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ESTADO DE PERNAMBUCO

POLÍCIA MILITAR
QUARTEL DO COMANDO GERAL

SEGUNDA-FEIRA - RECIFE, 02 DE DEZEMBRO DE 2019 - BG Nº A 1.0.00.0 229


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BOLETIM GERAL
OPERAÇÃO PAPAI NOEL LEVA MAIS SEGURANÇA AO CENTRO DO RECIFE

Quem já começou a fazer as compras de final de ano, no centro da Cidade do Recife,


pode notar o reforço do policiamento. Desde a quinta-feira (21/11), a Polícia Militar
incrementou a segurança no local, através da Operação Papai Noel. Durante a operação, que vai
se estender até o dia 31 de dezembro, terão postos de trabalho de domingo a domingo,
totalizando 2.280 lançamentos. Além do policiamento ordinário motorizado, o reforço contará
com policiais a pé e com bicicletas. A partir das 8h já tem duplas de policiais sendo lançadas,
tendo seu maior efetivo no horário de 12h às 20h.

O reforço no policiamento busca proporcionar mais segurança nesta época de


compras de fim de ano, quando o fluxo de pessoas chega a ser de 1 milhão por dia nas ruas do
comércio do Centro da Cidade.

Fonte: Site da PMPE.

QUARTEL DO COMANDO GERAL DA PMPE


Praça do Derby s/nº , Derby, Recife-PE CEP 52.010-140 Fones (081) 3181-1320, Fax 3181-1002,
E-mail pmpe_acg@yahoo.com.br ou pmpeacg@bol.com.br
“Nossa presença, sua Segurança!”
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 229 2
02 DE DEZEMBRO DE 2019
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Para conhecimento desta PM e devida execução, publico o seguinte:

1ª P A R T E
I – Serviços Diários

Para o dia 02 (SEGUNDA-FEIRA)

COORDENADOR DE OPERAÇÕES - Maj PM Nunes 11º BPM

Fone: 99328-5656

SUPERVISOR ADMINISTRATIVO AO QCG – ST PM Marcílio AG

Fone: 98791-4340

SUPERVISOR DE PLANTÃO DA DPJM – Maj PM Fred DPJM

Fone: 98874-0101

ESCRIVÃO DE PLANTÃO DA DPJM - 2º Sgt PM Vieira DPJM

MOTORISTA DE PLANTÃO DA DPJM – Sd PM Alexandre Luna DPJM

GUARDA – A CARGO DO BPGd

2ª P A R T E

II – Instrução

(Sem Alteração)

3ª P A R T E
III – Assuntos Gerais e Administrativos
1.0.0. ALTERAÇÃO DE SARGENTO

1.1.0. Requerimentos Despachados

2º Sgt PM Mat. 23642-0/4º BPM, Severino Gomes Florêncio - Concessão de 01 (um) mês
restante de Licença Especial, referente ao 3º Decênio de efetivo serviço prestado à Corporação.
Despacho do Comandante Geral: - Deferido, de conformidade com o Art. 64, § 1°, “a” c/c o Art.
65 da Lei nº 6.783/74, c/c o Art. 9º, Parágrafo Único da Portaria CG Nº 552, de 14 MAI2010,
publicada no SUNOR nº 018, de 19MAI2010, a contar da data da publicação. (SEI nº
3900032475.000439/2019-51).(Nota nº 4138635).

Sgt PM Mat. 25820-2, Ezequiel José Bezerra - Concessão do Abono de Permanência: -


Deferido, conforme o Art. 2º da Lei Complementar nº 56, de 30 DEZ 2003: Encaminhamento
nº 11, da Procuradoria-Geral do Estado, emitido em 23 JAN 2008; Resolução nº 001/CSPP, de
27 FEV 2008; Ofício Circular nº 002/DPS, da FUNAPE, de 09 DEZ 2008. A implantação do
Abono dar-se-á a contar de 24/06/2015. Contando-se em dobro as férias relativa (s) ao (s) ano
(s) de 1986, 1992, 1993, 1994, 1997, 1998 e 1999, todas de 30 (trinta) dias. Que consta
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02 DE DEZEMBRO DE 2019
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autorização do militar supracitado. À DGP-3 para análise e implantação do referido Abono,


bem como para confeccionar a Planilha de Repercussão Financeira. (SEI nº
3900000031.002080/2019-89).(Nota nº 4269164).

3º Sgt PM Mat. 31050-6, Robson Cavalcanti Maciel - Concessão do Abono de


Permanência: - Deferido, conforme o Art. 2º da Lei Complementar nº 56, de 30 DEZ 2003:
Encaminhamento nº 11, da Procuradoria-Geral do Estado, emitido em 23 JAN 2008; Resolução
nº 001/CSPP, de 27 FEV 2008; Ofício Circular nº 002/DPS, da FUNAPE, de 09 DEZ 2008. A
implantação do Abono dar-se-á a contar de 29/10/2019. Contando-se me dobro 02(duas)férias
não gozadas referentes aos anos de 1996 e 1998 de 30 dias, que consta autorização do militar
supracitado. À DGP-3 para análise e implantação do referido Abono, bem como para
confeccionar a Planilha de Repercussão Financeira. (SEI nº 3900035769.001429/2019-25).

