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ANÁPOLIS
2023
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ANÁPOLIS
2023
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiro a Deus por ter me dado essa oportunidade de chegar até aqui, por ter
abençoado e protegido em primeiro lugar a minha família que tanto amo, pela minha saúde e
força de vontade em continuar mesmo quando tudo parecia perdido, obrigado por toda proteção
e livramento. Com toda sua honra e gloria.
A minha namorada Isabella Costa que tanto me apoiou nessa longa jornada, me ouviu e
me aconselhou em cada momento dessa fase de minha vida, e que pode estar presente em cada
momento feliz e triste da minha fase. Obrigado por ser essa maravilha de pessoa. Te amo.
Aos meus amigos de infância Admael Filho e Gean Lucas que sempre estiveram comigo
todos esses anos, que me apoiaram e ofereceram ajuda nas dificuldades, pelas festas e resenhas,
por fazerem a melhor companhia.
Aos meus colegas do SENAR que me acompanharam e apoiaram por todo esse tempo.
A todos os profissionais que me deram a oportunidade de estagiar, a Milena Santos,
Debora Chitolina, Wellington Moura, Ghederson Brito e Vinicius Onassis, obrigado pela
paciência e o conhecimento que puderam me passar.
A todos meus professores do SENAR que me guiaram nessa jornada. Agradeço
imensamente a todos.
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EPÍFRAGE
“Não corra atrás das borboletas; plante uma flor em seu jardim e todas
as borboletas virão até ela.”
(D. Elhers)
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RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 11
2. OBJETIVOS 14
2.1. Objetivos específicos 14
3. MÉTODOS 15
3.1. Delimitação da área, determinação da grade de amostras e georreferenciamento
das amostras 16
4. DESENVOLVIMENTO 18
4.1. Recomendação de calagem para a videira 18
4.2. Fertilidade recomendada para videira 19
4.3. Recomendação de adubação 20
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 21
5.1. Recomendação De Adubação 26
6. CONCLUSÃO 28
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 29
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1. INTRODUÇÃO
A definição de Agricultura de precisão (AP) nasceu no início dos anos 90, nos Estados
Unidos da América (EUA), sendo que os primeiros trabalhos foram focados nas culturas
cerealistas da Austrália e dos EUA (ORTEGA e ESSER, 2002). Segundo Bassoi (2013), a
Agricultura de Precisão (AP) pode ser definida como uma estratégia na qual o agricultor pode
variar o uso de insumos e as práticas de cultivo de acordo com a variabilidade do solo e da
cultura em uma área agrícola.
Dessa forma, dentre as metodologias de AP podem ser utilizadas as práticas de coleta e
compilação de dados, planejamento de gestão e procedimentos que contribuam para um melhor
entendimento e manejo dos recursos naturais, de modo que o uso de insumos e a realização de
práticas agrícolas sejam mais eficientes. Ainda, a AP pode se valer do uso intenso de
informações, para entender a variação dos recursos naturais em uma área, associado com os
aspectos da produção. Essas considerações levam à pelo menos três elementos importantes para
a adoção da AP de modo satisfatório: informação, tecnologia e gerenciamento (SRINIVASA N,
2009.
Anteriormente, a AP implicava no uso de imagem de gigantes e sofisticados
maquinários, utilizados por grandes produtores em extensos plantios de grãos. Hoje em dia, sua
aplicação tem outras perspectivas, com o uso de técnicas e equipamentos mais simples e de
baixo custo, e que podem ser aplicados em áreas pequenas e em culturas perenes, como é o caso
da fruticultura (BIROLO, 2013). Pesquisadores da Embrapa em Petrolina PE, demonstraram
que a AP pode ser utilizada em fruticultura, como uma forma de gestão e perfeitamente
aplicável a pequenas lavouras.
Bassoi (2013) realizou levantamento do uso da AP para determinar a zona de manejo
em uma área de viticultura de apenas 1,6 hectare, sendo possível encontrar uma variabilidade
significativa, o que permitiu, entre outras coisas, um manejo diferenciado e mais econômico da
irrigação. Bassoi (2014), em seu livro Agricultura de Precisão em Fruticultura, relata a
variabilidade espacial de fertilidade e produtividade de macieiras e vinhedos, tendo como
resultado divisão das áreas em zonas de manejo diferentes.
