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LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO EM CANA-DE-AÇÚCAR E DESLOCAMENTO DE

NUTRIENTES NO PERFIL DE SOLO

Conference Paper · April 2023

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Amon Rafael De Macedo

Universidade Federal da Paraíba
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 LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO EM CANA-DE-AÇÚCAR E DESLOCAMENTO DE
NUTRIENTES NO PERFIL DE SOLO.

Amon Rafael de Macedo 1; Welson Lima Simões 2; Bruno de Oliveira Dias 3; Jucicléia Soares da Silva
4
; Kaio Vinicius Fernandes Barbosa 5
1
Discente. Centro de Ciências Agrárias - Campus II CEP: 58.397-000 - Areia - PB - Rodovia BR 079 - km 12..
Universidade Federal da Paraíba; 2Pesquisador . BR 428, Km 152, Zona Rural - Caixa Postal 23 Petrolina, PE. Embrapa
Semiárido ; 3Docente. Centro de Ciências Agrárias - Campus II CEP: 58.397-000 - Areia - PB - Rodovia BR 079 - km
12.. Universidade Federal da Paraíba; 4Pós-Doutoranda. BR 428, Km 152, Zona Rural - Caixa Postal 23 Petrolina, PE.
Embrapa Semiárido ; 5Discente . BR 203 Km 02 - Vila Eduardo - Petrolina - PE. Universidade de Pernambuco

Resumo:
O uso de lâminas calculadas com base na fração de lixiviação é comum para áreas com problemas com
salinidade, a finalidade da prática é diminuir a concentração de sais próximo ao sistema radicular, assim
melhorando as condições para o desenvolvimento radicular, todavia a prática pode lixiviar nutrientes
impactando negativamente a produção. O objetivo do trabalho foi avaliar o deslocamento de cálcio (Ca) e
magnésio (Mg) no perfil do solo após aplicação de diferentes lâminas de irrigação em três variedades de cana-
de-açúcar. O experimento foi conduzido na Usina Agrovale, em Juazeiro, BA, Brasil, entre 2012 e 2014. Os
tratamentos, arranjados em esquema fatorial 3 × 3, sendo três variedades: RB72454, SP943206 e VAT90212;
e três frações de lixiviação (L) da água de irrigação (L1=0; L2=9,1; e L3=16,6%), foram dispostos em blocos
casualizados com 3 repetições. A irrigação foi realizada em sistema de gotejamento subsuperficial, instalado
a 0,20 m de profundidade. As coletas de solo foram em 5 profundidades (P1=0-20, P2=20-40, P3=40-60,
P4=60-80 e P5=80-100 cm) paralelo ao local do emissor foram coletadas após dois ciclos de cultivo (cana
planta e 1ª. soca). Os dados, de cada profundidade de coleta, foram submetidos à análise de variância
separadamente e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). em relação ao teor de Ca do solo o
comportamento foi igual na P1, P2, P4 e P5 onde a VAT90212 teve maior teor diferindo da RB72454, a
RB72454 se igualou esteticamente das demais. A saturação por Ca foi maior na RB72454 e VAT90212 na P1,
a saturação na P2 foi maior RB72454 se diferindo das outras, na P3 a VAT90212 teve uma maior saturação se
diferindo apenas da SP943206, onde a RB72454 se igualou estatisticamente as outras duas. O teor de Mg no
solo apresentou-se maior SP943206 na P1, na P2 a SP943206 se diferiu da VAT90212, a RB72454 se igualou
estatisticamente às outras. A saturação por Mg na P1 foi maior na RB72454 e VAT90212, na P2 a maior
saturação foi na RB72454 e SP943206. O teor de Ca e Mg e a saturação por estes sofreram interferência pela
absorção da cultura, não mostrando uma correlação direta com as lâminas de irrigação aplicadas.
Palavras-chave: Sais; irrigação; manejo; ;

Apoio
Agradeço a FAPESQ PB pela bolsa, a UFPB minha instituição formadora e a Embrapa Semiárido
por sua estrutura e equipe.

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