3º Sgt PM Mat. 31658-0, Oziel Gonzaga da Silva Júnior - Concessão do Abono de


Permanência: - Deferido, conforme o Art. 2º da Lei Complementar nº 56, de 30 DEZ 2003:
Encaminhamento nº 11, da Procuradoria-Geral do Estado, emitido em 23 JAN 2008; Resolução
nº 001/CSPP, de 27 FEV 2008; Ofício Circular nº 002/DPS, da FUNAPE, de 09 DEZ 2008. A
implantação do Abono dar-se-á a contar de 06/07/2019. Contando-se em dobro as férias não
gozada(s) referente ao(s) ano(s) 1990, 1991, 1993, 1995, 1996 e 1997 todas de 30 (trinta) dia(s),
anteriores a 04 de junho de 1999. Que consta autorização do militar supracitado. À DGP-3
para análise e implantação do referido Abono, bem como para confeccionar a Planilha de
Repercussão Financeira. (SEI nº 3900032352.000751/2019-31).(Nota nº 4250345)

3º Sgt PM Mat. 31845-0/5º BPM, Genimar Aleixo de Souza - Concessão de 06 (seis)


meses de Licença Especial, referente ao 1º Decênio de efetivo serviço prestado à Corporação, a
contar de 1º de dezembro de 2019. Despacho do Comandante Geral: - Deferido, de conformidade
com o Art. 64, § 1°, “a” c/c o Art. 65 da Lei nº 6.783/74, c/c o Art. 9º, Parágrafo Único da
Portaria CG Nº 552, de 14 MAI2010, publicada no SUNOR nº 018, de 19MAI2010. (SEI nº
3900032199.001167/2019-12).(Nota nº 4163567).

3º Sgt PM Mat. 910708-8 Aldemir Marcos de Fraga - Concessão do Abono de


Permanência: - Deferido, conforme o Art. 2º da Lei Complementar nº 56, de 30 DEZ 2003:
Encaminhamento nº 11, da Procuradoria-Geral do Estado, emitido em 23 JAN 2008; Resolução
nº 001/CSPP, de 27 FEV 2008; Ofício Circular nº 002/DPS, da FUNAPE, de 09 DEZ 2008. A
implantação do Abono dar-se-á a contar de 11/08/2019. Contando-se em dobro 03(três)férias
não gozadas referentes aos anos de 1993, 1996 e 1998 de 30 dias, que consta autorização do
militar supracitado. Que consta averbação de tempo de contribuição ao INSS de 01(um)ano(s),
01(um)mês(es) e 10(dez)dia(s). À DGP-3 para análise e implantação do referido Abono, bem
como para confeccionar a Planilha de Repercussão Financeira. (SEI nº
3900032186.001161/2019-94).(Nota nº 4267218).

3º Sgt PM Mat. 920237-4, Josinaldo Gomes da Silva - Concessão do Abono de


Permanência: - Deferido, conforme o Art. 2º da Lei Complementar nº 56, de 30 DEZ 2003:
Encaminhamento nº 11, da Procuradoria-Geral do Estado, emitido em 23 JAN 2008; Resolução
nº 001/CSPP, de 27 FEV 2008; Ofício Circular nº 002/DPS, da FUNAPE, de 09 DEZ 2008. A
implantação do Abono dar-se-á a contar de 14/08/2019. Contando-se em dobro as férias não
gozadas referente ao(s) ano(s) de 1994, 1995, 1996, 1997, 1998 e 1999 todas de 30 (trinta) dia(s),
anteriores a 04 de junho de 1999. Que consta autorização do militar supracitado. Que consta
também, averbação de INSS e que foi utilizado o tempo de 01 (um) ano (s), 04 (quatro) mês (es)
e 18 (dezoito) dia (s). À DGP-3 para análise e implantação do referido Abono, bem como para
confeccionar a Planilha de Repercussão Financeira. (SEI nº 3900032310.002185/2019-98).(Nota
nº 4222787).
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 229 4
02 DE DEZEMBRO DE 2019
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3º Sgt PM Mat. 921014-8, Renato Rodrigues Costa - Concessão do Abono de


Permanência: - Deferido, conforme o Art. 2º da Lei Complementar nº 56, de 30 DEZ 2003:
Encaminhamento nº 11, da Procuradoria-Geral do Estado, emitido em 23 JAN 2008; Resolução
nº 001/CSPP, de 27 FEV 2008; Ofício Circular nº 002/DPS, da FUNAPE, de 09 DEZ 2008. A
implantação do Abono dar-se-á a contar de 27/11/2019. Que constam averbações de tempo de
serviço prestados às Forças Armadas de 00(zero)ano(s), 11(onze)mês(es) e 19(dezenove)dia(s) e
de contribuição ao INSS de 01(um)ano(s), 02(dois)mês)es) e 04(quatro)dia(s). À DGP-3 para
análise e implantação do referido Abono, bem como para confeccionar a Planilha de
Repercussão Financeira. (SEI nº 3900032199.001218/2019-14).(Nota nº 425781).

2.0.0. ALTERAÇÃO DE CABO

2.1.0. Requerimento Despachado

Cb PM Mat. 108824-6/17º BPM, Cleiton José de Oliveira, por meio de seu advogado
regularmente constituído, conforme instrumento particular de procuração apresentado, requer
administrativamente, a cessação do desconto previdenciário (FUNAFIN) incidente sobre as parcelas
não incorporáveis à aposentadoria do servidor, conforme Súmula 124 do Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco. Despacho: - Indeferido, nos termos dos Arts. 69 e 70, da Lei
Complementar nº 28, de 14.01.2000, de acordo com as orientações contidas no Parecer nº
0058/2019/CT, da Procuradoria Geral do Estado. (SEI nº 3900037260.004943/2019-69). (Nota nº
4148966).

3.0.0. ALTERAÇÃO DE SOLDADO

3.1.0. Requerimento Despachado

Sd PM Mat. Mat. 118461-0, Julie Silva de Oliveira - Retirada do termo “Sub Judice” de
seus registros na Corporação, em cumprimento da sentença proferida nos autos da Ação Ordinária nº
0084485-91.2014.8.17.0001 com trânsito em julgado. Despacho deste Comando Geral: - Deferido,
conforme cópia da Certidão Narrativa assinada pelo Sr. Maria de Lourdes Santa Rosa, Chefe
da Secretaria da 4º Vara da Fazenda Pública do Recife do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
(SEI nº 3900032221.000835/2019-60). (Nota nº 4277079).

