Você está na página 1de 10

AUGUSTO BRENER SILVA BRANDÃO

PROJETO HIDRELÉTRICA DE BEIRA DO RIO

EM PARCERIA COM:

VITÓRIA DA CONQUISTA-BA

JULHO-2021
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO E DO PROPONENTE

2.1 TÍTULO DO PROJETO

2.2 LOCALIZAÇÃO DO PROJETO

2.3 NOME E ENDEREÇO DA ORGANIZAÇÃO PROPONENTE

2.5 COORDENADOR DO PROJETO

2.6 NOME E ENDEREÇO DAS ORGANIZAÇÕES PARCEIRAS

2.7 DATA DA SOLICITAÇÃO

2.8 EQUIPE TÉCNICA

3. CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA

4. OBJETIVOS E METAS

4.1 OBJETIVO GERAL

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

4.3 METAS, CRONOGRAMA E ORÇAMENTO

5. METODOLOGIA E ATIVIDADES

5.1 LEVANTAMENTO DE DADOS E ESTUDOS PRÉVIOS

5.2 IDENTIFICAÇÃO DA ALTURA DE QUEDA E VAZÃO DISPONÍVEIS

5.3 APRESENTAÇÃO DO PROJETO AOS MORADORES

5.4 DEMARCAÇÃO/LIMPEZA DA ÁREA A SER INUNDADA

5.5 CONSTRUÇÃO DA ESTRUTURA DA HIDRELÉTRICA

5.6 IMPLANTAÇÃO DA REDE ELÉTRICA

5.7 IMPLANTAÇÃO DA REDE DE ÁGUA

6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. INTRODUÇÃO

O Projeto da Hidrelétrica de Beira do Rio é uma iniciativa da empresa EletroEnergy


Company (EEC), em parceria com a Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A
(EMBASA) e a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia.

O projeto baseia-se na construção e implementação de uma Usina Hidrelétrica na


região de Beiro do Rio, próximo a Inhobim-BA, por onde correm águas do Rio Pardo,
de forma que mesmo sabendo que não é possível extrair energia da natureza sem causar
impactos, a EEC se preocupa na diminuição destes riscos ambientais, e por esse motivo,
serão feitos estudos, com vistas à caraterização dos impactos ambientais e à definição de
medidas mitigadoras adequadas, envolvendo diversos aspectos, desde o realojamento de
populações afetadas a aspectos climáticos, relativos à fauna e à flora.

A Hidrelétrica de Beira do Rio, funcionará não só como mais uma fonte de energia
para o Brasil e seu desenvolvimento, mas também como garantia de uma melhor
qualidade de vida para as pessoas residentes da área de Beira do Rio, visto que estas não
tem acesso à energia elétrica em suas propriedades.

2. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO E DO PROPONENTE

2.1 Título do projeto: Projeto da Usina Hidrelétrica de Beira-do-rio

2.2 Localização do projeto: Região de Beira-do-rio, Inhobim-BA.

2.3 Nome e endereço da organização proponente: EletroEnergy Corporation (EEC),


Localizada em: Multiplace, Av. Juracy Magalhães, 3340 - Sala 1002 - Boa Vista,
Vitória da Conquista - BA, 45055-514

2.4 Informações sobre a organização proponente:

A EletroEnergy Corporation (EEC) é um grupo de energia limpa focado no


desenvolvimento e operação de hidrelétricas de grande e médio porte. A EEC também
atua em negócios de energia renovável, incluindo energia eólica e solar.
Presente em mais de 40 países, a empresa é hoje a maior produtora de energia
hidrelétrica do mundo, com capacidade total instalada (incluindo éolica e solar) de
aproximadamente 124 GW, tanto em operação como em construção.

Em 2017, a EEC produziu 284,57 TWh de eletricidade, com receita operacional de 90


bilhões de RMB e lucro bruto de 42,04 bilhões de RMB.

A EEC iniciou sua história como a empresa responsável pela construção e operação
da maior usina hidrelétrica do mundo: a Quatro Gargantas e de outras grandes usinas,
no Rio Yangtze, na China.

2.5 Nome do coordenador do projeto: Coord. Augusto Brener Silva Brandão

2.6 Nome e endereço das organizações parceiras:

 COELBA: 2888, Av. Olívia Flores, 2574 - Universidade, Vitória da Conquista –


BA
 EMBASA: R. Siqueira Campos, 610 - Recreio, Vitória da Conquista - BA

2.7 Data da solicitação: 23/07/2021

2.8 Equipe técnica:

FUNÇÃO NOME FORMAÇÃO REGISTRO PROFISSIONAL


COORDENAÇÃO AUGUSTO BRENER ENGENHEIRO CREA-88
GERAL SILVA BRANDÃO CIVIL 5496384
COORDENAÇÃO CAIO FAGUNDES ENGENHEIRO CREA-46
ADJUNTA OLIVEIRA ELÉTRICO 4865421
COORDENAÇÃO FELIPE ALVES CREA-90
TOPÓGRAFO
MEIO FÍSICO DA COSTA MATOS 6813549
COORDENAÇÃO LETÍCIA LEITE CRB 254
BIÓLOGA
MEIO BIÓTICO FERRAÇO 896/02
COORDENAÇÃO ANA CAROLINA 984746187
SOCIÓLOGA
MEIO ANTRÓPICO MARQUES - 20-IFPRJ
3. CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA

