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N R − 1 3 , Ó R G ÃO S E C O N V E N Ç ÃO S O L AS
Não basta o conhecimento técnico que você adquiriu estudando as sete Unidades
anteriores, para torná-lo um “profissional habilitado”.
É necessário, neste momento, que você dê uma atenção especial à Unidade 8. Ela versa
sobre as leis vigentes no país e que regulamentam a profissão de operador de caldeiras.
Estude-a com atenção e reflita sobre todos seus itens. Aí sim, você estará em condições
de se tornar um profissional capaz de operar, conduzir e inspecionar caldeiras.
8 . 1 A I M P O R T Â N C I A D A S E G U R AN Ç A N A G E R AÇ Ã O D E V A P O R
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CAD 01
elaborado por uma comissão composta por representantes das empresas, Governo e
trabalhadores.
Caldeira não é apenas um equipamento que a qualquer problema signifique somente
uma parada para manutenção. Em muitas situações, essa parada representa, também, a
paralisação da produção. Como já tratado, dependendo do estado de conservação do
equipamento, devido à má condição de operação ou a também falhas na verificação de seus
sistemas de segurança e de procedimento incorreto no funcionamento, a caldeira ou os vasos
de pressão podem explodir e destruir parcial ou totalmente uma fábrica. As conseqüências são
inúmeras e se for constatada a não observância das normas de segurança, o proprietário ou o
seu preposto, no caso o inspetor de caldeira, está sujeito a ser responsabilizado civil e
criminalmente.
Como vimos anteriormente, a C.L.T (Consolidação das Leis de Trabalho), no capítulo V –
da Segurança e da Medicina do Trabalho, tem uma seção voltada exclusivamente para as
caldeiras e similares, a seção XII, transcrita abaixo:
CAPÍTULO V
DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO
(Redação deste Capítulo dada pela Lei nº 6.514, de 22-12-77, DOU 23-12-77)
SEÇÃO XII
Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob pressão
Art. 187 - As caldeiras, equipamentos e recipientes em geral que operam sob pressão
deverão dispor de válvulas e outros dispositivos de segurança, que evitem seja ultrapassada a
pressão interna de trabalho compatível com a sua resistência.
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Norma Regulamentadora Nº 17 Ergonomia
8 . 2 N O R M A R E G U L AM E N T AD O R A 1 3 ( N R 1 3 )
13.1.1 Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob
pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os
refervedores e equipamentos similares utilizados em unidades de processo.
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13.1.2 Para efeito desta NR, considera-se “Profissional Habilitado” aquele que tem
competência legal para o exercício de profissão de engenheiro nas atividades referentes a
projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão
de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a regulamentação
profissional vigente no País.
13.1.4 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens:
a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a PMTA;
e) sistema de indicação para controle do nível de água ou outro sistema que evite o
superaquecimento por alimentação deficiente.
13.1.5 Toda caldeira deve ter afixado em seu corpo, em local de fácil acesso e bem visível,
placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes informações:
a) fabricante;
c) ano de fabricação;
13.1.6 Toda caldeira deve possuir no estabelecimento onde estiver instalada, a seguinte
documentação, devidamente atualizada:
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− procedimentos utilizados na fabricação, montagem, inspeção final e determinação da PMTA;
− características funcionais;
− ano de fabricação;
− categoria da caldeira.
13.1.7 O “Registro de Segurança” deve ser constituído de livro próprio, com páginas
numeradas, ou outro sistema equivalente onde serão registradas:
13.1.7.1 Caso a caldeira venha a ser considerada inadequada para uso, o “Registro de
Segurança” deve conter tal informação e receber encerramento formal.
13.1.8 A documentação referida no subitem 13.1.6 deve estar sempre à disposição para
consulta dos operadores, do pessoal de manutenção, de inspeção e das representações dos
trabalhadores e do empregador na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA,
devendo o proprietário assegurar pleno acesso a essa documentação.