4.0.0. TRANSCRIÇÃO DE PORTARIAS

4.1.0. Da Polícia Militar de Pernambuco

4.1.1. Do Comando Geral


Nº 065/PMPE/DGP-2, de 01/11/2019
EMENTA: Reverte Policial Militar
(3900035769.001415/2019-10)
O Comandante Geral, no uso das suas atribuições que lhes são conferidas pelo Inciso VIII,
do Art. 1º, do Decreto nº 14.412, de 04 de julho de 1990 e Art. 78, da Lei nº 6.783, de 16 de outubro de
1974, do Estatuto dos Policiais Militares e considerando o que preconiza a Portaria do Comando Geral
nº 2064, de 15 de dezembro de 2006, publicada no Sunor nº 042 de 22 de dezembro de 2006.

R E S O L V E:

I – Reverter o Sd PM Mat. 112343-2/José Fernando Xavier, tendo em vista que o Militar


em apreço se apresentou de retorno do Curso de Formação para o cargo de Escrivão da Polícia
Federal, conforme informado através do Of. 1007 (4035852), oriundo do BPTran.
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 229 5
02 DE DEZEMBRO DE 2019
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II - À Diretoria de Gestão de Pessoas para classifi car o Militar em lide no BPTran, e


regularizar sua situação financeira;

III – A presente Portaria entra em vigor a contar de 11/09/2019. Vanildo Neves de


Albuquerque Maranhão Neto – Cel PM Comandante Geral -Por Delegação: Josenildo Tiburtino Chicó
– Cel -Diretor de Gestão de Pessoas.

--oo(0)oo--

Nº 066 PMPE DGP-2, de 14/11/2019

EMENTA: Agregação de Militar


(3700000987.003361/2019-25)

O Comandante Geral, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 101,
Inciso I e III do Regulamento Geral da PMPE aprovado por meio do Decreto n.° 17.589, de
16/06/1994, com fundamento no Art. 75, § 1º, alínea “c”, Inciso III da Lei nº 6.783/74.

R E S O L V E:

I - Agregar o Cb PM Mat. 104730-2/Leandro dos Santos Monteiro, tendo em vista que o


Militar em apreço encontra-se de Licença para Tratamento de Saúde, por um período superior a 01
(um) ano ininterrupto, conforme informado através do Ofício nº 439 (3918217), oriundo da DEAJA,
datado em 03/11/2019, obedecendo o Mandado de Segurança nº 0058606-23.2019.8.17.2001.

II – Determinar que o Militar ora agregado se apresente na Diretoria de Gestão de Pessoas,


imediatamente, após cessar o motivo do afastamento, para fins de reversão e regularização da situação
funcional junto à PMPE.

III – À Diretoria de Gestão de Pessoas para realizar os devidos ajustes nos vencimentos do
Militar;

IV – O Militar em apreço para efeito de alteração, passa à condição de adido ao 6º BPM,


nos termos do Art. 76 da Lei nº 6.783 de 16OUT74;

V - A presente Portaria entra em vigor a contar 15/07/2018. Vanildo Neves de


Albuquerque Maranhão Neto – Cel PM -Comandante Geral-Por Delegação:Josenildo Tiburtino Chicó
– Cel PM- Diretor de Gestão de Pessoas.
--oo(0)oo--
Nº 067 PMPE DGP-2, de 18/11/2019
EMENTA: Agregação de Militar
(3900037074.000105/2019-13)
O Comandante Geral, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 101,
Inciso I e III do Regulamento Geral da PMPE aprovado por meio do Decreto n.° 17.589, de
16/06/1994, com fundamento no Art. 75, § 1º, alínea “c”, Inciso III da Lei nº 6.783/74.

R E S O L V E:

I - Agregar o Sd PM Mat. 112684-3/Luiz Henrique Almeida Sales, tendo em vista que o


Militar em apreço encontra-se de Licença para Tratamento de Saúde, por um período superior a 01
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 229 6
02 DE DEZEMBRO DE 2019
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(um) ano ininterrupto, conforme informado através do Of. nº 1085/2019, oriundo do 2º BIESP, datado
em 18/11/2019 (SEI: 4126406);

II – Determinar que o Militar ora agregado se apresente na Diretoria de Gestão de


Pessoas, imediatamente, após cessar o motivo do afastamento, para fins de reversão e regularização da
situação funcional junto à PMPE;

III – À Diretoria de Gestão de Pessoas para realizar os devidos ajustes nos vencimentos
do Militar;

IV – O Militar em apreço para efeito de alteração, passa à condição de adido ao 2º BIESP,


nos termos do Art. 76 da Lei nº 6.783 de 16OUT74;

V - A presente Portaria entra em vigor a contar 13/11/2019. Vanildo Neves de


Albuquerque Maranhão Neto – Cel PM- Comandante Geral - Por Delegação:Josenildo Tiburtino
Chicó – Cel PM- Diretor de Gestão de Pessoas.
--oo(0)oo--
Nº 068 PMPE DGP-2, de 20/11/2019
EMENTA: Agregação de Militar
(3900035675.000559/2019-90)

O Comandante Geral, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 101,
Inciso I e III do Regulamento Geral da PMPE aprovado por meio do Decreto n.° 17.589, de
16/06/1994, com fundamento no Art. 75, § 1º, alínea “c”, Inciso III da Lei nº 6.783/74.
R E S O L V E:
I - Agregar o Sd PM Mat. 113934-7/Adriano Raimundo da Silva, tendo em vista que o
Militar em lide encontra-se de Licença para Tratamento de Saúde, por um período superior a 01 (um)
ano ininterrupto, conforme informado através do Ofício nº 602 – PMPE - 21º BPM - P1, oriundo do
21º BPM, datado de 19/11/2019, SEI: 4140053.
II – Determinar que o Militar ora agregado se apresente na Diretoria de Gestão de
Pessoas, imediatamente, após cessar o motivo do afastamento, para fins de reversão e regularização da
situação funcional junto à PMPE.
III – À Diretoria de Gestão de Pessoas para realizar os devidos ajustes nos vencimentos
do Militar;
IV – O Militar em apreço para efeito de alteração, passa à condição de adido ao 21º BPM,
nos termos do Art. 76 da Lei nº 6.783 de 16OUT74;
V - A presente Portaria entra em vigor a contar 07/11/2019. Vanildo Neves de
Albuquerque Maranhão Neto – Cel PM Comandante Geral Por Delegação: Josenildo Tiburtino Chicó
– Cel PM Diretor de Gestão de Pessoas.
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Nº 069/PMPE/ DGP-2, de 28 NOV 2019

EMENTA: Agregação de Militar


(3900000034.002360/2019-67)

O Comandante Geral, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 101,
Inciso I e III do Regulamento Geral da PMPE aprovado por meio do Decreto n.° 17.589, de
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 229 7
02 DE DEZEMBRO DE 2019
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16/06/1994, com fundamento no Art. 75, § 1º, alínea “c”, Inciso XII da Lei nº 6.783/74 (Estatuto dos
Policiais Militares), bem como, no Parecer da Procuradoria Geral do Estado/Consultiva nº 0284, de 14
de agosto de 2012, Consulta Processual nº 0005201-95.2018.8.17.0000.