A fruticultura tem se mostrado uma área bastante promissora a introdução de tecnologias
voltadas para a obtenção de maiores produtividades e preservação do meio ambiente. Diversas
são as propriedades fruticultoras com pouca tecnificação, o qual é um fator limitante a
produção, o não auxilio de simples tecnologias e metodologias de manejo, acabam tirando do
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2. OBJETIVOS
3. MÉTODOS
Para delimitação da área foi mapeado manualmente, via software FieldAreas pelo
smartphone, gerando arquivos kml. A determinação da grade amostral foi determinada pelo
software INCERES assim como a georreferenciamentoo dos pontos de coleta.
O Grid de coleta foi definido de acordo com Reis (2013), que retrata em seu trabalho
que para uma interpolação de dados pelo tamanho da área é definida uma quantidade de 50
amostras para 1,63 ha. Conforme o autor, foi definido para este trabalho um grid de 0,1 ha ou
(100 metros quadrados) por amostras, este grid foi definido baseado no mínimo de pontos para
que a interpolação dos dados seja eficiente, e por questões de custos.
A amostragem foi realizada através do aplicativo (Coleta INCERES) que auxilia a
encontrar os pontos georreferenciados em campo. Foram coletadas 29 amostras de solo na
profundidade de 0 – 20 cm e 6 amostras de profundidade de 20 – 40, representando 20% das
amostras (figura 2).
Figura 2 – Grid de coleta de solo elaborado pelo software In-Ceres na fazenda Quartetto Vinhos e Vinhedos No
município de Águas Lindas de Goiás.
A coleta foi realizada com uma furadeira BT Stil com broca da Saci de 7/8 e balde de
coleta do mesmo (figura 3). As amostras de solo foram acondicionadas em saquinhos de coleta
corretamente identificados de acordo com o padrão oferecido pelo software.
Figura 3 –Coleta de solo com furadeira BT Stil com broca da Saci de 7/8 e balde de coleta na fazenda Quartetto
Vinhos e Vinhedos no município de Águas Lindas de Goiás.
4. DESENVOLVIMENTO
4.1. Recomendação de calagem para a videira
NC = necessidade de calagem.
Ca2+, Mg2+ e Al3+ = teores de Ca, Mg e Al determinados pela análise de solo, em cmolc dm-3 de
solo.
f = 100/PRNT, fator corretivo do calcário.
Este método de calagem é recomendado quando a saturação por bases está abaixo de
60% e os teores de Ca e Mg são inferiores a 1,6 e 0,7 cmolc dm-3, respectivamente, nas
profundidades de 0-20 cm e 20-40 cm (SILVA, 2012).
Nos casos em que o solo apresenta acidez elevada (pH < 5) ou baixa saturação de bases
e baixas concentrações de cálcio e magnésio, é conveniente verificar a necessidade de calagem
pelo método da saturação de bases (RAIJ et aI., 1991), descrito a seguir:
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Em vinhedos já estabelecidos, o calcário deve ser aplicado a lanço, nas faixas entre as
fileiras de plantas. Neste caso, deve-se levar em consideração a área das faixas e não a área total
do terreno para se calcular a quantidade do corretivo (ALBUQUERQUE, 2009).
Tabela 1 - Parâmetros de interpretação da análise de solo quanto a fertilidade para videira segundo Pereira et al.
(2000)
Para uma correta interpretação da análise química do solo, alguns parâmetros têm que
ser estabelecidos, como os níveis de cada nutrientes, conforme mencionado por Pereira et al.
(2000) (Tabela 1)
Essa adubação precisa ser parcelada em três vezes. A primeira parcela de adubação, que
deve ser aplicada um mês antes da poda, precisa conter 100% do P e 50% do K, juntamente
com 40 t/ha esterco de curral ou 6 t/ha de cama de frango ou 2,5 t/ha de torta de mamona.