Na região de Beira do rio as famílias que lá residem tem uma péssima qualidade de
vida, pois a COELBA não integrou o local no processo de implantação e distribuição de
eletricidade na época, e junto a esse fator, vários problemas derivam dele:

 Essas pessoas não podem conservar alimentos sob-refrigeração, o que é um risco


a saúde dos mesmos, visto que a ingestão de alimentos estragados ou
contaminados por microrganismos podem provocam intoxicações
alimentares, causando sintomas como vômito, diarreia e mal-estar geral.
 Não têm como utilizar o chuveiro elétrico, fator relacionado ao conforto de
qualquer ser humano.
 Em relação ao entretenimento, como não poderem assistir televisão, novelas e
desenhos educativos para formação de caráter das crianças.
 Tornam-se pessoas desinformadas, pois não tem acesso a jornais e notícias que
lhes podem ser úteis, como sobre a concessão do Auxílio Emergencial pelo
Governo Federal, informações sobre a situação do Covid-19 no país e medidas
preventivas para evitarem contrair o vírus.
 A falta de energia não permite a utilização de bombas d’água, que são excelentes
aliadas na agricultura, no processo de irrigação de lavouras e hortas, e inclusive,
essas pessoas têm a agricultura familiar como a principal atividade econômica
da região. Em 2019, pela falta de chuvas e falta de investimentos do governo em
irrigação, chegaram a perder 80% da safra de café.

4. OBJETIVOS E METAS

4.1 OBJETIVO GERAL

A EEC tem por finalidade produzir energia elétrica através do aproveitamento do


potencial hidráulico existente no Rio Pardo na região de Beira-do-Rio. A empresa conta
com a dedicação de sua equipe de talentos locais e é guiada por seu compromisso em
realizar esforços conjuntos para contribuir com a matriz energética brasileira no longo
prazo, com responsabilidade social e respeito ao meio ambiente.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A EEC através do Projeto da Hidrelétrica de Beira do Rio, tem por objetivos a


geração de empregos, o fornecimento de uma energia mais barata ao país, e
principalmente, mudar a realidade da região de Beira do rio, fornecendo às famílias
residentes energia, luz, água de maneira mais fácil, e consequentemente, melhor
qualidade de vida.

4.3 METAS, CRONOGRAMA E ORÇAMENTO

DESCRIÇÃO PERÍODO VALOR


Levantamento de dados e estudos prévios 02/08/2021 a 02/12/2022 R$100.000,00
Identificação da altura de queda e vazão 05/12/2022 a 10/12/2022 R$2.000,00
Apresentação do projeto aos moradores 12/12/2022 a 17/12/2022 R$2.000,00
Demarcação/limpeza da área a ser inundada 02/01/2023 a 07/01/2023 R$20.000,00
Construção da estrutura da hidrelétrica 09/01/2023 a 30/12/2023 R$5.000.000,00
Construção da área de operação 02/01/2024 a 10/04/2024 R$2.000.000,00
Implantação da rede elétrica 15/04/2024 a 04/05/2024 R$100.000,00
Implantação da rede de água 29/05/2024 a 22/06/2024 R$100.000,00
Inauguração da usina 02/07/2024 a 02/07/2024 R$2.000,00
ORÇAMENTO TOTAL R$7.326.000,00

5. METODOLOGIA E ATIVIDADES

5.1 Levantamento de dados e estudos prévios

Para esta meta foi necessário coletar e identificar dados, como amostras de solo,
também referentes ao clima, relevo, fauna e flora, além de fazer estudos topográficos e
geográficos de forma a entender o solo do local, e definir o local com maior segurança e
mais propício para a construção da hidrelétrica, evitando assim riscos de rompimento e
deslizamento. Para isso a equipe técnica precisou contratar uma empresa terceirizada
que fornece mão de obra humana, além dos maquinários necessários para perfuração de
solo, instrumentos meteorológicos, topográficos, entre outros, após ser feito essa coleta
de dados, uma série de estudos a respeito das condições foi realizado. Depois desse
processo, a área a ser inundada foi definida da seguinte forma: utilizando os estudos
de relevo e solo, foi feita uma representação em vermelho da área propícia com ajuda de
imagens de satélite.