R E S O L V E:

I – AGREGAR os Policiais Militares abaixo relacionados, a fim de participarem do Curso


de Formação de Soldado da Polícia Militar do Estado da Paraíba - CFSd - PMPB, tendo em vista que
ainda não foi estabelecido vínculo através da publicação da matrícula dos militares na PMPB, nos
termos do Art. 1º, da Lei nº 7.605, de 28JUN14, do Estado da Paraíba, o qual dispõe sobre o ingresso
na corporação, e considerando ainda o item 17.3 do Edital do concurso, em que o candidatos
matriculados no Curso de Formação de Soldado PM estarão sujeitos à Avaliação Social, cujos
resultados definirão a sua permanência ou desligamento do curso, que está com data de início prevista
para o dia 02 de dezembro do ano corrente, com duração de 1(um) ano e 3(três) meses em regime
integral;
II – Determinar que a Diretoria de Gestão de Pessoas proceda os respectivos ajustes nos
vencimentos dos Militares, os quais optaram pelo soldo da PMPE;
III – Os Policiais passarão a condição de adido as suas OME’s de Origem, devendo ser
informado a Diretoria de Gestão de Pessoas quando da efetivação da matrícula dos supracitados
Militares junto a PMPB para providências quanto ao licenciamento “Ex-Officio”, nos termos do Art.
37, Inciso XVI da Constituição Federal Brasileira, em que veda o acúmulo remunerado de cargos
públicos;
IV – Determinar que os Militares ora agregados se apresentem na Diretoria de Gestão de
Pessoas, imediatamente, após cessar o motivo do afastamento, para fim de reversão e regularização da
situação funcional junto à PMPE;
V – A presente Portaria entra em vigor a contar de 02 de dezembro de 2019.SD PM Mat.
119724-0 - LEIDSON DE MACEDO AZEVEDO/ 1º BIESp , SD PM Mat. 119911-0 - FERNANDO
WAGNER MARTINS DE FREITAS/ 1º BIESp, SD PM Mat. 120236-7/ 1º BIESp, SD PM Mat.
120488-2 - MÁRLIO FILHO DE MENEZES/3ª CIPM. Vanildo Neves de Albuquerque Maranhão
Neto – Cel PM-Comandante Geral-Por Delegação: Josenildo Tiburtino Chicó – Cel PM- Diretor de
Gestão de Pessoas.
--oo(0)oo--
Nº 511, de 25/11/2019

EMENTA: Perda de Graduação de Militar Estadual da PMPE


O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO no uso das
suas atribuições, conforme preconiza o Art. 101, inciso XVI, do Decreto 17.589, de 16 de junho de
1994 (Regulamento Geral da PMPE) c/c Art. 113 da Lei nº 6.783, de 16 de outubro de 1974 (Estatuto
dos Policiais Militares de Pernambuco), atendendo ao teor constante no Ofício nº 002/2019-
CARTRIS/Crime do Tribunal de Justiça de Pernambuco, SEI nº 3900037260.005426/2019-15, de 08
de novembro de 2019, que comunicou decisão em Acórdão proferido nos autos da Representação
Criminal para Perda da Graduação nº 297963-1 (autos originais 14/2013 - ex-237.1992.0019-6), bem
como cópia da decisão do Superior Tribunal de Justiça (AREsp nº 1414224/PE), que não conheceu o
Agravo em Recurso Especial e da Decisão do Supremo Tribunal Federal (ARE nº 1215285), nem o
Agravo em Recurso Extraordinário, com trânsito em julgado em 02/07/2019, no qual figura como Réu
o 3º SGT PM Mat. 920327-3/BPRp - OBADIAS CARNEIRO DA SILVA, e consta na documentação
anexa, para os devidos fi ns, decisão proferida na Seção Criminal daquele Egrégio Tribunal de Justiça,
com Trânsito em Julgado, que determinou a perda da graduação do Militar em questão, por haver
praticado delito tipificado no art. 121 do Código Penal Brasileiro e por isso condenado à pena de 08
(oito) anos de reclusão, este Comandante Geral,
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 229 8
02 DE DEZEMBRO DE 2019
__________________________________________________________________________

R E S O L V E:
I – Excluir a bem da Disciplina das fileiras da Polícia Militar de Pernambuco o 3º SGT
PM Mat. 920327-3/BPRp - OBADIAS CARNEIRO DA SILVA por haver sido decretada a sua perda
de graduação militar pelo Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco;
II – À DGP para providências decorrentes;
III - Publique-se em Diário Oficial do Estado. VANILDO NEVES DE ALBUQUERQUE
MARANHÃO NETO – Cel PM Comandante Geral da PMPE.
(Transcritas do DOE nº 229, de 30 NOV 2019)

4.2.0. Da Fundação de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco

A Diretora-Presidente RESOLVE publicar as Portarias nºs 6083 a 6499 de CONCESSÃO


DE APOSENTADORIA, TRANSFERÊNCIA PARA RESERVA REMUNERADA E REFORMA DOS
MILITARES, de NOVEMBRO/2019, que se encontram disponíveis, na íntegra, no endereço
eletrônico www.funape.pe.gov.br. TATIANA DE LIMA NÓBREGA – Diretora-Presidente.
(Transcrita do DOE nº 229, de 30 NOV 2019)
4.3.0. Do Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco - DER

