oliveira - Retirada do termo “Sub Judice” de
seus registros na Corporação, em cumprimento da sentença proferida nos autos da Ação Ordinária nº
0084485-91.2014.8.17.0001 com trânsito em julgado. Despacho deste Comando Geral: - Deferido,
conforme cópia da Certidão Narrativa assinada pelo Sr. Maria de Lourdes Santa Rosa, Chefe
da Secretaria da 4º Vara da Fazenda Pública do Recife do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
(SEI nº 3900032221.000835/2019-60). (Nota nº 4277079).
R E S O L V E:
--oo(0)oo--
O Comandante Geral, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 101,
Inciso I e III do Regulamento Geral da PMPE aprovado por meio do Decreto n.° 17.589, de
16/06/1994, com fundamento no Art. 75, § 1º, alínea “c”, Inciso III da Lei nº 6.783/74.
R E S O L V E:
III – À Diretoria de Gestão de Pessoas para realizar os devidos ajustes nos vencimentos do
Militar;
R E S O L V E:
(um) ano ininterrupto, conforme informado através do Of. nº 1085/2019, oriundo do 2º BIESP, datado
em 18/11/2019 (SEI: 4126406);
III – À Diretoria de Gestão de Pessoas para realizar os devidos ajustes nos vencimentos
do Militar;
O Comandante Geral, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 101,
Inciso I e III do Regulamento Geral da PMPE aprovado por meio do Decreto n.° 17.589, de
16/06/1994, com fundamento no Art. 75, § 1º, alínea “c”, Inciso III da Lei nº 6.783/74.
R E S O L V E:
I - Agregar o Sd PM Mat. 113934-7/Adriano Raimundo da Silva, tendo em vista que o
Militar em lide encontra-se de Licença para Tratamento de Saúde, por um período superior a 01 (um)
ano ininterrupto, conforme informado através do Ofício nº 602 – PMPE - 21º BPM - P1, oriundo do
21º BPM, datado de 19/11/2019, SEI: 4140053.
II – Determinar que o Militar ora agregado se apresente na Diretoria de Gestão de
Pessoas, imediatamente, após cessar o motivo do afastamento, para fins de reversão e regularização da
situação funcional junto à PMPE.
III – À Diretoria de Gestão de Pessoas para realizar os devidos ajustes nos vencimentos
do Militar;
IV – O Militar em apreço para efeito de alteração, passa à condição de adido ao 21º BPM,
nos termos do Art. 76 da Lei nº 6.783 de 16OUT74;
V - A presente Portaria entra em vigor a contar 07/11/2019. Vanildo Neves de
Albuquerque Maranhão Neto – Cel PM Comandante Geral Por Delegação: Josenildo Tiburtino Chicó
– Cel PM Diretor de Gestão de Pessoas.
--oo(0)oo--
O Comandante Geral, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 101,
Inciso I e III do Regulamento Geral da PMPE aprovado por meio do Decreto n.° 17.589, de
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16/06/1994, com fundamento no Art. 75, § 1º, alínea “c”, Inciso XII da Lei nº 6.783/74 (Estatuto dos
Policiais Militares), bem como, no Parecer da Procuradoria Geral do Estado/Consultiva nº 0284, de 14
de agosto de 2012, Consulta Processual nº 0005201-95.2018.8.17.0000.
R E S O L V E:
R E S O L V E:
I – Excluir a bem da Disciplina das fileiras da Polícia Militar de Pernambuco o 3º SGT
PM Mat. 920327-3/BPRp - OBADIAS CARNEIRO DA SILVA por haver sido decretada a sua perda
de graduação militar pelo Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco;
II – À DGP para providências decorrentes;
III - Publique-se em Diário Oficial do Estado. VANILDO NEVES DE ALBUQUERQUE
MARANHÃO NETO – Cel PM Comandante Geral da PMPE.
(Transcritas do DOE nº 229, de 30 NOV 2019)
4.3.1. Errata
Na Portaria DER Nº 116, de 28/11/2019, publicada em 29/11/2019:
Onde se lê:
“SD PM MAT. 113830-8 – CPF 046.421.834-93 - ESDRAS ALVES DE SOUZA”;
Leia-se:
“ SD PM MAT. 113830-8 – CPF 046.421.834-93 - ESDRAS ALVES DE SOUSA;”.
Onde se lê:
“SD PM MAT. 119969-3 – CPF 107.422.774-37 - JOSE PEDRO CARNEIRO DE
OLIVEIRA JUNIOR”
Leia-se:
“SD PM MAT. 119696-0 – CPF 107.422.774-37 - JOSE PEDRO CARNEIRO DE
OLIVEIRA JUNIOR”.
(Transcritas do DOE nº 229, de 30 NOV 2019)
4ª P A R T E
IV – Justiça e Disciplina
1.0.0. DISCIPLINA
1.1.0. Despacho Decisório
Nº 32/2019-SSPL/DGP-8
Assunto: Decisão em sede de Processo de Licenciamento Ex-Officio a Bem da Disciplina (SIGPAD
nº 2018.5.1.002095).