13.1.9 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 3 categorias conforme
segue:
a) caldeiras da categoria “A” são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior a 1960
kPa (19,98 kgf/cm2);
b) caldeiras categoria “C” são aquelas cuja pressão de operação é igual ou inferior a 588 kPa
(5,99 Kgf/cm2) e o volume interno é igual ou inferior a 100 litros;
266
c) caldeiras categoria “B” são todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias
anteriores.
13.2.3 Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto, a “Área de Caldeiras” deve
satisfazer os seguintes requisitos:
13.2.4 Quando a caldeira estiver instalada em ambiente confinado, a “Casa de Caldeiras” deve
satisfazer os seguintes requisitos:
a) constituir prédio separado, construído de material resistente ao fogo, podendo ter apenas
uma parede adjacente às outras instalações do estabelecimento, porém com as outras paredes
afastadas de, no mínimo 3 (três) metros de outras instalações, do limite de propriedade de
terceiros, do limite com as vias públicas a de depósitos de combustíveis, excetuando-se
reservatórios para partida com até 2000 (dois mil) litros de capacidade;
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c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser bloqueadas;
13.2.5 Constitui risco grave e iminente o não atendimento aos seguintes requisitos:
a) para todas as caldeiras instaladas em ambiente aberto, as alíneas “b”, “d” e “f” do subitem
13.2.3 desta NR;
b) para as caldeiras da categoria “A” instaladas em ambientes confinados, as alíneas “a”, “b”,
“c”, “d”, “e”, “g” e “h” do subitem 13.2.4 desta NR;
c) para caldeiras das categorias “B” e “C” instaladas em ambientes confinados, as alíneas “b”,
“c”, “d”, “e”, “g”, e “h” do subitem 13.2.4 desta NR.
13.2.6 Quando o estabelecimento não puder atender ao disposto nos subitens 13.2.3 ou
13.2.4, deverá ser elaborado “Projeto Alternativo de Instalação”, com medidas complementares
de segurança que permitam a atenuação dos riscos.
13.2.6.2 Quando não houver acordo, conforme previsto no subitem 13.2.6.1, a intermediação
do órgão regional do MTb poderá ser solicitada por qualquer uma das partes e, persistindo o
impasse, a decisão caberá a esse órgão.
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d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.
13.3.4 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle de
operador de caldeira, sendo que o não atendimento a esta exigência caracteriza condição de
risco grave e iminente.
13.3.5 Para efeito desta NR será considerado operador de caldeira aquele que satisfizer
pelo menos uma das seguintes condições:
c) possuir comprovação de pelo menos 3 (três) anos de experiência nessa atividade, até
8 de maio de 1984.
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a) período de realização do estágio;
a) materiais;
b) procedimentos de execução;
13.4.1.1 Quando não for conhecido o código do projeto de construção, deve ser
respeitada a concepção original da caldeira, com procedimento de controle do maior rigor
prescrito nos códigos pertinentes.
270
13.4.4 Todas as intervenções que exijam mandrilamento ou soldagem em partes que
operem sob pressão devem ser seguidas de teste hidrostático, com características definidas
pelo “Profissional Habilitado”, citado no subitem 13.1.2.
13.5.2 A inspeção de segurança inicial deve ser feita em caldeiras novas, antes da
entrada em funcionamento, no local de operação, devendo compreender exame interno e
externo, teste hidrostático e de acumulação.