4.3.1. Errata
Na Portaria DER Nº 116, de 28/11/2019, publicada em 29/11/2019:

Onde se lê:
“SD PM MAT. 113830-8 – CPF 046.421.834-93 - ESDRAS ALVES DE SOUZA”;

Leia-se:
“ SD PM MAT. 113830-8 – CPF 046.421.834-93 - ESDRAS ALVES DE SOUSA;”.
Onde se lê:
“SD PM MAT. 119969-3 – CPF 107.422.774-37 - JOSE PEDRO CARNEIRO DE
OLIVEIRA JUNIOR”
Leia-se:
“SD PM MAT. 119696-0 – CPF 107.422.774-37 - JOSE PEDRO CARNEIRO DE
OLIVEIRA JUNIOR”.
(Transcritas do DOE nº 229, de 30 NOV 2019)

4ª P A R T E
IV – Justiça e Disciplina
1.0.0. DISCIPLINA
1.1.0. Despacho Decisório
Nº 32/2019-SSPL/DGP-8
Assunto: Decisão em sede de Processo de Licenciamento Ex-Officio a Bem da Disciplina (SIGPAD
nº 2018.5.1.002095).
Origem: Portaria do Comando do 5ºBPM, nº 032- Correicional, publicada no BG/SDS nº 211, de
14/11/2018.
Encarregado: 2º TEN QOAPM/28544-7/5º BPM – ANDRÉ BELARMINO DE SOUZA
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Licenciando: Cb QPMG 109133-6/SEVAS NOGUEIRA RODRIGUES DE CARVALHO


Fatos a apurar: Conteúdo da Sindicância Administrativa Disciplinar instaurada pelo Comandante do
14º BPM por meio da Portaria nº 019/2017, datada de 20DEZ17, versando sobre
divulgação de fotos íntimas da ex-namorada do Licenciando em grupos de
WHATSAPP, bem como ter ameaçado de morte a referida vítima, irregularidades
supostamente perpetradas pelo Licenciando.

Vem à apreciação deste Comandante Geral os autos do Processo de Licenciamento em


apreço após concluso pelo Encarregado e proferido Parecer Opinativo por parte do Comandante do
5ºBPM, para fins de decisão final sobre a apuração que teve como escopo elucidar os fatos inseridos
na inicial acusatória atribuídos ao Cb QPMG 109133-6 SEVAS NOGUEIRA RODRIGUES DE
CARVALHO.

Analisando de início os autos da Sindicância originadora do PL, observa-se que o Oficial


incumbido daquela investigação fez constar em seu relatório que diante dos depoimentos e provas
colhidas aos autos se transmitem, no mínimo, uma dúvida substancial a respeito da inocência do
então sindicado quanto ao crime de difamação contra sua ex-namorada (fl. 321), tendo em vista que
uma das testemunhas assumiu ser responsável pelo envio das fotos, contudo, ela fez a confissão com
o fito de proteger o acusado, seu noivo.

A respeito do crime de ameaça, concluiu o Sindicante pelo arquivamento do feito face a


insuficiência de provas (fl. 322).

Retornando à análise do Processo de Licenciamento Ex-Officio a Bem da Disciplina,


observa-se que relatou o Encarregado (fl. 363), que o Cb PM SEVAS se encontrava de Licença para
Tratamento de Saúde (LTS) por 120 (cento e vinte) dias a contar de 26 de outubro de 2018, ou seja,
iniciada antes da instauração do PL (14/11/2018) (fl. 6).

Acrescentou o Oficial que enviou o Ofício nº 003-PL, de 27 de novembro de 2018, ao


Presidente da Junta Militar de Saúde da PMPE a fim de que o Licenciando fosse submetido a uma
Junta Médica, sendo o submetido a uma Junta de Psiquiatria em 21 de fevereiro de 2019, onde foram
concedidos 140 (cento e quarenta) dias de Licença para Tratamento de Saúde (LTS). Mais adiante, o
policial militar foi novamente inspecionado na Junta Médica Psiquiátrica da Corporação em 10 de
julho de 2019, onde foram concedidos mais 60 (sessenta) dias de LTS.

Ao final, relatou o encarregado do Processo de Licenciamento que o Cb PM SEVAS foi


julgado apto para responder ao PL em 23 de julho de 2019. Entretanto, verificou o Oficial que desde
3 de março de 2019, o policial militar havia adquirido a estabilidade na PMPE, isto é, completou 10
(dez) anos de efetivo serviço na corporação.

Importa trazer à baila que a vítima das exposições das fotos e ameaças, cujas acusações
originaram a Sindicância e em seguida o PL, foi assassinada no dia 17 de novembro de 2018, durante
uma suposta tentativa de assalto a uma loja de produtos infantis no bairro de Osasco, na região
metropolitana de São Paulo, conforme discorreu o Encarregado, sem que conste dos autos nenhuma
ligação do Cb PM SEVAS com o aludido assassinato.

Como visto alhures, ante à estabilidade adquirida pelo acusado neste PAD, o responsável
pelo Processo de Licenciamento entendeu que a acusação descrita na exordial acusatória, em
desabono do Cb PM SEVAS, não pode ser apurada por meio do PAD em comento, mas pelo
competente Conselho de Disciplina.

Após analisados os autos do Processo de Licenciamento neste Comando Geral, há de se


concordar com o Oficial designado para apurar os fatos e com a autoridade instauradora do feito,
qual seja o Comandante do 5ºBPM, concernente à investigação das ações imputadas ao Cb QPMG
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109133-6 SEVAS NOGUEIRA RODRIGUES DE CARVALHO a ser realizada através do previsto


Conselho de Disciplina, sem julgamento do mérito, como manda o Decreto Estadual nº 3.639, de 19
de agosto de 1975.