Recomenda-se fazer essa adubação em covas próximas às plantas ou em sulcos no meio da
entrelinha de plantio. Após a poda, quando os ramos estiverem com duas ou três folhas
separadas, aplicar 50% da dose de N. O restante do N e K deve ser aplicado quando as bagas
estiverem entre os tamanhos de chumbinho à meia baga. Nas adubações com N e K realizadas
após a poda, os fertilizantes são distribuídos a redor das plantas. Quando o teor de boro no solo
for inferior a 0,20mg/dm3 aplicar 10 a 20g de bórax por planta (TECCHIO et al., 2002).
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5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
As análises de solo, demostraram que o solo da área é bastante fértil comparado aos
parâmetros estabelecidos na tabela 2 e explorados na (tabela 3). Pelos parâmetros estabelecidos
acima. Para a calagens os teores de cálcio e magnésio se demostraram elevados em relação
aos padrões estabelecidos pelo (SILVA, 2012).
pH P- Ca Mg+
H2O Resina K+ ++ + CTC V%
mg dm-
3 cmol dm-3 %
0,4 3,4 6,91 73,7
6,51 48,45 1,29
0 3 1
Fonte: elaborado pelo autor.
A saturação por bases apresentou valores satisfatórios para cultura, de acordo com Raij
et aI., (1991), sendo recomendado a elevação da saturação por bases de 60 a 80%, e os
resultados demostraram valores médios de 73,1% pela análise e 74,23% pelo software (figura
7), estando dentro dos padrões estabelecidos.
Figura 7 – Mapa de fertilidade de saturação por bases em profundidade 0 – 20 cm na fazenda Quartetto Vinhos e
Vinhedos No município de Águas Lindas de Goiás.
O potássio não parece fazer parte de nenhuma molécula no vegetal, mas é ativador de
várias enzimas da fotossíntese e da respiração (PAULILO et al., 2015). Ele é responsável por
diversas funções vitais, como síntese e translocação de carboidratos, metabolismo do nitrogênio
e síntese de proteínas, ativação de enzimas, neutralização de ácidos orgânicos e controle da
abertura e fechamento de estômatos (Tisdale et aI., 1985). O potássio demostrou valores
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elevados segundo os parâmetros de adubação apresentado por Tecchio et al., (2002 apud Terra
et. al. 1997), seu valor médio está em 158,92 mg//dm3 ou 4,0 cmolc/dm3, estando em níveis
elevados.
Como não foi possível realizar a taxa variável da atuação, segundo Silva (2023) e
Tecchio et al., (2002 apud Terra et. al. 1997), são recomendados valores mínimos, somente para
manter os níveis de nutrientes no solo pela extração das plantas, esses níveis foram 348,84 kg de
MAP e 133,33 de KCL.
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6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BASSOI, L. H., MIELE, A., REISSER JÚNIOR, C., GEBLER, L., FLORES, C. A., FILIPPINI
ALBA, J. M., ... & NASCIMENTO, P. D. S. (2014). Agricultura de precisão em fruticultura.
Embrapa Clima Temperado-Capítulo em livro científico. 2014.
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BIOLO, F. Fruticultura de precisão: para grandes e para pequenos. Produção vegetal. 25/07/13.
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– Rs. Rede E-tec Brasil 140 p. 2016.
GROHS, Daniel S. et al. Modelo para estimativa do potencial produtivo em trigo e cevada por
meio do sensor GreenSeeker. Engenharia Agrícola, v. 29, n. 1, p. 101-112, 2009.
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RAIJ, B. van. Fertilidade do solo e adubação. São Paulo: Ceres; Piracicaba: Potafos, 1991. 343
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vinho e suco. In: Recomendações de Adubação e Calagem para o Estado de São Paulo. 2.ª ed.
Rev. Atual. Campinas: Instituto Agronômico/ Fundação IAC, 1997. p. 152-153. (Boletim
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Earth, Amsterdan, v.87, n.88 p.142-152, 2015. DOI: 10.1016/j.pce.2015.08.010. Disponível
em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1474706515000960. Acesso em: 1 jun.
2020.