13.5.3 A inspeção de segurança periódica, constituída por exame interno e externo, deve
ser executada nos seguintes prazos máximos:
c) 24 (vinte a quatro) meses para caldeiras da categoria “A”, desde que aos 12 (doze)
meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de segurança;
13.5.5 As caldeiras que operam de forma continua e que utilizam gases ou resíduos das
unidades de processo como combustível principal para aproveitamento de calor, ou
para fins de controle ambiental, podem ser consideradas especiais quando todas as
condições seguintes forem satisfeitas:
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e) exista controle de deterioração dos materiais que compõem as principais partes de caldeira;
- intermediação do órgão regional do MTb, solicitada por qualquer uma das partes,
quando não houver acordo;
a) pelo menos uma vez por mês, mediante acionamento manual de alavanca, em operação,
para caldeiras das categorias “B” e “C”;
a) sempre que a caldeira for danificada por acidente ou outra ocorrência capaz de
comprometer sua segurança;
b) quando a caldeira for submetida a alteração ou reparo importante capaz de alterar suas
condições de segurança;
c) antes de a caldeira ser recolocada em funcionamento, quando permanecer inativa por mais
de 6 (seis) meses;
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d) quando houver mudança de local de instalação da caldeira.
13.5.10 A inspeção de segurança deve ser realizada por “Profissional Habilitado”, citado
no subitem 13.1.2, ou por “Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos”, citado no Anexo II;
13.5.11 Inspecionada a caldeira, deve ser emitido “Relatório de Inspeção”, que passe a
fazer parte de sua documentação.
13.5.12 Uma cópia do “Relatório de Inspeção” deve ser encaminhada pelo “Profissional
Habilitado”, citado no subitem 13.1.2, num prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar do término
de Inspeção, à representação sindical da categoria profissional predominante no
estabelecimento.
b) categoria da caldeira;
c) tipo de caldeira;
h) relação dos itens desta NR ou de outras exigências legais que não estão sendo atendidas;
i) conclusões;
Como o nosso estudo abrange somente as caldeiras a vapor, não comentaremos sobre
esse tópico, porém, para mais informações, consulte a NR-13 no site do Ministério do Trabalho
e Emprego – www.mte.gov.br.
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8 . 3 AB N T , Ó R G Ã O S D E C O N T R O L E AM B I E N T AL E D E C R E T O 7 7 9
Da mesma forma que houve um avanço da tecnologia, também se fazia necessário que
se avançasse nas técnicas para proteger os trabalhadores e as comunidades ao redor das
fábricas.
Como vimos anteriormente, no Brasil, a partir de 1978, foi criada a Norma de Segurança
de Caldeiras e Vasos sob Pressão, a NR-13, e, em 1994, a Secretaria de Segurança e Saúde
no Trabalho, do Ministério do Trabalho, publicou o texto atual.
Quanto aos procedimentos de como se fazer as inspeções, estes são tratados pela NBR-
12177, antiga NB-55 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e a NB-227, dos
códigos para projeto e construção de caldeiras estacionárias. Outras entidades (INMETRO, IBP
e a Abiquim) têm procurado contribuir, elaborando estudos, pesquisas e discussões sobre os
aspectos de segurança em caldeiras.
Caldeiras ou vasos sob pressão bem cuidados podem durar décadas, sendo que os
critérios de segurança deveriam ser adotados antes de sua instalação, através do
acompanhamento do processo de fabricação e de sua inspeção final, itens 13.1.6 e 13.6.4 da
NR-13.
Em princípio, não existe uma vida útil para uma caldeira ou vaso sob pressão, pois
depende da correta utilização e manutenção do equipamento.
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Existem caldeiras em pleno funcionamento com mais de 40 anos de uso, e que ainda
podem continuar operando desde que sejam submetidas a inspeções mais rigorosas, pois é
importante para a detecção de várias causas de acidentes.
8 . 3 . 1 As s o c i a ç ã o B r a s i l e i r a d e N o r m a s T é c n i c a s - AB N T
8.3.2.1 Tipos de poluentes gerados pel o funci onam ento de um a cal dei ra a
c o m b u s t ã o - Qualidade do ar e poluição do ar
Criada pelo Decreto-lei nº. 39, de 24 de março de 1975, por ocasião da fusão dos
estados da Guanabara e do Rio de Janeiro.