Isto posto, este Comandante Geral resolve:

I – Instaurar, através da Subseção de CD/CJ da DGP-8, Conselho de Disciplina em


desfavor do Cb QPMG 109133-6 SEVAS NOGUEIRA RODRIGUES DE CARVALHO,
consubstanciado nas fundamentações fáticas e jurídicas dos autos, lastreado no Art. 1º, caput, do
Decreto Estadual nº 3.639, de 19 de agosto de 1975, com o fim de apurar os fatos contidos na inicial
acusatória, em toda a sua extensão, por afetar o acusado, supostamente, o sentimento do dever, a
honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe;

II - Remeter cópia deste Despacho Decisório, do Relatório do Processo de


Licenciamento Ex-Officio a Bem da Disciplina e da Solução Opinativa do Comandante do 5ºBPM
ao Chefe da 2ª Seção do EMG, Corregedor Geral da SDS e ao referido batalhão, para conhecimento
e providências julgadas cabíveis, inclusive a atualização do PL no SIGPAD nº 2018.5.1.002095, por
parte da OME instauradora do processo;

III - Publicar este Despacho Decisório em Boletim Geral da PMPE. VANILDO NEVES
DE ALBUQUERQUE MARANHÃO NETO – Cel PM - Comandante Geral da PMPE (SEI nº
3900032498.000058/2018-22).

1.2.0. Análise de Requerimento de Ex-PM (DGP-8/SS.Cartorial)

Requerente: João Davison de Bulhões


Objeto: Requer a anulação do ato administrativo de Licenciamento “ex-offício” da Corporação e a
abertura de Processo Administrativo Disciplinar Revisional e que seja procedida a sua reinclusão na
PMPE.

RELATÓRIO

1 – PARTE INTRODUTÓRIA

Em cumprimento à determinação do Sr. Comandante Geral da PMPE, seguindo o que


preconiza a Portaria da DGP/PMPE, no 041, de 10 de março de 2016 (Regimento Interno dos
Grupos de Trabalho de Análise e Parecer de Requerimentos de Ex-PMs), publicado no BI/DGP, no
149, de 10 de agosto de 2016, foi recebido e autuado o Requerimento encaminhado pelo ex-Policial
Militar João Davison de Bulhões, portador da cédula de identidade de nº 30.705.284-9/SSP-SP e
inscrito no CPF nº 754.659.814-15, residente na Rua 58, nº 46, Parque Capibaribe, São Lourenço da
Mata - PE, o qual requer: A ABERTURA DE PROCESSO REVISIONAL ADMINISTRATIVO
DISCIPLINAR e sua REINTEGRAÇÃO NAS FILEIRAS DA PMPE.

2 – PARTE EXPOSITIVA

DO PLEITO

O Requerente solicita a anulação do ato administrativo de Licenciamento ex-officio das


fileiras da Polícia Militar do Estado de Pernambuco e em consequência que seja procedida a sua
reinclusão na Corporação, alegando que o ato administrativo que o licenciou ex-officio, feriu os
princípios do contraditório e da ampla defesa, sem o devido Processo Administrativo Disciplinar,
fundamentando o seu pedido nos termos dos artigos 31, 39 e 40 da Lei n.º 11.817/2000, do Código
Disciplinar do Militares do Estado de Pernambuco, in verbis:
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Art. 31. O Governador do Estado, o Secretário de Defesa Social ou os Comandantes


Gerais das Corporações Militares Estaduais poderão, atendendo requerimento do
interessado ou “ex-offício” conceder a reabilitação do militar licenciado ou excluído
a bem da disciplina, desde que devidamente comprovado, em grau de recurso
administrativo, ter ocorrido ilegalidade ou injustiça no processo disciplinar que
ensejar a aplicação daquelas penas.

Parágrafo Único – A reabilitação prevista neste artigo deverá ser publicada no


Boletim Geral da Corporação, descrevendo-se os atos administrativos anulados, e
ensejará a reinclusão do militar, desde que não haja nenhuma lide judicial em curso
com a mesma finalidade.

Art. 39. A modificação da aplicação de pena pode ser realizada pela autoridade que a
aplicou, por autoridade superior ou pelas Comissões Recursais, quando se tomar
conhecimento de fatos que recomendem tal procedimento.
§ 3º As modificações de aplicação de pena são:
I - Anulação;

Art. 40. A anulação de pena consiste em tornar sem efeito a publicação da mesma.
§ 2º A anulação poderá ocorrer nos seguintes prazos:
I - em qualquer tempo e em quaisquer circunstâncias pelas autoridades especificadas
nos incisos I e II, do art. 10, deste Código; e

Ressalte-se que a análise da admissibilidade do requerimento tem condão nos termos do


Art. 65 da Lei nº 11.781/2000, que Regula o Processo Administrativo no âmbito da Administração
Pública Estadual, requisitos norteadores a uma revisão do Processo Administrativo de
Licenciamento ex-officio da Corporação, desde que apresente fatos novos ou circunstâncias
relevantes suscetíveis justificadoras à inadequação da sanção aplicada. E por se tratar de anulação do
ato administrativo sancionador, albergou o pedido nos termos do artigo 5º, LV, da Constituição
Federal de 1988 e na Súmula nº 473 do Supremo Tribunal Federal.

DOS FATOS

O requerente ingressou na PMPE como soldado em 01 de setembro de 1986 e foi


licenciado ex-officio das fileiras da PMPE, conforme publicado no Boletim Geral da PMPE nº 168,
de 03 de dezembro de 1990. Alega o requerente que no ato administrativo em que se deu o seu
Licenciamento ex-officio da Corporação, não lhe garantiram o devido Processo Administrativo
Disciplinar, com ampla defesa e contraditório.

DO ÔNUS DA PROVA

É de quem alega provar o alegado, neste caso cabe ao Requerente fazer prova da
ilegalidade ou da injustiça, ante o que indica os artigos 175 e 176 da Lei Federal n.º 8.112 de 11 de
novembro de 1990, devendo trazer a baila qual o vício do ato administrativo que pretende anular, e
até o que resta cristalino o Requerente não demonstrou nenhum motivo ensejador de uma revisão do
ato atacado.