Essa representação foi processada no AutoCAD como maneira de identificar as


dimensões de forma mais precisa visto que topograficamente não seria possível, logo
1
após, as medidas foram transformadas e a área foi dada pela expressão (𝑠𝑒𝑛−1 (𝑥) ∗ 𝑥 3 ),
no intervalo de 30 a 90, e para calcular essa área foi necessário usar a técnica de
integração por partes:
Após ser feito esse levantamento uma série de estudos a respeito das condições foi
realizado, a fim de definir tudo o que será feito desse ponto em diante. (USAR
INTEGRAL PARA CALCULAR A ÁREA)

5.2 Identificação da altura de queda e vazão disponível

Para esta meta será necessário medir a diferença de nível existente entre a câmara de
carga e as turbinas. Utilizando o nível de mangueira (instrumento formado por duas
réguas de madeira ou tubos de PVC com dois metros de comprimento cada um,
graduados em cm e uma mangueira flexível transparente cheia de água que tem 8
metros de comprimento), colocam-se as duas réguas na posição vertical em dois pontos
diferentes do terreno, obtém-se a diferença de nível entre esses dois pontos:

O mesmo é feito até que se chegue ao nível em que as turbinas ficarão:

Para calcular a estimativa da vazão foi utilizado o método do flutuador, que deve ser
feito no período de seca quando a vazão é mínima. O método consiste em determinar a
seção transversal média do leito do rio e a velocidade média da água para estimar a sua
vazão. Funciona da seguinte forma, é escolhido um trecho médio de 10 metros paralelo
ao curso d’água, demarcado com estacas nas margens, uma de cada lado, em seguida
amarrasse um corda nas duas estacas no sentindo transversal ao curso d’água, utilizando
um recipiente de plástico com tampa parcialmente cheio de água, este é jogado 5 metros
antes da primeira corda, quando este passa por baixo da primeira corda é iniciado um
cronômetro para medir o tempo que demorará até passar pela outra corda, e então com o
tempo necessário para percorrer essa distância é feito um cálculo para determinar a
vazão, o mesmo esquema é feito pelo menos 3 vezes para se ter uma média geral dos
resultados.
Através desses processos será possível calcular a potencia disponível e dimensionar
os equipamentos.

5.3 Apresentação do projeto aos moradores

Para esta meta será necessário um notebook e um projetor. A equipe técnica também
terá que se deslocar até a região de Beira do Rio, onde apresentarão o projeto para os
moradores a fim de mostrar o quão importante ele será na melhora da qualidade das
suas famílias.

5.4 Demarcação/limpeza da área a ser inundada

Com base em estudos topográficos e geográficos feitos previamente, foi definida a


área que será inundada, e agora se faz necessário a demarcação física e limpeza da
mesma. Para esta meta será necessário a contratação de mão de obra humana e
maquinaria, de forma que demarque o local a ser alagado e limpe os resíduos maiores
deste local, retirando tudo de origem não-orgânica.

5.5 Construção da estrutura da hidrelétrica

Nesta fase da implantação da Hidrelétrica, foram necessárias diversas máquinas e


equipamento pesados, como retroescavadeiras, caminhões de caçamba e pás
carregadeiras para fazer a escavação do reservatório e retirada de terra. Após isso foi
utilizado concreto massa e como ligante o cimento Portland, pozolanas naturais ou
artificiais e cinzas volantes, para construção do maciço (parte principal da barragem,
responsável por segurar a pressão da água da área inundada), dos taludes montante e
jusante. Outros como aço, materiais dos dispositivos de vedação e dos aparelhos de
apoio foram utilizados para construção do canal extravasor (onde a água vaza caso o
nível da barragem chegue próximo a da borda livre) e da escada dissipadora de energia.
Neste processo, também foram utilizados todos os equipamentos necessários para a
segurança, operação e funcionamento da hidrelétrica, como os desarenadores, as
turbinas-gerador, os vertedouros, os transformadores e todo circuito hidráulico de
adução e geração.

5.6 Implantação da rede elétrica

Para esta meta a EEC contou com a colaboração da parceira COELBA, que irá
realizar a instalação da rede elétrica até as propriedades das famílias, e esta energia
deriva diretamente da Hidrelétrica de Beira do Rio. Neste processo a COELBA irá ficar
responsável por todos os custos, materiais e mão de obra necessária.

5.7 Implantação da rede de água

Para esta meta a EEC contou com a colaboração da parceira EMBASA, que irá
realizar a instalação de água encanada para as propriedades das famílias locais através
de um projeto individual de captação de água, que conta com a energia produzida pela
EEC.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_Jaguari

https://portal.ufsm.br/projetos/publico/projetos/view.html?idProjeto=63678

https://www.scielo.br/j/ram/a/5qfSYvQ5kKNZJL5bxd3XZHr/?format=pdf&lang=pt

https://www.cpt.com.br/cursos-energiaalternativa/como-montar-e-operar-uma-
microusina-hidreletrica-na-fazenda

http://www.atlasdasaguas.ufv.br/exemplos_aplicativos/roteiro_dimensionamento_barra
gens.html

https://www.snisb.gov.br/Entenda_Mais/volume-v-diretrizes-para-a-elaboracao-de-
projetos-de-barragens

Você também pode gostar