Com uma visão integrada da utilização racional dos recursos naturais no âmbito nacional,
a FEEMA, com pouco tempo de existência, transformou-se em centro científico de excelência,
276
instituição modelo cuja organização serviu de referência para a implantação de entidades
similares em vários estados do País.
Além disso, é sua atribuição o gerenciamento costeiro e a gestão das Áreas de Proteção
Ambiental, a definição de padrões de qualidade ambiental e de diretrizes para uso dos recursos
ambientais, e ainda, a prevenção e a atuação em caso de poluição acidental. Cabe mencionar,
também, as pesquisas de flora e fauna desenvolvidas por setores específicos da Instituição,
notadamente o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, referência mundial em pesquisas e
conservação de primatas neotropicais.
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determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e
da qualidade do meio ambiente, com vistas ao uso racional dos recursos ambientais,
principalmente os hídricos;
ambientais;
Os poluentes que serão monitorados pelos órgãos ambientais estaduais são os óxidos de
enxofre, óxidos de nitrogênio, o monóxido de carbono e material particulado, fumaça composta
de partículas pequenas de poeira, fuligem e outros materiais. A resolução e seus anexos
podem ser consultados no site http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res06/res38206.pdf.
O artigo citado, no caso, é aquele que diz que os órgãos de fiscalização poderão
estabelecer limites mais restritivos, caso considerem necessário. “Como um órgão que licencia
uma atividade industrial, vai fiscalizar uma planta e ainda vai estabelecer limites?”, questiona
Zuleica Nycz, conselheira do CONAMA e presidente da Associação de Proteção do Meio
Ambiente de Cianorte (Apromac), que também considera grave o fato de os conselhos
estaduais e a própria comunidade, em última instância, não ser ouvida sobre os parâmetros de
controle de emissões.
Cláudio Alonso argumentou que é natural que um órgão fiscalizador estipule por sua
conta limites de emissão, desde que mais severos que a norma nacional. Ele sustenta que nos
anexos da resolução, que tratam dos limites em si, foi inserida a opção de estabelecer níveis
mais restritos. “Foi uma espécie de salvaguarda para que se leve em conta realidades
regionais. Afinal, a resolução é um limite a ser seguido nacionalmente. Esses parâmetros não
existiam antes”, alegou.
As ONGs, por sua vez, apontam ainda outra falha e questionam o fato de a resolução
não exigir um monitoramento contínuo das emissões. “As empresas estão desobrigadas de ter
o equipamento de controle contínuo no dia-a-dia e também na hora da ramonagem (processo
de limpeza de caldeiras e fornos) e na hora da partida (momento de descanso do equipamento
que faz a queima). Uma caldeira quando volta a funcionar depois da ramonagem joga todo o
poluente ali acumulado no ar e, na hora da partida, até atingir o ponto de equilíbrio ao ser
religada, também emite muitos gases”, conta Castelo Branco.
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Sobre as acusações de que não ouviu as ponderações e argumentos das entidades
ambientais no processo de avaliação da nova norma, o coordenador do grupo de trabalho da
resolução 382 disse que acusação é infundada. “É duro fazer um trabalho sério e ouvir depois
críticas. Algumas dessas pessoas que criticam nem participaram das discussões e, quando
estiveram na plenária, não fizeram uma proposta alternativa. Se questionam, por que não
propuseram algo no lugar?” contestou.
Segundo Cláudio Alonso, a resolução é uma novidade por apresentar limites para
emissão de poluentes, que não tinham sido estabelecidos antes por lei, mas não é
o suficiente como forma de monitoramento. Ele disse que falta, agora, estabelecer, um
instrumento de gerenciamento, “uma ligação entre a emissão da fonte e a qualidade do ar. Em
cada lugar, haverá, certamente um número distinto que estabeleça essa ligação. Com a
resolução 382, temos um sistema de gerenciamento. Agora, falta um critério de
gerenciamento”, explicou.