DO DEVIDO PROCESSO LEGAL

O requerimento faz referência que o ato administrativo de Licenciamento ex-officio das


fileiras da Corporação do ex-militar estadual não recebeu, à época, os princípios da ampla defesa e
do contraditório. Alega ainda o Requerente que foi injustiçado e que ocorreu ilegalidade no ato que
culminou no seu licenciamento, não existindo o devido processo legal.
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Ressalte-se que no próprio Regulamento Disciplinar da PMPE, Decreto N.º 6.752, datado
de 1º de outubro de 1980, já em seu primeiro artigo disponibilizava a possibilidade de recursar no
âmbito da Polícia Militar do Estado de Pernambuco, in verbis:

RDPM Art. 1º - O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de


Pernambuco tem por finalidade especificar e classificar as transgressões
disciplinares, estabelecer normas relativas à amplitude, aplicação das punições
disciplinares, classificação do comportamento policial-militar das
praças, interposições de recursos contra punições aplicadas e, em parte, as
recompensas especificadas no Estatuto dos Policiais Militares. (grifo nosso).

Pois bem, conforme estabelecida na norma reguladora da aplicação, da classificação e do


exame dos recursos, ao Policial Militar não recaía a punição sem o contraditório e a ampla defesa,
pois ocorria sim um rito administrativo disciplinar. Além do mais, mister ressaltar que não havia
necessidade do pleito ser formalizado por um advogado, nos termos abaixo especificados, senão
vejamos:
RDPM

TÍTULO V
RECURSOS, CANCELAMENTO DE PUNIÇÕES E RECOMPENSAS.

Capítulo XI
APRESENTAÇÃO DE RECURSOS

Art. 56 – Interpor recursos disciplinares é o direito concedido ao policial militar que


se julgar, ou julgue subordinado seu, prejudicado, ofendido ou injustiçado por
superior hierárquico, na esfera disciplinar.
Paragrafo único – São recursos disciplinares:
I – O pedido de reconsideração de ato;
II – A queixa;
III – A representação. (....)
Art. 59 – A Representação é o recurso disciplinar, normalmente redigido sob forma
de ofício ou parte, interposto por autoridade que julgue subordinado seu ser vítima
de injustiça ou prejudicado em seus direitos, por ato de autoridade superior.

Decreto nº. 8.835 de 23 de fevereiro de 1942 (RDE-R-4)

Capítulo II
DO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO

Art. 76. A quem deu parte assiste o direito de pedir à respectiva autoridade, dentro
de dois dias úteis, pelos meios legais, a reconsideração de sua decisão, não podendo
o pedido ficar sem despacho.
§ 1º Deve também pedir reconsideração de ato todo militar que se julgar vítima de
uma injustiça ou de mau tratamento, fundamentando a respectiva solicitação.

Capítulo III

DA REPRESENTAÇÃO OU QUEIXA

Art. 77. Entende-se por queixa o recurso disciplinar apresentado pelo indivíduo
diretamente atingido por ato que repute irregular ou injusto.
Representação é o recurso disciplinar feito pelo indivíduo apenas indiretamente
alcançado por qualquer ato nas condições acima, ou que atinja a subordinado ou
serviço sob seu comando ou jurisdição.
Art. 78. Todo militar poderá queixar-se ou representar contra qualquer ato
infringente das leis ou regulamentos militares, de seu comandante ou chefe, ato que
o atinja, direta ou indiretamente, ou a subordinado de que seja chefe imediato,
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devendo esse recurso ser precedido do pedido de reconsideração, sempre que este
pedido tiver cabimento.
Art. 79. A entrega da queixa ou representação, deve ser precedida de comunicação,
por escrito, do queixoso ao querelado, ou do representador ao representado, em
termos respeitosos, constando apenas, na comunicação, o objeto desses recursos.

Assim, como bem demonstrado, já havia normas explícitas para, em caso de ocorrer
injustiça, ser proferido a NULIDADE do ato administrativo sancionador. Neste caso, o Decreto n.º
6.752/80 (RDPM) só demonstra respeito aos preceitos estabelecidos na Constituição de 1988 e não
criou óbice à revisão ou até mesmo à anulação do ato quando eivado de vícios.
Nesse diapasão, verifica-se que o requerente não acostou ao petitório nenhum documento
comprobatório de injustiça praticada pela Administração Pública na aplicabilidade da pena
disciplinar, que possa vislumbrar ter ocorrido qualquer vício ou ilegalidade no ato praticado na
época, pelo então Comandante Geral da PMPE.
Observamos ainda que nos direitos individuais facultam aos injustiçados a busca no
Poder Judiciário para rever a lesão do seu direito, alegando neste caso o Requerente que foi
injustiçado e que ocorreu ilegalidade no ato de que culminou com o seu licenciamento, não existindo
o devido processo legal.
Assertiva constante no pedido encaminhado, refere-se a fundamentos no sentido de
traduzir a legislação aplicada ao caso, observando a consequente existência ou não de fatos novos ou
injustiça praticada pela administração pública na aplicabilidade da pena disciplinar militar.
Portanto, a admissibilidade do requerimento implica na presença de requisitos
norteadores a uma revisão do processo administrativo que culminou com o licenciamento “ex-
offício” e um deles é a apresentação de fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis
justificadoras à inadequação da sanção aplicada, conforme previsto no Art. 65 da Lei n.º
11.781/2000, que Regula o Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Estadual.
Outro ponto a ser analisado é a real finalidade de um Processo de Licenciamento, pois,
como se sabe, este tipo Processo Administrativo Disciplinar Militar visa constatar se há incapacidade
moral ou profissional, por parte da Praça sem estabilidade, a permanecer na corporação. Estes
parâmetros morais e profissionais, na realidade, são princípios basilares que transcendem a esfera das
meras contravenções ou transgressões disciplinares singelas e direciona o julgamento das infrações.
Esse julgamento requer uma visão holística da conduta do Militar, e não apenas do fato
transcrito na exordial, ou seja, deve ser sopesado o conjunto de toda a vida castrense do Requerente e
os fatores que levaram ao cometimento dos fatos e atos trazidos ao ventre do Processo
Administrativo Disciplinar. Assim, o Encarregado do Processo Administrativo Disciplinar Militar
analisa as provas e conclui se a conduta do Increpado colidiu, frontalmente ou não, com preceitos da
Lei 6.783/74 (Estatuto dos Policiais Militares).
Outrossim, no mérito, observa-se que mesmo que se tratasse de ato administrativo nulo,
fato que não se apresente no caso em comento, vale salientar que o Art. 54 da Lei nº 11.781/2000
preceitua que o direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos
favoráveis para os destinatários e danosos para o Estado decai em dez anos, contados da data em que
foram praticados, salvo comprovada má fé, e observada a legislação civil brasileira quanto à
prescrição de dívida para o erário.
DA PUBLICIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO DE LICENCIAMENTO EX OFFICIO
O requerente alega que o seu Licenciamento ex-officio das fileiras da PMPE se deu
somente no âmbito da corporação, não havendo publicação em Diário Oficial. Entretanto, já existe
precedente no sentido de que a publicação em Boletim Geral atende ao Princípio da Publicidade.
Vejamos:
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 229 14
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TJ-PE - Agravo AGV 90048 PE 00900487 (TJ-PE)