Origem: Portaria do Comando do 5ºBPM, nº 032- Correicional, publicada no BG/SDS nº 211, de
14/11/2018.
Encarregado: 2º TEN QOAPM/28544-7/5º BPM – ANDRÉ BELARMINO DE SOUZA
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Importa trazer à baila que a vítima das exposições das fotos e ameaças, cujas acusações
originaram a Sindicância e em seguida o PL, foi assassinada no dia 17 de novembro de 2018, durante
uma suposta tentativa de assalto a uma loja de produtos infantis no bairro de Osasco, na região
metropolitana de São Paulo, conforme discorreu o Encarregado, sem que conste dos autos nenhuma
ligação do Cb PM SEVAS com o aludido assassinato.
Como visto alhures, ante à estabilidade adquirida pelo acusado neste PAD, o responsável
pelo Processo de Licenciamento entendeu que a acusação descrita na exordial acusatória, em
desabono do Cb PM SEVAS, não pode ser apurada por meio do PAD em comento, mas pelo
competente Conselho de Disciplina.
III - Publicar este Despacho Decisório em Boletim Geral da PMPE. VANILDO NEVES
DE ALBUQUERQUE MARANHÃO NETO – Cel PM - Comandante Geral da PMPE (SEI nº
3900032498.000058/2018-22).
RELATÓRIO
1 – PARTE INTRODUTÓRIA
2 – PARTE EXPOSITIVA
DO PLEITO
Art. 39. A modificação da aplicação de pena pode ser realizada pela autoridade que a
aplicou, por autoridade superior ou pelas Comissões Recursais, quando se tomar
conhecimento de fatos que recomendem tal procedimento.
§ 3º As modificações de aplicação de pena são:
I - Anulação;
Art. 40. A anulação de pena consiste em tornar sem efeito a publicação da mesma.
§ 2º A anulação poderá ocorrer nos seguintes prazos:
I - em qualquer tempo e em quaisquer circunstâncias pelas autoridades especificadas
nos incisos I e II, do art. 10, deste Código; e
DOS FATOS
DO ÔNUS DA PROVA
É de quem alega provar o alegado, neste caso cabe ao Requerente fazer prova da
ilegalidade ou da injustiça, ante o que indica os artigos 175 e 176 da Lei Federal n.º 8.112 de 11 de
novembro de 1990, devendo trazer a baila qual o vício do ato administrativo que pretende anular, e
até o que resta cristalino o Requerente não demonstrou nenhum motivo ensejador de uma revisão do
ato atacado.
Ressalte-se que no próprio Regulamento Disciplinar da PMPE, Decreto N.º 6.752, datado
de 1º de outubro de 1980, já em seu primeiro artigo disponibilizava a possibilidade de recursar no
âmbito da Polícia Militar do Estado de Pernambuco, in verbis:
TÍTULO V
RECURSOS, CANCELAMENTO DE PUNIÇÕES E RECOMPENSAS.
Capítulo XI
APRESENTAÇÃO DE RECURSOS
Capítulo II
DO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO
Art. 76. A quem deu parte assiste o direito de pedir à respectiva autoridade, dentro
de dois dias úteis, pelos meios legais, a reconsideração de sua decisão, não podendo
o pedido ficar sem despacho.
§ 1º Deve também pedir reconsideração de ato todo militar que se julgar vítima de
uma injustiça ou de mau tratamento, fundamentando a respectiva solicitação.
Capítulo III
DA REPRESENTAÇÃO OU QUEIXA
Art. 77. Entende-se por queixa o recurso disciplinar apresentado pelo indivíduo
diretamente atingido por ato que repute irregular ou injusto.
Representação é o recurso disciplinar feito pelo indivíduo apenas indiretamente
alcançado por qualquer ato nas condições acima, ou que atinja a subordinado ou
serviço sob seu comando ou jurisdição.
Art. 78. Todo militar poderá queixar-se ou representar contra qualquer ato
infringente das leis ou regulamentos militares, de seu comandante ou chefe, ato que
o atinja, direta ou indiretamente, ou a subordinado de que seja chefe imediato,
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devendo esse recurso ser precedido do pedido de reconsideração, sempre que este
pedido tiver cabimento.
Art. 79. A entrega da queixa ou representação, deve ser precedida de comunicação,
por escrito, do queixoso ao querelado, ou do representador ao representado, em
termos respeitosos, constando apenas, na comunicação, o objeto desses recursos.
Assim, como bem demonstrado, já havia normas explícitas para, em caso de ocorrer
injustiça, ser proferido a NULIDADE do ato administrativo sancionador. Neste caso, o Decreto n.º
6.752/80 (RDPM) só demonstra respeito aos preceitos estabelecidos na Constituição de 1988 e não
criou óbice à revisão ou até mesmo à anulação do ato quando eivado de vícios.