O Governador do Estado do Rio da Guanabara, usando das atribuições que lhe confere o
artigo 30, item I, da Constituição do Estado, tendo em vista o que dispõe a Lei nº 1.043, de 4 de
agosto de 1966 e;
Considerando que o controle da poluição do ar, de acordo com o art. 4º do Título III,
combinado com o Capítulo II do Título X do Decreto número 961 de 12 de abril de 1962 foi
atribuído ao Instituto de Engenharia Sanitária (IES), órgão da Superintendência de Urbanização
e Saneamento (atualmente FEEMA – Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente,
criada pelo Decreto Lei no 39 de 24/03/75), controle que se exerce sob a orientação e em
coordenação com a Secretaria de Saúde do Estado da Guanabara, nos termos do Art. 4º da
Lei nº 1.043, de 4 de agosto de 1966;
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DECRETA:
R E G U L AM E N T O D O C O N T R O L E D E P O L U I Ç ÃO A T M O S F É R I C A D E Q U E
T R A T A O D E C R E T O N º 7 7 9 D E 3 0 D E J AN E I R O D E 1 9 6 7 .
Art. 1º - Não será permitido, proveniente de qualquer local, equipamento, instalação,
fábrica ou assemelhados, bem como de quaisquer veículos, o lançamento ou emissão de
substâncias em quantidade ou qualidade tais que venham a causar a poluição do ar ambiente.
Parágrafo único - Para os efeitos deste artigo, considera-se "poluição do ar" a presença,
na atmosfera exterior, de um ou mais contaminantes, em quantidade e duração tais que sejam
ou tendam a ser prejudiciais ao ser humano, às plantas, à vida animal ou às propriedades ou
que interfiram no conforto da vida ou no uso das propriedades.
Art. 2º - Fica adotada a Escala de Ringelman, como medida de poluição ocasionada pela
descarga de fumaça na atmosfera.
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Padrão nº 4 - Reticulado com linhas pretas de 5,5 mm de espessura, deixando, como
intervalos, quadrados brancos com 4,5 mm de lado.
Art. 3º - Não será permitida emissão, para a atmosfera, de fumaça com tonalidade
superior à do Padrão nº 2, da Escala de Ringelmann.
Art. 6º - Quem se opuser, embargar ou dificultar, por qualquer meio ou forma, a ação
sanitária a que se refere este Regulamento ou deixar de cumprir, no prazo estabelecido, as
intimações do Instituto de Engenharia Sanitária (IES), estará sujeito às penas de advertência;
multas previstas na legislação sanitária (lei 1.043 - Código Estadual de Saúde) em vigor;
suspensão; interdição, cassação de registro ou do alvará de licenciamento.
§ 2º - A aplicação das penalidades de que trata este Artigo não impede que outras ações
paralelas de responsabilidade penal sejam tomadas.
Art. 7º - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Diretor do IES, que
os submeterá, em grau de recursos, à Administração Superior.
Nota: Esta lei prevê vários tipos de sanções, desde advertência a cassação de Alvará de
Licenciamento. É importante frisar o aspecto da reincidência.
8 . 4 C O N V E N Ç Ã O S O L AS ( S AF E T Y O F L I F E AT S E A) 1 9 7 4 / 1 9 8 8
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Essa convenção estabelece regras e diretrizes para inspeções e vistorias de navios,
equipamentos salva-vidas, instalações de rádio, casco, máquinas, construção,
compartimentagem e estabilidade, instalações elétricas, manutenção das condições, busca e
salvamento, sistema de gestão da segurança e, ainda, a emissão e aceitação de certificados. A
SOLAS foi a primeira convenção realizada da história, ocorrida em 1914, em razão do acidente
ocorrido com o navio Titanic, porém só entrou em vigor em 25/05/1980.