Data de publicação: 01/10/2009
Ementa: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. POLICIAL MILITAR.
LICENCIAMENTO EX OFFICIO. NULIDADE DA SENTENÇA REJEITADA.
REALIZADA CIENTIFICAÇÃO DAS
PUNIÇÕES. DESNECESSIDADE DE INSTAURAÇÃO DE PROCESSO ADMI
NISTRATIVO DISCIPLINAR.PRECEDENTES STJ. LICENCIAMENTO EX
OFFICIO PUBLICADO NO BOLETIM GERAL DA PMPE. PRINCÍPIO DA
PUBLICIDADE OBEDECIDO. AUSÊNCIA DE GARANTIA DE GRADUAÇÃO
ANTE A INEXISTÊNCIA DE ESTABILIDADE. INTEGRATIVO IMPROVIDO. 1.
A decisão monocrática não só rejeitou a arguição de nulidade da sentença, como
compartilha o mesmo posicionamento do juízo a quo, acrescentando novos
fundamentos para manutenção do entendimento firmado no primeiro grau de
jurisdição. 2. O agravante foi cientificado de todas as punições a que fora submetido,
tendo oportunidade para o exercício do contraditório e ampla defesa, porém,
manteve-se inerte. 3. Não é necessária a instauração de processo administrativo
disciplinar em casos de licenciamento ex officio, a bem da disciplina. Precedentes
STJ. 4. A publicação do licenciamento no Boletim Geral da Corporação atende ao
princípio da publicidade estabelecido no art. 37, caput, da CF. 5. Inexistência de
garantia de graduação em razão do ex-policial não deter estabilidade assegurada nos
termos da Lei nº 6.783/74. 6. Integrativo improvido.

3. PARTE CONCLUSIVA

Diante do exposto, verificou-se que o Sr. João Davison de Bulhões, foi licenciado “ex-
offício” da Corporação, conforme tornou-se público no Boletim Geral da PMPE nº 168, de 03 de
dezembro de 1990 e alega que no ato administrativo em que se deu o seu Licenciamento “ex-
offício” não lhe garantiram o devido Processo Administrativo Disciplinar, com ampla defesa e
contraditório.

Mister ressaltar que os artigos 175 e 176 da Lei Federal nº 8.112, de 11 de dezembro de
1990, estabelecem que o ônus da prova de que houve vício no ato administrativo sancionador cabe
ao requerente, de modo que carece da apresentação de elementos novos, ainda não apreciados no
processo originário.

Corroborando com o entendimento acima referenciado, representa condição sine qua


non para a abertura de revisão do processo administrativo sancionador, a apresentação de fatos novos
ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada, conforme o
art. 65, da lei nº 11.781/2000.

O petitório só argumentou retoricamente, alegando a falta de pressupostos legais no


âmbito do Direito Administrativo para fundamentar seu pedido, contudo não trouxe à análise
aspectos relevantes ensejadores da revisão do seu processo administrativo disciplinar, uma vez que
não restou provado qualquer ilegalidade ou injustiça em seu ato punitivo.

Outrossim, observa-se que, mesmo que se tratasse de ato administrativo nulo, fato que
não se apresente no caso em comento, vale salientar que o Art. 54 da Lei nº 11.781/2000 preceitua
que o direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis
para os destinatários e danosos para o Estado decai em dez anos, contados da data em que foram
praticados, salvo comprovada má fé, e observada a legislação civil brasileira quanto à prescrição de
dívida para o erário.

Portanto, opino, salvo juízo em contrário, pelo não atendimento do pleito, tendo em
vista que não foram apresentados fatos novos e/ou circunstâncias relevantes suscetíveis justificadoras
à inadequação da sanção aplicada, que possibilitasse a abertura de Processo Revisional
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Administrativo Disciplinar.

DECISÃO

Ante exposto, este Comando Geral resolve:

1. Concordar com o parecer do Chefe da DGP-8, indeferindo o pleito requerido pelo ex-
Policial Militar João Davison de Bulhões, tendo em vista que não foram apresentados fatos novos
e/ou circunstâncias relevantes suscetíveis justificadoras à inadequação da sanção aplicada, devido
inexistirem elementos fáticos jurídicos que possibilitassem a abertura de Processo Administrativo
Disciplinar Revisional;

2. Determinar, em cumprimento ao artigo 8º, II do regimento interno do Grupo de


Trabalho de Análise de Requerimentos Administrativos de Ex-PMs, que se encaminhe cópia da
publicação do Boletim Geral às Comissões de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do Brasil
em Pernambuco e Assembleia Legislativa do Estado, para fins de conhecimento e providências;

3. À DGP para remeter o Requerimento à DGP-7 (Arquivo Geral) para arquivamento;

4. Cumpra-se e publique-se. (Nota nº 4228142).

MENSAGEM BÍBLICA
O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz. (Números 6:26).

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