Nesse diapasão, verifica-se que o requerente não acostou ao petitório nenhum documento
comprobatório de injustiça praticada pela Administração Pública na aplicabilidade da pena
disciplinar, que possa vislumbrar ter ocorrido qualquer vício ou ilegalidade no ato praticado na
época, pelo então Comandante Geral da PMPE.
Observamos ainda que nos direitos individuais facultam aos injustiçados a busca no
Poder Judiciário para rever a lesão do seu direito, alegando neste caso o Requerente que foi
injustiçado e que ocorreu ilegalidade no ato de que culminou com o seu licenciamento, não existindo
o devido processo legal.
Assertiva constante no pedido encaminhado, refere-se a fundamentos no sentido de
traduzir a legislação aplicada ao caso, observando a consequente existência ou não de fatos novos ou
injustiça praticada pela administração pública na aplicabilidade da pena disciplinar militar.
Portanto, a admissibilidade do requerimento implica na presença de requisitos
norteadores a uma revisão do processo administrativo que culminou com o licenciamento “ex-
offício” e um deles é a apresentação de fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis
justificadoras à inadequação da sanção aplicada, conforme previsto no Art. 65 da Lei n.º
11.781/2000, que Regula o Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Estadual.
Outro ponto a ser analisado é a real finalidade de um Processo de Licenciamento, pois,
como se sabe, este tipo Processo Administrativo Disciplinar Militar visa constatar se há incapacidade
moral ou profissional, por parte da Praça sem estabilidade, a permanecer na corporação. Estes
parâmetros morais e profissionais, na realidade, são princípios basilares que transcendem a esfera das
meras contravenções ou transgressões disciplinares singelas e direciona o julgamento das infrações.
Esse julgamento requer uma visão holística da conduta do Militar, e não apenas do fato
transcrito na exordial, ou seja, deve ser sopesado o conjunto de toda a vida castrense do Requerente e
os fatores que levaram ao cometimento dos fatos e atos trazidos ao ventre do Processo
Administrativo Disciplinar. Assim, o Encarregado do Processo Administrativo Disciplinar Militar
analisa as provas e conclui se a conduta do Increpado colidiu, frontalmente ou não, com preceitos da
Lei 6.783/74 (Estatuto dos Policiais Militares).
Outrossim, no mérito, observa-se que mesmo que se tratasse de ato administrativo nulo,
fato que não se apresente no caso em comento, vale salientar que o Art. 54 da Lei nº 11.781/2000
preceitua que o direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos
favoráveis para os destinatários e danosos para o Estado decai em dez anos, contados da data em que
foram praticados, salvo comprovada má fé, e observada a legislação civil brasileira quanto à
prescrição de dívida para o erário.
DA PUBLICIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO DE LICENCIAMENTO EX OFFICIO
O requerente alega que o seu Licenciamento ex-officio das fileiras da PMPE se deu
somente no âmbito da corporação, não havendo publicação em Diário Oficial. Entretanto, já existe
precedente no sentido de que a publicação em Boletim Geral atende ao Princípio da Publicidade.
Vejamos:
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3. PARTE CONCLUSIVA
Diante do exposto, verificou-se que o Sr. João Davison de Bulhões, foi licenciado “ex-
offício” da Corporação, conforme tornou-se público no Boletim Geral da PMPE nº 168, de 03 de
dezembro de 1990 e alega que no ato administrativo em que se deu o seu Licenciamento “ex-
offício” não lhe garantiram o devido Processo Administrativo Disciplinar, com ampla defesa e
contraditório.
Mister ressaltar que os artigos 175 e 176 da Lei Federal nº 8.112, de 11 de dezembro de
1990, estabelecem que o ônus da prova de que houve vício no ato administrativo sancionador cabe
ao requerente, de modo que carece da apresentação de elementos novos, ainda não apreciados no
processo originário.
Outrossim, observa-se que, mesmo que se tratasse de ato administrativo nulo, fato que
não se apresente no caso em comento, vale salientar que o Art. 54 da Lei nº 11.781/2000 preceitua
que o direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis
para os destinatários e danosos para o Estado decai em dez anos, contados da data em que foram
praticados, salvo comprovada má fé, e observada a legislação civil brasileira quanto à prescrição de
dívida para o erário.
Portanto, opino, salvo juízo em contrário, pelo não atendimento do pleito, tendo em
vista que não foram apresentados fatos novos e/ou circunstâncias relevantes suscetíveis justificadoras
à inadequação da sanção aplicada, que possibilitasse a abertura de Processo Revisional
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Administrativo Disciplinar.
DECISÃO
1. Concordar com o parecer do Chefe da DGP-8, indeferindo o pleito requerido pelo ex-
Policial Militar João Davison de Bulhões, tendo em vista que não foram apresentados fatos novos
e/ou circunstâncias relevantes suscetíveis justificadoras à inadequação da sanção aplicada, devido
inexistirem elementos fáticos jurídicos que possibilitassem a abertura de Processo Administrativo
Disciplinar Revisional;
MENSAGEM BÍBLICA
O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz. (Números 6:26).