8 . 4 . 1 C o n v e n ç ã o S O L AS e a s C a l d e i r a ( R e s u m o d a R e g r a )
CAPÍTULO II- I
C O N S T R U Ç Ã O – E S T R U T U R A C O M P AR T I M E N T AG E M E E S T A B I L I D AD E
M Á Q U I N AS E I N S T AL A Ç Õ E S E L É T R I C AS
PARTE C
INSTALAÇÕES DE MÁQUINAS
Regra 26
Generalidades
Regra 32
1 – Toda caldeira de vapor e todo gerador de vapor sem combustão deverão ser dotados,
no mínimo, de duas válvulas de segurança de capacidade adequada. Entretanto,
considerando-se a produção ou qualquer outra característica de qualquer caldeira ou gerador
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de vapor sem combustão, a Administração pode permitir somente uma única válvula de
segurança a ser instalada, se concordar que a proteção adequada contra excesso de pressão
foi providenciada.
2 – Cada caldeira a óleo, prevista para funcionar sem supervisão manual, deverá ter
dispositivos de segurança que fechem o suprimento de óleo combustível e dêem um alarme,
no caso de nível baixo de água, falha no suprimento de ar ou falha de chama.
4 – Todo sistema gerador de vapor que preste serviços essenciais à segurança do navio,
ou que possa vir a se tornar perigoso no caso de falha de suprimento de água de alimentação,
deverá estar provido de não menos do que dois sistemas de alimentação separados, incluindo
as bombas de alimentação, observando-se que uma só entrada no tubulão de vapor é
aceitável. Quando o excesso de pressão não for evitado pelas próprias características das
bombas de alimentação, deverão existir meios para evitar excesso de pressão em qualquer
parte desses sistemas.
6 – Toda caldeira, essencial para a segurança do navio e projetada para funcionar com a
água de alimentação em determinado nível, deverá estar provida de, no mínimo, dois
dispositivos indicando seu nível de água e, pelo menos um deles, deverá ser um indicador de
nível de vidro de leitura direta.
Regra 33
Sistemas de Vapor
1 – Toda canalização de vapor e cada acessório a ela conectado através dos quais possa
passar vapor deverão ser projetados, construídos e instalados de maneira que sejam
resistentes ao valor máximo dos esforços de trabalho aos quais possam vir a ser submetidos.
2 – Deverão ser providos meios para drenar cada canalização da rede de vapor nas
quais podem ocorrer a ação de perigosos martelos hidráulicos.
Regra 35
PARTE E
periodicamente desguarnecidos
(A parte E aplica-se a navios de carga, com exceção da regra 54, que se refere a navios
de passageiros.)
Regra 47
1 – Deverão estar instalados meios para detectar e dar alarmes ao início de incêndio:
Regra 52
Sistema de Segurança
Um sistema de segurança deverá ser instalado de modo a garantir que sérias falhas de
funcionamento na condução das máquinas ou das caldeiras, falhas essas apresentando perigo
imediato, provoquem o início da parada automática da parte da instalação que está falhando e
que o respectivo alarme seja dado. A parada do sistema de propulsão não deverá ser acionada
automaticamente, exceto nos casos em que poderão resultar em avaria séria, acidente grave
ou explosão. Quando houver dispositivos para anular a parada da máquina propulsora
principal, eles deverão ser de tal natureza que impeçam serem ativados inadvertidamente.
Sinais visuais deverão ser instalados para indicar quando o dispositivo de parada tiver sido
acionado.
CAPÍTULO II-2
CONS TRUÇÃO – P ROTE ÇÃO CONTR A INCÊ NDIO, DE TECÇÃO DE INCÊ NDIO
E EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
PARTE B
Regra 4
Probabilidade de ignição
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2 – Medidas relativas ao óleo combustível, ao óleo lubrificante e a outros óleos
inflamáveis
PARTE C
Supressão de incêndios
Regra 10
Combate a incêndio
5.6.3 – Os sistemas fixos de combate a incêndio de aplicação local devem proteger áreas
como as seguintes, sem que haja a necessidade de parar o motor, de evacuar o pessoal ou de
vedar os compartimentos:
T e s t e d e Au t o - A v a l i a ç ã o d a U n i d a d e 8
8.1) Consultando o Artigo 188, Capítulo V, Seção XII da Lei 6514, de 22/12/77, responda:
Como serão efetuadas as inspeções de segurança das caldeiras?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
8.2) Qual das normas regulamentadoras − NR, relativas a segurança e a medicina do trabalho,
versa sobre caldeiras e vasos de pressão?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
8.4) Com que finalidade a lei vigente no país sobre caldeiras foi redigida?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
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CAD 01
8.6) Como são classificadas as caldeiras de acordo com a NR − 13?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
8.8) De acordo com a NR-13, como deve ser feito o “Registro de Segurança” da caldeira?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
8.9) Descreva sobre o “Manual de Operação” da caldeira.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
II) Cite:
8.11) cinco documentos que toda caldeira deve possuir no estabelecimento onde estiver
instalada.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
8.12) sete informações que a “placa de identificação” de uma caldeira deve possuir:
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
8.13) Como deve ser o dispositivo de segurança para caldeiras que funcionam sem supervisão
manual?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
288
IV) Marque X sobre a opção correta:
8.15) O órgão federal responsável por estabelecer os limites máximos para a concentração de
um determinado poluente na atmosfera é:
a) a FEEMA.
b) o IBAMA.
c) a ABNT.
d) a SERLA.
C h a v e d e R e s p o s t a s d o T e s t e d e Au t o - A v a l i a ç ã o d a U n i d a d e 8
Teste de Auto-Avaliação
I)
8.2) NR − 13
8.3) São equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à
atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia.
8.4) Foi redigida com o espírito de preservar a integridade física dos empregados e das
comunidades próximas às indústrias.
8.7) É aquele que tem competência legal para o exercício de profissão de engenheiro nas
atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção,
inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a
regulamentação profissional vigente no País.
8.8) Deve ser constituído de livro próprio, com páginas numeradas, ou outro sistema
equivalente onde serão registradas: a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas
condições de segurança da caldeira; b) as ocorrências de inspeções de segurança periódicas
289
CAD 01
e extraordinárias, devendo constar o nome legível e assinatura de “Profissional Habilitado” e do
operador de caldeira presente na ocasião da inspeção.
8.9) Deve ser atualizado, em língua portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores,
contendo no mínimo: a) procedimentos de partidas a paradas, b) procedimentos e parâmetros
operacionais de rotina, c) procedimentos para situações de emergência, d) procedimentos
gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.
a) sempre que a caldeira for danificada por acidente ou outra ocorrência capaz de
comprometer sua segurança;
b) quando a caldeira for submetida a alteração ou reparo importante capaz de alterar suas
condições de segurança;
c) antes de a caldeira ser recolocada em funcionamento, quando permanecer inativa por mais
de seis meses;
II)
8.12) fabricante, número de ordem dado pelo fabricante da caldeira, ano de fabricação,
pressão máxima de trabalho admissível, pressão de teste hidrostático, capacidade de produção
de vapor.
8.13) Cada caldeira a óleo deverá ter dispositivos de segurança que fechem o suprimento de
óleo combustível e deem um alarme, no caso de nível baixo de água, falha no suprimento de ar
ou falha de chama.
290
R E F E R Ê N C I AS B I B L I O G R Á F I C AS
BOITEAX, Colbert Demaria. Caldeiras. Adaptado [por] Alfonso José Pereira. Rio de Janeiro:
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OLIVEIRA, Francisco Diocélio de Alencar. Operador de caldeira. [S.d.], out. 1999. 59p. il.
PÊRA, Hildo. Geradores de vapor d´água. São Paulo: Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo, 1966, 287p. il.
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